O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o 'futuro' é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.
Margaret Thatcher
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O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o 'futuro' é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.
Margaret Thatcher
Plantio e importação de maconha para uso medicinal deve ser liberado em outubro
MASOQUISMO LEGISLATIVO
XVIII- 201/18 -31.07.2019
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IMPACIENTE E INDIGNADO
Se o leitor já estava impaciente com o atraso da REFORMA DA PREVIDÊNCIA (que ainda carece de aprovação em 2º turno na Câmara Federal), ao tomar conhecimento do acordo feito entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet, que concordaram em jogar a votação em plenário do Senado para o mês de OUTUBRO, aí é juntar IMPACIÊNCIA com INDIGNAÇÃO.
SEM SENSO DE URGÊNCIA
Ora, jogar o que é URGENTE para o final de 2019 (isto se a PEC não sofrer novas mutilações) é a demonstração clara de que a maioria dos nossos deputados e senadores tem enorme PRAZER em manter o DOENTE BRASIL (representado pelos pagadores de impostos) na UTI, em estado de penúria e grande sofrimento.
2019 ESTÁ PERDIDO
Este acordo, que muda o prazo anteriormente definido para SETEMBRO, faz com que o início do período que poderia melhorar a terrível situação FISCAL do nosso empobrecido Brasil fique para 2020. Ou seja, o que de fato resultou o acordo promovido por Alcolumbre e Simone é a PERDA DEFINITIVA do primeiro ano do atual governo, em termos de melhora das CONTAS PÚBLICAS.
SUPERÁVIT SÓ EM 2023 - SE TUDO DER CERTO
Aliás, nesta questão é importante levar em conta o que disse hoje, de forma correta e incontestável, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida: mesmo com “tudo dando certo” no AJUSTE FISCAL que o governo pretende fazer, Jair Bolsonaro deve terminar o mandato com DÉFICIT PRIMÁRIO. Mais: “Só devemos voltar a ter SUPERÁVIT EM 2023”.
PRÓXIMOS QUATRO ANOS SEM ECONOMIA
Só em 2019, com as regras atuais, a PREVIDÊNCIA já garante um ROMBO na ordem de R$ 309,4 bilhões. No ano passado (2018), o ROMBO foi de R$ 288,8 bilhões. Mais: mesmo aprovada, apenas a REFORMA DA PREVIDÊNCIA (que nada tem de NOVA PREVIDÊNCIA), não vai trazer economia por pelo menos os próximos QUATRO ANOS, arrematou Mansueto Almeida.
POUCO CASO
Ora, diante deste tenebroso diagnóstico, que exige cirurgias imediatas e precisas, o que estamos vendo, infelizmente, é, além de desidratações nos textos, muito pouco caso com o doente, cujos sintomas são pra lá de conhecidos: milhões de desempregados, elevada carga tributária, déficit fiscal crônico, enorme burocracia, muitos privilégios e, pasmem, pouca pressa. Pode?
MARKET PLACE
TAXA DE DESOCUPAÇÃO - A taxa de desocupação da população brasileira foi estimada em 12,0% no trimestre encerrado em junho, ficando abaixo ante o trimestre anterior (12,7%), referente ao período entre janeiro e março deste ano, com recuo de 0,7 ponto percentual (pp), informou hoje o IBGE. Este foi o terceiro recuo seguido do indicador.
FRASE DO DIA
O Brasil é o país do futuro, mas para tanto é preciso decidir que o 'futuro' é amanhã. E, como bem sabem, isto significa que as decisões difíceis têm que ser tomadas hoje.
Margaret Thatcher
Redação, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 30, que considera o filho do presidente Jair Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), “um jovem brilhante” e que está “muito feliz pela indicação” do parlamentar para assumir a embaixada do Brasil em Washington.
Trump disse ‘amar’ relação atual com o Brasil. Foto: Brendam Smialowski/AFP
“Eu conheço o filho dele e, provavelmente, é por isso que o fizeram (a indicação). Estou muito feliz com essa indicação”, disse o presidente dos Estados Unidos após ser questionado por uma jornalista da GloboNews.
Indagado sobre se a nomeação do filho do presidente do Brasil configuraria nepotismo, Trump negou. “Não, não acho que é nepotismo, porque o filho ajudou muito na campanha. O filho dele é extraordinário”, disse o presidente americano.
Após a declaração de Trump, Bolsonaro fez um agradecimento ao presidente dos Estados Unidos. “Isso demonstra a confiança que ele tem no governo e também a confiança que tem no meu filho, que é amigo dos familiares dele”, afirmou.
Como mostrou o Estado, o pedido de “agrément” para consultar os EUA sobre a indicação de Eduardo chegou ma semana passada a Washington, segundo fontes com acesso ao documento. O Itamaraty mantém esse tipo de pedido sob sigilo.
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Trump elogia Bolsonaro
O “agrément” é um pedido diplomático e também uma maneira de consultar o país onde o futuro embaixador vai servir sobre eventuais restrições ao seu nome. Na prática, são analisados requisitos objetivos como a nacionalidade do indicado.
A praxe diplomática prevê ainda que o anúncio do nome indicado aconteça só depois do sinal verde do país ao pedido de “agrément”, para evitar constrangimentos em caso de recusa do indicado.
Eduardo, no entanto, ainda precisa passar por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores do Senado e ter seu nome aprovado em votação secreta no colegiado e no plenário da Casa. Só então é que poderá ser oficialmente designado para assumir a representação diplomática.
Bolsonaro disse acreditar na aprovação do nome de Eduardo no Senado. “Temos certeza de que, caso o Senado aprove essa ida para lá, os nossos laços comerciais serão fortalecidos”, afirmou. “O Senado vai decidir. Tenho certeza de que o Senado vai aprovar”, declarou o presidente.
A indicação de Eduardo como embaixador do Brasil nos Estados Unidos pode quebrar uma tradição dentro do Itamaraty, desde a redemocratização, de ter na embaixada em Washington sempre um diplomata de carreira. Em entrevistas ao Estado, dois ex-ocupantes do cargo criticaram a nomeação. O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero disse que não havia “precedentes em países civilizados”, enquanto o também ex-ministro Marcílio Marques Moreira disse esperar que a nomeação “fosse repensada”. / JULIA LINDNER e EDUARDO RODRIGUES
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Estadão
Lula, o presidiário condenado, pegou carona no lamentável comentário de Jair Bolsonaro sobre o pai do presidente da OAB.
O petista escreveu mais uma de suas cartinhas, desta vez endereçada a Felipe Santa Cruz.
“Quero me solidarizar com você e sua família pelo cruel desrespeito que os atingiu no dia de ontem. Só quem suportou o sofrimento de perder um ente querido, sem ter sequer o direito de velar seu corpo, poderá avaliar a dor que vocês sentem nesse momento. É como se violentassem o seu pai mais uma vez, e junto com ele todas as vítimas da ditadura”, diz o petista na carta.
“Nada poderá reparar o sacrifício de seu pai, meu caro Felipe, nem a ofensa brutal que o vitimou mais uma vez. Mas tenha certeza de que a imensa maioria do povo brasileiro ama a paz e a democracia. Sempre vamos reverenciar nossos verdadeiros heróis, e é isso que os tiranos não conseguem suportar.”
O Antagonista
Patrik Camporez e Renato Onofre / BRASÍLIA

Gustavo Henrique Elias Santos, preso na Operação Spoofing. FOTO: ERALDO PERES/AP
A Polícia Federal está cruzando informações encontradas nos celulares e computadores dos quatro presos na Operação Spoofing, que investiga a invasão de telefones de autoridades, com registros de corretoras de moedas virtuais – as criptomoedas. A ideia é checar se há relação entre o dinheiro identificado em contas com a eventual venda de mensagens, o que poderia configurar outros crimes, além da invasão de dispositivos informáticos. Os investigadores buscam intermediários e possíveis “patrocinadores” dessas invasões.
Em depoimento à PF, Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, um dos presos na semana passada, afirmou que não recebeu pagamento para repassar as supostas mensagens captadas nas contas de procuradores da Operação Lava Jato ao jornalista Glenn Greenwald, cofundador e editor do site The Intercept Brasil.
As investigações sobre o rastro do dinheiro começaram antes da prisão de Delgatti e dos outros três suspeitos, com um pedido de informações a corretoras que atuam no setor de criptomoedas. Após a prisão, os peritos passaram a vasculhar os aparelhos atrás de e-mails e outras mensagens telemáticas que possam levar às carteiras virtuais, e aos seus donos.
As carteiras são como contas-correntes abertas para realizar as operações de compra e venda das moedas virtuais. De acordo com uma fonte que teve acesso à investigação ouvida pelo Estado, o objetivo é cruzar possíveis números encontrados nas mensagens com o chamado “blockchain”, uma espécie de livro contábil aberto que registra transações financeiras do mercado de criptomoeda.
As transferências virtuais são registradas em um site público, mas apenas os valores e os números das carteiras ficam abertos. Os nomes dos proprietários, no entanto, só são conhecidos pelas corretoras responsáveis pelas contas.
A PF e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já receberam os dados das empresas que os suspeitos usavam para operar com a moeda virtual – Foxbit, Braziliex e Marcado Bitcoin.

Suellen Priscila de Oliveira, presa na Operação Spoofing. FOTO: ERALDO PERES/AP
Corretoras. O CEO da Foxbit, João Canhada, não quis comentar o caso do hacker alegando haver “segredo de Justiça”. Questionado, em tese, se é possível rastrear os pagamentos, Canhada disse que o mercado das moedas virtuais segue padrões de controle que possibilitam identificar a origem e o destino dos recursos.
“Todas as transações são registradas nos blockchains de cada criptomoeda. É como se seu extrato bancário estivesse completamente disponível, mas sem o nome. Se você conseguir associar o número da carteira a um nome é possível saber tudo que ele fez com aquela conta desde a criação da moeda”, afirmou Canhada.
De acordo o CEO da Mercado Bitcoin, a maior operadora de moeda digital do País, Marcos Alves, as comunicações de operações atípicas no setor são feitas regularmente às instituições de controle como a Receita Federal e o Coaf, além de sofrerem controles internos rigorosos.
“Seguimos padrões de compliance como as principais bolsas do mundo. Qualquer tipo de operação suspeita é relatada às autoridades. Dentro do mercado de criptomoeda há sistemas que funcionam como uma espécie de Serasa que alertam para eventuais riscos nas operações”, afirmou Alves, que também não quis comentar o caso da invasão dos celulares investigado pela Polícia Federal.
Bloqueio. Na sexta-feira, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal do Distrito Federal, determinou o bloqueio de ativos que os investigados pela Operação Spoofing tiverem em carteiras de criptomoedas.
Oliveira informou que a PF e o Ministério Público Federal apontaram a necessidade de obter senhas e chaves de acesso das carteiras de criptomoedas do casal Gustavo Henrique Elias Santos e Suellen Priscila de Oliveira, presos na operação.
No pedido de prisão, a PF incluiu relatório do Coaf que apontou movimentações atípicas nas contas do casal que totalizam R$ 627 mil – R$ 424 mil na de Santos e R$ 203,5 mil vinculado ao nome de Suellen. Ao mesmo tempo, a renda mensal declarada pelos dois é de cerca de R$ 5 mil. Parte dessas transações, de acordo com a versão apresentada pela defesa, tem como origem o mercado de criptomoedas.
Na decisão que autorizou a ação da PF, o juiz Vallisney aponta a necessidade de se investigar possíveis “patrocinadores” do grupo. “Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suellen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos (smartphones)”, escreveu o magistrado.
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