CANVA PLANILHAS! Como Criar Planilhas do Zero (Aula Completa para Iniciantes
Vídeo de Darlan Evandro
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CANVA PLANILHAS! Como Criar Planilhas do Zero (Aula Completa para Iniciantes
Vídeo de Darlan Evandro
Ex-presidente prestou depoimento à Polícia Federal sobre atuação do filho nos Estados Unidos; recurso enviado foi arrecado por doações via Pix
Nesta quinta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento à Polícia Federal na investigação sobre a conduta de Eduardo Bolsonaro – seu filho – nos Estados Unidos. Em entrevista à imprensa após o interrogatório, Bolsonaro afirmou ter enviado R$ 2 milhões a Eduardo. O ex-presidente disse ter feito isso para “não ver o filho passando dificuldade”. Informações do portal R7.
“Tem o financiamento do meu filho, não financiamento de qualquer ato ilegal. [Eduardo] pediu para mim: ‘Pai, estou com a esposa aqui, uma menina de 4 anos e um garoto de 1 ano — que são meus netos. Pode me ajudar?’. Ajudei, botei um dinheiro na conta dele, bastante até. E ele tá levando a vida dele. Dinheiro limpo, legal, Pix”, explicou Bolsonaro.
“Botei R$ 2 milhões na conta dele, porque lá fora é tudo mais caro, tenho dois netos. Ele está lá fora, eu não quero que ele passe por dificuldades. É muito? É bastante dinheiro. Lá nos Estados Unidos pode nem ser tanto, US$ 350 mil. Mas eu quero o bem-estar dele, e graças a Deus eu tive como depositar dinheiro na conta dele”, continuou o ex-presidente.
Bolsonaro foi questionado pela PF a respeito dos gastos com o filho, que mora em território norte-americano. Esse financiamento viria, segundo ele, de doações de apoiadores feitas via Pix. O deputado federal licenciado é investigado por supostas ações cometidas contra autoridades brasileiras fora do Brasil.
Eduardo tem afirmado publicamente que busca, junto ao governo dos Estados Unidos, a imposição de sanções contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF), da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal. O parlamentar acredita que há uma perseguição política contra ele e o seu pai.
O deputado é investigado por coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
A investigação foi aberta a pedido da PGR, que considera que as ações de Eduardo buscam intimidar as autoridades envolvidas nos processos contra o seu pai e aliados.
O requerimento da investigação sobre Eduardo foi apresentado à PGR pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ). Ele foi ouvido pela Polícia Federal nesta semana. Durante o depoimento, pediu à PF que o ex-presidente também seja investigado no caso.
Segundo Farias, o deputado está tentando “sabotar, obstruir ou interferir diretamente nas funções típicas do Poder Judiciário brasileiro”, em especial na ação penal em que o ex-presidente é réu por tentativa de golpe após as eleições de 2022.
O líder do PT entende que o ex-presidente é “responsável pela captação de recursos sob a justificativa de custear despesas jurídicas e pagar multas, mas com desvio de finalidade declarado, segundo suas próprias palavras, para manter Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e financiar a campanha estrangeira de ataque contra o STF”.
O deputado também pediu o bloqueio imediato das contas de Jair Bolsonaro para interromper possível coautoria material e financeira nos delitos em apuração, diante do risco de dissipação de recursos.
Outra solicitação do petista foi para que Bolsonaro tenha os sigilos bancário e fiscal derrubados. O requerimento preconiza, segundo ele, rastrear valores enviados ao exterior com indícios de desvio de finalidade para supostamente financiar ataques ao sistema de Justiça brasileiro.
Correio do Povo
Protótipo de 40 kg, batizado em homenagem a Ada Lovelace, encanta o público ao acenar e "cumprimentar" os visitantes
Um dos destaques da Gramado Summit 2025 é a simpática robô Ada, desenvolvida pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), que tem atraído olhares e paradas para fotos e vídeos no evento. Batizada em homenagem a Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história, a robô interage de forma controlada com o público para aproximar, ainda mais, a tecnologia de máquinas das pessoas.
Conforme o aluno de engenharia mecatrônica, Victor Freitas, responsável pela operação do robô, o funcionamento do protótipo de 40 quilos de dá através de controles na feira. "O robô a gente está trazendo ele para o evento de um modo 100% controlado, remoto, mas ele tem capacidade de funcionar de forma automatizada", diz.
O aluno detalha que a interação se dá através de movimentos como agachar, levantar, cumprimentar e acenar, gerando curiosidade e diversão entre os participantes da feira. Apesar de ser operada por controle remoto no evento por questões de segurança, devido ao grande fluxo de pessoas, a Ada é programável e possui uma gama de sensores para mapear o ambiente com câmeras de detecção de imagens e pessoas, permitindo modos autônomos.
Freitas destacou que a criatividade é o limite para a programação da Ada. "Um dos modos autônomos que ele tem já disponível é ele seguir uma pessoa em específico. Então você coloca dentro do aplicativo dele para ele seguir uma pessoa, que pode ir andando que ele vai atrás", exemplifica.
Além da Ada, a FIAP levou para a Gramado Summit outros cinco projetos totalmente desenvolvidos por alunos, desde a carcaça até a programação.
Quem circula pelo espaço em Gramado também pode observar uma grande presença de veículos de comunicação, que levam estúdios de podcast e programação de palestras para o evento de inovação. O Grupo ND, afiliado da Record em Santa Catarina, está, assim como o Correio do Povo, entre os veículos presentes.
O ND possui um estande amplo e apresenta uma programação que ressalta a transformação digital. O diretor de Digital e Inovação do Grupo ND, Jean Felipe de Oliveira, é um dos palestrantes convidados e abordará os cenários e a liderança do grupo nos processos de inovação.
O estande do Grupo ND conta com um estúdio de vidro para a gravação de episódios do podcast "Mídia Market", que terá uma edição inédita e especial para a Gramado Summit.
Correio do Povo
Em Guayaquil, Seleção repete as fracas atuações das Eliminatórias e pode perder a quarta posição na tabela para a Colômbia
Carlo Ancelotti terá bastante dificuldades no intervalo de um ano que separa a estreia do técnico no comando da Seleção Brasileira até a Copa do Mundo. Nesta quinta-feira no estádio Monumental de Guayaquil, o Brasil repetiu as apagadas atuações recorrentes deste ciclo e não saiu do empate por 0 a 0 com o invicto Equador. Na próxima terça-feira, em São Paulo, o adversário é o Paraguai, na Neo Química Arena. Caso a Colômbia derrote o Peru, toma a quarta posição do Brasil na tabela das Eliminatórias.
Marquinhos, Bruno Guimarães e Vini Jr eram os únicos remanescentes do 4 a 1 sofrido contra a Argentina, a última lembrança deixada por Dorival Júnior. O desentrosamento, portanto previsível e acentuado por apenas dois treinamentos sob nova direção, foi visível. Poucas foram as ações capazes de sugerir uma nova ideia de jogo.
A marcação eventualmente alta gerou a única conclusão do Brasil no primeiro tempo. Estêvão roubou a bola no ataque, tocou para Gerson, mas o meia, nem de longe o dono do meio-campo do Flamengo, titubeou em chutar. Ela sobrou para Vini, o atacante bateu rasteiro para a defesa do goleiro defendeu. Em outro lance fortuito Vanderson também poderia ter arriscado, mas ficou no quase.
De resto, pouco ou quase nada além de uma cabeceada de Casemiro por cima foi o que tentou o time brasileiro. Verdade que atrás não houve apuros para a defesa. Alexsandro, o debutante na equipe, ao lado do capitão Marquinhos foi correto e firme quando preciso.
O jogo modorrento na primeira metade conseguiu piorar após o intervalo. Eram quase 20 minutos da segunda etapa quando Ancelotti resolveu trocar as primeiras peças. Logo depois de uma furada em bola, Richarlison saiu junto com Estêvão para as entradas de Matheus Cunha e Gabriel Martinelli.
Somente aos 30 o Brasil levou perigo. Vini fez boa jogada pela esquerda e rolou para trás. Gerson abriu as pernas para Casemiro chegar batendo, mas o chute saiu fraco e Galíndez defendeu tranquilo. Andrey Santos na vaga de Gerson foi a terceira tentativa do italiano em dar ânimo à equipe.
Do outro lado o Equador sentiu a falta de Valencia e Plata e só concluiu com arremates de fora da área sem grandes sustos para Alisson. Até o fim, ninguém mais criou muita coisa a ponto dos torcedores anteciparem a saída do estádio.
Depois do jogo contra o Paraguai na próxima semana, restará mais uma data Fifa com as duas últimas rodadas. O Brasil vai receber o Chile e encerra diante da Bolívia, fora de casa, ambas as partidas no mês de setembro. A partir de então só amistosos para Ancelotti tentar dar uma cara para a Seleção Brasileira. Certamente o italiano terminou a quinta-feira preocupado. Principalmente se assistiu Espanha 5 x 4 na França pela Liga das Nações.
O primeiro Brasil de Ancelotti teve: Alisson, Vanderson, Marquinhos, Alexsandro e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães (Andreas Pereira) e Gerson, Estêvão (Gabriel Martinelli), Richarlison (Matheus Cunha) e Vini Jr.
Correio do Povo
A moeda já acumula baixa de 2,36% nos quatro primeiros pregões de junho
O dólar apresentou queda firme nesta quinta-feira, 5, e voltou a fechar abaixo do nível de R$ 5,60 pela primeira vez desde meados de outubro.
Divisas emergentes e de países exportadores de commodities avançaram, apoiadas em dois pontos: novo sinal de perda de força do mercado de trabalho dos EUA, que reforça a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve neste ano, e a possibilidade de arrefecimento da guerra comercial, após telefonema entre o presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping.
O real foi um dos destaques entre as divisas mais líquidas, seguido de perto pelo peso chileno. Operadores e analistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) atribuem o desempenho da moeda brasileira à expectativa pelo anúncio das expectativas fiscais no fim de semana e ao aumento das apostas em alta da taxa Selic em 0,25 ponto em junho, o que aumenta a atratividade do carry trade.
Um ala do mercado também atribui parte do fortalecimento do real a sondagens que mostram enfraquecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e às chances de vitória de um candidato mais à direita do espectro político, em tese mais comprometido com a austeridade fiscal, no pleito de 2026.
O dólar à vista rompeu o piso de R$ 5,60 logo após a primeira hora de negócios e, após registrar mínima a R$ 5,5787, encerrou a sessão em queda de 1,08%, a R$ 5,5845 - menor valor de fechamento desde 14 de outubro (R$ 5,5827).
A moeda já acumula baixa de 2,36% nos quatro primeiros pregões de junho, o que leva as perdas no ano a 9,64%. À tarde, a notícia de que a S&P Global Ratings manteve o rating do Brasil em BB, com perspectiva estável, não teve influência aparente na formação da taxa de câmbio.
Na semana passada, a Moody's havia alterado a perspectiva da nota brasileira de positiva para estável, enterrando as chances de o país conquistar o grau de investimento no curto prazo.
O economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho, afirma que os indicadores mais recentes dos EUA, como os pedidos semanais de auxílio-desemprego, divulgados nesta quinta, mostram arrefecimento da economia americana e levam a uma queda do dólar. Além disso, a conversa entre Trump e Xi Jinping, embora não traga nada concreto, é positiva ao mostrar disposição para negociações.
'O mercado já começa a especular que há espaço para que o Fed corte os juros neste ano em mais do que os 50 pontos-base já esperados.
É um ambiente que estimula queda do dólar em relação a divisas emergentes', afirma Velho, lembrando que investidores já podem ter se posicionado nesta quinta à espera da divulgação, na sexta, do relatório de emprego (payroll) de maio.
'O Fed se mantém cauteloso, mas o mercado mostra certo otimismo'.
Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY operou ao redor da estabilidade e rondava os 98,700 pontos no fim do dia. A moeda americana subia, contudo, em relação ao franco suíço e ao iene, duas divisas vistas como refúgio em momentos de aumento da aversão ao risco.
Tirando o rublo russo, com ganhos de mais de 2,5%, o real apresentou o melhor desempenho entre as moedas mais líquidas.
Para o superintendente da Mesa de Derivativos do banco BS2, Ricardo Chiumento, a queda mais forte do dólar por aqui está relacionada ao aumento das apostas no mercado de juros futuros de uma alta final da taxa Selic em 0,25 ponto porcentual, para 15%, pelo Copom neste mês.
'Não vejo fundamento para o dólar ficar abaixo de R$ 5,60.
O que favorece o real neste momento é um movimento em cima do aumento do carry trade, que atrai recursos de estrangeiros', diz Chiumento, que vê com ceticismo a perspectiva de que o governo anuncie medidas estruturais do ponto de vista fiscal em substituição ao aumento do IOF.
O Ibovespa emendou um segundo dia de perdas, hoje de 0,56%, aos 136.236,37 pontos, com giro a R$ 22,1 bilhões.
Na semana e no mês, cede agora 0,58%, ainda sustentando ganho de 13,26% no ano. Entre a mínima e a máxima, o índice oscilou de 136.030,75 a 137.451,31 pontos, saindo de abertura aos 137.002,83. No meio da tarde, o aprofundamento de perdas em Bradesco (ON -2,75%, PN -2,92%) e Itaú (PN -1,22%) contribuiu para que o Ibovespa fosse às mínimas da sessão, sem contudo perder o patamar dos 136 mil no pior momento do dia.
O nível de fechamento hoje, contudo, foi o mais baixo desde 8 de maio, há quase um mês. Por outro lado, Vale ON mostrou ganhos acomodados no fechamento, em alta muito moderada a 0,27%, reduzindo assim o suporte para o índice da B3.
Por sua vez, Petrobras fechou o dia sem direção única, com a ON em baixa de 0,54% e a PN, praticamente sem variação (+0,03%). Na ponta ganhadora, destaque para Suzano, em alta de 6,31%, à frente de Minerva (+4,90%) e de RD Saúde (+3,10%). Destaque também, no setor de metais, para Gerdau (+3,47%) e para Metalúrgica Gerdau (+3,15%).
No lado oposto, Hapvida (-5,92%), Cogna (-3,81%) e Vivara (-3,74%). 'Um dia com alguns destaques importantes nos Estados Unidos, com pedidos de auxílio-desemprego semanais um pouco piores do que o esperado, o que reforça a expectativa para o relatório oficial sobre o mercado de trabalho, amanhã.
Houve também contato entre os presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China), e retomada do diálogo é importante para que se reduzam os ruídos em torno das tarifas comerciais.
Na agenda doméstica, não houve novidades sobre a questão do aumento do IOF, com um pouco mais de foco na agenda externa na sessão', diz Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Asset Management no Brasil.
Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3, reforça que alguns indicadores de atividade dos Estados Unidos têm refletido os efeitos do tarifaço americano. 'A pesquisa da ADP sobre a geração de emprego no setor privado, divulgada ontem, mostrou menos vagas do que o esperado para maio. O que também eleva a expectativa para a divulgação do relatório oficial sobre o emprego, o payroll, nesta sexta-feira', acrescenta.
Em Nova York, os rendimentos dos Treasuries avançaram nesta quinta-feira, e os principais índices de ações fecharam em baixa de 0,25% (Dow Jones), 0,53% (S&P 500) e 0,83% (Nasdaq).
Os juros futuros tiveram alta firme nesta quinta-feira, em meio à crescente percepção de que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode não ter encerrado em maio o ciclo de aperto da Selic e ainda acompanhando a tendência de avanço nas curvas globais.
A aposta de elevação da taxa básica em junho passou a ser majoritária e também ganhou força para o Copom de julho.
Lá fora as taxas subiram, com o mercado de olho na sinalização do Banco Central Europeu (BCE) após a decisão de reduzir sua taxa de juros para 2%.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,910%, de 14,821% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2027 subiu de 14,21% para 14,36%. O DI para janeiro de 2029 encerrou com taxa de 13,79% (de 13,62%) e a do DI para janeiro de 2031 avançou de 13,76% para 13,93%.
A aposta de manutenção da Selic nos atuais 14,75% no Copom de junho parecia consolidada até dias atrás, mas veio perdendo força nas últimas sessões, especialmente a partir da leitura dos números do Caged e da Pnad Contínua de abril, num ambiente de estímulo fiscal via consignado privado.
Segundo o gestor de renda fixa da Porto Asset, Gustavo Okuyama, dentro desse contexto de indicadores mais fortes da atividade, há também percepção de que os diretores do Banco Central estão com uma postura mais cautelosa, em recentes reuniões com participantes do mercado, 'o que conversa um pouco com a postura que a gente observou do Galípolo segunda-feira'.
Na segunda-feira, em evento em São Paulo, Galípolo reiterou que o momento é de cautela e que a autoridade monetária esperará as informações da economia para definir se a taxa de juros está suficientemente contracionista. 'Seguimos em uma economia que tem apresentado uma resiliência surpreendente', disse.
Na curva do DI, o economista-chefe do banco Bmg, Flávio Serrano, informou que a precificação para a reunião de junho é de 18 pontos-base, ou seja 72% de chance de aumento de 25 pontos e 28% de probabilidade de Selic estável.
Ontem, a chance de manutenção era de 52% e a de avanço de 25 pontos, de 48%. A curva voltou a apontar Selic terminal nos 15%, mais precisamente em 15,10%.
O economista-chefe da Terra Investimentos, João Mauricio Rosal, acrescenta as preocupações com o lado fiscal no rol de fatores a deixar o mercado mais cauteloso, embora hoje não tenham surgido notícias concretas sobre as alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
'O noticiário recente é preocupante. Haddad parece estar catando migalhas, tentando angariar receitas não recorrentes. Não à toa cresceu a possibilidade de nova alta da Selic', disse. O exterior também pesou na curva longa, com as indicações do BCE no radar.
'O Banco Central Europeu reduziu o juro em 25 pontos-base, mas adotou uma postura mais 'hawk', mais preocupada com efeitos das tarifas na inflação, com o pacote alemão de gastos.
O mercado está revendo o que vai ser o ciclo monetário por lá. Temos hoje um movimento global de taxas de juros pressionadas, desde a Europa, emergentes de forma geral, com um 'price action' muito similar de juros pressionados e a moeda resiliente', argumenta Okyuama.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
A ocupação é três vezes acima da capacidade no pronto atendimento Moacyr Scliar, na zona Norte de Porto Alegre, que opera com 359%
As emergências SUS de quatro hospitais de Porto Alegre têm restrição de atendimentos devido à superlotação nesta quinta-feira, dia 5: O Hospital Santa Casa registra, neste momento, ocupação de 289%, com 81 pessoas para 28 leitos operacionais, de acordo com a última atualização do painel de ocupação da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A instituição está recebendo apenas pacientes encaminhados por órgãos públicos. Ainda, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que opera com 245% da capacidade, com 108 pessoas buscando emergência para 44 leitos disponíveis. O Hospital São Lucas da PUCRS está com 170% de lotação, e o Hospital Presidente Vargas, que está com emergência pediátrica em 150%, com 18 leitos ocupados para 12 operacionais.
Outros hospitais que não tiveram restrição, mas que operam acima da capacidade é o Conceição, com 210% de ocupação, e os hospitais especializados Cristo Redentor e Instituto de Cardiologia que estão com 300% e 330% de lotação, respectivamente.
A emergência pediátrica do HCPA também está superlotada, com 260% da capacidade. São 37 crianças nas 14 vagas de leitos existentes, e outras 15 estão aguardando atendimento. De acordo com a instituição, “estão sendo usados no limite máximo todos os recursos materiais e humanos disponíveis para atender a uma demanda muito acima da capacidade do setor”. Ainda, o hospital orienta que, em casos mais simples, a população evite a emergência e prorure as unidades básicas de saúde ou prontos atendimentos.
Nos pronto atendimentos, a unidade Moacyr Scliar, na zona Norte de Porto Alegre, está com a taxa de ocupação em 359%, operando mais de três vezes acima da capacidade. As demais estão com quase o dobro de lotação: a unidade Bom Jesus opera com 177%, enquanto a Lomba do Pinheiro está em 175%, e a Cruzeiro do Sul, 172%. A maioria das causas dos atendimentos são respiratórias.
Entre os hospitais privados, o serviço de emergência adulto do Hospital Moinhos de Vento registra ocupação de 96,6%. De acordo com a instituição, a procura pelo atendimento de emergência permanece dentro da normalidade, sem aumento expressivo de demanda. Já a emergência pediátrica registra uma ocupação de 105%. A instituição reforçou a orientação para que a emergência seja procurada apenas em situações de urgência, emergência ou alta complexidade.
O hospital está adotando protocolos específicos para garantir a qualidade da assistência, mesmo em períodos de alta ocupação. Entre as medidas estão a ampliação da rede de atendimento conforme a classificação de risco, a priorização de pacientes graves, a integração com serviços de telemedicina para acompanhamento pós-alta e a disponibilização de exames e ambulatórios de baixa complexidade para os casos de menor gravidade.
O Hospital Mãe de Deus informou que a emergência está com lotação de 66,7%, enquanto o Ernesto Dornelles afirmou que a emergência adulto está operando sem restrições, porém não informou a taxa de ocupação até o fechamento da reportagem.
Ciorreio do Povo
Nomes foram indicados para os cargos; Rafael Fleck e Claudia Araújo devem assumir as posições, respectivamente
Nesta quinta-feira, a Câmara Municipal de Porto Alegre instalou a "CPI do Desmonte do Dmae" - nome regimental. A comissão de caráter investigativo foi idealizada pela vereadora Natasha Ferreira (PT) para inquerir as acusações de corrupção, omissão e sucateamento da autarquia. A sessão preparatória foi utilizada para publicizar os nomes que pleitearão cargos no grupo.
Confirmaram-se Rafael Fleck e Roberto Robaina como candidatos à relatoria. Quanto à vice-presidência, Claudia Araújo (PSD) e Aldacir Oliboni (PT) disputarão a posição. Ambos cargos serão decididos em votação a ser realizada no próximo encontro, dia 12 de junho.
Tudo indica que Fleck e Araújo devem assumir os respectivos ofícios. Ambos foram indicados pela base governista, que conta com oito dos doze parlamentares da comissão.
"A comissão nasce do grito de uma cidade que teve tudo levado pelas enchentes”, disse a presidente do grupo, Natasha Ferreira, ao dar início à sessão. A petista garante que as investigações responderão à indignação da população. “Não é só politicagem”.
Pelo outro lado, os vereadores aliados presentes contestaram a identidade visual da comissão. Ramiro Rosário (Novo), Rafael Fleck (MDB), Jessé Sangalli (PL), Vera Armando (PP) e Marcos Felipe (Cidadania) questionaram a parcialidade dos materiais. O conflito se baseou na letra “s” presente no banner, que foi representada por um cifrão.
Os parlamentares Aldacir Oliboni (PT) e Roberto Robaina (PSol) manifestaram-se em apoio à presidente. Mesmo assim, a tendência é que o símbolo seja retirado para a maior fluidez das atividades na CPI.
Estiveram presentes na sessão a deputada federal Maria do Rosário (PT) e os deputados estaduais Miguel Rossetto (PT) e Sofia Cavedon (PT). O plano de trabalho da comissão só deve ser deliberado em seu terceiro encontro, no dia 19 de junho.
Correio do Povo
Foram sorteados os prêmios da Lotofácil, Timemania, Quina, Mega Sena e Dia de Sorte
A Caixa Econômica Federal realizou nesta quinta-feira, 5 de junho, os sorteios de número 3.410 da Lotofácil, 2.252 da Timemania, 6.748 da Quina, 2.872 da Mega Sena e 1.073 da Dia de Sorte. Os resultados foram divulgados por volta das 20h no Espaço Caixa Loterias, no novo Espaço da Sorte, na Avenida Paulista, em São Paulo.
O concurso 3.410 da Lotofácil com prêmio estimado em R$ 8.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:
01 - 04 - 05 - 07 - 08 - 09 - 10 - 11 - 12 - 13 - 14 - 16 - 18 - 23 - 24
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Sorteio das loterias do dia 05/06/2025 | Foto: Reprodução/CP
O concurso 2.252 da Timemania com prêmio estimado em R$ 3.500.000,00 teve os seguintes números sorteados:
05 - 08 - 12 - 19 - 46 - 76 - 80
Time do coração: Caxias/RS
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Sorteio das loterias do dia 05/06/2025 | Foto: Reprodução/CP
O concurso 6.748 da Quina com prêmio estimado em R$ 9.300.000,00 teve os seguintes números sorteados:
01 - 25 - 27 - 49 - 53
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Sorteio das loterias do dia 05/06/2025 | Foto: Reprodução/CP
O concurso 2.872 da Mega Sena com prêmio estimado em R$ 45.000.000,00 teve os seguintes números sorteados:
08 - 23 - 32 - 34 - 25 - 57
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Sorteio das loterias do dia 05/06/2025 | Foto: Reprodução/CP
O concurso 1.073 da Dia de Sorte com prêmio estimado em R$ 400.000,00 teve os seguintes números sorteados:
07 - 14 - 17 - 21 - 26 - 27 - 29
Mês da sorte: Dezembro
A quantidade de vencedores e o rateio do prêmio pode ser conferido aqui.
Sorteio das loterias do dia 05/06/2025 | Foto: Reprodução/CP
O sorteio foi transmitido ao vivo pelo canal da Caixa no Youtube:
Correio do Povo
Na animação, economistas liberais explicam conceitos como inflação, subsídios estatais e planejamento central da economia
A estreia de uma série de animação que promove o bitcoin, questiona as universidades e critica o papel do Estado está causando polêmica na Argentina, desde que o governo de Javier Milei a incluiu na nova programação do canal estatal infantil Paka Paka.
A chegada do desenho "Tuttle Twins", prevista para julho, foi celebrada pelos apoiadores do presidente libertário, mas questionada por seus detratores, que denunciam uma doutrinação. "Quando o dinheiro é controlado, ele é corrupto", diz um bitcoin falante, ao explicar a teoria de que a criptomoeda é a melhor opção para evitar que os governos emitam cédulas e controlem a inflação.
A série, de origem americana, retrata as aventuras dos gêmeos Tuttle e sua avó, que viajam no tempo para aprender sobre liberalismo e economia ao lado de personagens como os economistas ultraliberais Milton Friedman e Ludwig Von Mises, ambos acadêmicos de cabeceira de Milei.
"É o único desenho animado liberal do mundo (...) Está relacionado aos valores que nós defendemos", afirmou o diretor do Paka Paka, Walter Gómez, em uma entrevista ao canal de streaming governista Carajo. Contactado pela AFP, ele preferiu não se manifestar.
O influenciador libertário Pablo Pazos, conhecido como Gordo Pablo, elogiou a iniciativa. "Muito bem, obrigado, não haverá crianças comunistas", declarou em outro programa do Carajo.
Ao anunciar, em maio, sua nova grade de programação, o Paka Paka garantiu que o conteúdo não terá "orientação ideológica".Mas críticos afirmam o contrário e responsabilizam Milei, que frequentemente cita alguns dos economistas que aparecem na série. Os cães do presidente, inclusive, têm seus nomes.
Para Valeria Dotro, ex-responsável pelos conteúdos do canal infantil, Tuttle Twins "parece uma provocação, porque é algo muito grosseiro, que não tem narrativa nem lógica que o torne interessante, (...) considero ruim como produto". "Há uma intenção concreta de transmitir uma ideologia", afirmou à AFP.
Em Tuttle Twins, economistas liberais explicam conceitos como inflação, subsídios estatais e planejamento central da economia. Também aparecem personagens como o bilionário Elon Musk e o autor do "Manifesto comunista", Karl Marx, que, ridicularizado, está sempre pedindo dinheiro.
"Todo mundo precisa de comida, água e abrigo para sobreviver, mas precisar disso não lhes dá o direito de ter. Isso ocorre porque você não tem direito ao trabalho do outro", afirma a versão animada do filósofo inglês John Locke (1632-1704), considerado um dos pais do liberalismo.
Outros trechos da série questionam os benefícios da educação universitária. "Há bons programadores no Google, Apple e Microsoft que foram contratados apenas com um curso de três meses", canta um personagem.
Tuttle Twins é baseado nos livros homônimos de Connor Boyack, que também é produtor-executivo da série televisiva e admirador confesso de Milei, a quem incluiu em uma de suas últimas histórias em quadrinhos, "As medalhas ao mérito", como um jovem crítico do socialismo.
Os livros e a série fazem parte do Instituto Libertas, uma fundação cristã com sede em Utah, nos Estados Unidos.De acordo com a conta no X do programa, o governo argentino está "substituindo desenhos animados literalmente marxistas por uma educação divertida sobre liberdade, economia e direitos individuais".
Mas Cecilia Veleda, doutora em sociologia da educação, discorda."Não se pode fazer as crianças reféns em meio a disputas ideológicas de adultos. São obsessões pessoais do presidente traduzidas em conteúdos errôneos, com inverdades, discriminações, ataques", declarou ao jornal argentino La Nación.
O peronismo, atualmente a principal força política de oposição na Argentina, estava no poder quando o Paka Paka foi criado em 2010, durante o mandato da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015). Na época, segundo o governo de Milei, o conteúdo do canal estatal infantil era altamente ideologizado.
"Todos temos uma visão ideológica, assim como todas as instituições. A de Paka Paka era o protagonismo das crianças, a perspectiva de direitos, a nação, a educação, a diversidade, etc", disse Dotro.
AFP e Correio do Povo