Passivo oneroso do Grêmio chega a R$ 401 milhões; gestão Odorico assume cenário melhor que o de Guerra

 


Para avaliar se Odorico Roman inicia seu mandato no Grêmio em situação mais favorável do que a que Alberto Guerra recebeu de Romildo Bolzan, basta observar o plano de ação apresentado por Odorico durante a campanha. Um dos pontos centrais é a gestão da Arena, que, segundo ele, pode gerar um incremento de R$ 100 milhões ao clube.

A atual capacidade financeira do Grêmio também se reflete na contratação do técnico português Luís Castro, que assinou por dois anos, com possibilidade de renovação por mais um. Somando o treinador e sua comissão técnica de seis profissionais, o custo mensal gira em torno de R$ 2 milhões, totalizando R$ 24 milhões por ano — algo que só seria possível em um cenário econômico mais sólido.

Passivo oneroso dispara na gestão Guerra

O chamado passivo oneroso — dívidas que geram custos financeiros como juros, taxas e encargos — aumentou significativamente durante o triênio 2023–2025, período em que Alberto Guerra presidiu o clube.

O montante cresceu quase R$ 200 milhões, alcançando R$ 401 milhões, distribuídos da seguinte forma:

  • R$ 155 milhões em tributos, parte deles incluídos em programas de parcelamento

  • R$ 153 milhões em empréstimos feitos por Marcelo Marques e Celso Rigo

  • R$ 93 milhões em dívidas com bancos, como o Banrisul

Nenhum comentário:

Postar um comentário