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Exploradores encontram destroços de porta-aviões da 2ª Guerra

Cerca de 200 tripulantes morreram no naufrágio após a batalha

Exploradores encontram destroços de porta-aviões da 2ª Guerra | Foto: STR / Paul G. Allen / AFP / CP

Exploradores encontram destroços de porta-aviões da 2ª Guerra | Foto: STR / Paul G. Allen / AFP / CP



AFP e Correio do Povo

A violência e a economia, por Lúcio Machado Borges*

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    No ano de 2017, mais de 21 mil empresas fecharam as portas ou foram embora do estado do Rio de Janeiro e até do país, devido a violência. Há menos pessoas andando nas ruas, menos pessoas comprando e consumindo. A violência acaba afetando a economia, gera desemprego e diminui a arrecadação de tributos pelo poder público.
     Nada muito diferente do que ocorre atualmente no Rio Grande do Sul e em especial, Porto Alegre. Há menos pessoas circulando nas ruas da capital gaúcha, menos gente andando de ônibus e lotação. Também há menos pessoas circulando durante à noite e isso está levando bares e restaurantes à falência. Isso acaba gerando desemprego e diminuição da arrecadação de impostos tanto para a prefeitura de Porto Alegre, como para o governo do estado.


*Editor do site RS Notícias

Farc busca votos em uma Colômbia traumatizada pela guerra

Ex-guerrilheiros conquistam legibilidade graças à acordo de paz

Pablo Catatumbo ex-rebelde é um dos candidatos do partido | Foto: Luis Robayo / AFP / CP

Pablo Catatumbo ex-rebelde é um dos candidatos do partido | Foto: Luis Robayo / AFP / CP

Os ex-guerrilheiros das Farc voltaram às montanhas da Colômbia, onde lutaram até a morte, em busca de seus primeiros votos entre as vítimas da guerra. Pablo Catatumbo lutou desde 1973 contra as forças do Estado. Agora, aos 65 anos, seus antigos adversários fazem sua segurança. São 40 homens, entre eles alguns ex-rebeldes, que fazem sua escolta e a de Marco Calarcá, dirigente da outrora guerrilha comunista, em sua subida pela cordilheira até Monteloro e Santa Lucía, pequenos povoados do Vale do Cauca, sudoeste do país. Ambos os ex-guerrilheiros chegarão ao Congresso graças ao acordo de paz do final de 2016, que levou ao desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que, já como partido, tem asseguradas ao menos 10 das 268 cadeiras parlamentares. Ainda assim disputarão as legislativas de 11 de março.

Com uma votação importante, aumentariam sua representação. A caravana de 10 veículos percorre quilômetros de estradas sem pavimentação. O frio apenas dá uma trégua. De uma caminhonete blindada desce "Dom Pablo", como chamam o ex-comandante de óculos, que no final dos anos 1990 chegou com uma grande tropa e uma advertência: "daqui ninguém vai embora". Os paramilitares quiseram se apoderar desses territórios estratégicos, que se conectam com o Pacífico, por onde saem toneladas de cocaína até os Estados Unidos. "A qualquer momento alguém podia morrer", evoca Reinaldo Montoya, um agricultor de 58 anos. Então ocorriam massacres, combates, deslocamentos e também qualquer um podia receber um tiro sob suspeita de colaborar seja com o Exército, com a guerrilha, ou com os paramilitares. Todos apertavam o gatilho. Montoya, que perdeu vários primos, não garante seu voto aos ex-guerrilheiros, mas espera que se saiam bem. "Isso daria ânimo a eles para ficarem mais calmos. Não pensar em já, digamos, voltar a uma guerra".

Gostam de nós

Catatumbo avança entre um grupo de camponeses e pequenos comerciantes que agitam bandeirolas da Força Alternativa Revolucionária do Comum (Farc), o novo partido da rosa vermelha. "Dom Pablo" usa uma jaqueta branca que disfarça a barriga. Sorri. Há 10 anos que não voltava a essas terras férteis e com gados, onde agora pergunta por antigos conhecidos. Em poucos lugares como este poderiam exibir um pôster eleitoral com seu rosto.

Os guerreiros endurecidos do passado, convertidos em candidatos sem terno, foram alvo de insultos, pedras e ovos em alguns locais onde há pessoas que se opõem a vê-los fazendo política por seus longos históricos. Com um apoio fraco nas pesquisas, a Farc decidiu suspender os atos em praça pública. A ira é vista sobretudo nas cidades onde, paradoxalmente, o conflito foi menos sentido. A segurança para o novo partido foi reforçada. Catatumbo insiste em declarações à AFP que tudo responde a uma campanha paga de "bullying político" montada sobre a ideia de que ninguém quer a Farc. Pretendem fazer acreditar "como se a guerra não tivesse terminado, e que, portanto, não podemos fazer política legal", acrescenta Calarcá.

O confronto de mais de meio século deixou oito milhões de vítimas entre mortos, desaparecidos e deslocados, além de muitas feridas abertas. Mas "aqui as pessoas nos reconhecem, gostam de nós, porque nos anos de guerra defendemos esses territórios", enfatiza Catatumbo. O que foi o grupo rebelde mais poderoso da América, que desarmou 7.000 combatentes antes de fazer proselitismo, se comprometeu a confessar seus crimes e reparar as vítimas. Se cumprirem, líderes como Catatumbo poderão receber penas alternativas à prisão e continuarem no Congresso. Isso enfurece muitos colombianos, e uma direita que promete chegar ao poder nas presidenciais de maio para modificar os acordos que evitaram quase 3.000 mortes ao ano.

Mais fácil fazer a guerra

Em Monteloro, Catatumbo recordou seus mortos e os causados pelas Farc. Antes de denunciar a corrupção das elites que avivaram o conflito, mas que "nunca foram à guerra", pediu perdão. Ever Rivera, um cafeicultor de 50 anos, escutou durante os 40 minutos que falou.

Como a maioria, viu muitos caírem nas mãos das Farc em sua frustrada luta pelo poder. "Eles assassinavam pessoas, e sem um porquê". Ainda assim votará pela Farc na cédula eleitoral porque quer testar um novo partido e porque "eles, mais do que ninguém, sabem como o camponês sofre".

Em um pequeno recinto de Santa Lucía, a três horas de carro de Monteloro, dezenas de pessoas também escutaram Catatumbo pedindo perdão e prometendo não voltar às armas, e a renunciar ao Senado em caso de comprovarem que enriqueceu com a guerra. Alguns também viram nas sombras o abraço do futuro senador com um chefe da Polícia.

Embora destaque gestos como este, o ex-guerrilheiro reflete sobre o "quão difícil" tem sido fazer política após deixar as armas em um país historicamente governado pela direita. "Estou quase convencido de que foi mais fácil fazer a guerra do que fazer a paz. A Colômbia é um país muito reacionário", afirma. Os policiais que fazem sua segurança trocam olhares.


AFP e Correio do Povo

STF acolhe denúncia da PGR e José Otávio Germano vira réu no âmbito da Lava Jato

Além do deputado gaúcho, mais três parlamentares do PP responderão por corrupção e lavagem de dinheiro

José Otávio Germano responderá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato | Foto: Diego Vara / CP Memória

José Otávio Germano responderá por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato | Foto: Diego Vara / CP Memória

Depois de anos após o oferecimento da denúncia pela Procuradoria-Geral da República (PGR), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou por tornar réu o deputado gaúcho José Otávio Germano (PP) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. Além de José Otávio, responderão pelos crimes os parlamentares Luiz Fernando Faria (MG), João Pizzolatti Jr. (PP-SC) e Mário Silva Negromonte - ex-ministro das Cidades no governo Dilma e, atualmente, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.

Ficaram livres da acusação três deputados federais que também haviam sido denunciados pela Procuradoria-Geral da República, o líder do PP na Câmara, Arthur de Lira (PP-AL), Roberto Pereira de Britto (PP-BA) e Mário Negromonte Junior (PP-BA), filho do conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia.

A denúncia original, de março de 2016, atribuiu aos sete políticos do PP os supostos recebimentos de vantagem indevida decorrente da cobrança de percentuais sobre os valores dos contratos firmados pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras entre 2006 e 2014. Além desta denúncia contra políticos do PP, tramita no STF uma outra envolvendo parlamentares do partido - a do "quadrilhão do PP" - que foi oferecida pelo então procurador-geral Rodrigo Janot no seu último mês de mandato, setembro de 2017.

Lavagem

A decisão opôs mais uma vez a divergência na visão dos ministros da turma sobre a possibilidade de o pagamento de doações oficiais ser considerado como lavagem de dinheiro. Para os ministros Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello, a acusação de lavagem de dinheiro deveria ser aceita. Para Gilmar Mendes e Dias Toffoli, não se poderia caracterizar como crime de lavagem de dinheiro o recebimento de doações oficiais.

Na sessão passada, o ministro Edson Fachin havia suspendido o julgamento após o voto do ministro Gilmar Mendes, afirmando que iria reexaminar seu próprio voto. Mas, na retomada da sessão, nesta terça-feira, o relator afirmou que manteria o entendimento que havia exposto inicialmente. A conclusão do julgamento veio após o ministro Celso de Mello acompanhar Fachin e Lewandowski. Houve também divergência sobre se deveria ser aceita a denúncia oferecida contra os deputados federais Luiz Fernando Faria (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS). Fachin, Lewandowski e Celso de Mello foram a favor, e Toffoli e Gilmar, contra. A minoria considerou que as acusações que lhes foram feitas pelo doleiro Alberto Youssef em delação premiada não foram corroboradas por outros elementos de prova.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


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Lula não é diferente

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O sub-procurador Francisco Sanseverino enfatiza que o STF decidiu em 2016, há pouquíssimo tempo, portanto, a favor do cumprimento de pena para condenados em segunda instância.

E que não há motivo para Lula ter tratamento diferenciado dos demais condenados que já cumprem pena nas mesmas circuntâncias.

Ele também diz que a defesa está suprimindo instâncias ao entrar com pedido de HC no STJ antes do exame dos embargos de declaração pelo TRF-4.


O Antasgonista

Câmara paga viagem de petistas a julgamento de Lula em Porto Alegre

Recursos são garantidos a parlamentares, mas vetados para uso de fim eleitoral

Léo de Brito pediu ressarcimento de chocolates comprados no aeroporto | Foto: Alex Ferreira / Câmara / CP

Léo de Brito pediu ressarcimento de chocolates comprados no aeroporto | Foto: Alex Ferreira / Câmara / CP

Deputados do PT que foram a Porto Alegre, em janeiro, acompanhar o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) tiveram despesas como passagem aérea, hotel, transporte e alimentação pagas pela Câmara. Levantamento do Estadão/Broadcast mostra que 12 dos 57 deputados do partido pediram reembolso à Casa por despesas que, no total, somam ao menos R$ 21,6 mil. Os custos com a viagem à capital gaúcha foram pagos com recursos da cota parlamentar a que deputados têm direito mensalmente para custearem gastos com o mandato. Mais conhecida como "cotão", o benefício varia entre R$ 39,5 mil e R$ 44,6 mil, dependendo do estado do parlamentar.

A Câmara afirma que o uso dos recursos para despesas de atividades partidárias é permitido pelo regimento interno. Segundo a Casa, a única proibição é ao uso da cota para fins eleitorais, o que não seria o caso da viagem a Porto Alegre.

No dia 23 de janeiro, véspera da data do julgamento que confirmou a condenação do ex-presidente na Operação Lava Jato, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), convocou reunião da bancada em Porto Alegre. Houve ainda atos da militância da sigla na capital gaúcha nos dias que antecederam a sessão do tribunal.

A maioria dos 12 deputados que usaram a cota para viajar pediu ressarcimento apenas da passagem aérea, como foi o caso dos parlamentares Givaldo Vieira (ES), João Daniel (SE), Leonardo Monteiro (MG), Vicentinho (SP) e Zé Geraldo (PA). Houve também quem pediu reembolso apenas de hospedagem, como a deputada Benedita da Silva (RJ), e os que solicitaram somente da alimentação, entre eles, os deputados gaúchos Pepe Vargas e Bohn Gass, que pediram ressarcimentos de almoços em 24 de janeiro, data do julgamento e um dia após a reunião da bancada.

Outros parlamentares, porém, pediram reembolso de praticamente todas as despesas. Foram os casos dos deputados Zé Carlos (MA) e Leo de Brito (AC), que tiveram os custos com passagem aérea, alimentação e transporte pagos pela Câmara para ficar em Porto Alegre entre os dias 22 e 24 de janeiro. No caso de Britto, a Casa bancou até mesmo a compra no valor de R$ 48,36 em uma loja de chocolates no aeroporto da cidade. A nota fiscal discriminando a compra não está disponível no site do Legislativo.

O deputado Zeca Dirceu (PR), filho do ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo Lula José Dirceu, também pediu ressarcimento de todas as despesas. A Câmara bancou passagens áreas, alimentação e despesas com transporte individual de passageiros do parlamentar entre os dias 22 e 24 de janeiro. Zeca apresentou recibo, por exemplo, de Uber que o levou do bairro São José a um restaurante na rua Marquês de Pombal, onde chegou, segundo a nota apresentada, às 22h47 de 23 de janeiro.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo

JEAN WYLLYS E O CONTROLE DE PREÇOS DE ALUGUÉIS: FALTA DE CONHECIMENTO OU ESTÁ MAL INTENCIONADO?

Por Luan Sperandio, publicado pelo Instituto Liberal

O deputado federal Jean Wyllys apresentou um Projeto de Lei propondo “parar o aumento dos aluguéis”. É um eufemismo, na realidade. O PL 9577/2018 visa ampliar o prazo mínimo para reajuste dos aluguéis. Assim, ao firmar um contrato de de locação de imóvel, o valor apenas poderia ser reajustado após trinta meses. Isso em um país que sofreu em sua história recente com crises inflacionárias e que, antes da ascensão de Ilan Goldfajn no Banco Central desrespeitava reiteradamente as metas de inflação.

Embora a assessoria do parlamentar negue, trata-se de uma forma de controle de preços, uma medida que tende a gerar resultados diferentes do alardeado. Em relação ao preço das locações, implica diminuir a quantidade e a qualidade das moradias disponíveis – e a história brasileira demonstra isso de forma cabal.

O que o psolista propõe agora já foi pensado no Brasil e executado em 2 oportunidades. A primeira foi por Getúlio Vargas na década de 1940. À época, a medida vigorou por apenas 2 anos, mas foi responsável por gerar uma enorme crise de moradia, resultando no colapso da produção imobiliária e escassez na oferta de aluguéis. Isso porque o Brasil atravessava um momento histórico de densa migração populacional das zonas rurais para as áreas urbanas. Sem ter para onde ir, a população com menor renda acabou optando pela autoconstrução em terrenos públicos, popularizando as chamadas favelas. Esse fenômeno foi mais evidente na Cidade de São Paulo, vale dizer.

O outro momento em que houve um controle de preços sobre os aluguéis ocorreu em meio ao Plano Cruzado, de José Sarney. Apresentado em 1986, visava ao controle da inflação a partir do congelamento dos preços, incluindo o do aluguel. De nada adiantou as “Fiscais do Sarney’: nova escassez do mercado imobiliário no país, além do desaparecimento de uma série de outros produtos nas prateleiras dos mercados.

Os efeitos nocivos do controle de preços em relação aos aluguéis são tão grandes que o economista sueco Assar Lindbeck os comparou ao bombardeamento como “técnica eficiente para se destruir cidades”. É difícil crer que, entre dezenas de assessores de Wyllys, ninguém tenha alguma noção disso.

Uma das principais regras para não se iludir com políticos é entender que não há soluções simples para solucionar problemas complexos. Isso é populismo: as promessas alardeadas geralmente apresentam resultados medíocres ou insignificantes, apesar de dispendiosas; ou ainda prejudicam aqueles aos quais se prometia originalmente ajudar.

Mas por que Jean Wyllys está propondo essa medida tão retrógrada? Seria ignorância ou má-fé? O ditado diz para “não atribuir más intenções ao que pode ser burrice”, mas a Escola da Escolha Pública conclui que políticos visam a seu autointeresse acima de tudo, isto é, sua reeleição. Bem comum, bons projetos e medidas que melhorem efetivamente o bem estar da população é algo que fica em segundo plano. O fato de o parlamentar defender o socialismo em larga medida está associado a haver um nicho de eleitores ávidos por ideias do século passado. Oferta e demanda.

Propor controle de preços, no entanto, encontra maior simpatia dos eleitores. O deputado não dialoga tão somente com um nicho que acredita que “Stálin matou foi pouco”. Apesar das lições do passado, “54% dos brasileiros concordaram que o governo deve controlar os preços de todos os produtos vendidos no Brasil”, e 16% “concordaram um pouco” com essa mesma proposição. Essa pesquisa consta na obra ‘A Cabeça do Brasileiro’, de Alberto Carlos Almeida. Embora realizada já há 10 anos, é o único referencial que temos da temática. Em uma perspectiva bastante otimista, considerando que metade dos que responderam a pesquisa à época tenham mudado radicalmente de ideia, ainda assim mais de um terço dos brasileiros apoiaria a medida atualmente.

Propor controle de preços é uma forma de ganhar alguma popularidade, portanto. As eleições estão logo ali. Em tempos de redes sociais, um projeto de lei nem sequer precisa ser aprovado para haver algum ganho de popularidade: sua mera proposição já é uma forma de agradar a base. É cada vez mais comum parlamentares que protocolam projetos e sequer se preocupam em despachar com seus pares nas Comissões para facilitar sua aprovação. O importante é mostrar algum serviço para sua base. [ATENÇÃO: Não estou afirmando que essa é a forma de agir de Jean, apenas expondo que é uma forma comum de alguns parlamentares agirem no Congresso].

Independentemente de desconhecer ou não as consequências negativas que sua medida causaria (caso aprovada), Jean Wyllys conseguiu seus 15 minutos de atenção. E, ao menos desta vez, não precisou cuspir em ninguém para isso.


Rodrigo Constantino