Jornalista irá ocupar a cadeira número 7 da ABL, em vacância desde a morte de Cacá Diegues
Míriam Leitão foi eleita imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta quarta-feira, 30. A jornalista e escritora de 72 anos ocupará a cadeira 7, que pertenceu ao cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro. A eleição aconteceu na sede da ABL no Rio de Janeiro, com urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Míriam venceu com 20 votos, superando o economista, ex-senador e ministro Cristovam Buarque, que recebeu 14 votos. No total, 16 nomes estavam inscritos na disputa, incluindo Tom Farias, Rodrigo Cabrera Gonzales e Edir Meirelles.
Miriam Azevedo de Almeida Leitão nasceu em Caratinga, Minas Gerais, filha do reverendo Uriel de Almeida Leitão, pernambucano, e de Mariana Azevedo de Almeida Leitão, mineira. Formada na Universidade de Brasília (UnB), exerce a profissão há 40 anos. Iniciou sua carreira em Vitória (ES), tendo atuado em diversos órgãos de comunicação, tais como Gazeta Mercantil, Jornal do Brasil, Veja, O Estado de S. Paulo, O Globo, Rádio CBN, Globo News e Rede Globo. Foi repórter de assuntos diplomáticos da Gazeta Mercantil e editora de economia do Jornal do Brasil.
Em 1972, quando estava grávida, foi presa e torturada física e psicologicamente pela ditadura militar brasileira por ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Desde 1991 é funcionária do Grupo Globo.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Nenhum comentário:
Postar um comentário