Eduardo Leite será pré-candidato à Presidência se migrar para o PSD, diz Kassab

 Governador afirmou que migrar para o PSD seria um ‘possível caminho’

Governador afirmou que migrar para o PSD seria um ‘possível caminho’ | Foto: Ricardo Giusti


O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse que há possibilidade de o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), ser pré-candidato à Presidência da República em 2026, caso opte por migrar para o partido. O governador avalia a mudança de sigla.

'O Eduardo Leite, caso se filie, será um pré-candidato a presidente da República pelo PSD', afirmou Kassab em seminário realizado no Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), em São Paulo, nesta terça-feira, 29.

A legenda comandada por Kassab já tem o governador do Paraná, Ratinho Júnior, como pré-candidato ao Palácio do Planalto. No último domingo, 27, Eduardo Leite reafirmou estar aberto a disputar a Presidência da República e destacou que buscará consolidar apoio ao seu projeto, esteja ele no PSDB ou em outro partido. A declaração foi ocorreu em entrevista ao programa Canal Livre, da Band.

O governador ressaltou que uma candidatura depende da convergência de ideias dentro de um grupo político. Procurada novamente pelo Estadão, a assessoria de Eduardo Leite afirmou que o posicionamento do governador segue o mesmo e que sua prioridade é ter a oportunidade de mostrar que pode liderar um projeto mirando a Presidência.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

JORNAL DA MANHÃ - 01/05/2025

 

JORNAL DA MANHÃ - 01/05/2025

Vídeo de Jovem Pan News

Fonte: https://www.youtube.com/live/PC9eXT-J_AY?si=9GMKw2ZDiPxSI0Ws

EUA e Ucrânia assinam acordo para acesso aos recursos naturais ucranianos

 Negociação era um dos obstáculos para apoio do governo Trump no conflito com a Rússia

Ucranianos seguem sob ataques russos | Foto: Genya Savilov / AFP / CP


Os Estados Unidos e a Ucrânia assinaram nesta quarta-feira (30), em Washington, um acordo que estabelece um fundo de investimento para a reconstrução do país devastado pela guerra e concede à administração do presidente Donald Trump acesso aos recursos naturais ucranianos. Principalmente minérios de terras raras.

Após árduas negociações, a Ucrânia afirma ter garantido seus interesses, incluindo a plena soberania sobre suas próprias terras raras, vitais para as novas tecnologias e em grande parte ainda não exploradas. Trump havia exigido os direitos sobre a riqueza mineral da Ucrânia como compensação pelos bilhões de dólares em armas americanas enviadas durante o mandato do ex-presidente democrata Joe Biden, após a invasão russa ocorrida há pouco mais de três anos.

Paralelamente a esse acordo, estão em andamento múltiplas negociações diplomáticas em busca de uma saída para o conflito bélico.

Ao anunciar a assinatura do acordo em Washington, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que ele demonstra "o compromisso de ambas as partes com a paz e a prosperidade" na Ucrânia.

A ministra da Economia ucraniana, Yulia Sviridenko, declarou no Facebook que o acordo financiaria projetos minerais, de petróleo e gás, além de infraestrutura.

Trump havia solicitado inicialmente US$ 500 bilhões em riqueza mineral — aproximadamente quatro vezes a contribuição dos Estados Unidos à Ucrânia desde o início da guerra.

O magnata republicano recusou-se a oferecer garantias de segurança à Ucrânia e rejeitou a aspiração do país de aderir à Otan. No entanto, Trump afirmou nesta quarta-feira que a presença americana no terreno beneficiaria a Ucrânia.

AFP e Corrieo do Povo

Câmara de Porto Alegre reduz tempo para veículo estacionado ser considerado abandonado

 

Lei aprovada define redução de 30 para 15 dias o prazo para a remoção de via pública

Após 15 dias na rua os veículos em mau estado podem ser recolhidos pela Prefeitura | Foto: Divulação / EPTC / PMPA / CP

Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou nesta quarta-feira, o projeto de lei que reduz de 30 para 15 dias o prazo para o veículo estacionado em via pública ou estacionamento público ser considerado abandonado. A proposta altera a lei que trata sobre a remoção de veículos abandonados em logradouros públicos. O projeto é de autoria do vereador Aldo Borges.

O projeto também lista quais aspectos definem um veículo abandonado: inapto à utilização; vandalizado; queimado; em nítido mau estado em decorrência do tempo ou de ação voluntária ou involuntária; carroceria com sinais evidentes de severa colisão ou de ferrugem significativa; ao menos dois pneus murchos ou ausência de rodas; sem placas ou identificação; e depositado em partes fracionadas, como carroceria ou chassi.

"A alteração na Lei nº 10.837/2010 representa um passo importante na modernização da legislação municipal, buscando assegurar um ambiente urbano mais ordenado, seguro e eficiente para todos os cidadãos de Porto Alegre", justifica o autor.

Correio do Povo

ChatGPT está sendo ensinado a ser menos “puxa-saco” dos usuários, segundo a OpenAI

 Novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias

Novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias | Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP / CP


OpenAI decidiu reverter uma atualização no modelo GPT-4o do ChatGPT depois que usuários relataram que o chatbot havia se tornado excessivamente submisso, concordando com qualquer afirmação, mesmo as potencialmente perigosas.

A mudança foi anunciada pelo CEO e cofundador da OpenAI, Sam Altman, no último domingo, 27, por meio da rede social X (ex-Twitter). Segundo ele, a atualização havia deixado o ChatGPT "irritante" e "extremamente sicofante", termo que define alguém bajulador.

Durante a última semana, a empresa refez parte do código do modelo e reintroduziu a atualização com ajustes na terça-feira, 28. Ainda assim, Altman afirmou que novas correções estão em andamento e devem ser implementadas nos próximos dias.

A mudança de comportamento do chatbot não passou despercebida. Diversos usuários relataram nas redes sociais que o ChatGPT respondia com elogios exagerados mesmo a ideias perigosas ou irresponsáveis.

Além do comportamento submisso, o ChatGPT deixou de apresentar argumentos contrários ou de alertar usuários sobre atitudes imprudentes. Em fóruns como Reddit e no próprio X, usuários passaram a chamar o GPT-4o de "modelo mais desalinhado de todos os tempos".

De acordo com a própria OpenAI, o comportamento excessivamente complacente acontece por conta de um desequilíbrio nos ajustes do modelo, que passou a priorizar demais o feedback positivo de curto prazo. Ou seja, para agradar, a inteligência artificial (IA) deixou de cumprir uma das premissas básicas: questionar, ponderar e oferecer alternativas.

A empresa explicou que o desenvolvimento do modelo é guiado por uma "Especificação do modelo", conjunto de princípios e instruções para nortear a conduta da IA. No entanto, a ênfase exagerada em agradar usuários levou a um desalinhamento prático com esses princípios, algo que agora está sendo reavaliado.

Essa não é a única controvérsia recente envolvendo a OpenAI. Na mesma semana, a empresa teve de ajustar filtros no modelo para impedir que o chatbot iniciasse conversas de cunho sexual com menores de idade, após a publicação de uma denúncia pública.

Outra frente de mudança inclui o estudo de marcação ("watermark") em imagens criadas por IA, para identificar automaticamente conteúdos gerados artificialmente e evitar confusões com obras humanas. O recurso deve acompanhar a liberação do gerador de imagens para todos os usuários do ChatGPT.

Ainda nas palavras de Altman, até frases simples como "por favor" e "obrigado", se repetidas em grande escala, podem aumentar o consumo de energia da plataforma, um detalhe que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade do uso massivo de IA.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Filha de Bruce Willis e Demi Moore conta que ainda toma banho com as irmãs: “Não acho estranho”

 Em um podcast disponibilizado na terça-feira, Rumer fala sobre a maternidade e as escolhas que fez para criar a filha Louetta, de quase 2 anos

A atriz e modelo admite que os hábitos familiares podem soar estranhos para outras pessoas, mas isso não as incomoda | Foto: Instagram / Reprodução / CP


Rumer Willis, 36, filha de Bruce Willis e Demi Moore, comentou no podcast sobre maternidade What in the Winkler? que ainda toma banho com as irmãs, Scout, 33, e Tallulah, 31.

Durante o episódio disponibilizado na terça, 1º, Rumer fala à apresentadora Zoe Winkler sobre maternidade e as escolhas que fez para criar a filha Louetta, de quase 2 anos. Ela conta que a menina ainda dorme na mesma cama que ela, e que pretende manter o hábito pelo maior tempo possível.

“Não vai durar para sempre”, afirma. “Honestamente, eu espero que Lou ainda durma comigo na cama quando ela tiver a minha idade. Eu ainda durmo na cama com a minha mãe e não acho estranho.”

A atriz e modelo admite que os hábitos familiares podem soar estranhos para outras pessoas, mas reforça que isso não as incomoda. “Nós todas ainda tomamos banho juntas, eu e as minhas irmãs. É esse o tipo de lar em que eu cresci. As pessoas podem achar que isso é louco e estranho, mas eu não acho.”

Recentemente, Demi surgiu ao lado de Bruce Willis em um vídeo que comemorava o aniversário de 70 anos do ator, diagnosticado com demência frontotemporal em 2022. Na publicação, Rumer se declara: “Para o Rei... Te amo, papai. Feliz aniversário.”

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Charge do dia - 1º.05.2025

 


Míriam Leitão é eleita imortal da Academia Brasileira de Letras

 Jornalista irá ocupar a cadeira número 7 da ABL, em vacância desde a morte de Cacá Diegues

Míriam Leitão é a nova imortal da Academia Brasileira de Letras, escolhida para ocupar a cadeira 7, que era de Cacá Diegues | Foto: Saulo Cruz / Agência Senado / CP


Míriam Leitão foi eleita imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta quarta-feira, 30. A jornalista e escritora de 72 anos ocupará a cadeira 7, que pertenceu ao cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro. A eleição aconteceu na sede da ABL no Rio de Janeiro, com urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Míriam venceu com 20 votos, superando o economista, ex-senador e ministro Cristovam Buarque, que recebeu 14 votos. No total, 16 nomes estavam inscritos na disputa, incluindo Tom Farias, Rodrigo Cabrera Gonzales e Edir Meirelles.

Miriam Azevedo de Almeida Leitão nasceu em Caratinga, Minas Gerais, filha do reverendo Uriel de Almeida Leitão, pernambucano, e de Mariana Azevedo de Almeida Leitão, mineira. Formada na Universidade de Brasília (UnB), exerce a profissão há 40 anos. Iniciou sua carreira em Vitória (ES), tendo atuado em diversos órgãos de comunicação, tais como Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Veja, O Estado de S. Paulo, O Globo, Rádio CBN, Globo News e Rede Globo. Foi repórter de assuntos diplomáticos da Gazeta Mercantil e editora de economia do Jornal do Brasil.

Em 1972, quando estava grávida, foi presa e torturada física e psicologicamente pela ditadura militar brasileira por ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Desde 1991 é funcionária do Grupo Globo.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

STF invalida lei de Porto Alegre que proíbe linguagem neutra em escolas

 Legislação foi sancionada em junho de 2022 na Capital gaúcha

STF invalida lei que proíbe linguagem neutra em escolas de Porto Alegre | Foto: Pedro Piegas / CP Memória


O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucionais leis dos municípios de Porto Alegre (RS), Muriaé (MG) e São Gonçalo (RJ) que proibiam o ensino da chamada linguagem neutra em escolas públicas e privadas e previam sanções a estabelecimentos e a profissionais de educação em caso de descumprimento das normas.

A decisão foi tomada no julgamento das Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs) 1158, 1162 e 1164, na sessão virtual encerrada no último dia 24. As ações foram propostas pela Aliança Nacional LGBTI+ e pela Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas (Abrafh).

O relator das ações, ministro André Mendonça, destacou que há sucessivos julgados no STF no sentido de que estados e municípios devem observar as normas gerais editadas pela União, em especial a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996) e as disposições da Base Nacional Comum Curricular.

Quando lei foi aprovada e sancionada em Porto Alegre

Câmara de Porto Alegre aprovou em maio de 2022 o projeto de lei que garantia aos estudantes do município “o direito ao aprendizado da língua portuguesa de acordo com as normas e orientações legais de ensino”. O texto vetava, com isso, o emprego da chamada linguagem neutra, sem uma definição de gênero. Foram 20 votos a favor e 11 contra.

De acordo com a justificativa dos vereadores na época, “a dita linguagem neutra” propõe que troquemos a vogal marcada, substituindo, por exemplo, os alunos e as alunas por “artimanhas linguísticas” como xs alunxs ou @s alun@s”.

Os parlamentares disseram ser equivocado pensar que a utilização do masculino genérico – por exemplo, os alunos, para descrever uma sala com meninos e meninas – seja uma característica sexista da sociedade.

Um mês depois, em junho de 2022, o projeto foi sancionado pelo prefeito Sebastião Melo (MDB).

Correio do Povo

Governo vê com simpatia redução de jornada de trabalho, diz ministro

 Proposta de redução de jornada máxima de 44 horas para 40 horas semanais é alvo de debate no Congresso

Luiz Marinho em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil


Ao comentar o encontro com centrais sindicais nessa terça-feira (29), no Palácio do Planalto, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o governo federal vê com simpatia a proposta de redução de jornada máxima de 44 horas para 40 horas semanais.

“Esse é um debate extremamente importante. O governo vê com muita simpatia a necessidade e a possibilidade de reduzir a jornada máxima do país para 40 horas. Acho que o país está preparado para isso. Mas o ambiente de debate não é com o governo. O debate é com o Congresso Nacional porque é por emenda constitucional”.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Marinho lembrou que diversos projetos que tratam da redução da jornada de trabalho tramitam no Congresso Nacional, inclusive o da jornada 6x1. É um “outro debate que casa com a redução da jornada máxima no país”, observou.

“Sempre chamo a atenção para o seguinte: o fim da escala 6x1 é uma discussão importante. É o turno mais cruel para os trabalhadores, em especial, para as trabalhadoras. Ter só um dia de folga na semana acaba sacrificando demais as mães. Portanto, há uma necessidade de debate”, analisou.

E prosseguiu: “O tema, lá no Congresso Nacional, tem a simpatia do governo, tem muita resistência, especialmente do empresariado do comércio e do serviço também. Agora, é preciso ter maturidade e seriedade no debate. Espero que no Congresso os deputados e senadores possam estar sensíveis para enfrentar esse debate com trabalhadores e empregadores.”

O ministro do Trabalho acrescentou que “é importante a gente ter a visão da previsibilidade e da sustentabilidade da economia para não gerar um transtorno. Mas acredito eu, sinceramente, que é plenamente possível falar em redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e um processo de negociação em convenções coletivas que busque estabelecer as necessidades da economia”, concluiu.

Agência Brasil e Correio do Povo