Vice-governador evita polêmicas e justifica demora

 Gabriel Souza creditou a situação à necessidade de atendimento das regras ambientais e à observância “rigorosa” do estipulado por órgãos de controle

Vice-governador Gabriel Souza durante reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do RS, com representação do governo federal | Foto: Joel Vargas / GVG / CP


O vice-governador Gabriel Souza (MDB) adotou estratégia oposta à do governador Eduardo Leite (PSD) durante os encontros promovidos pela Casa Civil do governo federal nesta terça-feira em Porto Alegre, para tratar de ações de reconstrução do RS.

De público, Gabriel optou por elogiar a condução dos trabalhos feita pelo ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, evitando repetir a sucessão de polêmicas que vem marcando a relação de Leite com o governo federal e parlamentares petistas gaúchos. O vice representou o governo estadual nos encontros, juntamente com a adjunta da Secretaria da Reconstrução Gaúcha, Ângela de Oliveira.

O tom do emedebista foi outro, contudo, quando rebateu questionamentos feitos no encontro aberto por deputados estaduais do PT. Ele negou que falte transparência a respeito dos dados de cada um dos projetos de contenção de cheias na região Metropolitana que serão financiados pelos R$ 6,5 bilhões do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação à Eventos Climáticos Extremos (Firece).

“Temos uma série de ferramentas de transparência, além dos órgãos de controle todos que nos auditam. A Assembleia Legislativa tem como função constitucional fiscalizar o Executivo. Então, pode requerer formalmente as informações. E, sempre que necessário, convidar secretários.”

Gabriel também afirmou que não há atraso no cronograma previsto para o Arroio Feijó, a obra mais cara entre todas as que podem receber valores do fundo, apesar de a atualização do anteprojeto ainda não ter sido feita. De acordo com o vice, o cronograma estabelecido pelo governo prevê que a licitação para a atualização deste projeto seja lançada neste mês de junho. Até o momento, o único edital lançado foi o das obras de contenção em Eldorado do Sul.

Sobre a ampliação de equipes, o vice afirmou que recentemente o governo do Estado efetuou contratações com o objetivo de aumentar o quadro de pessoal especializado para encaminhar a confecção de termos de referência e outras ações vinculadas aos projetos. Confirmou que o Executivo vai atender a solicitação da Casa Civil sobre o encurtamento dos prazos. E justificou a demora no encaminhamento dos projetos à necessidade de atendimento das regras ambientais e à observância “rigorosa” do estipulado pelos órgãos de controle.

“Temos uma observância muito firme à legislação e a órgãos de controle, estamos executando recursos federais, e temos os prazos bem estipulados do ponto de vista do cronograma. O anteprojeto prepara uma obra cara. Em sendo licitado, vamos fazer o prazo mínimo, não temos problema com isso.”

Em relação ao apelo por agilidade feito por prefeitos de cidades do Vale do Caí, Gabriel destacou que a Bacia do Rio Caí “não tem nada”, em termos de projeto. “Em relação à Bacia do Caí, o que eles têm é um estudo. E nós, este ano, vamos terminar o termo de referência e, talvez, colocar em licitação o anteprojeto. Mas é um desafio.”

  | Foto: Reprodução/CP

Na reunião fechada do Firece, após a explanação do governo do Estado, o deputado federal Paulo Pimenta (PT), que foi ministro da Secretaria de Apoio à Reconstrução do RS, e também manteve um tom ameno nas manifestações públicas do encontro, não poupou críticas ao Executivo gaúcho. O parlamentar fez questão de afirmar a interlocutores que, em sua avaliação, da forma como estão estruturados, “esses projetos não vão sair do papel nunca.”

Correio do Povo

Bate-boca Trump-Musk e fiscal pesam na bolsa

 


Bate-boca Trump-Musk e fiscal pesam na bolsa

Vídeo de Pablo Spyer

Fonte: https://youtube.com/shorts/M29Q0kkuj3g?si=fPwG3kEDy2b1QTdB

Ar polar avança pelo RS e quarta-feira deve ter mínimas abaixo de 0ºC

 Ar seco irá predominar com previsão de tempo aberto em praticamente todas as regiões

Em Porto Alegre, a temperatura varia entre os 5ºC e os 17ºC | Foto: Pedro Piegas


A parte mais intensa do ar polar avança sobre o território gaúcho e derruba ainda mais a temperatura nesta quarta-feira, 11. Diferente dos últimos dias, o ar seco irá predominar com previsão de tempo aberto em praticamente todas as regiões.

A noite e a madrugada de céu claro irão acelerar o resfriamento noturno e a temperatura cairá com mais força em cidades da Metade Norte e Leste. Como consequência, o frio mais forte se amplia com marcas abaixo de zero em diversas regiões do Estado.

O risco de geada se amplia por regiões da Metade Norte. Durante a tarde de sol a temperatura sobe gradativamente. Assim que anoitecer a previsão é de frio intenso novamente.

Em Porto Alegre, faz sol e a temperatura varia entre os 5ºC e os 17º.

Mínimas e máximas pelo RS:

Caxias do Sul -1ºC / 12ºC

Bagé -2ºC / 14ºC

Santa Cruz do Sul 3ºC / 14ºC

Uruguaiana 1ºC / 16ºC



MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Após quatro mortes de moradores de rua, Prefeitura e entidades debatem o tema na Câmara de Vereadores de Porto Alegre

 Iniciativa do vereador Pedro Ruas reuniu representantes do poder público, da sociedade civil e movimentos sociais para discutir desafios e apontar soluções

Representantes da Prefeitura prestaram esclarecimentos sobre o acolhimento à população em situação de rua | Foto: Ricardo Giusti


A Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) da Câmara de Vereadores de Porto Alegre realizou, na terça-feira (10), um encontro para debater a situação da população em situação de rua na Capital. Somente após a chegada do frio, quatro moradores de rua foram encontrados mortos na cidade.

A iniciativa do vereador Pedro Ruas reuniu diversas autoridades, incluindo representantes da Prefeitura, forças de segurança e diversas entidades e órgãos governamentais, além da sociedade civil.

Representante do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke expressou preocupação com os óbitos registrados entre a população em situação de rua neste ano. "Isso acontece quando não se não tem políticas públicas para esse setor. Em qualquer cidade, até no primeiríssimo mundo, há moradores de rua. Então o município tem o dever de planejar o acolhimento", afirmou. Ele também mencionou relatos de retirada de pertences e cobertores, o que, para ele, além de não assistir essa população, causa humilhação e fragilizam ainda mais.

Já o representante do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR), Alexandre da Silva Português, descreveu o cenário como "péssimo" em Porto Alegre. Ele criticou as abordagens que resultam na perda de pertences e na falta de acolhimento adequado.

Português salientou que muitos moradores de rua recusam os abrigos devido a regras, como a proibição do consumo de álcool, e pela necessidade de sair cedo, independentemente das condições climáticas.

vereador Pedro Ruas reforçou a importância do direito de escolha destas pessoas, mesmo que optem por permanecer na rua. “Se a pessoa quer ficar em situação de rua, ela tem direito de se proteger, por exemplo, embaixo de um viaduto. O que não queremos é que ela seja retirada de lá”, defendeu.

O secretário de Assistência Social, Matheus Xavier, detalhou as ações do município para enfrentar o frio e a situação da população em rua. Ele informou que a Operação Inverno, iniciada no final de maio, ampliou em 120 as vagas em acolhimentos e que foram disponibilizados 248 auxílios-moradia para a população em Porto Alegre. “Infelizmente, nos dias que nós tivemos esses óbitos, nós tínhamos vagas disponíveis. E isso nos entristece muito, porque a gente trabalha diariamente para ter essas ofertas e esse serviço”, lamentou Xavier.

O secretário apontou as principais dificuldades para o acolhimento, como o uso de substâncias, a violência em certas áreas e a grande quantidade de doações espontâneas que, em paralelo, podem desestimular o aceite dos abrigos, pois a pessoa não quer perder o local onde tem sua subsistência. Ele citou que, em uma das últimas rondas noturnas em dias de frio intenso, das 41 pessoas abordadas por uma equipe, apenas uma aderiu ao acolhimento.

O comandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Marcelo Nascimento, explicou a atuação e afirmou que a corporação tem como uma das atribuições a garantia da execução dos serviços públicos municipais. “A Guarda Municipal de Porto Alegre é uma instituição de segurança, de prevenção, de ligação, de contato, mas é uma instituição garantidora de direitos”, defendeu.

Nascimento também afirmou que a Guarda não efetua recolhimento de materiais como colchões e cobertores, e que qualquer denúncia de conduta inadequada será apurada.

A secretária adjunta da Saúde, Jaqueline Cesar Rocha, destacou que grande parte da população em situação de rua enfrenta problemas de saúde mental e uso de substâncias, o que dificulta o trabalho de acolhimento. Segundo ela, equipes fazem atendimentos diários, oferecendo consultas médicas, de enfermagem, medicações e curativos, além de encaminhamentos para CAPS e unidades de saúde. No entanto, nem todos aceitam esses atendimentos

Jaqueline também esclareceu que os óbitos mencionados tiveram acompanhamento da rede de saúde e que, para dois deles, as famílias realizaram o reconhecimento, enquanto outros dois aguardam laudos do DML. Questionada sobre a causa da morte das duas vítimas já liberadas, se limitou a dizer que elas enfrentavam situações delicadas de saúde, que podem ter contribuído. Entretanto, por não ter ocorrido necrópsia, não ficou claro se a hipotermia foi um fator determinante.

Cedecondh da CMPA aborda situação dos moradores em situação de rua de Porto Alegre Sec de Governo da PMPA, Cel André Coronel Ricardo Giusti


Correio do Povo

Trump mobiliza fuzileiros navais e aumenta a tensão nos protestos de Los Angeles

 Prefeita afirma que motim acontece apenas em algumas ruas do centro e questiona qual será a atuação dos fuzileiros: “Não faço ideia"

Os 700 soldados de elite se juntarão aos 4 mil soldados da Guarda Nacional | Foto: PATRICK T. FALLON / AFP / CP


Centenas de fuzileiros navais são esperados em Los Angeles nesta terça-feira, 10, após o presidente americano, Donald Trump, ordenar sua mobilização em resposta aos protestos contra as prisões dos imigrantes, apesar das objeções das autoridades estaduais. Os 700 soldados de elite se juntarão aos 4 mil soldados da Guarda Nacional, ampliando a militarização da tensa situação na segunda maior cidade dos Estados Unidos.

Los Angeles é lar de milhões de residentes estrangeiros e tem uma grande comunidade latina. As manifestações, iniciadas na última sexta-feira pela escalada anti-imigração do governo federal, foram em sua maioria pacíficas, mas foram ofuscadas por confrontos esporádicos e violentos com a polícia. As ruas de Los Angeles amanheceram calmas nesta terça-feira. Na noite anterior, dezenas de manifestantes enfrentaram agentes da tropa de choque fortemente equipados.

A prefeita da cidade, Karen Bass, enfatizou, na manhã desta terça, que a maioria dos manifestantes foi pacífica e que as forças de ordem locais têm a situação sob controle, sem a intervenção federal. "O motim ocorreu em poucas quadras do centro", disse. "Não é todo o centro e não é toda a cidade. Infelizmente, as imagens fazem parecer que toda a cidade está em chamas, e não é o caso", acrescentou.

Ela também questionou o envio de soldados, que o Pentágono disse que poderia custar US$ 134 milhões (R$ 744,3 milhões) aos contribuintes. "O que os fuzileiros vão fazer quando chegarem aqui? É uma boa pergunta. Não faço ideia", acrescentou.

"Comporta-se como um tirano"

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, recorreu à Justiça, nesta terça-feira, pedindo o bloqueio urgente da ação de tropas militares na cidade. "Enviar combatentes de guerra para as ruas não tem precedentes e ameaça os fundamentos da nossa democracia", disse o governador democrata.

O documento pede que a Corte para o Distrito Norte da Califórnia se pronuncie até as 18h de Brasília para "prevenir danos irreparáveis e imediatos" e cita diretamente Trump e seu secretário da Defesa, Pete Hegseth. "Donald Trump se comporta como um tirano, e não como um presidente. Pedimos à corte que bloqueie de imediato estas ações ilegais", afirmou Newsom.

Trump tachou os manifestantes de Los Angeles de "agitadores profissionais e insurgentes". Consultado sobre a possibilidade de ativar a Lei de Insurreição, que permitiria aos militares usarem a força contra civis, o presidente disse que o faria se observasse uma insurreição. "Veremos", acrescentou.

"Incrivelmente incomum"

O uso de militares por Trump é uma medida "incrivelmente incomum" para um presidente dos Estados Unidos, disse à AFP Rachel VanLandingham, professora da Faculdade de Direito de Southwestern em Los Angeles e ex-tenente-coronel da Força Aérea dos EUA. A Guarda Nacional, uma força armada de reserva, costuma ser controlada por governadores estaduais e geralmente é usada em solo americano em resposta a desastres naturais.

Seus reservistas não são mobilizados por um presidente contra a vontade de um governador estadual desde 1965, no auge do movimento pelos direitos civis. A mobilização de tropas regulares em solo americano como os fuzileiros navais é ainda mais incomum. A legislação americana proíbe amplamente o uso do Exército como força policial, exceto em caso de insurreição.

Crescem as especulações de que Trump poderia invocar a Lei da Insurreição, que lhe daria liberdade para usar tropas regulares em todo o país. Trump "está tentando usar declarações de emergência para justificar primeiro trazer a Guarda Nacional e, em seguida, mobilizar os fuzileiros navais", disse à AFP Frank Bowman, professor de direito da Universidade de Missouri.

O acadêmico apontou que a "suspeita" é que o presidente busque alimentar a ideia de que "há uma emergência genuína e uma verdadeira insurreição contra as autoridades, o que lhe permite começar a usar ainda mais força".

AFP e Correio do Povo

Charge do dia - 11.06.2025

 


Menu POA debate a emergência no sistema de saúde do Rio Grande do Sul

 Encontro da ACPA recebeu o secretário da Saúde de Porto Alegre e a diretora técnica da Santa Casa para discutir os desafios e o cenário atual da saúde na Capital

Secretário da Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, foi um dos convidados | Foto: Pedro Piegas


A saúde em emergência na Grande Porto Alegre foi o tema do Menu POA, evento da Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), realizado nesta terça-feira (10), na Capital. O secretário da Saúde de Porto Alegre, Fernando Ritter, e a diretora técnica da Santa Casa, Gisele Nader Bastos, foram os convidados para explicar o momento vivido pela área da saúde na reunião-almoço, que ocorreu no Salão Nobre do Palácio do Comércio.

Durante o evento, Ritter detalhou a rede de saúde da cidade, que opera com um orçamento de R$ 3 bilhões, provenientes de recursos federais, estaduais e municipais. A estrutura de saúde de Porto Alegre compreende 134 unidades de saúde, 214 prédios e 20 hospitais, além de equipes dedicadas à saúde mental.

O secretário destacou que as prioridades incluem a melhoria da atenção primária e a ampliação dos serviços de urgência, com planos de abertura de dois novos pronto atendimentos. “Queremos mostrar aqui a nossa prioridade, que é melhorar a resultividade da atenção primária, através das nossas equipes multiprofissionais, bem como ampliar a necessidade de serviços de urgência”, afirmou.

Ritter ressaltou o papel de Porto Alegre como capital do Estado, recebendo pacientes de diversas regiões, mas alertou que isso tem demandado um orçamento maior do que a capacidade da cidade. “Os recursos não têm sido corrigidos na mesma proporção que os custos da saúde vêm. Então, a gente tem hoje mais demanda do que oferta”, explica.

Ele pontuou o sistema de saúde enfrentou neste ano uma particularidade preocupante, que foi a alta ocupação dos leitos hospitalares antes mesmo da chegada do período de frio mais rigoroso. “Antes do inverno já iniciamos com uma taxa de ocupação de 10% a mais do que a gente tinha no ano passado e o ano retrasado”, observou.

Riter explicou ainda que, se normalmente Porto Alegre chegava ao inverno com cerca de 90% dos leitos ocupados, agora a ocupação é superior a 98%, o que exige a compra de novos leitos e a ampliação de serviços.

Sobre os anúncios feitos na segunda-feira (9) pelo governo do Estado, Ritter avaliou positivamente a ampliação de recursos, mas pontuou que a Operação Inverno do Rio Grande do Sul estava aquém da necessidade. Ele também defendeu a discussão da tabela SUS gaúcha com os municípios. “Este era um peito da Granpal, pois a gente precisa ser ator de deste processo, com critérios claros, definindo a complexidade, a prioridade, a gravidade e os custos, vendo quais são os gargalos principais. A saúde acontece nos municípios e é a gente que sente as dores”, afirmou.

Já Gisele contextualizou o cenário da Santa Casa, que possui 220 anos e dedica 63% dos seus atendimentos ao SUS. Ela explicou que é enfrentada uma sobrecarga nas emergências e unidades de pronto atendimento, especialmente com a chegada do inverno e a coexistência de doenças crônicas. "Isso tem dado uma sobrecarga muito grande, causando uma pressão nas portas de emergência, que são pacientes oncológicos e transplantados, entre outros, que também precisam desse apoio", relatou.

A diretora da Santa Casa diferenciou a atual sobrecarga dos anos anteriores, observando que, apesar de não haver uma busca excessiva por gripes virais comuns, há muitos casos de pacientes graves, crônicos e descompensados. Gisele atribuiu isso ao pós-pandemia, onde os pacientes perderam os seus acompanhamentos, além das perdas de estruturas de saúde pós-enchente no Estado. “Esses pacientes estão desassistidos no entorno da cidade e eles estão buscando cada vez mais a Capital para seu atendimento de doenças crônicas não compensadas”, frisou.

Além disso, ela explica que na pediatria a demanda segue alta por doenças respiratórias, com casos de influenza A e B. Para lidar com a situação, a Santa Casa realizou um investimento, convertendo 27 leitos de convênio para o SUS com recursos próprios, para desafogar sua emergência.

Correio do Povo

Demora em obras de contenção de cheias preocupa prefeitos e deputados

 Em evento de balanço com ministro da Casa Civil, governo do Estado, responsável pela atualização dos projetos e licitações, apresentou cronograma com início das intervenções previsto para dezembro de 2027

Cronograma previsto pelo governo do RS | Foto: Reprodução/CP

Era para ser um balanço atualizado das ações do governo federal na residência do RS até o momento do evento organizado pela Casa Civil da Presidência da República nesta terça-feira, na sede da Casa de Governo em Porto Alegre. Mas o debate sobre a demora para que as obras de contenção contra cheias na região Metropolitana saiam do papel 'derrubou' todos os outros temas.

Na presença do ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e do vice-governador, Gabriel Souza (MDB), deputados petistas e prefeitos de siglas separadas, alguns aliados ao governo federal, outros ao governo estadual, se revezaram nas queixas. São duas principais. A primeira: de que, quase 14 meses após a tragédia climática, e apesar de a União ter reservado em um fundo R$ 6,5 bilhões para as referidas obras, nenhuma delas teve sequer o projeto atualizado. A segunda: a dificuldade de prefeitos e deputados em conseguir acompanhar a evolução dos encaminhamentos sobre cada um dos projetos.

  | Foto: Reprodução/CP

Contribuiu para assustar ainda mais prefeitos e parlamentares o cronograma apresentado pelo governo do Estado na reunião do Comitê Gestor do Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Firece), pela manhã, também na Casa de Governo, e que antecedeu o encontro aberto. Pelas projeções do Executivo gaúcho, as obras nas quatro principais intervenções na região Metropolitana (Arroio Feijó, Eldorado do Sul, Bacia do Gravataí e Bacia dos Sinos) começam daqui a mais de dois anos, em prazos que variam entre dezembro de 2027 e setembro de 2028.

No ano passado, quando o Firece foi implementado, o governo estadual pleiteou, e conseguiu que ficasse sob sua responsabilidade, e não com municípios ou consórcios de municípios, a administração de toda a apresentação de projetos, suas atualizações, e licitações para as obras. Nos últimos meses, no entanto, a demora no cronograma tem rendidos sucessivos embates entre a bancada petista na Assembleia Legislativa e o governador Eduardo Leite (PSD). Nesta terça, o governador foi aguardado para as reuniões, mas não compareceu, apesar de sua agenda pública não registrar outros compromissos entre 10h e 14h. O titular da Secretária da Reconstrução Gaúcha (Serg), Pedro Capeluppi, também não permaneceu no encontro aberto. Quem o representou foi a secretária adjunta, Angela de Oliveira.


Correio do Povo

Confira o resultado do sorteio das loterias da Caixa desta terça-feira, dia 10 de junho

 Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Quina, Mega Sena, Timemania e Dia de Sorte

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025

A Caixa Econômica Federal realizou nesta terça-feira, 10 de junho, os sorteios de número 3.414 da Lotofácil, 6.752 da Quina, 2.874 da Mega Sena, 2.254 da Timemania e 1.075 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Lotofácil

O concurso 3.414 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00 teve os seguintes números sorteados:

01 - 02 - 04 - 05 - 06 - 10 - 12 - 13 - 14 - 16 - 18 - 21 - 22 - 24 - 25

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Quina

O concurso 6.752 da Quina com prêmio estimado em R$ 15.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

05 - 37 - 50 - 51 - 56

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Mega Sena

O concurso 2.874 da Mega Sena com prêmio estimado em R$ 61.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

04 - 05 - 09 - 17 - 49 - 53

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Timemania

O concurso 2.254 da Timemania com prêmio estimado em R$ 4.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:

03 - 12 - 15 - 23 - 26 - 41 - 60

Time do coração: Bragantino/SP

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

Dia de Sorte

O concurso 1.075 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 900.000,00 teve os seguintes números sorteados:

08 - 15 - 20 - 21 - 22 - 25 - 26

Mês da sorte: Abril

A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.

Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 Sorteio das loterias do dia 10/06/2025 | Foto: Reprodução/CP

O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:

Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2874 (10/06/25)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega+&aqs=chrome.0.35i39i512i650j69i57j69i59j0i3j0i131i433i512i650j69i60l3.6832j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8