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terça-feira, 31 de julho de 2018

Agosto começa gelado no Rio Grande do Sul nesta quarta

Temperaturas podem ficar negativas ou próximas das 0°C

Porto Alegre terá mínima de 5°C nesta quarta-feira | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Porto Alegre terá mínima de 5°C nesta quarta-feira | Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Agosto começa, literalmente, gelado no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira. Segundo a MetSul Meteorologia, o amanhecer no Estado deve ser o mais frio da semana com mínimas abaixo de 5°C na maioria das cidades e marcas próximas de 0°C ou negativas em outras.

Com isso, formação de geada deve ocorrer em vários municípios, assim como é esperado nevoeiro, neblina ou cobertura de nuvens baixas em alguns pontos do território gaúcho. O frio será mais intenso nas metades Norte, Sul e fronteira com Uruguai.

Além do frio, o tempo seco e com sol acompanhado de nuvens predominam nesta quarta. Pela tarde, a temperatura será amena, mas as marcas caem muito no entardecer e deixa a noite bastante fria.

O sol deixa o tempo bom em Porto Alegre nesta quarta-feira. Na Capital, as marcas devem ficar entre 5°C e 16°C.

Mínima e Máxima

Chuí 2°C | 13°C

Pelotas 1°C | 14°C

Santana do Livramento -1°C | 14°C

Alegrete 2°C | 15°C

Uruguaiana 3°C | 17°C

Passo Fundo 3°C | 18°C

Santa Rosa 1°C | 20°C


MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Jurista Hélio Bicudo morre em São Paulo aos 96 anos

Figura histórica do PT, ele se distanciou do partido após o mensalão e foi autor do pedido de impeachment de Dilma

Hélio Bicudo teve complicações cardíacas | Foto: Márcia Kalume / Agência Senado / CP

Hélio Bicudo teve complicações cardíacas | Foto: Márcia Kalume / Agência Senado / CP

Vice-prefeito de São Paulo na gestão de Marta Suplicy (MDB), o jurista Hélio Bicudo morreu na manhã desta terça-feira, em São Paulo, aos 96 anos, após meses de complicação cardíaca. Bicudo era uma figura histórica do PT que distanciou-se do partido após o mensalão e foi autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Nascido em 1922, em Mogi das Cruzes, Hélio Bicudo foi professor de Direito da USP. Durante a ditadura militar (1964-1989), foi um importante militante dos direitos humanos e se notabilizou pelo combate ao Esquadrão da Morte, que agia em São Paulo. Trabalhou na Procuradoria Geral em São Paulo e foi vice-prefeito paulistano na gestão de Marta Suplicy. Também participou da gestão de Luiza Erundina, de quem foi secretário dos Negócios Jurídicos.

Bicudo rompeu com o PT em 2005, no auge do escândalo do mensalão. Criou e presidiu de 2003 a 2013 Fundação Interamericana de Defesa dos Direitos Humanos (FidDH), entidade que atuou junto à Comissão Interamericana de Direitos Humanos denunciando e acompanhado casos de desrespeito aos direitos humanos no Brasil. Em 2015, protocolou na Câmara dos Deputados, um pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O jurista, Miguel Reale Júnior e os movimentos sociais a favor do impeachment apoiaram o pedido, que foi aceito pelo então presidente da Casa, Eduardo Cunha. Em agosto de 2016 a presidente foi afastada do cargo.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

RODA VIVA COM BOLSONARO EXPÕE VERGONHOSO DESPREPARO E ESCANCARADO VIÉS IDEOLOGICO DA MÍDIA

Bolsonaro engoliu os comunistas disfarçados de jornalistas. Esse foi meu resumo sucinto assim que terminou a “entrevista” de Jair Bolsonaro no Roda Viva esta segunda. Tem sido tema recorrente aqui não só o escancarado viés ideológico de nossa imprensa, como o abismo quase intransponível que se criou entre a elite “progressista” e o povo comum. O que vimos ontem foi exatamente a ilustração desse fenômeno.

Paulo Figueiredo resumiu muito bem: “Vocês viram o Bolsonaro no Roda Viva. Eu vi um brasileiro comum falando verdades a uma classe jornalística estúpida, ideológica, vagabunda, despreparada e soberba. Poucas vezes vi algo tão ilustrativo do momento em que vivemos”. São palavras duras, sem dúvida. Mas não são falsas.

Foi um show de horrores, uma vergonha alheia, parecia uma turma do DCE tentando fazer bullying com o colega de direita. Ataques do começo ao fim sem propósito, de uma turma aprisionada na década de 1960, que pelo visto não soube ainda da queda do Muro de Berlim ou do fim do império soviético.

Em vez de aproveitar a oportunidade para realmente tirar dúvidas importantes ou debater propostas com aquele que lidera as pesquisas, os jornalistas presentes preferiram, na maior parte do tempo, resgatar o clima do regime militar para colar no candidato a pecha de milico autoritário e antidemocrata. E para tanto até Wikipedia foi usada como fonte!

Ana Paula Henkel alfinetou sobre isso: “Agora o jornalista puxa WIKIPEDIA como fonte de pergunta!! Pai do Céu! Nem os professores da escola do meu filho aceitam Wikipedia como fonte pro trabalho de ESCOLA! Que nivel de jornalismo pra gente conhecer as propostas dos candidatos…”

E não foi “apenas” o uso da Wikipedia como fonte: vimos casos explícitos de Fake News também, como quando acusaram novamente Bolsonaro de ter defendido “metralhar” os bandidos da Rocinha, o que já foi negado pelo jornalista Augusto Nunes, que estava presente na ocasião em que o candidato supostamente teria dito isso. A mesma imprensa que acusa todos à direita de produzir Fake News nas redes sociais parece a maior fábrica de notícias falsas.

Não era necessário Bolsonaro se sair bem: a mídia se saiu muito mal, e o público percebeu isso. Tenho repetido, aliás, que nossa imprensa é o maior cabo eleitoral de Bolsonaro. De longe! Se os bolsominions afastam potenciais eleitores, os jornalistas atraem. Qualquer pessoa sensata fica incomodada, indignada com tamanho infantilismo e parcialidade, e sente vontade de votar no capitão nem que seja para reagir a essa postura da imprensa. Fenômeno similar ao que ocorreu nos Estados Unidos com Trump.

Guilherme Macalossi tocou no ponto certo: “Bolsonaro lidera as intenções de voto. O Brasil merece que ele seja entrevistado de forma técnica e, sobretudo, séria”. Infelizmente, não tivemos nada parecido. O mesmo Guilherme ironizou: “Estou assistindo pela segunda vez a entrevista de Bolsonaro no Roda Viva. Na segunda vez os jornalistas passam ainda mais vergonha”.

Ele também destacou um fato irônico: “Thais Oyama, que estava na bancada do Roda Viva com Jair Bolsonaro, é autora de um livro chamado A arte de entrevistar bem. O Brasil é o país da piada pronta”. De fato, fica difícil para a turma do humor trabalhar em nosso país, quando aqueles que supostamente são sérios acabam gerando situações hilariantes sem querer.

Eu havia alertado antes do programa, por exemplo, que Bernardo Mello Franco era um ultra-esquerdista e que era melhor Bolsonaro ir preparado para as pedradas. Mas quem poderia imaginar pedradas tão visíveis de alguém tão despreparado? Se estivesse o próprio Jean Wyllys ali em seu lugar, o desafeto principal de Bolsonaro na Câmara, pouca diferença faria. Jornalista? Ou cheerleader do PSOL?

Em momentos em que Bolsonaro disse coisas básicas, óbvias para a população, lá estavam os jornalistas tentando espremer a fala para extrair algo terrível contra o candidato. O slogan “América grande”, por exemplo, não tem relação alguma com tamanho de governo. Trump o usou na campanha como forma de resgatar aquilo que ele entendia ser a essência da América. “Tentar fazer disso uma ode ao estatismo é coisa de gente analfabeta”, conclui Macalossi. Mas fizeram exatamente isso quando Bolsonaro se apropriou do slogan, adaptando-o para o Brasil.

Quando perguntaram se Bolsonaro era a favor de “metralhar” os bandidos, ele partiu para o sarcasmo e disse que não, que era melhor o policial sob tiroteio oferecer flores aos marginais com fuzis. Arrancou risos da plateia. O povo entende na hora a postura do candidato. Já a bancada dos jornalistas vive dentro da bolha “progressista”, e acha que bandido é “vítima da sociedade” e que criminalidade se combate com carinho, amor e escolas.

Esse viés ideológico fica exposto do começo ao fim. Quando o assunto era cota racial, lá estava o “entrevistador” chocado com quem não aceita a ideia de segregar com base na “raça”, pois todos somos iguais, e também não se ajoelha diante do tirano Politicamente Correto para prestar homenagem ao mimimi nessa marcha das “minorias oprimidas”. Dívida histórica? Quando Bolsonaro lembrou que negros africanos venderam negros africanos como escravos, o jornalista que liderava o grupo quase surtou. Como assim, trazer um fato desses para o debate?

Nada disso faz de Bolsonaro um candidato preparado, com boas propostas. Ele venceu sem precisar ter razão, mais pelo que os jornalistas fizeram. Carlos Andreazza, que tem sido crítico duro de Bolsonaro, reconheceu: “Essa entrevista pode ser elegantemente resumida assim: Bolsonaro se saiu bem independentemente do que tenha respondido”.

Justiça seja feita, ele foi bem enfático na defesa do liberalismo econômico e afirmou sem rodeios que não há plano B fora de Paulo Guedes, ainda que confessando se tratar de um relacionamento recente em que um convence o outro de coisas de suas áreas respectivas. Ou seja, se Guedes entende de economia, Bolsonaro entende de política, e mostra ao seu assessor e possível ministro da Fazenda os limites para as reformas no Congresso.

Algum ranço estatizante ainda está presente, claro, e o capitão trai seu velho estatismo quando fala do regime militar. Tenta colocar em contexto, mas afirma que a iniciativa privada jamais construiria uma Itaipu da vida, o que não é necessariamente verdade. Vários projetos gigantescos foram tocados por empresas privadas, especialmente em países onde empreender é mais fácil. Bolsonaro, porém, acertou ao enfatizar a importância de termos menos burocracia e impostos e foi direto ao ponto: “Meu legado será uma economia liberal”.

Em suma, Bolsonaro se saiu bem, disse coisas razoáveis, mas o grande destaque mesmo foi da imprensa, só que do lado negativo. Se o candidato saiu maior do que entrou foi basicamente por ter se digladiado com anões. O objetivo estava tão claro que um dos militantes disfarçados de jornalistas que atuam no Brasil, Glenn Greenwald, do ultraesquerdista The Interpecpt, sequer esconde o intuito, mesmo fazendo um mea culpa:

Ou seja, esses “jornalistas” acham que o papel do jornalismo é “bater em Bolsonaro”, e para tanto precisam de uma boa “estratégia”. Fazer bom jornalismo, realizar uma entrevista de fato, deixar o entrevistado apresentar propostas ou responder sobre temas relevantes, isso nem pensar, nem passa pela cabeça da turma. É porque já chegaram às conclusões e “sabem” que Bolsonaro representa o fascismo em pessoa, uma reencarnação do próprio Mussolini, quiçá Hitler, que precisa ser eliminado do mapa. Com essa premissa, agem como militantes do PSOL, jamais como jornalistas.

E fora o escancarado viés ideológico, temos o despreparo mesmo. Nossos jornalistas são filhotes, afinal, das nossas universidades, fábricas de analfabetos funcionais e papagaios de slogans marxistas. Eu sou economista, mas atuo como jornalista. Ontem senti muita vergonha de dizer que sou jornalista.

Leandro Ruschel colocou a pá de cal: “Para a imprensa do Roda Viva, Jesus foi refugiado, Wikipédia é fonte confiável, negros que capturaram outros negros não podem ser responsabilizados pela escravidão porque ‘foram pagos’ e armas não protegem porque Bolsonaro foi roubado um dia mesmo estando armado”.

Leandro também tinha comparado o fenômeno com o que aconteceu aqui nos Estados Unidos: “Acontece no Brasil com Bolsonaro o que ocorreu com Trump nos EUA: o desespero da imprensa em atacar o candidato que não segue a sua agenda esquerdopata é tamanho que acabam enfiando os pés pelas mãos, revelando o seu radicalismo e jogando os eleitores nas mãos do candidato”.

André Guedes disse: “O Roda Viva com Bolsonaro confirma aquilo que já sabemos: jornalista é um bicho descolado da realidade que vive no universo do próprio wishful thinking e pensa que impressiona a audiência falando em ditadura, MST e direitos humanos”.

E fecho com o personagem Joselito Muller que, diante do lamentável show dos nossos jornalistas, achou melhor nem fazer piada, pois a piada já era o próprio programa: “Agora falando sério: que nível subterrâneo esse jornalismo! Desinformados, perguntas ridículas, temas impertinentes. Até parece que é de propósito para facilitar a vida de Bolsonaro, não é possível”. Nossa mídia, repito, é o maior cabo eleitoral de Bolsonaro.

Rodrigo Constantino

Brasil tem 65 milhões fora do mercado de trabalho

Resultado de imagem para 65 milhões de pessoas não trabalham no brasil

Taxa de desemprego caiu no segundo trimestre, mas houve aumento do trabalho informal e do número de pessoas que não trabalham nem procuram emprego, aponta IBGE. País ainda tem 13 milhões de desempregados.O número de pessoas desempregadas no Brasil recuou no segundo trimestre de 2018, mas a boa notícia é ofuscada por outra: muitas pessoas desistiram de procurar emprego e saíram do cálculo do total, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (31/07).
Segundo o IBGE, havia 13 milhões de pessoas sem ocupação (que procura trabalho, mas não acha) no período de abril a junho. De janeiro a março, eram 13,7 milhões. A diferença é de 723 mil. Assim, a taxa de desemprego caiu de 13,1% para 12,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
Ao mesmo tempo, o total de pessoas que não trabalham nem procuram trabalho chegou a 65,6 milhões, o maior desde 2012, quando o IBGE iniciou a atual série. Em três meses, 774 mil pessoas se uniram a esse grupo, que inclui idosos, estudantes, pessoas sem disponibilidade para trabalhar ou que simplesmente desistiram.
Outro problema apontado pelo IBGE é a informalidade. De cada dez brasileiros, quatro têm trabalhos informais ou próximos da informalidade, o que inclui as pessoas sem carteira assinada e os autônomos sem registro como pessoa jurídica. A informalidade atinge 37 milhões de brasileiros, segundo o IBGE.
A população que tem trabalho aumentou em 657 mil pessoas e chegou a 91,2 milhões. Essa alta, porém, foi puxada pelos trabalhadores sem carteira assinada e por aqueles que trabalham por conta própria.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado caiu levemente e ficou em 32,8 milhões. O de pessoas ocupadas, mas sem carteira de trabalho, subiu em 276 mil e chegou a 11 milhões. Já o total de pessoas que trabalham por conta própria aumentou em 555 mil e chegou a 23,1 milhões.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.198 no segundo trimestre deste ano, relativamente estável.
Empresas de consultoria estimam que a taxa de desemprego deverá fechar o ano acima de 12% por causa da recuperação lenta da economia.
AS/efe/ots


DW e UOL Notícias

Bolsonaro dá uma chinelada nos jornalistas esquerdistas e marionetes do Roda Viva

Bolsonaro no Roda Viva

Bolsonaro dá uma chinelada nos jornalistas esquerdistas e marionetes do Roda Viva from Contexto Politico on Vimeo.

Cidades da Serra e do Noroeste registram marcas abaixo de 0ºC nesta terça no RS

Dia começou com frio intenso e quarta deve ter madrugada ainda mais congelante

Porto Alegre registrou mínima de 7ºC nesta terça-feira | Foto: Alina Souza / CP Memória

Porto Alegre registrou mínima de 7ºC nesta terça-feira | Foto: Alina Souza / CP Memória

A terça-feira começou com frio intenso no Rio Grande do Sul. Segundo informações da MetSul Meteorologia, cidades da Serra e do Noroeste registraram nas primeiras horas do dia temperaturas abaixo de 0ºC. E a tendência é de que nesta quarta o clima seja ainda mais congelante, com temperaturas até três graus abaixo das que foram registradas hoje. 

Conforme a MetSul, municípios da região central apresentaram marcas de 1ºC, enquanto na Zona Sul os termômetros indicaram temperaturas de até 2ºC. Porto Alegre teve mínima de 7ºC e começou o dia com neblina e nevoeiro, que já se dissiparam, proporcionando a presença do sol.

No decorrer do dia, a temperatura irá subir menos do que ontem. As máximas devem ficar na casa dos 16ºC. À tarde, as marcas voltam a cair, provocando uma madrugada de quarta-feira muito mais fria. Amanhã, o clima gélido deve se estender até a noite, tanto que o jogo do Grêmio contra o Flamengo deve ser realizado com temperaturas próximas dos 10ºC.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

População desempregada soma 12,966 milhões de pessoas

Apesar disso, taxa de desemprego recuou para 12,4% no 2º trimestre, segundo o IBGE

Cerca de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil | Foto: Marcos Santos / USP / CP

Cerca de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil | Foto: Marcos Santos / USP / CP

O País tinha 12,966 milhões de pessoas em busca de emprego no segundo trimestre deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há menos 520 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,9%.

O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,001 milhão de postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,9%, 1,228 milhão de pessoas a mais nessa condição. Como consequência, a taxa de desemprego passou de 13% no trimestre até junho de 2017 para 12,4% no trimestre encerrado em junho de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,7% no segundo trimestre deste ano, ante 53,6% no primeiro trimestre. No segundo trimestre do ano passado, o nível de ocupação era também de 53,7%.

Postos de trabalho

O País ganhou 657 mil novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 723 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados. A criação de vagas ficou aquém do total de pessoas que deixaram de procurar emprego, mas a taxa de desocupação não aumentou porque mais 774 mil indivíduos migraram para a inatividade, ou seja, optaram por sair da força de trabalho.

A população inativa alcançou o patamar recorde de 65,642 milhões de pessoas no segundo trimestre, dentro da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. No segundo trimestre de 2018, o mercado de trabalho perdeu 79 mil vagas com carteira assinada no setor privado, em relação ao primeiro trimestre, descendo ao menor patamar da série histórica, um total de 32,834 milhões de vagas formais. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 276 mil pessoas e outros 113 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria. O setor público teve aumento de 392 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico cresceu em 28 mil pessoas.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Prefeitura de Porto Alegre avalia possibilidade de instalar estação do Catamarã no Gasômetro

Projeto para desafogar o trânsito na nova orla foi discutido em reunião entre o município e a empresa que administra o Catamarã. Proposta deve ser oficializada ainda nesta semana.

Empresa apresenta projeto para uma estação do catamarã na orla do Guaíba

Uma reunião entre a Prefeitura de Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e a Catsul, empresa responsável pelo transporte hidroviário entre o município de Guaíba e a capital, avaliou na segunda-feira (30) a possibilidade da instalação de uma estação de embarque do Catamarã na Usina do Gasômetro.

Segundo a Catsul, somente seria necessária a autorização da prefeitura para a instalação de uma bilheteria e um espaço para acomodar os passageiros que irão aguardar o embarque.

O projeto ainda não foi oficializado e os detalhes de planejamento e execução devem ser encaminhados durante esta semana.

Atualmente, o Catamarã possui três terminais localizados no Centro, no Cais Mauá e na Zona Sul da cidade.

A iniciativa pretende utilizar o Guaíba como rota para desafogar o trânsito, que tem sido intenso no último mês após a inauguração da nova orla. Mais de 200 mil visitantes já circularam pela área depois da revitalização. A média de público nos sábados e domingos, segundo a prefeitura, é de 50 mil pessoas.


G1



Raquel Dodge em defesa da Lei da Ficha Limpa

Em editorial, o Estadão elogia a firmeza de Raquel Dodge em fazer cumprir a Lei da Ficha Limpa... [ leia mais]

Os postes sem luz de Lula

Na pesquisa estimulada do Instituto Paraná, Jaques Wagner tem os mesmos 2,8% das intenções de voto exibidos por Fernando Haddad. Seja qual for o cenário, Lula não transfere votos para seus postes... [leia mais]



A indecisão e a decisão dos eleitores

Os espectadores do Roda Viva de ontem, com Jair Bolsonaro, podem ter chegado ao final do programa indecisos sobre se darão ou não o seu voto ao candidato... [leia mais]

URGENTE: PGR RECORRE DE LIBERTAÇÃO DE DIRCEU

Raquel Dodge decidiu recorrer da decisão que suspendeu o início do cumprimento da pena imposta pelo TRF-4 ao ex-ministro... [ leia mais]

Bolsonaro e o jornalismo de Wikipedia

Ricardo Lessa, apresentador do Roda Viva, usou a Wikipedia para fazer uma pergunta a Jair Bolsonaro sobre o seu passado como militar... [leia mais]

Lucro de Itaú chega a 12,8 bilhões de reais

O Itaú teve um lucro de 12,8 bilhões de reais no primeiro semestre deste ano... [leia mais]



Tiro, porrada e bomba

A entrevista de Jair Bolsonaro no Roda Viva contribuiu pouco ou quase nada para o debate eleitoral em curso... [ leia mais]

Depois da vigília que morreu de frio, devotos de Lula farão greve de fome

Em casos de "fome extrema", voluntários estarão de prontidão para "reposição de pessoal" - seja lá o que isso signifique

Por Branca Nunes, Cristyan Costa

Stédile: ataque a Levy

João Pedro Stédile não deixou claro se participará da ação ou ficará só olhando (/)

“A greve não termina enquanto Lula não for solto para abraçar os manifestantes”, avisou João Pedro Stédile nesta segunda-feira, durante um ato eleitoreiro disfarçado de entrevista coletiva no Centro Cultural de Brasília. À plateia, formada pelos principais representantes de sites e blogs companheiros, integrantes da Via Campesina e militantes de movimentos ligados ao PT anunciaram uma “greve de fome por tempo indeterminado” em apoio ao ex-presidente presidiário. O chefão do MST não deixou claro se participará da ação ou repetirá o papel de espectador privilegiado que desempenha nas invasões ilegais que ordena aos subordinados que façam.

“Nossos companheiros e companheiras dos movimentos sociais decidem fazer greve de fome por justiça, democracia e liberdade para Lula e o povo brasileiro”, comemorou Maria do Rosário no Twitter. A deputada federal gaúcha promete acompanhar todos os passos do grupo entrincheirada em seu gabinete, nos intervalos das refeições que não deixará de fazer.

Frei Sérgio Gorgen aproveitou a oportunidade para transmitir a advertência a meia dúzia de jornalistas: “Se alguma coisa grave acontecer com qualquer um de nós, tem culpados e responsáveis”. Sérgio Moro seria o o primeiro da lista de acusados, completada pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Laus.

Como ninguém é de ferro, a greve não começou logo depois de anunciada. A largada do jejum ocorrerá nesta terça-feira, às 14h, em frente do prédio do Supremo Tribunal Federal. Em casos de “fome extrema”, o grupo avisou que voluntários estarão de prontidão para “reposição de pessoal” — seja lá o que isso signifique.

É cedo para arriscar respostas a uma pergunta inevitável: a greve de fome prometida para pra esta terça será mais longa ou mais curta que a vigília dos devotos de Lula nas imediações da sede da Polícia Federal em Curitiba? A segunda morreu de frio antes de completar 100 dias.


Veja

Bolsonaro e o jornalismo de Wikipedia

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Ricardo Lessa, apresentador do Roda Viva, usou a Wikipedia para fazer uma pergunta a Jair Bolsonaro sobre o seu passado como militar da ativa.

Talvez se a Crusoé incluir o caso da mesada de Toffoli na Wikipedia, a imprensa brasileira resolva noticiá-lo.


O Antagonista

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CNI: Nordeste acumula o maior número de obras paradas do país

Nos últimos três anos e meio, 2 796 projetos abandonados consumiram 14,6 bilhões de reais

Por Gabriel Mascarenhas

Obras da refinaria Premium I da Petrobras abandonadas no Maranhão

Obras da refinaria Premium I da Petrobras abandonadas no Maranhão (Márcio Diniz/Divulgação)

A região do país que mais precisa de melhorias urgentes encabeça o ranking de desperdício de dinheiro público.

De 2015 para cá, 7,8 bilhões de reais foram pelo ralo de 1 170 obras que estão paradas nos nove estados do Nordeste, segundo um levantamento da CNI.

Há uma penhasco de distância para a segunda colocada, região Sudoeste, onde o poder público desembolsou 2,2 bilhões de reais com 593 intervenções à espera de conclusão.

Depois, vêm os estados do Norte, com 406 obras largadas pelo caminho e 1,3 bilhão de reais jogado fora.

No Sul, há 386 projetos abandonados e saldo de 2,4 bilhões de desperdiçados. Espalhados pelos estados do Centro-Oeste existem 241 obras paralisadas, que consumiram 900 000 milhões de reais.


Veja

PGR RECORRE DE LIBERTAÇÃO DE DIRCEU

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Por Claudio Dantas

Raquel Dodge decidiu recorrer da decisão que suspendeu o início do cumprimento da pena imposta pelo TRF-4 ao ex-ministro José Dirceu.

Condenado em segunda instância a mais de 30 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa, Dirceu foi libertado pela Segunda Turma do STF.

No documento, a PGR sustenta que o julgamento possui vícios relativos tanto às regras processuais quanto à fundamentação adotada na concessão do habeas corpus.

“A origem do pedido analisado pelos ministros não foi um HC e sim uma petição apresentada ao relator após julgamento que indeferiu uma reclamação, o que deixa claro que o curso regimental foi totalmente atípico.”


O Antagonista

Após greve, IGP-M desacelera alta de 1,87% em junho para 0,51% em julho

por Caio Rinaldi, Maria Regina Silva e Daniela Amorim

1419248957636.jpgIndicador subiu 0,51% em julho, sobre avanço de 1,87% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) Maira Vieira

Índice Geral de Preços (IGP-M), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registra elevação de 5,92% no ano

A normalização dos fretes e da oferta de alimentos nos supermercados pelo País após a greve dos caminhoneiros contribuiu fortemente para a desaceleração do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), aponta a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice, que é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis, desacelerou a alta em julho diante de uma redução em praticamente todos os índices que contribuem para a formação do indicador, com destaque para queda nos preços de alimentos e insumos.

O indicador subiu 0,51%  em julho, sobre avanço de 1,87% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Na segunda prévia de julho, o indicador havia registrado alta de 0,53%. Assim, o indicador saltou de 6,92% em 12 meses até junho para 8,24%. No ano, o acumulado registra elevação de 5,92%.

No mês, o resultado veio acima da mediana das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,49%, mas dentro do intervalo de 0,29% a 0,58%

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, apresentou variação positiva de 0,50%, contra 2,33% no mês anterior.

O destaque ficou para os Produtos Agropecuários, cujos preços recuaram 1,83%, depois de terem subido 3,03% em junho.

A FGV informou ainda que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, desacelerou a alta a 0,44%, contra 1,09% antes, com recuo em sete das oito classes de despesa que compõem o índice. A principal contribuição para o movimento veio do grupo de alimentação, que registrou queda de 0,19%, ante avanço de 1,55% no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,72% em julho, depois de subir 0,76% antes.

Preços ao consumidor

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) perdeu força em julho, marcando 0,44%, bem abaixo da alta de 1,09% em junho, com a principal influência do grupo Alimentação (de 1,55% para -0,19%). O comportamento do item hortaliças e legumes foi destacado, com a taxa variando de 10,21% no período para -21,45%.

Os preços em transportes também contribuíram, passando de 1,43% para 0,28%, refletindo a normalização dos fretes de cargas. Também tiveram alívio nos preços os grupos Vestuário (de 0,81% para -0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,52% para 0,27%), Habitação (de 1,45% para 1,37%) e Despesas Diversas (de 0,08% para 0,07%). As principais influências nestes segmentos foram os preços de gasolina (5,53% para -0,43%), roupas (0,84% para -1,15%), médico, dentista e outros (0,91% para 0,68%), material para limpeza (2,23% para 0,45%) e alimentos para animais domésticos (0,33% para 0,03%).

Por outro lado, dois grupos registraram aceleração nas taxas de variação. São eles: Educação, Leitura e Recreação (de -0,12% para 1,07%) e Comunicação (de 0,18% para 0,35%). Os itens de maior influência sobre o IPC-M no período foram passagem aérea (de -3,76% para 20,15%) e tarifa de telefone móvel (de 0,30% para 0,75%).

Os itens que mais influenciaram o IPC-M de julho em baixa, conforme a FGV, foram o tomate (de 7,85% para -31,80%), cebola (de 9,46% para -34,30%), batata-inglesa (de 40,86% para -26,71%), cenoura (de 1,91% para -23,09%) e laranja-pêra (de 2,37% para -10,69%).

Já entre as principais contribuições para alta, a FGV listou, além da passagem aérea, tarifa de eletricidade residencial (de 6,83% para 6,65%), leite tipo longa vida (de 7,85% para 15,34%), tarifa de ônibus urbano (de 0,44% para 2,08%) e condomínio residencial (de 2,20% para 1,50%).

Confiança de Serviços

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 0,8 ponto na passagem de junho para julho, para 87,5 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas.

"A reação da confiança do setor de serviços em julho não foi suficiente para compensar a perda verificada em junho. Se na leitura das empresas sobre a situação corrente houve uma recuperação, a percepção sobre os próximos meses manteve a trajetória negativa. Assim, o início do segundo semestre mostra que as empresas vislumbram um cenário de recuperação ainda muito tímida, o que deve estar relacionado à frustração com o fraco desempenho corrente e à elevada incerteza associada ao processo eleitoral", avaliou Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

Houve melhora em nove das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 1,6 ponto, devolvendo a queda de junho, para 86,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) teve ligeira queda de 0,1 ponto, para 88,6 pontos, o patamar mais baixo desde dezembro de 2016.

Incerteza

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) recuou 8,3 pontos na passagem de junho para julho, a 116,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Apesar da queda, o Indicador manteve-se na região de incerteza elevada (acima de 110 pontos) pelo quinto mês consecutivo.

"Após o choque de junho, a incerteza voltou a cair mas continua acima dos 110 pontos. Os pontos de resistência para uma maior queda da incerteza são as eleições presidenciais e o cenário externo. Por aqui, apesar de a proximidade das eleições deixar mais claro quem são os candidatos, ainda há muita dúvida sobre o compromisso e a capacidade de o presidente eleito conduzir um ajuste fiscal que coloque o País nos trilhos. No front externo, é esperar um comportamento mais previsível do presidente (Donald) Trump e o fim da guerra comercial, que poderá provocar enormes estragos na economia mundial", avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em julho, o recuo do IIE-Br foi disseminado entre seus três componentes, com destaque para a componente de Mídia. O componente de Mercado recuou 3,7 pontos, contribuindo com -0,4 ponto para o comportamento do índice geral no mês, e o IIE-Br Expectativa recuou 1,3 ponto, exercendo uma influência de -0,3 ponto no índice agregado. Já o IIE-Br mídia encolheu 8,7 pontos em relação a junho, colaborando com -7,6 pontos para o desempenho negativo do indicador.

A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência.

Fonte: Estadão - 30/07/2018 e SOS Consumidor


Nos anos 1980, ditadura monitorou seguidores de Osho no Brasil


Mais um capítulo da novela Diego Souza

Fraude ameaça poupador prejudicado por planos econômicos dos anos 1980 e 1990

por Mariana Carneiro

Captura de Tela 2018-07-27 a?s 08.07.55.pngDesconfie de ofertas milagrosas diferentes das praticadas no mercado

Retenção de indenização e adiantamento de pagamento para bancar custas estão entre os problemas identificados

A indenização de até R$ 12 bilhões que será distribuída a mais de 2 milhões de poupadores prejudicados pelos planos econômicos dos anos 1980 e 1990 tem incentivado a ação de golpistas pelo país, segundo a entidade que ficou responsável por identificar fraudes nos processos.

Entre os principais problemas, de acordo com a Febrapo (Frente Brasileira dos Poupadores), estão a retenção de indenização por advogado, pedidos indevidos de adiantamento para pagar custas e até o crime da saidinha de banco, em que o poupador é assaltado (leia abaixo).

Em março, o Supremo homologou acordo entre bancos e poupadores para o pagamento de indenizações por perdas decorrentes dos planos econômicos. Há dois meses, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) abriu plataforma na internet em que esses poupadores, que tinham ações na Justiça, podem se inscrever para receber. A habilitação tem de ser feita por um advogado, que terá os honorários no pagamento da indenização.

No Paraná, um advogado é acusado por sete poupadores de ter embolsado a indenização deles. Linco Kczam, de Ivaporã, é suspeito de ter deixado de repassar mais de R$ 1 milhão a clientes, segundo a empresa de recuperação de ativos que contratou seus serviços no passado, a Officepar.

Cassius Marcellus Gobbo Secco, advogado que representa a companhia e a Cantoni Revisões, empresa para a qual Linco trabalhou, adquirida pela Officepar, disse ter identificado 15 poupadores lesados. Linco nega as acusações e responsabiliza a Officepar e a Cantoni Revisões.

Por pouco uma cuidadora de 60 anos, de Curitiba, não foi prejudicada. Há dez anos, diz ela—que pediu anonimato—, empresas como a Officepar lhe ligaram oferecendo para ir à Justiça contra os bancos, a fim de reaver a perda com os planos Bresser, Verão e Collor 2. Linco representava uma dessas empresas.

A cuidadora e o marido entregaram procurações em nome do advogado. A promessa era que deixariam 30% do que ganhassem para Linco e para a empresa, se vencessem a ação.

Em dezembro, ao reunir papéis para uma mudança, encontrou a procuração assinada pelo marido. Chamou o número do telefone que encontrou no papel, sem sucesso.

Com a ajuda de amiga advogada, descobriu que não só ganhara o processo como havia recebido. Buscou na internet contatos de Linco. Deixou recados, e em fevereiro foi avisada de que receberia os valores.

Quando ganhou a ação, tinha direito a R$ 16 mil. Como havia passado tempo, o advogado teve de depositar R$ 22 mil. Para ela, Linco parecia ter a esperança de que os clientes não se lembrassem das ações.

Cassius diz que a Officepar passou a levantar o status de processos de antigos clientes. E tem verificado que alguns que assinaram a procuração em nome de Linco venceram as ações, mas não receberam.

À reportagem Linco disse desconhecer processos contra ele na Justiça do Paraná e que não pode dar detalhes do que aconteceu porque colabora com as investigações. Cassius afirma que, como as procurações estavam no nome de Linco, a Officepar também ficou sem receber sua parte.

O presidente da Febrapo, Estevan Pegoraro, disse que a entidade avalia bloquear o acesso de Linco aos pagamentos por meio da plataforma de adesão ao acordo e recomenda aos clientes que procurem antigos advogados para obter informações. Se houver suspeita de fraude, devem denunciá-la à Febrapo e à OAB.

Em outro caso verificado pela Febrapo, uma mulher disse que o avô recebera ligações de suposta advogada afirmando que ele tinha direito a indenização do Plano Collor. Pediu R$ 1.480 para iniciar a ação.

Só quem tem ação ingressada na Justiça antes de 2016 tem direito a pedir para receber.

Proteja-se

contra golpes dos planos

Telefone
Golpista se diz advogado e pede adiantamentos para iniciar processo de pagamento
Cuidado: a habilitação para receber a indenização feita pelo site é gratuita. O pagamento ao advogado ocorre apenas no pagamento da indenização

Retardatários
Golpistas se fazem passar por advogados e oferecem o serviço de ingressar com nova ação na Justiça e pedem, em troca, um adiantamento
Cuidado: os termos do acordo valem apenas para os que ingressaram na Justiça pedindo ressarcimento até 2016

Saidinha de banco
Golpistas falam para os poupadores que eles podem sacar o dinheiro no caixa e assaltam os beneficiários
Cuidado: os valores são depositados apenas nas contas dos advogados que representam poupadores

Dinheiro represado
Após esperar anos, alguns poupadores descobriram que seus advogados receberam e não repassaram a indenização
Cuidado: poupadores que ingressaram com ações ou seus herdeiros devem procurar os advogados para saber do andamento do processo

Fonte: Folha Online - 30/07/2018 e SOS Consumidor


Lava Jato recuperou até agora R$ 13,4 bilhões. Isso equivale a 1/3 do que foi desviado


Manifestação na frente da Band