Comissão do Senado aprova convite para ministro explicar fraudes no INSS

 

Novo ministro da Previdência, Wolney Queiroz, deve prestar esclarecimentos no dia 15 de maio  Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (6), um requerimento que convida o atual ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz Maciel, a prestar depoimentos sobre a fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Antes de ocupar o cargo de ministro, Wolney conduziu a secretaria-executiva do Ministério da Previdência Social. A audiência está prevista para ocorrer em 15 de maio.

O requerimento teve como relator o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e foi apresentado pelo senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). O documento pede uma justificativa para a “ausência de uma ação imediata do Ministério da Previdência Social quando informados das fraudes” do INSS e quais ações foram adotadas por Wolney à época em que era secretário-executivo.

Inicialmente, a ideia da comissão era convocar o novo ministro da Previdência, o que obrigaria sua presença no colegiado. No entanto, os parlamentares decidiram por converter a convocação em um convite. Wolney pode optar por não comparecer e enviar um representante em seu lugar.

Wolney assumiu a pasta após o ex-ministro Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, deixar o cargo na semana passada, em meio às investigações sobre fraudes em aposentadorias e pensões do INSS.

O novo ministro também é filiado ao PDT e, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), liderou o partido e a oposição ao governo na Câmara dos Deputados.

O Sul

Paquistão retalia ataque aéreos da Índia e promete “resposta firme”

 Bombardeios com mísseis foram feitos contra nove locais que abrigavam "infraestruturas terroristas"

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou os ataques aéreos | Foto: PUNIT PARANJPE / AFP / CP


O ministro federal da Informação do Paquistão, Attaullah Tarar, afirmou nesta quarta-feira (horário local), 7, que o país retaliou os recentes ataques da Índia e que três jatos e um drone indiano foram abatidos.

"A Índia realizou ataques covardes contra civis inocentes e mesquitas no Paquistão, desafiando a honra e o orgulho dessa nação. Agora, estejam preparados. Esta nação responsabilizará o inimigo por cada gota de sangue de seus mártires. As Forças Armadas estão dando uma resposta esmagadora, exatamente de acordo com os sentimentos do povo. A nação inteira está unida em orações e solidariedade aos nossos bravos oficiais e soldados”, escreveu Tarar na rede X.

O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou os ataques aéreos da Índia e disse o país “tem todo o direito de dar uma resposta firme” ao "ato de guerra imposto pela Índia”.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

CGU assume processos administrativos instaurados pelo INSS

 Medida foi comunicada ao presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior

Deflagrada no último dia 23, a chamada Operação Sem Desconto, da PF e da CGU, revelou um esquema de descontos ilegais nos benefícios previdenciários | Foto: Iano Andrade / ABr / Divulgação / CP


A Controladoria-Geral da União (CGU) chamou para si a responsabilidade por apurar eventuais irregularidades administrativas cometidas por 12 organizações civis suspeitas de se apropriar, ilegalmente, de parte das aposentadorias e pensões pagas a milhões de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A avocação (instrumento jurídico que permite a transferência de atribuições de um órgão para outro) dos processos administrativos de responsabilização que o INSS instaurou nesta segunda-feira, 5, foi comunicada ao novo presidente do instituto, Gilberto Waller Júnior, por meio de ofício assinado pelo Secretário de Integridade Privada da CGU, Marcelo Pontes Vianna.

O documento foi encaminhado a Júnior nesta segunda-feira, mesmo dia em que o corregedor-geral substituto do INSS, José Alberto de Medeiros Landim, resolveu instaurar os processos administrativos de responsabilidade (PAR) individuais e designar os servidores responsáveis por apurar os atos de 12 das associações, sindicatos e entidades de classe autorizadas a cobrar suas mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários que seus filiados recebem do INSS.

No ofício que enviou ao presidente do instituto, Vianna afirma que, após analisar o caso envolvendo as irregularidades apontadas pela Polícia Federal (PF) e pela CGU no âmbito da Operação Sem Desconto, deflagrada no último dia 23, a Secretaria de Integridade Privada verificou a “necessidade de atuação excepcional deste órgão central [CGU], tendo em vista a repercussão e relevância da matéria.”

“Desta feita, a avocação dos referidos procedimentos afigura-se como a medida mais apropriada, de modo a garantir a uniformidade, harmonia e coesão do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal”, acrescenta o secretário ao determinar que o INSS forneça, imediatamente, todos os documentos e provas já reunidos sobre o tema, bem como “quaisquer outros procedimentos investigativos em andamento relacionados às irregularidades mencionadas”.

A operação

Deflagrada no último dia 23, a chamada Operação Sem Desconto, da PF e da CGU, revelou um esquema de descontos ilegais nos benefícios previdenciários pagos a milhões de aposentados e pensionistas ao longo dos últimos anos.

O dinheiro cobrado era repassado a uma parte das associações, sindicatos ou entidades para as quais o INSS descontava, diretamente dos benefícios previdenciários, as mensalidades associativas que milhões de aposentados e pensionistas pagam para se filiar a essas organizações sociais, em troca de uma série de benefícios, como descontos em produtos e serviços.

O problema é que, segundo a CGU e o próprio INSS, muitos dos beneficiários da Previdência Social que tinham o valor deduzido de seus benefícios afirmam não ter autorizado os descontos, chegando a garantir que sequer conheciam as entidades.

Conforme a PF e a CGU, a Operação Sem Desconto foi motivada pelo aumento expressivo do número de autorizações para dedução das mensalidades associativas de aposentadorias e pensões.

Prejuízo

Em 2016, R$ 413 milhões foram descontados dos benefícios previdenciários.

Em 2017, R$ 460 milhões. Em 2018, R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, o total voltou a subir, atingindo R$ 536 milhões. Em 2022, foram R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

As reclamações também aumentaram na mesma proporção. Só de janeiro de 2023 a maio de 2024, o INSS recebeu mais de 1,163 milhão de pedidos de cancelamento de cobranças.

A maioria, com a justificativa de que não tinham sido autorizados pelos beneficiários ou por seus representantes legais.

A revelação das investigações resultou, de imediato, no afastamento de outros quatro dirigentes da autarquia vinculada ao Ministério da Previdência Social e de um policial federal lotado em São Paulo.

Posteriormente, o então ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, a quem o INSS estava subordinado e que indicou Stefanutto para dirigir a autarquia, também deixou o comando da pasta.

No rastro da operação, a Advocacia-Geral da União (AGU) criou um grupo especial para propor medidas judiciais e administrativas com o objetivo de recuperar o prejuízo, ressarcir os beneficiários do INSS e propor novas medidas contra fraudes.

Por decisão judicial, mais de R$ 1 bilhão em bens patrimoniais dos investigados estão bloqueados para, eventualmente, reparar parte dos danos.

Agência Brasil e Correio do Povo

Esqueletão não será mais implodido, decide Prefeitura de Porto Alegre

 Nove andares que faltam serão demolidos de forma manual e mecânica

Prefeito Sebastião Melo visitou o local nesta terça | Foto: Alex Rocha / PMPA / CP


A próxima fase de demolição do Edifício Galeria XV de Novembro, conhecido como Esqueletão, não será mais por meio de implosão. A alteração foi uma decisão tomada por técnicos da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) juntamente com a FBI Demolidora, empresa responsável pela obra, após análise do laudo de vistoria cautelar da vizinhança.

Moradores e comerciantes, por meio do poder legislativo, também foram ouvidos sobre a segurança das estruturas. Dos 19 andares do prédio, nove já foram demolidos de forma manual e mecânica, maneira que será adotada nos próximos andares.

“O Esqueletão é um prédio que foi concebido em 1957 e é um desafio para o Centro Histórico. Nós já demolimos nove andares, assim como a parte do fundo, e agora tomamos a decisão de manter a demolição mecanicamente e manualmente para não correr nenhum risco. A decisão está tomada, vamos continuar demolindo, sem implosão, o que para a segurança da cidade é muito importante”afimou o prefeito Sebastião Melo em visita ao local.

A obra é de responsabilidade da Smoi. “Por décadas, o Esqueletão impactou negativamente o Centro Histórico. Hoje, a sua derrubada é realidade e vai trazer novos ares, mais segurança e embelezamento para a região central”, comemorou o secretário André Flores.

A conclusão dos trabalhos deve ocorrer no final de 2025. A obra tem um custo de R$ 3,7 milhões. Mais de 500 toneladas de caliça já foram retiradas do canteiro de obra. O prédio tem 13 mil metros quadrados e está localizado entre as ruas Marechal Floriano Peixoto e Otávio Rocha.

Correio do Povo

Assalto aos aposentados

 

A cada dia que passa vai ficando cada vez mais difícil presenciar o noticiário diário sem encontrar novo episódio de roubo, de corrupção evidente ou oculta por alguma safadeza legal, por boa parte dos integrantes do governo Lula, pois toda a ladroagem que presenciamos deixou de ser uma simples epidemia circunscrita, mas que se alastra para todos os setores da vida pública tornando-se vulgar, indecente e repetitiva.
Assim sendo cada ato desvendado, como neste momento, pleno de agressividade aos valores morais, que vilipendiam a sociedade por estarem repletos de imoralidade, protagonizado pelo atual governo, corrupto por natureza, tem como origem básica a natureza de seus integrantes, prepotentes, imorais, egoístas, vaidosos, hedonistas e mentirosos, que não aprenderam a respeitar o próximo e agridem a dignidade de cada um, pela total falta de respeito ao cidadão e a sua honra, primando também pela total ausência de ética.
Ficamos todos indignados com a rudeza ou a maldade dos que planejaram o assalto aos benefícios do INSS aos aposentados, com descontos indevidos por parte daqueles que gerenciaram, executaram ou que foram coniventes, permitindo tais atrocidades, perversidades e desumanidades, característica proveniente da esquizofrenia de cada um, além do enrijecimento de suas psiques indecentes!
Até quando vamos aturar tudo isso, pois não é possível continuar sustentando esta quadrilha de bandidos e canalhas, chefiados pelo ex-presidiário, ilegalmente descondenado. ??!!

Post de Plínio Pereira Carvalho

Fonte: https://web.facebook.com/pliniopereiracarvalho/posts/pfbid0rLs2j5QNceqAr1LPcDxCSxWXiSaQxswZNJ3EfibaLU1HKu8tKNpJ5QrypKuZ7YeXl?comment_id=1363768464699782&notif_id=1746655071316159&notif_t=close_friend_comment&ref=notif

Entenda como criar senhas fortes para garantir sua segurança digital

Especialista da UniRitter explica como funciona a primeira linha de defesa no universo virtual

Recomendações atuais incluem o uso de autenticação de duplo fator, exigência de senhas fortes e bloqueio de contas após tentativas de login mal sucedidas | Foto: Freepik / CP

 

Em um mundo cada vez mais conectado, em que nossas vidas estão registradas em redes sociais, plataformas de serviços, aplicativos bancários e ambientes corporativos virtuais, proteger dados pessoais e profissionais deixou de ser um diferencial se tornou uma necessidade urgente. Entre os diversos mecanismos de segurança digital, as senhas continuam sendo a principal barreira contra acessos não autorizados.

O professor Vitor Leães, professor de Tecnologia da Informação da UniRitter, explica que a senha é o primeiro escudo de proteção em qualquer sistema digital. “A segurança da informática passa por uma cadeia de fatores, como criptografia, autenticação em duas etapas e boas práticas de navegação. Mas a senha é a base. Sem ela, qualquer estratégia perde força”, afirma. Para ele, é importante pensar na senha como uma proteção física. “Ninguém deixa sua carteira ou sua bolsa aberta no meio da rua. A senha funciona do mesmo jeito: ela impede que qualquer um tenha acesso às suas informações pessoais.”

O que é, afinal, uma senha forte?

Uma senha forte precisa ser difícil de prever. De acordo com o docente, os padrões atuais de segurança recomendam que uma boa senha tenha entre 12 e 16 caracteres e combine letras maiusculas, minúsculas, números e símbolos. “O ideal é que ela não faça sentido lógico, ou seja, que não forme palavras reconhecíveis ou sequências previsíveis. Isso dificulta o trabalho de programas que tentam descobrir senhas por força bruta, testando combinações automaticamente”.

Como criar senhas fortes?

Um dos grandes desafios dos usuários é criar senhas complexas sem torná-las impossíveis de lembrar. “Uma boa estratégia é usar nomes de animais de estimação, nomes bíblicos ou de santos, números de telefone antigos, tudo isso embaralhado ou misturado com símbolos. Outra alternativa é criar uma frase e usar apenas as iniciais, substituindo letras por números e símbolos. Por exemplo, a frase “Meu cachorro Rex nasceu em 2010 na rua A” poderia virar: “McRn@2010rA!”. É uma senha longa, complexa e ao mesmo tempo fácil de lembrar para quem a criou.

Senha forte sem alterações

A norma complementar ISO 27.002 não recomenda mais as trocas periódicas de senhas, com exceção para os casos de suspeita de comprometimento. As diretrizes mais recentes de segurança apontam que mudanças frequentes podem ser prejudiciais, já que os usuários tendem a criar senhas previsíveis e as anotarem. As recomendações atuais incluem o uso de autenticação de duplo fator, exigência de senhas fortes e bloqueio de contas após tentativas de login mal sucedidas.

Erros mais comuns

Muitas pessoas ainda cometem erros na hora de criar suas senhas. “Um dos principais equívocos é usar informações pessoais fáceis de adivinhar, como datas de nascimento, nomes próprios, nome dos filhos ou o próprio login de e-mail”, aponta o professor. “Outro erro muito comum é criar senhas com sequências numéricas simples como ‘123456’ ou ‘000000’. Esses são os primeiros padrões testados em ataques automatizados”.

Além disso, segundo ele, muitas pessoas tendem a repetir a mesma senha em vários serviços, o que aumenta significativamente o risco. Se um único site sofrer uma violação, todos os outros acessos com aquela senha ficam vulneráveis.

Correio do Povo

Cardeais recebem apelo por unidade antes do conclave

 Eleição contará com 133 cardeais eleitores

Cardeais recebem apelo por unidade antes do conclave | Foto: Dimitar Dilkoff / AFP


Os cardeais pediram ajuda divina nesta quarta-feira (7) para a escolha do sucessor do papa Francisco e receberam um apelo a favor da "unidade da Igreja" em um momento "difícil, complexo e conturbado".

Aberto, incerto e sem favoritos claros, os 133 cardeais eleitores organizarão na tarde de quarta-feira a primeira votação na Capela Sistina, enquanto os fiéis de todo o mundo observam a pequena chaminé instalada no teto da Capela Sistina que divulgará os escrutínios em forma de fumaça.

O conclave começa nesta quarta-feira à tarde e o processo previsivelmente exigirá mais negociações e várias votações para que a fumaça branca anuncie o "habemus papam".

O decano do colégio cardinalício, Giovanni Battista Re, celebrou a missa prévia à eleição, um dos acontecimentos mais secretos e misteriosos do mundo.

Re afirmou em sua homilia que "é forte o apelo à manutenção da unidade da Igreja" e citou um "momento tão difícil e complexo da história", que será enfrentado pelo futuro líder espiritual de 1,4 bilhão de católicos.

Os purpurados devem participar de uma nova oração durante a tarde na Capela Paulina do Palácio Apostólico, antes de seguirem até a Capela Sistina para o conclave.

89 votos

A Capela Sistina está preparada para receber os 133 cardeais que participarão da eleição: mesas adornadas com tecidos de cor marrom e vermelho, sobre as quais aparecem os nomes de cada eleitor, foram posicionadas no local.

Sob os magníficos afrescos do Juízo Final que Michelangelo pintou no século XV, os chamados "príncipes da Igreja" votarão apenas "na presença de Deus", em um silêncio solene.

No primeiro dia está prevista uma única votação, na qual não se espera que alguém obtenha a maioria de dois terços necessária - ao menos 89 votos - para proclamar o 267º pontífice.

Se não houver fumaça branca nesta quarta-feira, os cardeais votarão quatro vezes a partir de quinta-feira: duas pela manhã e duas à tarde.

A Capela Sistina não será um espaço para discursos, debates e negociações que levem a um nome de consenso entre os "bergoglistas", devotos de Jorge Bergoglio, e a ala mais conservadora que criticou muito seu pontificado reformista voltado para os mais pobres.

As conversas acontecerão durante as refeições ou reuniões na residência Santa Marta e outros aposentos vaticanos, onde os cardeais permanecerão isolados, sem acesso à internet, celular, televisão ou à imprensa.

As eleições de Bento XVI e Francisco levaram dois dias. A maioria dos cardeais acredita que o atual conclave deve durar no máximo três, enquanto os mais pessimistas acreditam em cinco dias de votações.

Os participantes juram manter em sigilo os detalhes de todo o processo.

Francisco criou 80% dos cardeais que participam do conclave, o maior e mais internacional da história, com prelados de 70 territórios.

"Extra omnes"

Dentro da Capela Sistina, o italiano Pietro Parolin - o cardeal eleitor mais antigo, segundo a ordem de precedência - liderará os cardeais na invocação latina do Espírito Santo: "Veni, Creator Spiritus".

Além de manter segredo, os cardeais se comprometem a "servir fielmente" como papa em caso de eleição.

E com o grito de "extra omnes" (todos fora), as portas se fecham e começa a votação.

Cada cardeal escreve o nome de seu candidato, dobra a cédula e a coloca em um prato de prata, que é usado para depositar o papel em uma urna localizada diante do Juízo Final.

As cédulas são queimadas em um fogão: caso os dois terços não sejam alcançados, um produto químico é adicionado para que a fumaça saia preta; quando o papa é eleito, a fumaça é branca.

Parolin está entre os favoritos para suceder Francisco, de quem foi secretário de Estado por 12 anos.

O jornal Il Messaggero inclui também no "grupo de papáveis" o italiano Pierbattista Pizzaballa, o húngaro Peter Erdo, o cingalês Malcolm Ranjith e o espanhol Ángel Fernández Artime.

Os cardeais se reuniram quase diariamente desde o falecimento de Francisco em 21 de abril para se conhecerem e para discutir temas cruciais para a Igreja, como as finanças do Vaticano, o escândalo dos abusos sexuais, a unidade da instituição e o perfil do próximo papa.

AFP e Correio do Povo

Trump afirma que outros três reféns retidos pelo Hamas morreram em Gaza

 Em seu balanço mais recente, o Exército de Israel informou que 251 pessoas haviam sido sequestradas em outubro de 2023

Israel retomou sua ofensiva na Faixa de Gaza em 18 de março | Foto: MENAHEM KAHANA / AFP/ CP


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta terça-feira, 6, que outros três reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza morreram, restando vivos 21.

Durante uma cerimônia na Casa Branca, o mandatário relatou que, durante a recente visita de ex-reféns israelenses, soube que havia 24 reféns vivos, mas “hoje são 21, três morreram”.

Ele não deu mais detalhes. “[Restam] 21 [reféns vivos], além de muitos corpos de falecidos”, comentou Trump durante a posse de seu enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

"Queremos tentar salvar o maior número possível de reféns”, acrescentou. “É uma situação terrível.”

Em seu balanço mais recente, o Exército de Israel informou que 251 pessoas haviam sido sequestradas em outubro de 2023, das quais 58 ainda estão cativas em Gaza, incluindo 34 que, segundo o exército israelense, estão mortas.

Israel retomou sua ofensiva na Faixa de Gaza em 18 de março, pondo fim a uma trégua de dois meses que permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos detidos pelas autoridades israelenses.

A guerra entre Israel e o Hamas eclodiu após o ataque sem precedentes do movimento islamista no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.218 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses.

A ofensiva de Israel causou ao menos 52.567 mortes na Faixa de Gaza, em sua maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

AFP e Correio do Povo

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Pomba decide papa, pleito fraudado e conclave de três anos: veja eleições do Vaticano na história

 Ideia de trancar cardeais para acelerar escolha do pontífice é do século XIII

Ideia de trancar cardeais para acelerar escolha do pontífice é do século XIII | Foto: Jeff Pachoud / AFP


Os cardeais que definirão o sucessor do papa Francisco a partir desta quarta-feira (7) terão uma tarefa mais fácil do que muitos de seus antecessores, que suportaram condições espartanas e, às vezes, ficaram confinados por tanto tempo que alguns morreram.

Confira algumas eleições notáveis.

A pomba decide

No ano 236, a comunidade cristã em Roma debatia possíveis candidatos papais quando uma pomba branca pousou na cabeça de um espectador, Fabiano.

"Naquele momento, todos, como se movidos por uma única inspiração divina, gritaram com entusiasmo e de todo o coração que Fabiano era digno", segundo Eusébio, um historiador da Igreja da época.

Mas essa bênção terminou mal. O imperador romano Décio o perseguiu e executou 14 anos depois.

Corrupção

Nos primeiros tempos da Igreja, o clero e a nobreza romana escolhiam os papas, mas as votações eram frequentemente fraudadas.

Uma das eleições mais infames ocorreu em 532, após a morte de Bonifácio II, com "subornos em larga escala de funcionários reais e senadores influentes", escreveu P.G. Maxwell-Stuart em "Chronicle of the Popes" (Crônica dos Papas, em tradução livre).

No final, o escolhido foi um padre comum, Mercúrio, que foi o primeiro papa a mudar seu nome de nascimento para João II. Em 1059, Nicolau II deu aos cardeais o poder exclusivo de escolher o pontífice.

Trancados

A ideia de trancar cardeais para acelerar a eleição remonta ao século XIII. A palavra conclave vem da expressão latina "cum clave", que significa "com chave".

Em 1241, vendo que a eleição se arrastava, o chefe do governo de Roma trancou os cardeais em um prédio em ruínas e se recusou a limpar os banheiros ou permitir que os médicos tratassem os doentes.

Segundo Frederic Baumgartner em "A History of the Papal Elections" (História das Eleições Papais, em tradução livre), os cardeais só tomaram uma decisão quando um deles morreu e os romanos ameaçaram exumar seu corpo.

Após 70 dias, eles chegaram a um acordo e Goffredo Castiglioni tornou-se Celestino IV.

Três anos

O conclave mais longo da história durou quase três anos após a morte de Clemente IV em novembro de 1268, no palácio papal de Viterbo, perto de Roma.

No final de 1269, os cardeais concordaram em se isolar para tentar chegar a uma decisão e, em junho de 1270, os habitantes frustrados removeram o telhado para acelerar o processo.

Sua inspiração aparentemente veio das palavras de um cardeal inglês que afirmou que, sem um teto, o Espírito Santo desceria mais livremente. Teobaldo Visconti tornou-se papa Gregório X em setembro de 1271.

A dieta

Em resposta ao caos que antecedeu sua eleição, Gregório X mudou as regras: ele exigiu que os cardeais se reunissem 10 dias após a morte do papa e ordenou que os alimentos fossem racionados progressivamente.

Se nenhuma decisão fosse tomada dentro de três dias, as refeições consistiriam em apenas um prato principal, um dos dois tradicionais na Itália. Depois de cinco dias, eles teriam apenas pão, água e vinho, de acordo com o livro "Conclave", de John Allen.

Catres

Os conclaves foram realizados durante séculos no Palácio Apostólico do Vaticano e, desde 1878, de forma ininterrupta na Capela Sistina, que já sediou outros no passado.

Os cardeais dormiam em catres dentro de cubículos temporários no Palácio Apostólico, com um banheiro para cada 10 cardeais, de acordo com o livro de Allen.

As janelas foram fechadas, mas em agosto de 1978 uma revolta eclodiu entre os cardeais, que exigiram que elas fossem abertas em meio ao verão quente no Vaticano.

João Paulo II, eleito em um segundo conclave realizado em outubro daquele ano, ordenou então a construção da Residência de Santa Marta nos jardins do Vaticano, onde os cardeais atualmente residem.

Esta residência, onde Francisco escolheu morar, tem quase 100 suítes e cerca de 20 quartos individuais. Porém, durante o conclave, as janelas também são fechadas.

Não cardeais

Tecnicamente, qualquer homem batizado pode se tornar papa, mas o último pontífice não cardeal eleito foi o arcebispo de Bari, Bartolomeo Prignano, que se tornou Urbano VI em 1378.

Papa relutante

Nem todos os cardeais estão entusiasmados com a perspectiva de se tornarem chefes da Igreja. As primeiras palavras de Albino Luciani quando se tornou João Paulo I em 1978 foram: "Que Deus os perdoe pelo que fizeram". Ele morreu 33 dias depois.

Champanhe

Em 1978, após aparecer diante da multidão na Praça de São Pedro, o próprio João Paulo II serviu champanhe aos cardeais e cantou canções folclóricas polonesas.

Em 2005, Bento XVI convidou os cardeais para um jantar com champanhe, que também incluiu canto, disse o então cardeal britânico Cormac Murphy-O'Connor.

Cada vez mais curto

O último conclave longo foi em 1831, quando levou mais de 50 dias para eleger Gregório XVI. Desde então, o conclave dura menos de uma semana.

O mais longo do século XX aconteceu em 1922, quando Pio XI foi eleito em cinco dias (14 rodadas de votação).

As últimas eleições foram concluídas em dois dias: Bento XVI precisou de quatro rodadas de votação em 2005 e Francisco de cinco em 2013.

AFP e Correio do Povo