Valencia vive jejum, mas segue como esperança de gols do Inter na Libertadores

 Mesmo sem marcar há um mês, atacante equatoriano será titular contra o Atlético Nacional e tem apoio da comissão técnica em momento decisivo

Enner Valencia, apesar da fase desfavorável, foi um dos jogadores mais solicitados por fãs em Medellín | Foto: RICARDO DUARTE / INTER / CP


É difícil contestar as qualidades de um centroavante que marcou seis gols em Copas do Mundo e foi goleador por onde passou. Mas a verdade é que, apesar de ter vivido bons momentos desde que chegou ao Inter, Enner Valencia não tem mostrado a eficiência que se espera de um jogador do seu nível — e com seu salário. Por enquanto, ele segue como titular no time do Inter, mas os dirigentes já fazem as contas do custo-benefício de manter um jogador nessas condições.

Mesmo assim, recaem sobre ele as principais esperanças de gol dos colorados na partida contra o Atlético Nacional, na noite desta quinta-feira, em Medellín. Até por falta de outras alternativas (Borré está lesionado), o equatoriano será escalado na partida contra os colombianos, que é decisiva para as pretensões do Inter na Libertadores.

Apesar do bom início de temporada, quando reconquistou a titularidade desbancando Borré, ele parou de marcar gols. Seu mais recente foi contra o Cruzeiro, em 6 de abril, pelo Brasileirão. O anterior, apenas três dias antes, contra o Bahia, em Salvador, na estreia do time colorado na Libertadores.

"Na opinião do ambiente externo, o melhor é sempre quem está fora. Não faz muito tempo que eu era cobrado para o Valencia entrar no time. A crítica vinha em cima do Borré, que não estava bem. Está mal, tira? Está bem, coloca? Não funciona dessa forma", destacou o treinador, após a vitória sobre o Maracanã (por 1 a 0), no final de abril.

Valencia não reclama das críticas e mantém uma postura profissional no dia a dia do CT Parque Gigante. Aqueles que convivem com a intimidade do vestiário colorado garantem que não é por falta de vontade ou de trabalho que ele não tem marcado gols. Os mais otimistas, inclusive, dizem que ele voltará a marcar a qualquer momento. Roger torce para que isso aconteça em Medellín, na noite desta quinta-feira.

Correio do Povo

Dino e Mendonça têm discussão acalorada durante sessão do STF

 Ministros divergiram sobre punições a ofensas contra servidores

No entendimento de Mendonça, xingamentos contra servidores não justificam o agravamento da pena. Dino discordou | Foto: Antonio Augusto/STF/CP


Os ministros Flávio Dino e André Mendonça tiveram uma discussão acalorada durante a sessão desta quarta-feira, 7, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O episódio ocorreu durante o julgamento que discute a constitucionalidade do artigo do Código Penal que prevê aumento de pena para crimes contra a honra praticados contra servidores públicos.

No entendimento de Mendonça, xingamentos contra servidores não justificam o agravamento da pena. O ministro citou como exemplos casos em que políticos são chamados de "ladrão".

"O que se espera do servidor público é estar sujeito a críticas. Mais ácidas, injustas, desproporcionais", afirmou.

Após a afirmação, Flávio Dino rebateu a fala de Mendonça.

Confira a discussão completa:

Mendonça: "Ladrão é uma opinião sobre a pessoa. Não é um fato específico."

Dino: Ministro André, para mim é uma ofensa grave. Não admito que alguém me chame de ladrão. Quero só informar Vossa Excelência que, por favor, consignemos todos que eu não admito. Na minha ótica, é uma ofensa gravíssima."

Mendonça: "Se uma pessoa não puder chamar um político de ladrão?"

Dino: "Ministro do Supremo pode?"

Mendonça: "Eu não sou distinto dos demais."

Dino: "Se um advogado subisse na tribuna e dissesse que Vossa Excelência é ladrão, eu ficaria curioso para ver a reação de Vossa Excelência."

Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes disse que ofensas contra servidores devem ser tratadas como crime, e não como liberdade de expressão ou cerceamento de críticas contra políticos e juízes, por exemplo.

"Eu acho extremamente grave alguém me chamar de ladrão. Não é porque a pessoa optou pelo serviço público que ela perde a honra, perde a dignidade. A pessoa tem que saber o limite da crítica", completou Moraes.

Após a discussão, julgamento do caso foi suspenso e será retomado nesta quinta-feira, 8.

Correio do Povo

Defesa Civil do RS apresenta ao MPRS relatório sobre mortes no Vale do Taquari causadas pela enchente de 2024

 Segundo o levantamento 51% das mortes ocorreu devido a traumas diversos decorrentes das enxurradas e deslizamentos

A reunião ocorreu na sede do Ministério Púbico do Rio Grande do Sul em Lajeado | Foto: Divulgação / MPRS / CP


O levantamento feito a pedido da Promotoria Regional de Justiça da Bacia Taquari-Antas, que detalha as causas e circunstâncias das mortes ocorridas em maio de 2024 na região, foi apresentado nesta quarta-feira, pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul ao promotor Sérgio Diefenbach, designado para atuar nas questões relacionadas às enchentes no Vale do Taquari. A reunião ocorreu na sede do Ministério Púbico do Rio Grande do Sul (MPRS) em Lajeado.

Segundo o relatório técnico, ocorreram 47 óbitos em decorrência direta da enchente e deslizamentos ocorridos em 2024 nos 14 municípios do Vale do Taquari. A maioria das mortes foi de pessoas na faixa etária dos 50 aos 80 anos, quase 80% eram agricultores, que viviam em áreas rurais. As mortes foram causadas por afogamento (17%), soterramento (32%) e traumas diversos decorrentes das enxurradas e deslizamentos (51%).

Segundo o promotor Sérgio Diefenbach, a análise de cada óbito, a localização, saber se ocorreu dentro ou fora de áreas de risco, “é fundamental para fazer o diagnóstico correto, estabelecer necessidades, e aprimorar os planos de contingência em cada município para eventos futuros. O relatório traz uma série de dados importantes que vão ser analisados detalhadamente agora pelo Ministério Público”.

O coronel Luciano Boeira, coordenador estadual da Defesa Civil, destacou que os dados foram obtidos a partir de entrevistas com os familiares e análise dos laudos de necropsia. Ele ressaltou a importância da parceria com o MPRS para o enfrentamento aos eventos climáticos e afirmou que “a prevenção necessita do envolvimento das prefeituras e das comunidades, e o estudo vai ajudar a direcionar ações futuras”.

Correio do Povo

CGU recomendou suspensão de descontos em folha de aposentados

 Pedido já tinha sido feito após auditoria entre abril e julho de 2024

O relatório da auditoria, concluído em dezembro de 2024, foi tornado público nesta terça-feira, 6 | Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil


Após auditoria realizada entre abril e julho de 2024, a Controladoria-Geral da União (CGU) recomendou que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixasse de intermediar a cobrança de mensalidades associativas em favor de entidades civis.

O relatório da auditoria, concluído em dezembro de 2024, foi tornado público nesta terça-feira, 6. No final de abril, a Polícia Federal e a CGU deflagraram uma operação para desvendar um esquema de desvios ilegais de benefícios previdenciários pagos a milhões de aposentados e pensionistas do país.

No documento, a CGU aponta a fragilidade dos mecanismos de controle adotados pelo instituto "no âmbito do processamento dos descontos associativos” e faz 12 recomendações ao INSS.

Entre a sugestões estava a elaboração de uma proposta de descontinuação de descontos de mensalidades associativas a ser submetida ao Ministério da Previdência Social. O objetivo era avaliar a legalidade dos descontos e do repasse a associações, sindicatos e entidades.

Além da suspensão dos acordos de cooperação técnica (ACTs) do INSS com 29 entidades - de opção de débito automático a seus filiados e cancelamento dos descontos em folha -, a CGU recomendou a formulação de medidas para casos de cobranças ilegais.

No último dia 23 de abril, quando a PF e a CGU deflagraram a Operação Sem Desconto, os convênios foram suspensos.

Inspeções

Durante a auditoria, servidores regionais da CGU inspecionaram 29 entidades que, juntas, reuniam quase 5,98 milhões de aposentados e pensionistas com mensalidades descontadas em seus contracheques. As entidades faturavam o equivalente a R$ 229,46 milhões mensais.

“Em setembro de 2024, existiam 37 entidades com descontos de mensalidades associativas, que recebiam R$ 255,2 milhões/mês. Em janeiro de 2025, já eram 49 entidades que recebiam as mensalidades, chegando a um montante de R$ 257,1 milhões em descontos”, diz o relatório.

No documento, a controladoria indicou a necessidade de o INSS aprimorar os procedimentos de formalização, acompanhamento, suspensão e cancelamento dos ACTs, assegurando que as 29 entidades sociais visitadas não tinham apresentado “evidências que atestassem a capacidade operacional de atender ao elevado crescimento do número de beneficiários [filiados] com descontos associativos”.

Durante a auditoria, servidores regionais da CGU entrevistaram dirigentes das entidades e coletaram informações sobre a estrutura das entidades e os serviços oferecidos.

Também solicitaram apresentação de documentos para demonstrar capacidade de oferecer serviços e benefícios prometidos e comprovassem a legitimidade das autorizações de descontos.

De uma pequena amostra de 952 pessoas, as entidades só apresentaram a documentação completa de 275 (28,9%).

A documentação de 304 beneficiários (31,9%) apresentavam algum tipo de inconformidade – incluindo 167 casos de falta de identificação do beneficiário e 74 que não tinham o termo de filiação. No caso de 373 pessoas (39,2%), as organizações não apresentaram documento que demonstrasse autorização de descontos.

“Quatro entidades se negaram a disponibilizar documentos à CGU sob alegação de que o ACT pactuado estabelece que a relação objeto dos acordos se dá apenas entre a entidade e o INSS, e que não caberia à CGU requisitar documentos ou dados a entidade privada e/ou fiscalizar relações privadas e aplicação de recursos oriundos das contribuições associativas.”

Consultados, o INSS e o Ministério da Previdência Social não se manifestaram sobre o relatório da CGU até a publicação desta reportagem.

Entenda o caso

A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados e pensionistas pagam para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe que represente os interesses de seus associados.

A cobrança em folha é permitida desde 1991, quando entrou em vigor a Lei dos Benefícios da Previdência Social. É feita com base nos acordos de cooperação técnica (ACTs) que o INSS assina com as entidades para as quais, posteriormente, repassa o valor deduzido das aposentadorias e pensões.

Indícios de ilegalidades levaram a PF e a CGU a deflagrar, no último dia 23, uma megaoperação para aprofundar as investigações sobre um esquema nacional de descontos em folha não autorizados – que conforme demonstram os dois relatórios que a CGU divulgou nos últimos, já vinham sendo apurados no âmbito administrativo.

A chamada Operação Sem Desconto resultou na exoneração do então presidente do INSS Alessandro Stefanutto e no afastamento de outros quatro dirigentes da autarquia e de um policial federal lotado em São Paulo. Para o lugar de Stefanutto, o governo federal escolheu o procurador federal Gilberto Waller Júnior

Na sequência, o INSS suspendeu os acordos de cooperação técnica com todas as associações, sindicatos e entidades e, consequentemente, os descontos automáticos de milhões de beneficiários. Poucos dias após a demissão de Stefanutto, Carlos Lupi deixou o comando do Ministério da Previdência Social, ao qual o INSS está subordinado.

No rastro da operação, a Advocacia-Geral da União (AGU) criou um grupo especial para propor medidas judiciais e administrativas com o objetivo de recuperar o prejuízo, ressarcir os beneficiários do INSS e propor novas medidas contra fraudes. Por decisão judicial, mais de R$ 1 bilhão em bens patrimoniais dos investigados estão bloqueados para, eventualmente, reparar parte dos danos.

O INSS está elaborando a proposta de um "plano de ressarcimento excepcional" para aposentados e pensionistas vítimas dos descontos não autorizados. Membros do governo têm assegurado que todos serão devidamente ressarcidos se comprovadas as ilegalidades.

Valor das deduções

Dados do INSS e da CGU apontam para o “súbito" aumento no montante dos descontos de mensalidades associativas na folha de pagamento a partir de 2016, quando os descontos somaram R$ 413 milhões.

Em 2017, o montante subiu para R$ 460 milhões. Já em 2018, foram descontados R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia de covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, o total voltou a subir, atingindo R$ 536 milhões. Em 2022, foram R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

As reclamações aumentaram praticamente no mesmo ritmo dos descontos. Só entre janeiro de 2023 a maio de 2024, o instituto recebeu mais de 1,163 milhão de pedidos de cancelamento de cobranças. A maioria com a justificativa de que não tinham sido autorizados pelos beneficiários ou seus representantes legais.

Agência Brasil e Correio do Povo

O roubo é impagável

 



Fonte: https://scontent.fpoa33-1.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/495561033_24227489850182032_326062451581705281_n.jpg?_nc_cat=102&ccb=1-7&_nc_sid=bdeb5f&_nc_eui2=AeFV6r6kgGaRmOcTOV0T3L9PX7XkKQEzGhFfteQpATMaEWlY7xNHut9ThDXx9FLb1TayVh4D8Rp5tpfrI5D1s8q-&_nc_ohc=d1kqCKdlFrcQ7kNvwHJf8ak&_nc_oc=AdksvmiJDsMEt54Zf1knRLb70lvX2kNBUnhdk02jno1Qi_5JLGwsha17Y_oTqsedrLw&_nc_zt=23&_nc_ht=scontent.fpoa33-1.fna&_nc_gid=NSeqNnmuQCJic-aRjbT32w&oh=00_AfJQrLhRoVN_6Q4XQAYV3FesdDCMfSAZ_Ze26RxjA0K4dg&oe=68226B1A

Grêmio joga mal e empata sem gols com o Atlético Grau na Sul-Americana

 Em segundo no Grupo D, o Tricolor ficou na obrigação de vencer o Godoy Cruz na próxima terça-feira

Grêmio empatou com o Atlético Grau por 0 a 0 | Foto: ERNESTO BENAVIDES / AFP / CP


Grêmio voltou a apresentar pouco futebol na Copa Sul-Americana. Na noite desta quarta-feira, em Lima, o Tricolor apenas empatou com o Atlético Grau por 0 a 0, no estádio Alejandro Villanueva. Com o resultado, os gaúchos chegaram aos oito pontos e seguem na vice-liderança do Grupo D. Na próxima terça-feira, na Arena, o adversário é o Godoy Cruz e o Tricolor terá a obrigação de conquistar os três pontos para brigar pela vaga direta.

Mesmo com mudanças na equipe titular, o Grêmio tentou aproveitar a sua superioridade técnica em Lima. Nos primeiros minutos, Alysson foi a principal válvula de escape com jogadas pelo lado direito. Após o camisa 47 pressionar a saída de bola do Atlético Grau, Arezo teve a única chance gremista na etapa inicial, mas não finalizou com precisão e desperdiçou.

Aos poucos, os donos da casa saíram mais de trás e passaram a ter mais a bola no ataque. Na primeira chegada, após cruzamento da direita, a bola passou por toda a extensão da área. Logo depois, Daniel Franco soltou a bomba e, com desvio da zaga tricolor, levou perigo a Volpi.

Principal novidade na escalação, Luan Cândido apresentou dificuldades como ponta-esquerda, a ponto de ser substituído no intervalo. Enquanto isso, o Atlético Grau seguiu levando muito perigo. Aos 36, Sandoval cruzou da direita e Bandiera desviou de carrinho na trave.

Com Cristian Olivera no segundo tempo, o Grêmio voltou um pouco mais ligado. Aos 3, depois de cobrança de falta, a bola desviou em Jemerson e parou em boa defesa de Patrício Álvarez. Foi o primeiro chute gremista em todo o jogo. O atacante uruguaio ainda tentou duas finalizações de fora da área, mas sem levar perigo.

Com pouco qualidade ofensiva, o Tricolor insistiu em jogadas pelos lados, com cruzamentos para Arezo. O centroavante uruguaio até conseguiu duas cabeçadas, mas sem qualidade ou perigo algum ao gol de Patrício Álvarez. Já o Atlético Grau optou por baixar as linhas e buscar as jogadas em velocidade para chegar ao ataque. Sem nenhuma chance a mais de gol, o empate sem gols persistiu até o apito final no estádio Alejandro Villanueva. Foram 90 minutos de tempo perdido.

Copa Sul-Americana – 4ª rodada

Atlético Grau 0
Álvarez; Rojas (Reyes), Tapia, Franco e Bolívar; Guarderas, Vidarte, Rostaing e Vilca; Bandiera (Vásquez) e Sandoval (Olivares). Técnico: Ángel Comizzo

Grêmio 0
Tiago Volpi; Igor Serrote, Jemerson, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Camilo e Cuéllar (Ronald); Alysson (André Henrique), Cristaldo (Monsalve) e Luan Cândido (Cristian Olivera); Arezo. Técnico: Mano Menezes

Local: Estádio Alejandro Villanueva, em Lima
Cartões amarelos: Rojas e Vásquez (A); Jemerson (G).
Árbitro: José Burgos (URU)

Correio do Povo

Previsão de temporal e chuva forte deixa RS sob alerta nesta quinta-feira

 Regiões Oeste, Centro, Sul e o Leste do estado devem ter chuva já no início da manhã

Serão dois sistemas de instabilidade de características distintas que vão provocar a chuva e os temporais | Foto: Alex Rocha / PMPA / Divulgação CP

O Rio Grande do Sul terá dois dias de alto risco de tempo severo, alerta a MetSul. As condições meteorológicas entre esta quinta, 8, e sexta-feira, 9, serão favoráveis ao registro de chuva forte a torrencial com muitos altos volumes em curto intervalo e ainda à possibilidade de temporais que podem trazer raios, vento forte e queda de granizo.

Uma frente quente se organiza ainda no começo do dia e traz chuva para diversas regiões do Rio Grande do Sul, especialmente no Oeste, Centro, Sul e o Leste do estado.

Ao longo do dia, pressionada por correntes de vento Norte quente e seco, a frente move-se para o Sul e traz mais chuva para o Oeste e o Sul, que se intensifica da tarde para a noite. Há alto risco de chuva forte nestas regiões com raios e provável granizo.

Na Metade Norte, com o recuo da frente para o Sul, a nebulosidade diminui e o sol aparece com forte aquecimento e calor. O vento pode soprar forte do quadrante Norte em algumas cidades.


Sistemas de instabilidade

Serão dois sistemas de instabilidade de características distintas que vão provocar a chuva e os temporais: uma frente quente no decorrer desta quinta-feira e uma frente fria que vai avançar pelo estado ao longo da sexta-feira.

No primeiro momento, hoje, uma corrente de jato em baixos níveis da atmosfera, um corredor de vento forte entre 1000 e 2000 metros de altitude que se origina na Bolívia, vai atuar no estado com ingresso de ar quente.

Isso vai determinar a formação de uma frente quente. Como consequência, a frente quente traz chuva para várias regiões no começo desta quinta.

Como ocorre com estas frentes, elas tendem a recuar para o Sul, uma vez que deslocadas pelo ar tropical que avança de Norte. Com efeito, a instabilidade tende a se concentrar no decorrer desta quinta no Oeste e no Sul gaúcho.

O histórico mostra que frentes quentes, um fenômeno comum nos meses frios do ano e bastante frequente na climatologia de junho, costumam trazer chuva localmente forte, muitos raios e, sobretudo, granizo em vários pontos.

Sexta-feira

Amanhã, a frente quente se converte em fria, já que passa a ser impulsionada por ar frio de Sul, e move-se de Sul para Norte no estado.

Ao se deslocar pelo território gaúcho, a frente ganha muita força ao encontrar o ar quente da corrente de jato em sua dianteira. Chove forte a intensamente em muitas cidades.

Vários pontos, em especial do Oeste, Centro e o Sul gaúcho, podem ter 50 mm a 150 mm em poucas horas, trazendo alagamentos e inundações repentinas.

A chuva virá com raios e há o risco de temporais isolados de vento e granizo, alguns potencialmente fortes ou severos. Mesmo o risco de tornados não é afastado devido ao vento divergente pela corrente de jato.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Manifestação com Bolsonaro em Brasília reforça pressão por votação de anistia do 8 de janeiro

 Multidão terminou ato na Esplanada dos Ministérios, ao fim da tarde

Ex-presidente participou de ato dias após receber alta | Foto: Sergio Lima / AFP / CP


Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro participaram de uma manifestação na tarde desta quarta-feira para pedir anistia aos condenados por tentar um golpe de Estado no país, que culminou com os atos violentos de 8 de janeiro de 2023. O ato, puxado por um trio elétrico, começou pouco depois das 16h, na Torre de TV, e percorreu a região central da capital federal até a Esplanada dos Ministérios, onde foi encerrado por volta das 17h40min.

A manifestação contou com a presença do ex-presidente, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de mais de uma dezena de parlamentares aliados. Na manifestação, Bolsonaro defendeu que a anistia é um ato privativo do Parlamento. A posição da cúpula do Congresso Nacional, atualmente, é contrária a qualquer anistia de condenados ou investigados pela tentativa de golpe.

Bolsonaro participou do ato três dias após alta hospitalar. Ele esteve internado por três semanas depois de se submeter a uma cirurgia no intestino.

A Polícia Militar, até o momento, não deu estimativa de público. O ato ocupou cerca de duas faixas do Eixo Monumental. Os manifestantes, em sua maioria, usavam camisetas da Seleção Brasileira e portavam cartazes e faixas pedindo anistia aos golpistas.
A Primeira Turma do STF decidiu tornar réus o ex-presidente Bolsonaro e mais 20 aliados por tentativa de golpe em 2022. Os cinco ministros votaram para aceitar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Agência Brasil e Correio do Povo

Lula veta “jabuti” que reduzia transparência de salários de juízes e do MP

 No último dia 23, um grupo de 12 instituições da sociedade civil enviou carta a Lula pedindo o veto aos trechos

O veto, contudo, pode ser derrubado pelo Congresso | Foto: Jose Cruz / Agência Brasil / CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou nesta quarta, 7, dois trechos da lei que torna crime hediondo assassinato e lesão corporal de autoridades do Judiciário que abriam brecha para reduzir a transparência dos salários dessas categorias, conforme revelado pelo Estadão.

"Os dispositivos propostos poderiam implicar a restrição da transparência, e da possibilidade de fiscalização dos gastos públicos pela sociedade, sobretudo da remuneração dos servidores envolvidos”, justificou Lula em mensagem enviada ao Congresso.

A proposta aprovada no Congresso - de seis páginas -, sobre o reforço na segurança de magistrados e punições mais rígidas para atentados contra esses agentes, também previa a alteração da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para que a divulgação de "dados pessoais” das autoridades “sempre” levasse “em consideração o risco inerente ao desempenho de suas atribuições”.

Proteção

Ao vetar o dispositivo, Lula frisou que a LGPD já confere proteção aos agentes públicos. Esse argumento foi exposto por especialistas e entidades da sociedade civil, que apontavam o risco de os “jabutis” desvirtuarem o caráter geral da lei de proteção de dados.

O veto, contudo, pode ser derrubado pelo Congresso. De acordo com especialistas em transparência no poder público, a redação abria margem para que instituições restringissem, limitassem ou vetassem o acesso a informações dos contracheques de magistrados, procuradores, defensores públicos e oficiais de Justiça sob a justificativa de que os dados são pessoais e colocam em risco a integridade desses servidores quando divulgados.

No último dia 23, um grupo de 12 instituições da sociedade civil enviou carta a Lula pedindo o veto aos trechos.

As organizações afirmaram no documento que, embora o projeto tivesse “disposições meritórias” voltadas a proteger os agentes públicos, “constituem um 'jabuti' legislativo cuja finalidade real é criar obstáculos à transparência sobre a remuneração de membros do Poder Judiciário e do Ministério Público”.

O texto foi aprovado na Câmara em 8 de abril. O relator foi o deputado Rubens Júnior (PT-AM), que disse não ter feito alterações na versão recebida do Senado. O relator no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

OESTE SEM FILTRO - 07/05/2025

 

OESTE SEM FILTRO - 07/05/2025

Fonte: https://www.youtube.com/live/L8ex68iI4Fg?si=F0lkwEzcD9zFjtlv