María Corina Machado

 






María Corina Machado
María Corina Machado em 2023
Deputada por Miranda na Assembleia Nacional da Venezuela
Período5 de janeiro de 2011
21 de março de 2014
Dados pessoais
Nascimento7 de outubro de 1967 (56 anos)
CaracasDC Venezuela
Nacionalidadevenezuelana
ProgenitoresMãe: Corina Parisca Pérez
Pai: Henrique Machado Zuloaga
Alma materUniversidade Católica Andrés Bello
Instituto de Estudos Superiores de Administração
CônjugeRicardo Sosa Branger
PartidoPV (2010-2012)
VV (2012-presente)
ReligiãoCatólica romana
ProfissãoEngenheira industrialprofessora e política
AssinaturaAssinatura de María Corina Machado

María Corina Machado Parisca (Caracas7 de outubro de 1967[1]) é uma engenheira industrialprofessora e política venezuelana. Serviu como deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014, quando teve seu mandato cassado pela mesa diretora da Assembleia Nacional da Venezuela, comandada na época por Diosdado Cabello.[2] Foi também fundadora, juntamente com Alejandro Plaz[3], vice-presidente e presidente da Súmate,[4] organização civil de oposição ao governo venezuelano.

Apoiou o golpe de estado de 2002, que depôs por 48 horas o então presidente Hugo Chávez. Na ocasião, Pedro Carmona Estanga, diretor da principal entidade empresarial do país, proclamou-se presidente da Venezuela e assinou decreto que fechava o Congresso Nacional, anulava a Constituição, dissolvia a Suprema Corte e suspendia garantias legais. María Corina participou daquele governo e assinou o "Decreto Carmona".[5]

Juntamente com outros integrantes da oposição venezuelana, foi acusada de conspiração para fundos recebidos da Fundação Nacional para Democracia, provocando a condenação do governo de Hugo Chávez por grupos de defesa dos direitos humanos.

Durante os protestos na Venezuela em 2014, foi uma das principais organizadoras das manifestações contra o presidente Nicolás Maduro.[6]

Em junho de 2023, após começar a liderar as primárias da oposição para a Eleição presidencial em 2024, foi proibida de ocupar cargos públicos pela Controladoria-Geral do país por 15 anos;[7][8] algo semelhante aconteceu com Henrique Capriles, que concorreu duas vezes à presidência pela oposição, e foi impedido de exercer cargos públicos por 15 anos em 2017.[9]

Vida pessoal

Nascida em 7 de outubro de 1967,[1] como a mais velha de quatro filhas de um empresário do ramo do aço e de uma psicóloga formada,[3] reconhece que sua infância foi "protegida do contato com a realidade" numa família "conservadora e católica fervorosa", que incluía o ensino em escolas particulares na Venezuela, internatos nos EUA e várias viagens para a Europa.[10] Entre seus antepassados, incluem-se Eduardo Blanco, autor do clássico de 1881 Venezuela Heroica, e um parente morto durante o um levante contra a ditadura de Juan Vicente Gómez.[10]

É formada em engenharia industrial pela Universidade Católica Andrés Bello e possui mestrado em finanças pelo Instituto de Estudos Superiores de Administração (IESA) de Caracas.[3][11][12]

Em 1992, já mãe de três filhos, criou a Fundação Atenea, para ajudar com doações privadas, órfãos e crianças carentes de Caracas. Foi também presidente da Fundação Oportunidades.[11][12] Depois de trabalhar na indústria automobilística em Valencia, mudou-se em para a capital do país em 1993.[3] Por seu papel na Súmate, abandonou a organização para não politizá-la.[11]

Súmate

George W. Bush recebendo María Corina Machado no Salão Oval (31 de Maio de 2005).

De acordo com o The Washington Post, a fundação da organização voluntária da sociedade civil venezuelana, Súmate, resultou de um encontro correu entre Machado e Alejandro Plaz no saguão de um hotel em 2001, onde compartilharam sua preocupação sobre o curso que estava sendo moldado para Venezuela. Machado disse:

"Algo despertou. Eu tinha essa sensação perturbadora de que não podia ficar em casa assistindo o país polarizar-se e entrar em colapso... Tivemos que manter o processo eleitoral, mas mudar o curso, para dar aos venezuelanos a oportunidade de contar com si mesmos, para dissipar as tensões que eles criaram. Foi a escolha das cédulas sobre as balas."[3]

Em 2004, a Súmate fez uma petição que levou ao referendo de 2004 na Venezuela, que sugeria a interrupção do mandato de Hugo Chávez. De acordo com a CBS News, Chávez descreveu os líderes da Súmate como "conspiradores", "golpistas" e "lacaios" do governo dos EUA.[13] Após o referendo, os membros da Súmate foram acusados de traição e conspiração, nos termos do artigo 132 do Código Penal venezuelano,[14] por receber do NED, apoio financeiro para as suas atividades.

Em 2005, o The Wall Street Journal, noticiou que Machado enfrentou acusação de conspiração por ter recebido do NED uma doação de US$ 31.000,00 para "trabalho educativo apolítico".[11] Naquele mesmo ano, o The New York Times definindo-a como a "adversária mais detestada do governo venezuelano, uma jovem mulher com um a velocidad de uma metralhadora giratória, que muitas vezes aparece em Washington ou Madrid para denunciar o que ela chama a erosão da democracia no governo do presidente Hugo Chávez", e diz que o governo venezuelano considera-a "um membro de uma elite corrupta vendida ao tão difamado governo Bush".[10]

O porta-voz do departamento de Estado dos Estados Unidos declarou que a decisão de processá-la era "parte da campanha do presidente Hugo Chávez... para intimidar os membros sociedade civil e impedi-los de exercer os seus direitos democráticos", acrescentando que a administração Bush estava "seriamente preocupada" com a decisão do Supremo Tribunal de Justiça venezuelano.[15] As acusações criminais desencadearam condenações da Human Rights Watch e grupos democratas,[14][16] da Embaixada dos EUA na Venezuela,[17] e de uma coalizão de líderes mundiais.[18]

Machado reconheceu, em 2005, o apoio dos venezuelanos a Chávez, dizendo "nós temos que reconhecer as coisas positivas que têm sido feitas", mas que o presidente é "cada vez mais intolerante".[10]

Machado e Plaz foram convidados a se reunir com os legisladores da Assembleia Nacional em agosto de 2006 para uma investigação sobre o financiamento da Súmate, mas tiveram seu acesso à audiência, embora tenham afirmado que receberam cartas solicitando a sua presença.[19]

De acordo com o The Christian Science Monitor, ela também enfrenta acusações de traição por ter assinado o Decreto Carmona durante a tentativa de golpe de Estado na Venezuela de 2002.[10][20] Alegou que escreveu seu nome no que acreditava ser uma lista de presença, enquanto visitava o palácio presidencial[10][20] As ações prevêem penas de mais de uma década na prisão; o julgamento foi suspenso em Fevereiro de 2006 por causa de violações ao devido processo legal por parte do juiz de primeira instância, e foi adiado várias vezes.[21]

Assembleia Nacional

Presente no Fórum Econômico Mundial de 2011 no Rio de Janeiro

Em 2011, Machado anunciou o lançamento de sua pré-candidatura para a eleição presidencial da Venezuela em 2012.[4]

De acordo com o Los Angeles Times, "Machado e Mendoza já estão falando como potenciais candidatos à presidência em dois anos."[22] Michael Shifter disse que Machado é uma futura candidata presidencial "que pode, efetivamente, transmitir a visão de uma Venezuela pós-Chávez que pode apelar adequadamente aos simpatizantes de Chávez."[23] De acordo com o Financial Times, "Machado está sendo apelidada de o novo rosto da oposição... Até mesmo o presidente Hugo Chávez tem falado de confrontá-la nas eleições presidenciais de 2012."[24]

Em 13 de janeiro de 2012, durante o discurso anual de Chávez à Assembleia Nacional venezuelana, Machado confrontou-o sobre a escassez de produtos básicos, a criminalidade e as nacionalizações das indústrias de base: "Como você pode dizer que protege a propriedade privada quando pequenas empresas foram expropriadas? Expropriação sem indenização é roubo."[25]

Henrique Capriles Radonski foi o vencedor das primárias 12 de Fevereiro de 2012 para ser o candidato da oposição contra Chávez na eleição presidencial de Outubro; de acordo com a Associated Press, Machado "admitiu a derrota antes do anúncio dos resultados, dizendo que também irá apoiar ativamente Capriles".[26]

Candidatura

Em fevereiro de 2010, Machado demitiu-se Súmate[4] e anunciou sua candidatura para a Assembleia Nacional da Venezuela, representando o estado de Miranda (ChacaoBarutaEl Hatillo e a freguesia de Leoncio Martínez de Sucre)[27] pelo Primeiro Justiça (PJ), partido membro da coligação Mesa da Unidade Democrática (MUD) em oposição ao partido de Chávez, Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).[28] Ao anunciar sua candidatura, disse que os venezuelanos são bons, decentes e livres e que não querem viver com violência ou ódio; prometeu defender o direito dos venezuelanos de pensar livremente e viver sem medo.[27] Disse que espera construir um "governo responsável", reformando as instituições públicas, especialmente o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).[29] Em abril de 2010, ganhou a primária, prosseguindo com sua candidatura.[30]

Machado fez campanha ativamente nas favelas, "uma vez vistos como território sólidos pró-Chávez", na tentativa de "capitalizar sobre problemas domésticos, incluindo o crime violento generalizado, a falta de energia em algumas regiões, um grande déficit habitacional e a inflação de 30 por cento".[31] A representante dos Círculos Bolivarianos, base do regime de Chávez, descreveu Machado como "a candidata contrarrevolucionaria".[32]

Queixou-se que os candidatos MUD enfrentaram "uma máquina de propaganda orquestrada pelo governo que agita e ridiculariza os críticos de Chávez, promove talk shows dominados por candidatos do partido do governando e divulga todos os discursos do presidente",[31] e que teve que campanha com menos fundos como e "se esforçou para convencer apoiadores e líderes empresariais para contribuir para sua campanha porque temem represálias por parte do governo e dos aliados de Chavez no ministério público".[31] De acordo com o The EconomistConstituição da Venezuela "proíbe funcionários do governo, incluindo o presidente, de utilizar o sua posição a favor de uma tendência política. Mas a autoridade eleitoral, cujo conselho é composto por quatro chavistas e um oposicionista solitário, diz que eles podem fazê-lo de qualquer maneira."[33] Chávez foi acusado de violar as leis de campanha usando TV estatal para "repreender rivais e louvar amigos" durante a campanha eleitoral; ele negou a violar a lei, e sugeriu que o único diretor de cinco diretores do CNE que não é pró-Chávez e que levantou a questão poderia ser processado por fazer as acusações.[34] De acordo com um repórter da Associated Press, Conselho Eleitoral da Venezuela "durante anos ignorou as leis que barram o presidente e outras autoridades eleitas de fazer campanha ativamente para os candidatos. Chavez... ameaçou uma ação legal contra Vicente Diaz, o único membro do Conselho Eleitoral que criticou seu uso pesado de estado mídia antes da votação".[31] Machado disse: "Enquanto nós estamos visitando os eleitores, indo de casa em casa, a campanha do partido no poder é imposta através de discursos televisionados."[34] Enquanto o canal de televisão estatal entrevistava Machado, eram exibidas imagens de sua reunião no Salão Oval em 2005 com George W. Bush, descrito por um repórter da Associated Press como "inimigo de longa data de Chávez".[31] Ela disse: "Nós temos uma campanha liderada pelo PSUV com um monte de recursos que sabemos que são recursos públicos, mesmo quando a Constituição proíbe isso."[31] O PSUV foi beneficiado pelas frequentes "cadenas" (discursos de Chávez obrigatoriamente exibidos em todos os canais da TV venezuelana), enquanto que "o principal canal governo exibe um fluxo constante de comícios e anúncios com candidatos vestidos de vermelho de Chávez".[31] Quando entrevistada pelo canal estatal, a entrevista foi "abruptamente cortada" e "mudou para um comício de campanha em que Chávez falava para um teatro cheio com seus simpatizantes".[31]

Eleição

Machado elegeu-se deputada para a Assembleia Nacional na eleição legislativa de 2010, como a maior votação do país[24] ao lado de seu companheiro de lista eleitoral Enrique Mendoza, do PJ.[22] Machado disse que o presidente "cometeu um grande erro, transformando a eleição em um plebiscito sobre si mesmo... Este é um sinal claro de que os venezuelanos não querem um governo autoritário, um governo militarizado, um governo centralizado e um governo que quer transformar a Venezuela numa Cuba... A nova fase começa hoje, e demos um grande passo para o dia em que os valores democráticos, da liberdade, da justiça e da boa governança prevalecerão."[23] "Agora temos a legitimidade do voto cidadão. Nós somos representantes do povo."[35] "É muito claro. A Venezuela disse não ao modelo cubano".[36]

Cassação

Em 21 de março de 2014, MCM compareceu, a pedido do Panamá, na reunião Organização dos Estados Americanos (OEA), em meio a protestos na Venezuela, para falar sobre a situação do país.[37] Depois de sua aparição na OEA, de acordo com o The Wall Street Journal"parlamentares pró-Maduro, que dominam a Assembleia Nacional", alegaram sua aparição na OEA é proibida pela Constituição da Venezuela e decidiram cassar seu mandato.[38] A então deputada foi acusada pelo presidente da Casa, Diosdado Cabello, de ter atuado como representante suplente do Panamá na reunião da OEA. Respondeu a Cabello afirmando existir uma "ditadura na Assembleia Nacional"[39] e disse que a sua cassação da Assembleia Nacional foi ilegal.[40]

Protestos na Venezuela em 2014

Ver artigo principal: Protestos na Venezuela em 2014
Com Lilian Tintori numa manifestação da oposição em 26 de Março de 2014

Machado estava entre os líderes das manifestações da oposição contra o presidente Nicolas Maduro nas manifestações de 2014. O congresso da Venezuela em 18 de Março solicitou uma investigação criminal de Machado por crimes, incluindo traição por seu envolvimento nos protestos anti-governo.[41]

Machado respondeu às acusações legais feitas contra ela dizendo: "Em uma ditadura, quanto mais fraco o regime é, maior a repressão".[42] Depois de sua retirada, em 21 de março, juntamente com seus simpatizantes, iniciaram uma marcha em 1 de Abril em direção centro de Caracas em protesto contra a expulsão de Machado, onde ela tentou retornar a seu assento na Assembleia Nacional. Os manifestantes foram impedidos de sair pela Guarda Nacional, que os dispersou com gás lacrimogêneo.[43]

Acusações de tentativa de assassinato

Em Maio de 2014, um alto funcionário do governo venezuelano, Jorge Rodriguez, apresentou alegações de um complô de políticos e funcionários da oposição, incluindo Machado, para derrubar o governo do presidente venezuelano Maduro. As provas apresentadas pelo governo venezuelano foram alegados e-mails através do Google que foram dirigidas a outros, tanto Machado qanto Pedro Burelli.[44] Burelli respondeu que os e-mails foram falsificados pelo Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, mostrando o que realmente escreveu nos e-mails verdadeiros.[45][46] Em junho, a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz intimou Machado juntamente com Burelli, Diego Arria, e Ricardo Koesling;[47] uma semana depois, em 11 de junho, mandados de prisão foram emitidos.[48] Burelli contratou a Kivu, uma empresa de segurança digital sediada nos Estados Unidos, para analisar os supostos e-mails dizendo que "não há provas da existência de qualquer e-mails] entre contas de e-mail do Google de Pedro Burelli e os supostos destinatários", que os supostos e-mails apresentados pelo governo venezuelano tinham "muitos indícios de manipulação" e que "os funcionários venezuelanos usaram e-mails para acusar adversários do governo de conspirar para matar o presidente Nicolas Maduro" form forjados.[49][50][51][52]

Em novembro de 2014, funcionários do governo anunciaram que Machado seria formalmente acusada em 3 de dezembro.[38][53] Machado e outros afirmaram que as acusações eram falsas e foram criadas pelo governo venezuelano para desviar a atenção dos problemas e pesquisas econômicas da Venezuela mostrando Classificação da Maduro aprovação em uma baixa recorde de 30%.[38]

Candidatura a presidência

Em 1º de fevereiro de 2019, Maria Machado anunciou sua intenção de concorrer à presidência caso Juan Guaidó convocasse eleições, devido à crise presidencial venezuelana de 2019.[54][55] Ela foi reconhecida como candidata da oposição para a próxima eleição presidencial venezuelana.[56] Durante uma entrevista sobre a eleição, Machado deixou claro que não estava interessada nas primárias da oposição, afirmando: "Meu objetivo é remover Maduro e derrotar o regime com toda a força disponível".[57] Ela argumentou que, nas eleições, existem apenas duas opções: "Ganhamos com uma grande maioria ou Maduro rouba a eleição".[58] Félix Seijas, chefe de pesquisas da Delphos, explicou que "a oposição, tal como era, já não existe, e isso abre portas para ela conquistar apoio além de sua base radical", justificando assim seu apoio ampliado.[59]

Em 30 de junho de 2023, ela foi impedida pelo governo de ocupar cargos públicos por 15 anos devido à sua liderança em protestos antigovernamentais.[60][61]

Alvo de violência

Presente na a celebração do Bicentenário da Venezuela, em 5 de julho de 2011, na sequência de comentários controversos feitos anteriormente sobre a dependência da Venezuela por Cuba, Machado foi atacada por um grupo enfurecido de partidários do governo venezuelano.[62][63][64] O grupo de cerca de 50 pessoas, atirou pedras e garrafas contra ela;[62][63] foi protegida por autoridades, um policial ficou ferido, e foi retirada da área por uma moto da polícia.[62][63] Mais tarde agradeceu às autoridades para defendê-la e pediu desculpas por qualquer um dos seus ferimentos.[63]

Durante a campanha presidencial de 2011, ela e seus companheiros foram atacados em 16 de outubro por um pequeno grupo da Frente Motorizada do PSUV, em Turmero.[65][66] O grupo a agrediu e a seus companheiros com chutes, socos e objetos dizendo que "este é um território chavista e aqui não cabe qualquer oposição política".[65][66] Machado e dois de seus companheiros foram feridos.[67]

Em 30 de abril de 2013, as câmeras que cobrem a Assembleia Nacional foram viradas para o teto e a oposição afirmou que foi "agredida fisicamente numa emboscada planejada por partidários do governo do presidente Nicolas Maduro". Machado foi ferida, junto com outros parlamentares na Assembleia Nacional, dizendo que foi atacada por trás, atingido no rosto e chutado enquanto no chão que a deixou com um nariz quebrado. Machado disse que o ato "foi uma premeditada, covarde e vil, agressão". O presidente Maduro reagiu à situação, dizendo: "Não estamos de acordo com a violência que aconteceu hoje na Assembleia Nacional. Dizem qe nós sabíamos que a oposição estava vindo para provocar violência". Nenhuma ação disciplinar foi tomada contra qualquer um dos atacantes após o incidente.[68][69][70]

Num comício em 16 de novembro de 2013 mostrando o apoio para o partido de oposição durante as eleições municipais, Machado e outros políticos foram atacadas, supostamente por partidários do governo,[71][72] com pedras e fogos de artifício.[72]

Depois de liderar protestos no estado de Bolívar em 14 de março de 2014, Machado e outros foram atacados no aeroporto de Puerto Ordaz.[73][74][75] Logo depois, a Guarda Nacional interveio para dispersar o ataque.

Foi atacada por membros de colectivos ao dirigir uma reunião em Caricuao em 30 de julho de 2014.[76][77] O veículo em que viajava foi danificado, com a carroceria e janelas atingidas com paus e pedras.[76] Machado escapou e foi, em seguida, refugiu-se no local da reunião, enquanto os colectivos seguiram-na arrombando a porta, de onde, em seguida, retiraram-se depois de confrontos com os moradores que protegeram Machado.[76]

Reconhecimento

O presidente dos Estados UnidosGeorge W. Bush, saudou María Corina Machado ao Salão Oval em maio de 2005.[78] Após o encontro com Machado e discutir "os esforços (da Súmate) para salvaguardar a integridade e transparência dos processos eleitorais da Venezuela", um porta-voz da Casa Branca, disse: "o presidente expressou suas preocupações sobre os esforços para intimidar e provocar a Súmate e sua liderança".[79] ministro do Exterior da Venezuela chamou o encontro de Machado com Bush "uma provocação", enquanto ministro do Interior da Venezuela disse que ela é um fantoche da CIA.[20]

Foi saudada pela National Review em 2006 como "o melhor do sexo feminino nos tempos difíceis que muitas mulheres enfrentam ao redor do globo" na lista Women the World Should Know para o Dia Internacional da Mulher.[80]

Em 2009, foi escolhida entre 900 candidatos, como um dos 15 aceitos no programa Yale World Fellows. O programa da Universidade de Yale, que "objetiva construir uma rede global de líderes emergentes, além de ampliar a compreensão internacional em todo o mundo... 'Cada um dos Yale World Fellows de 2009 demonstraram um excelente histórico de realizações e potencial ilimitado para o sucesso futuro,' disse o diretor de Programas Michael Cappello ". O comunicado de imprensa do Yale World Fellows afirma que, "Machado dedica-se a defesa das instituições democráticas e cívicas através Súmate, cão de guarda principal da nação para a transparência eleitoral".[81]

Em 2 de abril de 2014, María Corina Machado esteve diante da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional do Senado Federal do Brasil para denunciar a violência política e as violações de direitos humanos na Venezuela. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) tentou impedir sua presença naquela comissão.[82] Porém, a deputada venezuelana cassada pôde comparecer.[83]

Senadores da base aliada do governo brasileiro, Eduardo Suplicy (PT-SP) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) contestaram e criticaram as declarações de Machado, que apresentou um vídeo de três minutos mostrando a violência policial na repressão a manifestações da oposição e depoimentos de jovens contra o governo de Nicolás Maduro. A senadora Vanessa Grazziotin afirmou que o vídeo exibido era uma farsa e, fez o seguinte protesto: " Esse vídeo é uma montagem. Considero a sua exibição um desrespeito ao Senado Federal do Brasil. Não queira nos enganar com aquilo."[84]

Já os senadores integrantes da oposição, Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Pedro Taques (PDT-MT), José Agripino (DEM-RN), Álvaro Dias (PSDB-PR), Ana Amélia (PP-RS) e Roberto Requião (PMDB-PR) demonstraram preocupação com os problemas sócioeconômicos e políticos enfrentados pela Venezuela e, manifestaram apoio pela ex-deputada venezuelana.[84]

Em entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, María Corina Machado afirmou:[85]

É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2018.[86]

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Referências

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  7.  «Ditadura da Venezuela torna opositores inelegíveis e sepulta perspectiva de eleição livre»Folha de S.Paulo. 30 de junho de 2023. Consultado em 1 de julho de 2023
  8.  «Líder da oposição nas pesquisas, María Corina Machado é inabilitada por 15 anos na Venezuela»O Globo. 30 de junho de 2023. Consultado em 1 de julho de 2023
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  85.  Folha de S. Paulo - Silencio do brasil é igual a cumplicidade afirma venezuelana. Samy Adghirni, 3 de Dezembro de 2014. Acessado em 01/03/2015.
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Ligações externas

  • «Súmate» (em espanhol). - site oficial . Acessado em 01/03/2015.
  • «Flickr» (em espanhol). - . Acessado em 01/03/2015.
  • Roda Viva - TV Cultura. ""Fui acusada de trair a pátria", diz María Corina Machado." Acessado em 01/03/2015.

Wikipédia

Volta do horário de verão é possibilidade real, diz ministro

 Alexandre Silveira afirmou que é necessária a geração de energia no país, porque a temperatura mundial tem subido



O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, reconhece o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira.

Devido às implicações do horário de verão no cotidiano dos brasileiros, o chefe da pasta entende que a decisão de adiantar os relógios em uma hora, em parte do território brasileiro não pode ser tomada precipitadamente. “[A medida] não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário [de verão]”, concluiu o ministro.

Silveira confirmou que, na segunda-feira determinou ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) que se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.

Alexandre Silveira afirmou ainda que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão – durante os meses da primavera e do verão – são positivos para diversos setores econômicos do Brasil, como o turismo, além de bares e restaurantes.

Térmicas e energia verde

O ministro considera que a economia gerada pelo horário de verão é importante para reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo, entre 18 horas e 21 horas, geralmente.

Por isso, no plano de contingência solicitado ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, o ministro disse querer informações sobre quais térmicas são da Petrobras, do setor privado e quais são as principais fontes das usinas que geram energia elétrica a partir, por exemplo, da queima de óleo diesel, combustível fóssil derivado do petróleo. O objetivo é manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro com segurança energética.

Demanda

O ministro afirmou que é necessária a geração de energia no país, porque a temperatura mundial tem subido e apresentou dados sobre o crescimento do consumo de energia. “O Brasil nunca tinha consumido, antes de setembro deste ano, 105 gigawatt [GW] em uma tarde. A média é 85 GW, o que demonstra que nós tivemos todos os ar condicionados do Brasil ligados e que a necessidade de energia, cada vez, mais oscila no Brasil.”

Para ele, o futuro energético passa pela economia verde. “Não há salvação fora da nova economia verde que considera a necessidade do desenvolvimento econômico; do capital ser remunerado com sustentabilidade; com o mais restrito respeito à legislação ambiental e frutos sociais para combater a desigualdade, que é uma realidade no nosso país”.

As declarações do ministro foram dadas em São Paulo, em encontro com o ministro do Meio Ambiente e Segurança Energética da Itália, Gilberto Prichetto Fratin, que acompanhou medidas para melhorar a qualidade dos serviços prestados pela empresa Enel Distribuição São Paulo, após os últimos apagões elétricos naquele estado.

Horário de verão

O horário brasileiro de verão foi instituído pela primeira vez pelo, então, presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932.

No Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo federal passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética.

Antes da extinção, o período de vigência do horário de verão entre os meses de outubro e fevereiro era definido, de acordo com critérios técnicos, para aproveitar as diferenças de luminosidade entre os períodos de verão e do restante do ano.

A medida impactava na redução da concentração de consumo elétrico entre 18 horas e 21 horas.

Até a extinção, o horário de verão era aplicado nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, ainda, no Distrito Federal. E ficavam de fora da política pública as regiões Norte e Nordeste, por não representar redução da demanda energética significativa nos estados das duas regiões, devido à diferença na luminosidade em relação ao restante do país.

De acordo com o decreto nº 9.242 de 2017, a hora de verão funcionava a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano seguinte. Mas, se coincidisse com o domingo de carnaval, o encerramento ocorria no domingo seguinte.

Em resposta à Agência Brasil, o Ministério de Minas e Energia esclarece que o retorno do horário de verão deve ser analisado sob diversos aspectos, como a geração de energia, os índices pluviométricos e, também, os aspectos econômicos da medida. O MME segue analisando as condições com responsabilidade, de modo que garanta a segurança energética para todos os brasileiros.

Agência Brasil e Correio do Povo

Deputado que discursou contra anistia aciona Polícia Legislativa e pede escolta após ameaças

 Segundo a equipe do parlamentar, ele recebeu e-mails, mensagens no WhatsApp e telefonemas com xingamentos e ameaças



O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) pediu escolta armada à Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. O parlamentar diz que recebeu ameaças após discursar contra o projeto de lei que anistia os presos do 8 de Janeiro na sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na quarta-feira (11).

Edjane da Cunha, viúva de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão” - um desses detidos, morto após passar mal no Complexo Penitenciário da Papuda -, protestou com gritos à fala do parlamentar.

Procurada para se manifestar sobre o pedido, Câmara não respondeu até a publicação deste texto.

“Eu fico de coração partido porque, muitas vezes, essas senhoras não respondem pelos atos dos seus maridos, seus esposos, mas fico ainda mais indignado porque há colegas que vêm ao microfone e à tribuna dizer que não foi cometido crime, que isso não é crime”, afirmou Gadêlha.

“Todo o mundo tem o direito de falar, mas vamos respeitar a dor de uma viúva”, argumentou a presidente da CCJ, Caroline de Toni (PL-SC).

Segundo a equipe do gabinete de Gadêlha, o deputado recebeu e-mails, mensagens no WhatsApp do mandato e telefonemas com xingamentos e ameaças.

O parlamentar expôs algumas dessas mensagens. “Eu gastaria meu réu primário com muito orgulho e te mandava para o colo do capeta”, disse um usuário em uma publicação no Instagram. “Contrata segurança que o pau vai torar”, escreveu uma pessoa em mensagem por WhatsApp.

“Criticar, discordar, é uma coisa. Outra coisa é ameaçar. Isso sim é coisa de polícia, assim como ameaçar instituições brasileiras”, afirmou Gadêlha.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Congresso aprova aumento de pena de feminicídio para até 40 anos

 Crime passa a figurar em artigo específico e prevê agravantes



A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira, projeto de lei do Senado que aumenta a pena de feminicídio e inclui outras situações consideradas agravantes da pena. O texto será enviado para sanção presidencial.

Conforme o projeto, o crime passa a figurar em um artigo específico. Desta forma, a pena de 12 a 30 anos de reclusão deve aumentar para 20 a 40 anos. Para a relatora do PL 4266/23, Gisela Simona (União-MT), a proposta contribui para o aumento da proteção à vítima.

"A criação do tipo penal autônomo é medida que se revela necessária não só para tornar mais visível essa forma extrema de violência contra a mulher, mas também para reforçar o combate a esse crime bárbaro”, definiu.

São agravantes assassinato da mãe ou da mulher responsável por pessoa com deficiência e quando o crime envolver: emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio cruel; traição, emboscada; e emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Grill 3 Em 1 Com 3 Tipos De Chapas 750W-127V Multi - Ce192 - Multilaser

 


Informações do Produto

Grill 3 Em 1 Com 3 Tipos De Chapas 750W-127V Multi - Ce192

Praticidade na hora de cozinhar é garantida com o Grill 3 em 1 da Multi. Prepara grelhados, sanduíches ou wafflesCom potência de 750W, as chapas aquecem os dois lados ao mesmo tempo, deixando o seu Grill pronto para preparar os alimentos com rapidez.Com chapas antiaderentes e largas, permite preparar até 2 porções de uma só vez.Acompanha 3 pares de chapas intercambiáveis para preparar grelhados, sanduíches ou waffles, como você preferir.Imagens meramente ilustrativas.

Condição do item

Novo

Modelo detalhado

Grill 3 em 1 com 3 tipos de chapas 750w-127v multi - ce192

Tipos de placas

Grill

Fabricante

Multilaser

Tipo de alimentação

Grill

Marca

Multilaser

Modelo

Grill 3 em 1 com 3 tipos de chapas 750w-127v multi - ce192

Voltagem

127v

Cor

Cinza escuro

Mpn

Grill 3 em 1 com 3 tipos de chapas 750w-127v multi - ce192

Linha

Grill 3 em 1 com 3 tipos de chapas 750w-127v multi - ce192

Nome

Grill 3 em 1 com 3 tipos de chapas 750w-127v multi - ce192

Informações complementares

Cor Cinza

Marca Multilaser

Potência 750 W

Voltagem 127 V

Link para comprar: https://www.magazinevoce.com.br/magazinelucioborges/grill-3-em-1-com-3-tipos-de-chapas-750w-127v-multi-ce192-multilaser/p/chb811976d/ep/gset/

Presidente da Febraban defende bloqueio de cartões para pagar apostas

 Para Isaac Sidney, modalidade de pagamento eleva inadimplência no país



O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, defendeu nesta quinta-feira, 12, em São Paulo, a antecipação da proibição do uso de cartões de crédito para o pagamento de apostas eletrônicas e esportivas.

Em evento com jornalistas, ele pediu que o governo proíba o uso da modalidade de pagamento nos sites de apostas para evitar o comprometimento da renda dos correntistas e o aumento da inadimplência.

“Eu particularmente entendo – e essa é uma posição pessoal – que o governo deveria usar todos os meios legais para proibir, imediatamente, o uso do cartão de crédito para a realização de jogos. A proibição feita ainda não está sendo observada. O cartão é um produto fundamental e seu uso para apostas já está afetando o consumo das famílias e aumentando a inadimplência”, assinalou Sidney.

Opinião

Por meio de nota, a Febraban ressaltou que essa é a opinião pessoal de Sidney e que, apesar de ser presidente da entidade, ele não fala em nome da federação, nem dos bancos associados.

Em abril, o Ministério da Fazenda definiu que as apostas eletrônicas só poderão ser pagas por Pix, transferência ou débito. A restrição, no entanto, só entrará em vigor em janeiro, quando valerá a nova regulamentação das bets, como são chamadas as empresas de apostas.

Sidney acrescentou que chegou a tratar do tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, a Febraban está analisando o impacto das bets no superendividamento das famílias. O aumento das apostas esportivas, acrescentou, pode se refletir em juros mais altos na concessão de crédito por causa do aumento da inadimplência.

Agência Brasil e Correio do Povo

PF indicia André Janones por rachadinha

 Segundo investigação, deputado é o "eixo central” de uma engrenagem criminosa



A Polícia Federal indiciou o deputado federal André Janones (Avante-MG) por supostos crimes de corrupção, associação criminosa e peculato no bojo do inquérito sobre suposta rachadinha em seu gabinete na Câmara. Também foram indiciados Alisson Alves Camargos e Mário Celestino da Silva Júnior, ex-assessores de Janones.

A reportagem busca contato com Janones e os demais investigados. O espaço está aberto para manifestações. Em outros momentos da investigação, o deputado defendeu que a apuração do caso seria o único caminho para provar que é inocente.

O caso também chegou a ser analisado pela própria Câmara dos deputados, em um processo movido pelo PL e relatado pelo deputado Guilherme Boulos (PSOL). O candidato à prefeito de São Paulo pediu o arquivamento da representação sob o argumento de que não havia justa causa para que o caso prosseguisse, considerando que os fatos ocorreram "antes do início do mandato" e que o "o (Poder) Judiciário fará seu trabalho" na investigação.

Ao indiciar o parlamentar, a Polícia Federal diz que Janones é o "eixo central em torno do qual toda a engrenagem criminosa gira". Segundo a corporação, sua "conduta ilícita" começou logo no início de seu mandato.

A Polícia Federal dá destaque ao áudio divulgado por um ex-assessor de Janones, Cefas Luiz Paulino, no qual o parlamentar pede a devolução de parte dos valores pagos aos funcionários da Câmara. O deputado chegou a reconhecer a veracidade da gravação e os peritos da PF confirmaram que a voz no áudio é de Janones.

A avaliação da PF é a de que a constatação da veracidade do áudio já seria suficiente para imputar um crime ao parlamentar. "Trata de um delito formal e instantâneo, o qual se consuma com a simples solicitação da vantagem indevida", frisa o despacho de indiciamento de Janones. No entanto, segundo a corporação, a investigação conseguiu identificar coautores do suposto crime, além de "fortes indícios" de que o crime se consumou.

Com base na quebra de sigilo fiscal de Janones, a Polícia Federal diz ter encontrado uma variação patrimonial "a descoberto" do deputado entre 2019 (R$ 64.414,12) e 2020 (R$ 86.118,06).

A indicação sobre a consumação dos supostos desvios tem relação com os achados da PF sobre os ex-assessores de Janones. Por exemplo, segundo o inquérito, Mário forneceu cartões de crédito para que fossem usados pelo parlamentar, sendo que o próprio ex-assessor pagava as faturas, sem qualquer ressarcimento por parte do parlamentar.

De acordo com os investigadores, o cartão adicional, em nome de Janones e diretamente ligado à conta de Mario, foi solicitado em 2019, após a reunião que foi gravada. Assim, a PF diz que, "ao que tudo indica, o único objetivo de Mario ao emitir o cartão adicional era o de repassar parte da sua remuneração para o parlamentar".

Os investigadores ainda veem "apropriação ilícita de verba parlamentar" em proveito do deputado pelo fato de ele pedir à Câmara reembolso de valores de contas que, na verdade, tinham sido pagas por Mário. A constatação rendeu a Janones a imputação de peculato.

"Há dezenas de gastos realizados a partir do cartão Visa Gold de titularidade de Mario Júnior tendo como destinatários postos de combustíveis. Do mesmo modo, muitas dessas despesas foram reembolsadas pela Câmara dos Deputados para o Deputado André Janones. Todavia, conforme afirmado, não há nos registros bancários de Mário Júnior as contrapartidas a crédito oriundas do parlamentar", registra o relatório.

Já com relação a Alisson, a PF diz que, após solicitação de Janones, o então assessor passou a sacar dinheiro logo após o recebimento da remuneração, um padrão que indica rachadinha. O inquérito diz que o ex-assessor sacou mais de 75% do total recebido da Câmara.

A Polícia Federal diz ainda que "não foi possível rastrear completamente o fluxo do dinheiro até a posse do deputado", como foi feito nas movimentações de Mário. "O que é normal devido complexidade em produzir esse tipo de prova quando se está diante de operações em espécie", registra a investigação. Ainda assim, a corporação indicou que as transações financeiras de Alisson levantam suspeitas.

"Se visualizadas em conjunto com os outros elementos angariados por esta investigação, sobretudo com o áudio em que o parlamentar solicita a devolução da remuneração e com o áudio em que o Alisson admite o pagamento, essas suspeitas se transformam em fortes indícios de autoria do cometimento do crime de corrupção passiva", ponderou a PF.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Saiba quais são os experimentos feitos pela missão Polaris Dawn, que protagonizou caminhada espacial

 SpaceX testou novos trajes espaciais, analisou comunicação da Starlink e fez estudos médicos



A missão Polaris Dawn, da empresa espacial SpaceX de Elon Musk, fez história nesta quinta-feira, ao levar civis para caminhar no espaço. No entanto, a viagem, que atingiu o ponto mais distante da Terra desde a Era Apollo, não serviu apenas para turismo espacial: ela é também fonte de testes e estudos de diferentes áreas da tecnologia.

Da criação de tecnologia avançada para traje de astronautas a pesquisas médicas para a Nasa, a missão já é considerada a mais ousada e inovadora da empresa e torna-se um marco para os avanços do turismo espacial.

Inovação nos trajes espaciais

Há algum tempo, a Nasa estuda um substituto para as tradicionais ‘roupas de astronautas’. Em menos de três anos, período de elaboração da Polaris Dawn, a SpaceX criou seus próprios trajes espaciais e os colocou à prova na missão. Os trajes de Atividade Extra-Veicular (EVA) não contam com um Sistema Primário de Suporte à Vida, ou PLSS, que são as ‘mochilas’ que permitem que os astronautas flutuem mais livremente pelo espaço, essenciais quando precisam realizar algum reparo de peças fora da estação espacial. Nesse caso, o quarteto está recebendo o suporte de vida por meio de mangueiras presas à espaçonave, medida que é considerada de alto risco.

O modelo também inclui um visor HUD (Head-Up display), câmera de última geração nos capacetes e novos tecidos de gerenciamento térmico. Durante a caminhada espacial que ocorreu na manhã desta quinta-feira, 12, um dos tripulantes, Jared Isaacman, movimentou os braços para testar a eficiência das juntas do novo traje. Tudo pareceu funcionar bem, e as lições aprendidas serviram de base para os trajes usados em missões ainda mais distantes, como para a Lua e Marte.

Comunicação da Starlink

O uso de tecnologia via laser para comunicação espacial está também na lista de inovações espaciais que a SpaceX está propondo com a Polaris Dawn. Batizado pela empresa de 'Plug and Plaser' , o mecanismo permite a transmissão de dados entre satélites e espaçonaves por meio de feixes de luz, oferecendo uma comunicação mais rápida e confiável em comparação com as tecnologias tradicionais baseadas em radiofrequência. A comunicação a laser elimina a necessidade de passar por estações terrestres, reduzindo a latência e permitindo a transmissão de grandes volumes de dados em alta velocidade - ainda assim a transmissão da caminhada espacial sofreu interrupções.

O sistema 'Plug and Plaser' foi instalado no compartimento de carga da cápsula Dragon, permitindo a comunicação com os satélites Starlink durante toda a missão. Um roteador Starlink também foi instalado na cabine da Dragon para fornecer internet à tripulação. Ainda que esteja sendo testada no espaço, a comunicação a laser via satélite também é importante para as comunicações na Terra - a tecnologia é um mercado em crescimento, impulsionado pela demanda por maior capacidade de transmissão de dados e pela necessidade de conexões mais rápidas e seguras no espaço. Estima-se que esse mercado atinja mais de US$ 6 bilhões até 2028, de acordo com a Business Research Insights.

Pesquisas médicas

Os quatro tripulantes da missão estão desenvolvendo pesquisas para a Nasa Human Research Program durante a viagem espacial. Os estudos ajudarão a agência a entender melhor como a exposição ao espaço afeta o ser humano. Entre os focos de estudo estão o uso da telemedicina, informações sobre enjoo espacial, lesões provocadas pela viagem, além de entender como a exposição a esse nível de radiação afeta o ser humano. A equipe da Polaris Dawn está realizando um teste com um equipamento que coleta informações sobre a pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória e temperatura do coroo. O dispositivo também oferece imagens de ultrassom e uma tecnologia, em teste, capaz de diagnosticar os tripulantes em tempo real.

No neste, os sinais vitais são coletados e, por meio de um sistema da Starlink, existe uma comunicação com médicos e especialistas na Terra. Durante a viagem, a tecnologia tenta oferecer um diagnóstico com base nas informações e documentos disponibilizados em tempo real. Além disso, outro ponto das pesquisas médicas é entender como são os sintomas de enjoo espaciais e como evitá-los. O estudo se baseia nas anotações que os tripulantes estão fazendo sobre o que estão sentindo e o que estão fazendo para prevenção de sintomas mais graves.

A equipe também está fornecendo dados sobre saúde física e mental, por meio de exames realizados antes, durante e depois da missão. A pesquisa se baseará em análises sobre comportamento, sono, densidade óssea, saúde ocular, função cognitiva, além da análise do sangue, urina e respiração.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega+&aqs=chrome.0.69i59l2j69i57j35i39j69i60l4.5152j0j4&sourceid=chrome&ie=UTF-8