Grêmio arranca empate heroico por 2 a 2 com Fortaleza no Castelão e interrompe sequência de derrotas

 


Fortaleza, 10 de novembro de 2025 – Após três tropeços consecutivos como visitante, o Grêmio conquistou um ponto valioso ao empatar em 2 a 2 com o Fortaleza, na noite de domingo (9), no Castelão, pela 33ª rodada do Brasileirão. O Tricolor saiu atrás, virou com brilho de Carlos Vinícius, mas cedeu o empate nos acréscimos. Com o resultado, o time comandado interinamente por Sidnei Lobo (substituto do suspenso Mano Menezes) chega aos 42 pontos e ganha fôlego para as cinco rodadas finais. O próximo desafio é só no dia 19, contra o Vasco, na Arena do Grêmio.Virada relâmpago e falhas decisivasO jogo começou em ritmo alucinante. Aos 4 minutos, Kannemann errou passe na saída de bola, Bareiro aproveitou na meia-lua e chutou colocado, sem chances para Volpi: 1 a 0 Fortaleza. O empate veio em falha cômica do goleiro adversário: Breno não viu Carlos Vinícius nas costas, colocou a bola no chão e foi surpreendido pelo centroavante gremista, que só empurrou para o gol vazio — 1 a 1.A virada tricolor saiu aos 28', novamente com Carlos Vinícius, agora como garçom: ele tabelou pela esquerda e serviu Marlon, que invadiu a área e finalizou rasteiro no canto. O Grêmio dominava as ações, com Volpi segurando uma falta perigosa do Fortaleza.Empate no fim e chances perdidasDesesperado pela vitória em casa, o Fortaleza voltou do intervalo com tudo. O empate veio aos 78', em cobrança de falta longa de Matheus Pereira: Volpi saiu adiantado e foi encoberto pela bola, que morreu no fundo da rede — 2 a 2. Sidnei Lobo mexeu no time: entraram Cristaldo e André Henrique para oxigenar o ataque, seguidos por Dodi e Gustavo Martins para blindar a defesa.A melhor chance gremista foi com Aravena, já nos acréscimos: servido cara a cara com Breno, o chileno finalizou por cima, quase na linha do gol. Final: 2 a 2.Ficha Técnica
  • Fortaleza 2 x 2 Grêmio
  • Gols: Bareiro (4'/1ºT), Carlos Vinícius (15'/1ºT), Marlon (28'/1ºT), Matheus Pereira (33'/2ºT)
  • Local: Castelão, Fortaleza (CE)
  • Público: 38.214 pagantes
  • Arbitragem: Rodrigo Pereira (VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro)
Com o empate, o Grêmio mantém a 12ª posição e agora foca na recuperação em casa. Sidnei Lobo lamentou: "Faltou capricho no fim, mas o ponto é importante". O Tricolor volta a campo dia 19/11, às 19h, contra o Vasco.

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Senadores dos EUA avançam acordo bipartidário para encerrar shutdown histórico de 40 dias

 


Washington, 10 de novembro de 2025 – Após 40 dias de paralisação federal — o fechamento mais longo da história dos EUA —, senadores republicanos e democratas alcançaram, na noite de domingo (9), um acordo provisório que deve reabrir o governo e restaurar o financiamento até 30 de janeiro de 2026. A medida, negociada por um grupo de moderados, foi aprovada em votação procedural no Senado por 60 a 40, com oito democratas rompendo o bloqueio partidário para apoiar os republicanos, conforme reportado pela CNN, Fox News e The New York Times.Detalhes do acordo e fim do impasseO pacote inclui uma "minibus" — três projetos de apropriações de ano integral para departamentos como Agricultura, financiando programas como o SNAP (auxílio alimentar para 42 milhões de americanos) até setembro de 2026 — e uma resolução contínua para manter o restante do orçamento federal em níveis atuais. Ponto chave para democratas: garantia de uma votação em dezembro sobre a extensão de créditos fiscais do Affordable Care Act (ACA), que subsidiam planos de saúde para mais de 20 milhões de pessoas, além de reversão das demissões em massa de funcionários federais durante o shutdown e proteção contra novas cortes até o fim do ano fiscal. Backpay para trabalhadores afetados também está assegurado.O impasse surgiu de disputas sobre subsídios médicos, benefícios alimentares e rescisões orçamentárias propostas pelo presidente Donald Trump, que visavam codificar cortes do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Líderes como o senador democrata Chuck Schumer e o republicano John Thune mediaram as tratativas, com moderados como Tim Kaine (D-VA), Jeanne Shaheen (D-NH), Angus King (I-ME) e Catherine Cortez Masto (D-NV) pivotalizando o acordo. "Estamos perto de encerrar o fechamento", disse Trump a jornalistas ao retornar à Casa Branca de Mar-a-Lago, na Flórida.Impactos do shutdown e próximos passosO fechamento, iniciado em 1º de outubro, suspendeu serviços como inspeções da FDA, pagamentos de SNAP e afetou 800 mil funcionários federais, levando a um aumento de 300% no uso de bancos de alimentos por famílias militares. Voos foram cancelados e benefícios como WIC foram ameaçados, embora temporariamente mantidos por fontes alternativas. Críticos, incluindo a senadora Elizabeth Warren (D-MA), questionaram o acordo por não resolver imediatamente os subsídios ACA, mas o senador John Fetterman (D-PA) defendeu: "É hora de tomar a vitória e lutar depois pela saúde".O texto agora segue para debate e votação final no Senado na segunda-feira (10), e precisa passar pela Câmara dos Representantes — controlada por republicanos —, o que pode levar dias. Se aprovado, reabrirá agências federais imediatamente, aliviando pressões econômicas estimadas em bilhões de dólares. Este é o 11º shutdown moderno nos EUA, destacando divisões partidárias em ano eleitoral.

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Fux dá bronca no PSOL por recorrer ao STF pra tudo e pede autocontenção ao tribunal

 


Vídeo de Poder Nacional

Fonte: https://www.instagram.com/reel/DQy33FjjoGP/

Michelle Bolsonaro critica Congresso e STF: "de joelhos" e Bolsonaro como "única opção" para 2026

 


Londrina, 10 de novembro de 2025 – Em sua primeira declaração pública após a rejeição unânime de recursos pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disparou críticas ao Congresso Nacional e ao Judiciário durante evento do PL Mulher, em Londrina (PR), no sábado (8). Ela acusou o Legislativo de subserviência ao STF, afirmando que "só quem governa é o Judiciário", e defendeu o marido como a "única opção" da direita para a Presidência em 2026, apesar de sua inelegibilidade confirmada pela Justiça Eleitoral.Ataque ao equilíbrio de poderes"A gente tem visto um Congresso de joelhos em frente ao STF, isso é uma tristeza para a gente, porque, hoje, só quem governa é o Judiciário", declarou Michelle, em tom de lamento, perante um público de apoiadoras do Partido Liberal (PL). Ela prosseguiu: "Os nossos deputados aprovam leis e, se não tiver em concordância, eles anulam", referindo-se a decisões judiciais que, segundo ela, interferem em atos legislativos. A fala ecoa tensões crescentes entre os poderes, agravadas pela recente manutenção da pena de 27 anos e três meses de prisão para Bolsonaro, que pode iniciar o cumprimento em regime fechado ainda em 2025, após trânsito em julgado relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.Michelle também criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o de "fazer aliança com o crime" e promover uma "inversão de valores enorme". Apesar dos ataques, ela expressou otimismo: "Um abismo foi puxando o outro. Ele [Bolsonaro] tem vivido dias muito difíceis, tendo todos os seus direitos violados. Mas essa injustiça vai acabar, eu creio".Herdeira incerta na direita bolsonaristaCom a inelegibilidade de Bolsonaro — declarada em 2023 e agora reforçada pela condenação criminal —, a sucessão política na extrema-direita permanece indefinida. Michelle, presidente do PL Mulher, é cotada como candidata à Presidência em 2026, mas enfrenta concorrência interna do senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente. Durante o evento, ela ignorou o impasse familiar e foi enfática: "Não há outra opção para a Presidência da República. A única opção para presidente da República da direita chama-se Jair Messias Bolsonaro". Caso isso não ocorra, alertou, "não existe democracia; este é o verdadeiro golpe que o Judiciário está dando no povo de bem, no povo brasileiro".O PL, partido de Bolsonaro, descreveu o ex-presidente como "o maior líder da direita", que veio "para resgatar o patriotismo e o amor à pátria". A declaração de Michelle reforça a estratégia de vitimização judicial como bandeira eleitoral, em um momento em que a direita busca se reorganizar para as eleições de 2026.O julgamento do recurso, ocorrido na sexta-feira (7), rejeitou argumentos da defesa de Bolsonaro e de outros seis réus no núcleo central da trama golpista pós-eleições de 2022. A decisão, unânime, pavimenta o caminho para o início da pena, intensificando o debate sobre o futuro político da família Bolsonaro.

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Blue Origin adia segundo lançamento do New Glenn por tempo ruim; próxima tentativa na quarta-feira

 


Porto Alegre, 10 de novembro de 2025 – O aguardado segundo voo do foguete New Glenn, da Blue Origin — empresa aeroespacial fundada por Jeff Bezos —, foi adiado neste domingo (9) devido a condições climáticas desfavoráveis na Flórida. A missão, que representaria mais um capítulo na rivalidade com a SpaceX de Elon Musk, estava programada para decolar da Estação da Força Espacial de Cape Canaveral entre 16h45 e 18h13 (horário de Brasília), mas nuvens baixas e uma embarcação de cruzeiro próxima à rota de voo impediram o liftoff, conforme anúncio da companhia durante uma transmissão ao vivo.Missão para Marte e teste de reutilizaçãoCom 98 metros de altura, o New Glenn é projetado para transportar cargas pesadas para órbita e além, competindo diretamente com os Falcon 9 e Starship da SpaceX. Desta vez, o foguete impulsionaria a missão ESCAPADE da NASA, composta por duas sondas idênticas (Escape and Plasma Acceleration and Dynamics Explorers), rumo a Marte. As naves, desenvolvidas pela Rocket Lab, estudarão a interação entre o vento solar e a atmosfera marciana, fornecendo dados cruciais sobre a evolução climática do planeta vermelho e pavimentando o caminho para futuras missões tripuladas.A bordo também vai um demonstrador tecnológico da Viasat, para o projeto de Serviços de Comunicação da NASA, testando relés de dados em órbita. Originalmente planejada para outubro de 2024, a ESCAPADE foi realocada para este voo após atrasos no desenvolvimento do New Glenn. Se bem-sucedida, as sondas entrarão em uma órbita de transferência de um ano, contornando o ponto de Lagrange L2, antes de se aproximarem de Marte em setembro de 2027.O lançamento ainda serve como teste crítico para a reutilização do primeiro estágio do foguete, que tentará pouso controlado em uma plataforma marítima chamada Jacklyn, no Oceano Atlântico — uma tecnologia essencial para reduzir custos e escalar operações espaciais. No voo inaugural, em janeiro de 2025, o New Glenn alcançou a órbita com sucesso, mas o booster explodiu durante a tentativa de recuperação.Desafios logísticos e nova dataA nova janela de lançamento foi marcada para quarta-feira (12), entre 14h50 e 16h17 (horário de Brasília), dependendo das condições meteorológicas e da disponibilidade da faixa de lançamento. Problemas menores no equipamento da plataforma e o trânsito de um navio de cruzeiro também contribuíram para o adiamento. Um fator complicador é o fechamento parcial do governo federal dos EUA, que pode limitar recursos e atrasar reprogramações adicionais.O CEO da Blue Origin, Dave Limp, minimizou preocupações com eventuais falhas na recuperação: "NG-2 avança além do NG-1, que só precisava alcançar a órbita. Se não acertarmos o pouso, tudo bem — já temos vários boosters em produção". Com o New Glenn, a Blue Origin visa não só missões científicas, mas também o envio de satélites do Projeto Kuiper (da Amazon) para órbita, fortalecendo sua posição no mercado de lançamentos comerciais.Acompanhe atualizações no site oficial da Blue Origin ou transmissões ao vivo. Este voo reforça a corrida aeroespacial, onde a Blue Origin busca recuperar terreno perdido para a SpaceX, que domina com mais de 300 lançamentos bem-sucedidos.

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