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Grêmio empata com o Caxias e decide Gauchão na Arena
Tricolor não conseguiu aproveitar vantagem numérica e jogo acabou 1 a 1
O Grêmio teve vantagem numérica no segundo tempo, martelou no fim, mas o Caxias resistiu depois de excelente primeiro tempo e garantiu o empate. Num jogo cheio de possibilidades, neste sábado no Centenário, o 1 a 1 acabou sendo o placar que frustrou mais os gremistas que o time da Serra. Marlon abriu o placar para o Grená, enquanto Vina empatou para o Tricolor. A decisão, agora, é na Arena.
Os comandados de Renato Portaluppi tiveram mais posse de bola, criaram mais chances e ainda tiveram um jogador a mais no segundo tempo, mas tudo isso não foi suficiente para abrir vantagem na final do Estadual. Os gols perdidos venceram a castigar o Tricolor. O Caxias, por sua vez, abriu o placar, mas recuou e viu o Grêmio crescer no confronto.
Com o resultado, Grêmio e Caxias precisam vencer para conquistar o título gaúcho de 2023. Um novo empate leva a decisão para os pênaltis.
Caxias surpreende
Com o apoio da torcida, o Caxias começou com leve superioridade. Logo na primeira chegada, Marcelo ameaçou no cruzamento. A bola passou por Jean Dias. Os donos da casa seguiram melhores e, na segunda chegada, abriram o placar. Aos 7, após João Pedro ir com o pé mole na dividida, a bola sobrou para Marlon tocar na saída de Adriel e anotar o 1 a 0 que explodiu a festa no Centenário.
Com o gol sofrido, o Grêmio acordou no jogo e levou perigo duas vezes consecutivas. Aos 11, João Pedro finalizou de fora da área e Bruno Ferreira fez a defesa. Um minuto depois, Vina recebeu de frente para o gol, mas furou em bola na hora de finalizar.
Mesmo com mais posse de bola, o Tricolor passou para chegar com perigo mais vezes. Aos 26, em boa troca de passes, Cristaldo recebeu de Suárez dentro da área e rolou para Vina, que finalizou. A bola desviou na zaga de Caxias e saiu pela linha de fundo. Na cobrança do córner, Bruno Alves perdeu chance clara sozinho na pequena área.
Jogando no erro do Grêmio, o Caxias teve a chance de ampliar o marcador aos 36. Bruno Uvini errou na saída de bola, Eron aproveitou e achou Peninha. O camisa 10, sozinho, finalizou mal, por cima do gol de Adriel.
Um minuto depois, os comandados de Renato quase empataram. Lucas Silva arriscou de longe, a bola desviou e Bruno Ferreira defendeu. Na sobra, Bitello bateu cruzado e Suárez complementou. O goleiro do Caxias mais uma vez salvou.
Aos 43, João Pedro faz bela jogada, em tabela com Suárez, mas finalizou fraco para defesa tranquila de Bruno Ferreira. Aos 45, Suárez tabelou com Bitello e finalizou dentro da área para ótima intervenção do arqueiro Grená.
A pressão gremista surtiu efeito nos acréscimos. Aos 47, após cobrança de escanteio de Cristaldo, Bruno Uvini desviou e Vina, na pequena área, completou para o fundo das redes, 1 a 1.
Expulsão e pouca inspiração
No início da etapa completa, a história do jogo parecia mudar toda a favor do Grêmio. Moacir acertou Villasanti e recebeu o amarelo. Porém, o VAR acionou Anderson Daronco, que foi no vídeo e expulsou o volante do Caxias pela entrada violenta na perna do paraguaio.
Com superioridade numérica, o Grêmio foi para cima do Caxias. Na primeira chance, Vina quase virou. O camisa 11 recebeu de Suárez dentro da área e soltou uma bomba. A bola passou por cima da meta de Bruno Ferreira.
Com dificuldade na hora de criar, o Tricolor só voltou a chegar com perigo aos 24 minutos. Após cruzamento de Suárez, Bitello ajeitou e Cristaldo soltou a bomba cruzada. A bola passou perto da trave direita de Bruno Ferreira.
Para tentar chegar ao gol da vitória, Renato fez duas substituições. Gustavinho e Zinho entraram nos lugares de Villasanti e Cristaldo, respectivamente. Aos 40, quase a virada gremista. Lucas Silva soltou a bomba, Bruno Ferreira espalmou e Suárez completou. O goleiro Grená voltou a salvar e evitou o gol do uruguaio.
A última chance do jogo foi gremista outra vez. Aos 45, Suárez fez ótima jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Vina. O camisa 11 completou para fora, perdendo chance incrível. Um a um e chances iguais para os concorrentes ao título estadual.
Caxias 1
Bruno Ferreira; Marcelo Ferreira, Dirceu, Fernando Fonseca e Dudu Mandai; Moacir, Marlon, Peninha (Adriel) e Diego Rosa (Ricardo Lima); Jean Dias (Yago Taborda) e Eron (Marcão). Técnico: Thiago Carvalho.
Grêmio 1
Adriel; João Pedro (Everton Galdino), Bruno Alves, Bruno Uvini e Reinaldo; Villasanti (Gustavinho), Lucas Silva, Bitello, Cristaldo (Zinho) e Vina; Luis Suarez. Técnico: Renato Gaúcho.
Gols: Marlon, aos 7 minutos do primeiro tempo (C); Vina, aos 47 minutos do primeiro tempo (G);
Árbitro: Anderson Daronco (RS) ,
Assistentes: Mauricio Coelho Silva Penna (RS) e Maíra Mastella Moreira (RS)
Cartões Amarelos: Jean Dias, Adriel, Dirceu e Thiago Carvalho (C); Villasanti (G);
Cartão Vermelho: Moacir (C)
Renda: R$ 895.300,00
Público: 15.879 torcedores
Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS)
Correio do Povo
Vídeo: Caxias vive a atmosfera carregada de tensão e festa da final do Gauchão
Final do Gauchão sacudiu o estádio Centenário na partida entre Caxias e Grêmio
O Correio do Povo acompanhou o barulho e a emoção de 16 mil torcedores dentro do estádio.
Veja o vídeo:
Correio do Povo
Comissão do Congresso vai analisar a primeira MP do governo Lula
Os trabalhos devem começar na próxima terça-feira em meio à disputa entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
O Congresso Nacional vai instalar na próxima terça-feira (4) uma comissão mista para analisar a primeira medida provisória editada no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A MP 1.154/2023 foi publicada em 1° de janeiro e trata da organização dos ministérios e de órgãos da Presidência da República.
A instalação da comissão autônoma em meio à disputa entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também exerce o comando do Congresso, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) sobre a retomada do trabalho dos colegiados que analisam as medidas antes da votação em plenário.
Em março de 2020, no auge da pandemia de covid-19, um ato conjunto da Câmara e do Senado flexibilizou as regras de tramitação das medidas provisórias, que passaram a ser votadas diretamente pelos plenários da Câmara e do Senado e ganharam de passar pelas comissões , integrada por 13 deputados e 13 senadores.
Na semana passada, Pacheco realizou uma reunião de líderes no Senado e decidiu que as comissões serão retomadas para analisar as MPs enviadas pelo governo. Segundo o presidente, a regra está prevista na Constituição.
Por outro lado, Arthur Lira defende que as comissões tenham proporção maior de deputados em relação aos senadores, como ocorre em outras comissões. Contudo, a proposta não foi aceita pelos líderes no Senado.
O assunto também foi judicializado no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de um mandado de segurança protocolado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) contra o presidente da Câmara. Segundo o parlamentar, a manutenção do modelo de votação direta pelo plenário dá poderes extraordinários a Lira, que, segundo Vieira, pode definir os relatores das MPs e o envio da matéria ao Senado às vésperas do prazo de caducidade.
Além da MP sobre a reorganização da Esplanada no governo Lula, medidas que tratam de reoneração dos combustíveis e do novo Bolsa Família foram enviadas ao Congresso.
deputados
As medidas provisórias (MPs) são normas com força de lei, enviadas pelo presidente da República para análise do Congresso Nacional. A regra é que a MP seja editada em situações de choro e urgência. Assim que é editada, a MP já produz efeito jurídico imediato. Mas, para se converter em lei precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. O prazo de vigência da MP é de 60 dias, prorrogados automaticamente por igual período se a votação no Congresso não tiver sido concluída.
Agência Senado e Correio do Povo
Domingo de sol começa frio no Rio Grande do Sul
Várias cidades terão mínimas abaixo de 10ºC
O sol aparece em todo o Rio Grande do Sul neste domingo que será um belo dia com amplos períodos de céu claro na maioria das cidades gaúchas. Massa de ar frio, o ar seco e o tempo aberto da madrugada favorecem maior resfriamento e o dia começa com temperatura baixa e mesmo frio em diversas cidades.
Estar em várias cidades com mínimas abaixo de 10ºC e pode engrenar fraco na área de São José dos Ausentes. Já a tarde será agradável, mas com máximas um pouco mais altas que as do sábado.
Em Porto Alegre, a temperatura vai variar entre 14ºC e 27ºC.
MetSul e Correio do Povo
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Rodrigo Pacheco nega a Arthur Lira sessão do Congresso sobre Medidas Provisórias
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respondeu nesta sexta-feira (31) ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que é uma “ordem” cumprir a regra estabelecida pela Constituição sobre a tramitação de medidas provisórias (MPs).
Lira enviou na sexta-feira (24) passada um ofício a Pacheco pedindo que o senador se “digne” a levar a discussão ao plenário do Congresso, formado por deputados e senadores. Contudo, o presidente do Senado negou essa possibilidade e classificou como “dispensável” sessão conjunta para debater o tema.
“Por fim, reitero que a observância do rito constitucional das medidas provisórias é ordem cuja imposição deve se dar de ofício por esta presidência, pelo que seria dispensável provocação por questão de ordem, como o é a realização de sessão conjunta para tal finalidade”, respondeu Pacheco.
O parlamentar mineiro argumenta que basta um ato da Presidência do Senado para retomar as comissões mistas, etapa da tramitação das MPs suspensa durante a pandemia.
O que os senadores querem
O Senado quer o modelo que está previsto na Constituição: os textos passando primeiro por comissões mistas e depois pelos plenários das duas Casas. Esse rito foi alterado devido à pandemia e Pacheco decidiu, na última semana, retomá-lo. Contudo, a Câmara não concordou e propõe mudança nas regras.
O que os deputados defendem
Deputados querem mais cadeiras que senadores nas comissões e prazos para que os colegiados deliberem os textos. A primeira sugestão, de que a Câmara tenha mais vagas que o Senado (1 senador para cada 3 deputados) nos colegiados, não agradou Pacheco nem líderes do Senado.
Solução temporária
O governo optou por um acordo temporário, que não arrisque, a longo prazo, a tramitação constitucional das MPs. Lira e Pacheco afirmaram que aceitam votar primeiramente quatro MPs prioritárias para o Planalto, passando por comissões mistas, para depois resolver, de forma permanente, o impasse.
Entre os textos-chave para o governo petista, estão a medida que recria o Bolsa Família de R$ 600 e a que estrutura a gestão por meio dos novos ministérios e secretarias.
As medidas provisórias são ferramentas importantes para o Planalto já que têm força imediata de lei e devem ser editadas em casos de urgência e relevância para o país.
O Sul
Aliados de Lula querem suspender multas a empreiteiras
PSOL, PCdoB e Solidariedade ajuízam ação no Supremo para suspender pagamentos bilionários de acordos. (Foto: Divulgação)
Partidos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação que pede que sejam suspensos todos os pagamentos de leniências firmadas antes de agosto de 2020 em todo o País. Neste universo de acordos estão os maiores firmados por empreiteiras do cartel investigado pela Operação Lava Jato. A ação é assinada por PSOL, PCdoB e Solidariedade.
Segundo as legendas, a suspensão dos pagamentos não se traduz na “invalidação dos acordos” e atingiria somente as “obrigações pecuniárias assumidas pelas empresas”. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) proposta pelos partidos está alinhada com declarações do presidente de que as investigações da Lava Jato afetaram o setor da construção civil. Em entrevista recente, Lula afirmou que a operação “era para destruir” as empresas.
Entre as empreiteiras que firmaram acordos de leniência com órgãos federais estão as que integravam o chamado “clube vip” da Lava Jato (Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, UTC e Camargo Corrêa). Elas confessaram ter formado um cartel para fraudar contratos da Petrobras e outras estatais, além de pagar propina a agentes públicos e políticos. Somados, os acordos das cinco principais companhias somam R$ 8,1 bilhões. Até hoje, apenas pouco mais de R$ 1 bilhão foi quitado, conforme informações da Controladoria-Geral da União (CGU).
A data de agosto de 2020, usada como marco temporal pelas legendas na ação, tem relação com a costura do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre Supremo, CGU, Advocacia-Geral da União (AGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Justiça.
O ponto central questionado pelas siglas é de que este acordo entre as instituições reforçou o papel da CGU na costura de termos de leniência com as empresas, mas pactos da Lava Jato foram firmados sem a participação de órgãos representativos da União.
No mérito, a ação pede a anulação dos termos que envolvem sanções às empresas para que elas sejam renegociadas nos termos do acordo de 2020. “O MPF, de forma inconstitucional, chamou para si todos os acordos de leniência, arrogou-se competência exclusiva para celebrar todos os acordos de leniência, o que ocasionou graves distorções na parte pecuniária dos acordos, que não observaram, nem de longe, os critérios revelados pelo ACT”, afirmam os partidos.
A peça é repleta de críticas aos acordos firmados pela Lava Jato. As siglas acusam a operação de acertar termos com as empresas na base da “coação”, e com uso de prisões prolongadas de empresários que acabaram firmando acordos. “Em tais condições, inexiste voluntariedade quando a moeda de troca é a liberdade da pessoa e a falência da empresa.”
As legendas dizem ainda que os acordos da Lava Jato “foram demasiadamente prejudiciais às empresas”. “Se em um primeiro momento o acordo de leniência foi a tábua de salvação de grandes empresas, viu-se depois que os acordos estão eivados de ilicitudes, tais como as apresentadas nesta ação.”
“Governabilidade”
A ação é assinada pelo advogado Walfrido Warde, defensor aberto da revisão dos acordos, além de crítico dos métodos da Lava Jato. “Esta é a causa mais importante para a governabilidade do Brasil. Todos esses partidos reconhecem que o mercado de infraestrutura é um dos pilares da economia nacional”, afirmou Warde. “Esses acordos contemplam evidente desvio de finalidade, porque, mais do que ressarcir o erário, puseram-se a destruir um setor empresarial essencial para a economia nacional.”
Presidente do PSOL, Juliano Medeiros é um dos signatários da ação. Ao Estadão, ele disse ter apoiado a propositura do processo porque “confia nos partidos que estão propondo a ação, nos argumentos elaborados pelos advogados e porque é preciso rever os acordos que foram firmados sob coerção, em meio à Lava Jato, para garantir a entrada de grupos estrangeiros no Brasil”. “A iniciativa não tem nada a ver com o governo”, afirmou.
Lula, na entrevista ao site Brasil 247, foi além da defesa das empresas e voltou a citar teoria conspiratória em relação à Lava Jato, afirmando ter “consciência” de que a operação “fazia parte de uma mancomunação entre o Ministério Público brasileiro, a Polícia Federal brasileira e a Justiça americana, o Departamento de Justiça”.
O presidente foi condenado e preso sob acusação de se beneficiar de desvios de recursos na Petrobras a partir de investigações da operação. A condenação acabou anulada por decisão do Supremo, que considerou a 13.ª Vara Federal de Curitiba incompetente para os julgamentos.
Obrigações
Para o procurador regional da República Bruno Calabrich, os acordos de leniência da Lava Jato “envolvem obrigações que não podem ser desconsideradas”. “São acordos vultosos, que obrigam empresas a estabelecerem programas de compliance, como previsto na lei anticorrupção”, disse ao Estadão. “Essas obrigações são importantes para o mercado, para que ele funcione de forma lícita, e como desestímulo para práticas detectadas no curso da Lava Jato. Essas instabilidades são desinteressantes para a sociedade e para as próprias empresas.”
Empreiteiras têm procurado o governo federal para a renegociação dos acordos, com a possibilidade de pagar parte das multas com obras de infraestrutura. O movimento vinha sendo capitaneado pelo ministro do STF Dias Toffoli, com forte articulação do presidente do TCU, Bruno Dantas.
A saída articulada pelo governo federal, no entanto, poderia atingir somente R$ 1,3 bilhão das dívidas das empreiteiras, equivalentes a 10% dos R$ 10 bilhões em multas a serem pagas pelas empresas.
O Sul
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