Vídeo de Gustavo Gayer Deputado Federal
Pot de Ali Klemt
Água invade ruas no bairro Americana
O Rio Gravataí transbordou e invadiu a cidade de Alvorada, na Região Metropolitana. No início da tarde desta segunda-feira, a água inundava parte do bairro Americana, deixando algumas vias intransitáveis. Há moradores que, por conta própria, decidiram sair de casa.
Na rua Marquês do Pombal, servidores da prefeitura e da Defesa Civil atuavam com maquinário pesado para atenuar a situação. As equipes também ofereciam orientação e abrigo para quem quisesse deixar o local.
Nos últimos dias, 12 famílias foram deslocadas para a residência de parentes ou a casas alugadas com apoio da Prefeitura. Não havia pessoas desabrigadas no município até o momento desta publicação.
“Estamos agindo para oferecer todo o suporte possível. Nosso objetivo é atuar com agilidade e garantir a segurança da população”, destacou o coordenador da Defesa Civil de Alvorada, tenente-coronel Márcio Leandro.
Ainda segundo o oficial, o Ginásio Tancredo Neves, cedido como abrigo temporário em caso de necessidade, permanece sem nenhum ocupante. No entanto, colchões, cobertores e kits de higiene já estão no interior do lugar e as atividades esportivas estão suspensas. Enquanto houver previsão de continuidade das chuvas, o local permanecerá disponível por tempo indeterminado.
“O Ginásio Tancredo Neves está de portas abertas para acolher quem precisar, com estrutura adequada, alimentação e apoio humanitário. Seguimos firmes no compromisso de garantir dignidade para todos”, reforçou o coordenador da Defesa Civil de Alvorada.
Como parte das ações preventivas diante da elevação dos níveis do Rio Gravataí e do Arroio Feijó, a Prefeitura de Alvorada intensificou sua presença nas ruas e montou uma estrutura completa no bairro Americana. A iniciativa oferece transporte, atendimento em saúde e suporte social aos moradores.
A mobilização inclui veículos e equipes técnicas das secretarias de Obras Públicas e Serviços Urbanos (SMOPSU), Assistência Social (SMAS), Saúde (SMS) e da Defesa Civil de Alvorada, além da participação voluntária dos Bombeiros Civis. Estão à disposição da população três caminhões para transporte de mudanças, uma retroescavadeira, uma caçamba e uma ambulância.
Durante a manhã, foi realizada mais uma reunião do Gabinete de Crise Climática para avaliação do cenário atual e alinhamento das próximas medidas. Iniciativa da administração municipal de Alvorada, através de decreto, o projeto reúne representantes de todas as secretarias, da Defesa Civil, da Procuradoria-Geral do Município, da Câmara de Vereadores, do Corpo de Bombeiros, da Brigada Militar e de entidades civis.
O prefeito Douglas Martello voltou a orientar os moradores das áreas de risco, que, se possível, deixem suas casas preventivamente. “Seguimos com nossas equipes totalmente mobilizadas para prestar todo o apoio necessário aos alvoradenses. Nossa prioridade é garantir a segurança e o cuidado com cada família, especialmente nas áreas de risco”, disse o mandatário.
Correio do Povo
Teremos nota do Itamaraty? Alguma fala do Lula? Ou quando a vítima é uma criança ucraniana morta por míssil iraniano em Israel… o silêncio “diplomático” prevalece?
Post de Rubinho Nunes
Operação ocorre na noite deste domingo; Guaíba invade via da zona Norte
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) posiciona sacos de areia junto da comporta 12 do sistema de prevenção contra cheias de Porto Alegre, na zona Norte. A operação ocorre na noite deste domingo, 22, apesar da chuva.
A passagem, localizada sob a avenida Castelo Branco, não será bloqueada. Os sacos, que pesam uma tonelada cada, serão utilizados para formar uma barreira de contenção caso o nível do Guaíba supere a cota de inundação.
Na última sexta-feira, 20, o Dmae realizou o fechamento preventivo de outras três comportas – 11, 13 e 14. A opção por manter a 12 operante busca minimizar o impacto na mobilidade urbana da região central da Capital.
Também na noite deste domingo, o Guaíba, que mostrava 2,67 metros na régua de medição no Cais Mauá, invadiu um trecho de aproximadamente 100 metros da rua João Moreira Maciel, na zona Norte. O local fica embaixo da nova ponte do Guaíba, no sentido ao Centro.
Por volta das 20h, a água ocupa meia pista. Ampliado pela chuva, o alagamento no ponto tomava praticamente toda pista quando era 22h30.
Correio do Povo
População vive o drama de mais uma enchente no bairro Arquipélago
Nas Ilhas de Porto Alegre, o cenário é de vigilância. Na Ilha da Pintada, a água já se aproxima da Colônia de Pescadores Z5, enquanto na Ilha das Flores o acesso terrestre está bloqueado, só é possível circular de barco. À beira da BR-290, moradores deixaram veículos estacionados por segurança, temendo a subida das águas.
O pescador Felipe Maciel Visintaimer, de 40 anos, que vive em uma parte um pouco mais alta da Ilha da Pintada, se preparou para evitar prejuízos.
“Fiz todos os móveis de tijolo à vista. Só os roupeiros precisam ser elevados, se for o caso. Não dá mais pra estar comprando tudo de novo”, afirma.
Ele lembra que, no ano passado, ajudou nos resgates de vizinhos, mas espera que desta vez isso não seja necessário.
Também no bairro Arquipélago, a sede do Grêmio Náutico União, na Ilha do Pavão, em Porto Alegre, amanheceu praticamente submersa neste domingo. Da região, é possível ver que a correnteza do Jacuí segue forte, levando troncos e detritos em direção ao Guaíba.
Defesa Civil de Porto Alegre intensifica operações de resgate nas Ilhas
A Defesa Civil de Porto Alegre, em ação conjunta com o Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Marinha do Brasil, intensificou no fim de semana as operações de resgate no bairro Arquipélago devido à elevação do nível do Guaíba.
Neste domingo, 22, em barcos e jet skis, as equipes percorreram o braço Norte da Ilha dos Marinheiros oferecendo acolhimento, mas as famílias visitadas preferiram permanecer em suas residências.
No sábado, 21, mais de 20 pessoas foram resgatadas e encaminhadas para casas de familiares. Quem necessitar abrigo deve solicitar diretamente aos agentes da Defesa Civil e demais órgãos que percorrem as ruas internas das ilhas ou, então, pelo telefone 199.
“As operações são conduzidas de forma coordenada com as forças de segurança e salvamento, com foco no monitoramento e na retirada de pessoas em áreas de risco. Nossas equipes seguem patrulhando a região para atender pedidos de resgate, além de prestar suporte às famílias que ainda permanecem nas residências”, explica o chefe da Defesa Civil de Porto Alegre, Evaldo Rodrigues.
Acolhimento emergencial - O abrigo na Arena KTO permanece aberto. Na manhã deste domingo, 53 pessoas estavam no local, sendo 24 adultos (11 homens e 13 mulheres) e 29 crianças e adolescentes. Também foram acolhidos quatro animais de estimação (um cachorro e três gatos).
As famílias abrigadas são oriundas de diferentes regiões: quatro do bairro Humaitá/Farrapos, quatro da Ilha da Pintada, uma da Ilha Grande dos Marinheiros e nove da Ilha do Pavão.
A Prefeitura de Porto Alegre reforça que as operações continuarão enquanto houver necessidade, com o objetivo de preservar vidas e garantir acolhimento digno a todas as famílias afetadas.
Correio do Povo
Lula defende aumento de impostos e diz que não deve ceder. Se prepara que o grosso vai entrar.
Fonte: https://youtube.com/shorts/AzdfOBJs--M?si=guvuKvY_L6qwtjmQ
Duas massas de ar polar mantém frio extremo até final de junho no Estado
O Rio Grande do Sul amanheceu gelado neste início de semana. Segundo a Metsul Meteorologia, até o final do dia, a massa de ar frio que está sobre o Estado terá chegado à Santa Catarina e Paraná.
As temperaturas devem se manter baixas no Rio Grande do Sul por cerca de 10 dias, permanecendo até o final do mês de junho.
Na terça e na quarta-feira, as mínimas abaixo de 5ºC serão generalizadas no Sul do Brasil e centenas de municípios devem ter mínimas perto e abaixo de zero grau. Ventos moderados e fortes também devem agravar a sensação de frio.
As temperaturas mais baixas são esperadas para a madrugada de quarta, devido ao ar seco e ao vento calmo.
A situação acende um alerta para a saúde da população, especialmente dos desabrigados, incluindo os atingidos pelas enchentes que acometem diversas regiões do Estado neste mês. A prefeitura de Porto Alegre reforçou os serviços de assistência social para a população em situação de rua e desabrigados das enchentes nesta semana.
Conforme informações da Metsul Meteorologia, as temperaturas mais frias devem ocorrer no Planalto Sul Catarinense e nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, nas áreas das cidades São José dos Ausentes, Bom Jesus, Cambará do Sul, Vacaria, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Urupema e Urubici.
Nos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul, mínimas em geral de -2ºC a -4ºC, mas na área de São José dos Ausentes pode fazer entre -5ºC e -6ºC.
Temperaturas de -3ºC a -5ºC podem ocorrer ainda na área de Soledade, no Norte do estado, e em cidades como Pinheiro Machado e Pedras Altas, na Serra do Sudeste, no Sul gaúcho.
Em Porto Alegre, as madrugadas de terça e quarta devem ser as mais frias da semana. Na estação de referência do Jardim Botânico, as mínimas devem ficar em torno de 5ºC a 6ºC, mas no Sul e no Leste da cidade haverá pontos com 3ºC a 4ºC.
Na Região Metropolitana, os pontos mais frios podem registrar entre 1ºC e 3ºC, sobretudo na quarta-feira.
Correio do Povo
Homem teria tentado cruzar sobre ponte quando veículo foi levado pela água do Rio Dourado, que segue em nível elevado em Aratiba
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Erechim encontraram, neste domingo, o corpo de Ademar José Backes, de 59 anos, no interior de um carro modelo Corsa que estava submerso nas águas do Rio Dourado, em Aratiba. Ele estava desaparecido desde a noite de sábado.
De acordo com o sargento Felipe Carpes, do Centro de Operações de Bombeiros (Cobom), de Erechim, o veículo deve ter sido arrastado pela correnteza, no momento da travessia. “Provavelmente o volume de água o arrastou quando foi passar pela ponte”, comentou.
Devido às chuvas, o nível no Rio Dourado está elevado. “Faço um apelo para que motoristas e pedestres evitem cruzar por pontes que estejam cobertas de água”, frisou. Segundo ele, as buscas contaram com apoio do Serviço Civil Auxiliar de Bombeiro de Aratiba (SCAB) e da Brigada Militar. “A causa da morte ainda não foi confirmada oficialmente”, disse.
Por outro lado, adiantou que esta pode ter sido quarta morte causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A primeira vítima foi uma mulher, que também foi encontrada dentro do carro em Candelária, após a correnteza da água arrastar o veículo por 800 metros.
Em Nova Petrópolis, um jovem de 22 anos perdeu a vida ao cair da cabeceira de uma ponte na quarta-feira. Já o ex-vereador de Sapucaia do Sul Mauro Perfeito da Silva, que morreu ao ter o carro atingido por uma árvore.
Correio do Povo
Defesa Civil do município da Região Metropolitana descarta risco de inundação nas próximas horas
Após o Rio Guaíba transbordar e atingir via em Porto Alegre neste domingo, 22, moradores de Canoas temem a elevação dos rios Gravataí e Sinos. No início da noite, um grupo do bairro Rio Branco foi até o limite do município com a Capital para acompanhar a subida da água.
Dezenas de pessoas observavam o Gravataí sobre a ponte da avenida Guilherme Schell. Mesmo aparentando estar distante de inundar o bairro, a técnica de educação Oracília Quintana, 54 anos, não esconde o receio.
“Se vai descer essa água (do interior do Estado), algum alagamento pode dar aqui. A gente não sabe se vai ser cheia ou não, mas queremos que a Defesa Civil monte um plano de saída caso seja necessário”, explicou.
Conforme Oracília, ela e outros moradores do bairro monitoram o Gravataí diariamente e compartilham vídeos e imagens em um grupo de WhatsApp. “Temos um grupo de ajuda, então vem um de manhã, um ao meio-dia e um à noite para passar informações. Ontem (sábado) teve gente até três da madrugada monitorando”, revelou.
De acordo com a Secretaria de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, não há risco de inundação nas próximas horas. “Estamos monitorando os rios. O Rio Guaíba está fluindo, o Gravataí está fluindo. A chuva que está prevista não deve impactar o nível, mas vamos passar a noite monitorando e havendo qualquer mudança, a população será avisada”, garante o secretário da pasta, Vanderlei Marcos.
Correio do Povo
Trecho de cerca de 100 metros embaixo da nova ponte do Rio Guaíba está alagado
Com a elevação do Rio Guaíba, que mostrava 2,67 metros na régua de medição no Cais Mauá, a água invade via de Porto Alegre. Um trecho de aproximadamente 100 metros da rua João Moreira Maciel, na zona Norte, apresentava alagamento neste domingo.
O local fica embaixo da nova ponte do Guaíba, no sentido ao centro da Capital. A água ocupa meia pista neste início de noite.
Veículos estão desviando pela faixa contrária, mas não há interrupção de fluxo. O trecho está sinalizado por balizas da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC)
Não há extravasamento em outras regiões próximas da Arena do Grêmio e da avenida Castelo Branco. Da mesma forma, o Guaíba se mantém abaixo da cota de inundação nas regiões do Cais Mauá, Usina do Gasômetro e zona Sul da Capital.
🔴AGORA
— Correio do Povo (@correio_dopovo) June 22, 2025
VÍDEOS | O Guaíba invade trecho de aproximadamente 100 metros da rua João Moreira Maciel, na zona Norte de Porto Alegre, neste domingo. O local fica embaixo da nova ponte do Guaíba.
➡️A água ocupa meia pista neste início de noite. Veículos estão desviando pela faixa… pic.twitter.com/uz2HOF1Bjd
Correio do Povo
DA SÉRIE: POVO CRIATIVO EM IA
Vídeo de Paulo Moura
Fonte: https://youtube.com/shorts/Elrrb86uk5s?si=G_EvAV6wAFVZeQ7D
Tratado nuclear está em jogo, afirma diretor da AIEA, Rafael Mariano Grossi
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, informou, neste domingo (22),que convocou uma reunião de emergência para a manhã desta segunda-feira (23) com os membros da entidade para continuar o exame das instalações nucleares do Irã.
“O regime de não proliferação [de armas] nuclear, que tem sido o passe de segurança internacional durante mais de meio século, está em jogo”, declarou o diretor argentino.
Ele contextualizou a situação após os ataques aéreos dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã, na noite de sábado (21), que podem gerar a possibilidade de agravamento e ampliação do conflito na região, prevê a autoridade.
O diretor-geral da AIEA enfatizou que os técnicos da agência internacional estão no Irã e devem fazer a inspeção em segurança das instalações nucleares do país para registrar a existência de urânio conforme as regras do acordo de não proliferação de armas nucleares.
“Os inspetores da AIEA estão no Irã têm que fazer seu trabalho. E isto exige o cessar das hostilidades para que o Irã possa conduzir as equipes a diferentes lugares, em condições adequadas e necessárias de segurança e proteção.”
O diretor-geral da agência atômica destacou que é preciso verificar os danos dos ataques norte- americanos a localidades do país persa, que fazem enriquecimento de urânio: a usina nuclear de Fordow; os prédios e túneis de armazenamento de material enriquecido de Isfahan e a central de combustíveis da usina de Natanz.
A principal usina iraniana de enriquecimento de urânio é a Fordow, construída dentro de uma montanha. O diretor garantiu que os técnicos teriam condições de avaliar os danos subterrâneos às instalações nucleares de Fordow, após o bombardeio.
Teerã, de sua parte, confirmou à AIEA, que os níveis de radiação nas três localidades não aumentaram até o momento.
Durante a reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU (foto)), o diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, explicou que existe uma oportunidade para regressar ao diálogo e à diplomacia e que a falta de acordo pode ter graves consequências.
“Se perdermos esta oportunidade, a destruição poderia alcançar proporções impensáveis e o regime mundial de não proliferação [de armas nucleares] desmoronaria e se acabaria”, previu Mariano Grossi.
Citando o que disse, antes dele, o secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, na mesma reunião, Israel, Irã, Estados Unidos e o Oriente Médio necessitam da paz e estes atores precisam voltar à mesa de negociação.
Agência Brasil e Correio do Povo
RS deve ter as temperaturas mais frias do ano nos próximos dias
O Rio Grande do Sul deve ter as temperaturas mais frias do ano nos próximos dias. Conforme a MetSul Meteorologia, na terça e na quarta-feira, as mínimas abaixo de 5ºC serão generalizadas no Sul do Brasil e centenas de municípios devem ter mínimas perto e abaixo de zero grau.
Mais do que estar atento às temperaturas oficiais, é preciso saber qual é a sensação térmica do local onde você está. Ela pode ser igual, variar um pouco ou bastante da registrada oficialmente. Saber a sensação térmica pode ser útil para saber qual roupa utilizar ao sair de casa, por exemplo.
Ela é uma estimativa de como a temperatura do ar é percebida pelo corpo humano, levando em consideração uma série de fatores. Compõem a sensação térmica aspectos como: umidade, vento, exposição ao sol e a própria produção de calor corporal.
No verão, o corpo tem dificuldade em se resfriar, aumentando a sensação de calor. Já no inverno, a sensação térmica pode ser mais baixa tendo em consideração que o vento pode remover a camada de ar quente envolvendo a pele.
No Brasil, o indicador geralmente está associado a dois modelos utilizados pela comunidade científica, que consideram nos cálculos a combinação entre temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento.
Um dos indicadores é o índice de resfriamento (ou wind chill), que expressa o efeito do resfriamento do ar em movimento ou o vento a diferentes temperaturas. O dado é frequentemente utilizado no inverno.
Outro método utilizado é o índice de calor (ou heat index), que considera o efeito da umidade sobre a temperatura. Quanto maior a umidade e a temperatura do ar, maior a sensação térmica, pois com o ar saturado de água é mais difícil de suar, processo responsável por “esfriar” o nosso corpo.
Este modelo é adotado nas análises dos períodos quentes, como no verão, quando a temperatura do ar alcança os valores máximos e a umidade relativa permanece alta em boa parte da estação.
A sensação térmica no Rio de Janeiro, em março de 2024, por exemplo, chamou a atenção. Conforme a MetSul, na época o estado teve a sensação de 62,3ºC na estação de Guaratiba, enquanto a temperatura oficial foi de 37ºC na região.
A sensação térmica atingiu este índice, pois a estação instalada em Guaratiba que mediu a sensação de 62ºC se encontra em uma área de restinga. A umidade relativa do ar no momento em que a sensação foi medida era cerca de 20% a menos em quase toda a cidade do Rio, assim, elevando a sensação.
A sensação térmica pode ser verificada com facilidade. Diferentes aplicativos meteorológicos trazem esta função. O app Climatempo, por exemplo, disponível para Android e iOS usa a localização combinada a uma base de dados para informar o índice da sua região.
No primeiro acesso ao Climatempo, é só autorizar a utilização de sua localização e estar de acordo com os termos e condições do aplicativo. Após isso, ao abrir o app, é possível ver a temperatura oficial e também a sensação.
Correio do Povo
Água atinge a altura do peito e localidade tem acessos bloqueados
É inviável acessar à Praia de Paquetá, em Canoas, na Região Metropolitana. Isso porque, nesta sexta-feira, a localidade está completamente submersa, com vias intransitáveis para pedestres e veículo. De acordo com moradores, no entanto, o nível da água já apresenta redução quando comparado ao dia anterior.
Quem for até a localidade nesta manhã encontrará dezenas lanchas e motos aquáticas enfileiradas. Também há veículos que foram retirados do entorno da praia antes que fossem dragados.
O funcionário da Marina Sunset, com sede no bairro Mato Grande, Maicon Anderson foi incumbido de transportar as embarcações para fora da água. Para a função, ele utiliza um trator para acessar áreas alagadas e rebocar os barcos.
“Desde a madrugada, já retirei ao menos 40 embarcações da água. A maior parte das lanchas sao de sócios da Marina. Faco o trabalho com uso de trator, porque essa é a única forma de acessar a praia”, disse o homem.
Ainda conforme o trabalhador, inundação no local atinge quase a altura do peito. A expectativa dele é que o recuo da água se mantenha constante ao longo do dia.
Correio do Povo
Com subida rápida do Rio Jacuí, famílias do bairro Higino Leitão aceleraram retirada de móveis e animais de casa
A elevação repentina do Rio Jacuí na tarde de sexta-feira (20) assustou moradores de Rio Pardo, especialmente no bairro Higino Leitão. À tarde, a água já avançava em direção às casas, forçando os moradores a retirarem às pressas móveis e animais.
"É uma coisa que a gente não deseja para ninguém, passar por isso de novo", desabafou Dener Azevedo, de 33 anos, enquanto organizava a retirada de pertences da família. "O rio está subindo muito depressa. De manhã não tinha água e agora chegou na minha casa. As minhas coisas já retirei na terça, mas agora é ajudar meus pais a tirar os móveis e depois buscar os bichos. A vizinhança toda se ajuda, mas tem muita gente que espera até a última hora. Não adianta", disse.
Morador da região desde que nasceu, Dener conta que já enfrentou diversas enchentes, mas a força da cheia histórica do ano passado ainda marca os moradores.
"A última vez subiu oito metros acima da casa. Aqui já pegamos água de 1,50 metro, mas aquilo foi muito além. Acho que o rio está muito assoreado, sobe rápido demais", comentou.
Para ele, a situação é ainda mais difícil para quem tem filhos pequenos "É complicado. Hoje chegou o inverno, época de estar no conforto, e a gente tem que sair de casa. A gente tenta não passar preocupação para as crianças, mas elas percebem e ficam nervosas", relatou.
A família já adquiriu um terreno em área alta para tentar escapar das enchentes no futuro, mas a construção ainda não saiu do papel. "Morar de aluguel é caro, tudo é difícil. Então a gente fica aqui, nos fundos da casa dos meus pais. Não é simples levantar uma casa nova assim, tudo está caro", lamentou.Correio do Povo
Bom resumo do WSJ sobre a ação americana ontem, no Irã. De fato, o mundo amanheceu hoje um lugar menos perigoso para se viver.
Washington está dando ajuda a cidadãos e pessoas com residência permanente nos EUA que vivem em Israel ou na Cisjordânia
Os Estados Unidos iniciaram os voos de evacuação para seus cidadãos em Israel neste sábado (21), o nono dia de guerra entre esse país e seu arqui-inimigo Irã, informou o embaixador americano em Jerusalém.
O diplomata Mike Huckabee escreveu na rede social X que Washington está dando ajuda a cidadãos e pessoas com residência permanente nos Estados Unidos que vivem em Israel ou na Cisjordânia.
Dois voos foram fretados de Tel Aviv com destino a Atenas, a capital da Grécia, com cerca de 70 pessoas a bordo, detalhou um funcionário do Departamento de Estado.
O responsável instou os americanos a saírem por seus próprios meios se possível, sem esperar a ajuda oficial. Essas evacuações acontecem no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cogitava uma intervenção militar contra o Irã.
Na sexta-feira, deu a Teerã um prazo 'máximo' de duas semanas para evitar possíveis ataques americanos. Neste sábado, anunciou que as forças americanas atacaram três instalações nucleares do país persa.
Os Estados Unidos desaconselham seus cidadãos a viajar a Israel e Iraque e, sobretudo, ao Irã, 'sob nenhuma circunstância'.Outros países, entre eles China, Índia e diversas nações europeias, já organizaram evacuações para seus nacionais.Israel e Irã trocam ondas de ataques devastadores desde que o primeiro lançou uma campanha aérea em 13 de junho, ao alegar que Teerã estava perto de desenvolver uma arma nuclear.
O Ministério da Saúde iraniano informou neste sábado que mais de 400 pessoas morreram nos ataques israelenses.Os bombardeios de represália de Teerã deixaram pelo menos 25 mortos em Israel, segundo dados oficiais.
AFP e Correio do Povo
Representante chinês responsabilizou Israel pela escalada inicial da crise e afirmou que a situação pode sair do controle caso não haja uma resposta rápida
A China pediu neste domingo, 22, a aprovação imediata de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que determina um cessar-fogo no Oriente Médio, após os ataques aéreos conduzidos pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas.
Em discurso durante a reunião de emergência convocada pelas Nações Unidas, o embaixador chinês Fu Cong afirmou que o Conselho não pode permanecer inerte diante da escalada militar e classificou os bombardeios como uma violação grave do direito internacional e da soberania do Irã. "Pedimos a aprovação imediata da resolução apresentada por China, Rússia e Paquistão”, afirmou Fu.
Segundo ele, o texto exige o cessar-fogo incondicional, a proteção de civis, o respeito à Carta da ONU e o retorno ao diálogo e à negociação diplomática. A proposta foi formalmente protocolada no Conselho de Segurança na noite de sábado, poucas horas após a confirmação dos ataques americanos contra as instalações de Fordow, Natanz e Isfahan.
Fu disse que as instalações atingidas estavam sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e criticou o impacto da ofensiva sobre o regime global de controle de armas. “Os ataques deram um duro golpe ao regime internacional de não proliferação nuclear”, declarou.
O embaixador reforçou que as ações de Washington violam os princípios básicos da ONU. “A China condena fortemente os ataques dos EUA no Irã. Eles violam a Carta da ONU, o direito internacional e a soberania, segurança e integridade territorial do Irã.” Pequim também manifestou preocupação com o aumento de vítimas civis e cobrou que todas as partes envolvidas respeitem o direito internacional humanitário.
“As maiores vítimas de qualquer conflito são as pessoas inocentes”, afirmou Fu. Ele disse que civis e suas instalações não podem se tornar alvos de operações militares e pediu que os países envolvidos façam todos os esforços para evitar danos à população.
O representante chinês responsabilizou Israel pela escalada inicial da crise e afirmou que a situação pode sair do controle caso não haja uma resposta rápida. “As partes envolvidas no conflito, especialmente Israel, devem alcançar um cessar-fogo imediato para evitar uma escalada em espiral”, disse. “O Conselho de Segurança tem a responsabilidade principal de manter a paz e a segurança internacionais. Não pode ficar inerte diante de uma grande crise.”
Estadão Conteúdo e Correio do Povo