A AMEAÇA VIROU FATO

 REGIME AUTORITÁRIO

É absolutamente inegável que o nosso empobrecido Brasil já não corre o menor risco de se transformar num REGIME AUTORITÁRIO. Esta hipótese, ou probabilidade, que no final de 2022, quando Lula foi eleito (???) presidente, era tido e havido como uma AMEAÇA, hoje é absolutamente reconhecido como FATO EVIDENTE.

AUTORITARISMO

A propósito deste tema, eis o ótimo artigo do engenheiro Dagoberto Lima Godoy: 


- Ao longo da história, os REGIMES AUTORITÁRIOS surgiram sob os mais variados pretextos: proteger a ordem, combater inimigos externos, restaurar valores ou conduzir o povo rumo a um futuro prometido. Seja por meio da força, da manipulação ideológica ou da concentração de poder, o AUTORITARISMO tem sido um fenômeno recorrente. Mas há uma constante histórica que não pode ser ignorada: todos esses REGIMES -sem exceção-, um dia terminam — e quase sempre de forma trágica ou humilhante.

BASTA !

O exemplo de Roma já nos oferece um retrato claro: imperadores como Calígula e Nero governaram com crueldade, excentricidade e desprezo pela vida humana. Foram assassinados por seus próprios soldados ou seguidores. Nem mesmo o poder quase divino conferido pelo Império garantiu estabilidade diante da tirania.


Séculos depois, a Revolução Francesa encerraria de forma dramática o reinado dos Bourbons. Luís XVI e Maria Antonieta terminaram na guilhotina, após anos de privilégios descolados da realidade de um povo faminto. A monarquia que parecia eterna foi derrubada em poucos anos por um povo que disse: basta!

EXPERIÊNCIAS TOTALITÁRIAS

O século XX, por sua vez, foi o laboratório das experiências totalitárias mais radicais. Hitler ascendeu ao poder pela via democrática, mas rapidamente transformou a Alemanha num estado policial. Promoveu guerra, ódio e genocídio. Terminou enclausurado num bunker, cercado por escombros e traído pela própria ideologia que pregava supremacia. O Terceiro Reich, que prometia mil anos de glória, durou doze.


Na União Soviética, Stálin construiu uma ditadura marcada pelo medo e pela perseguição. Milhões de vidas foram perdidas nos campos de trabalho e expurgos ideológicos. Após sua morte, foi denunciado até por seus sucessores. E o regime comunista que parecia sólido como aço implodiu em 1991, em meio à bancarrota econômica e à sede de liberdade.

ATÉ QUANDO?

Na China, Mao Tsé-Tung, com o "Grande Salto Adiante" e a "Revolução Cultural", mergulhou o país em fome, terror ideológico e destruição institucional. Milhões morreram. Após sua morte, o culto a sua figura foi desfeito e parte de seu legado silenciosamente repudiado. O maoísmo, como regime pessoal e ideológico, chegou ao fim — ainda que a estrutura autoritária do Estado chinês tenha sobrevivido sob nova forma. Até quando?


A América Latina também conheceu bem as sombras do autoritarismo - regimes militares impuseram censura, tortura e repressão sob o argumento da segurança nacional, diante de movimentos antidemocráticos que também ameaçavam a liberdade. Mas também esses governos caíram, não por força das armas, mas por pressão popular e desgaste moral. 

SEMPRE CAI...

Hoje, assistimos a governos ainda presos à lógica autoritária em diferentes partes do mundo: Venezuela, Coreia do Norte, Irã, Rússia, Belarus. Alguns parecem resistentes, mas todos enfrentam o mesmo paradoxo que corroeu os anteriores: quanto mais se fecham ao diálogo e à liberdade, mais se fragilizam internamente.


A história mostra, de forma insistente, que o autoritarismo nunca é eterno. Ele pode resistir por um tempo — às vezes longo, às vezes curto — mas não sobrevive à erosão dos instrumentos de controle sobre o povo: o medo imposto, a mordaça, a narrativa mentirosa. Quando a estrutura de coerção começa a falhar — seja por crise econômica, revolta social ou simples desgaste moral —, o regime desaba. Pode cair de forma súbita ou lenta, mas sempre cai.


A lição, portanto, é vital: todo regime que avança contra as liberdades fundamentais e reprime as pessoas de bem está cavando sua própria cova. Pode contar com forças armadas, propaganda, e censura ou mesmo apoio externo. Pode dominar a mídia e violentar a justiça, mas o fim é sempre certo. Porque liberdade e dignidade humana , mesmo oprimidas, nunca se apagam — apenas se recolhem, aguardando a hora.


Pontocritico.com

Vereador Jessé Sangalli protocola Pedido de impeachment contra Eduardo Leite na Assembleia Legislativa do RS

 

FRASE DO DIA - 23.06.2025

  Para olhos tortos a verdade tem um rosto desfigurado.

- J. R. R. Tolkien

Agências de Pesquisa apontam DERROTA de LULA em 2026, PT já admite que é o FIM de Lula

 

Vazam 16 bilhões de senhas da Apple, Google e Meta; maior parte é em português

 Informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários e apps governamentais

Informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários e apps governamentais | Foto: SEBASTIEN BOZON / AFP


Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta - dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18.

De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers. Segundo a Cybernews, '30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um', que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está 'provavelmente' relacionado a dados em língua portuguesa. O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como remediar

Para se manter seguro após um vazamento desse tipo, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas.

Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível. Outra dica é sempre manter atualizados tanto sistemas operacionais quanto aplicativos, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais.

Estadão Conteudo e Correio do Povo

Elevação do Rio Guaíba retarda vazão do conduto forçado e bueiro extravasa na Voluntários da Pátria

 Dmae instala sacos de areia sobre tampas do conduto forçado neste início de madrugada

Alagamentos preocupam na entrada da Capital | Foto: Cristiano Abreu / Especial CP


O extravasamento de uma galeria de drenagem na rua Voluntários da Pátria, no bairro Navegantes, em Porto Alegre, na noite desta sexta-feira, 20, preocupa habitantes da região e de bairros próximos, como o Humaitá, severamente atingido pelas inundações do ano passado. Oficialmente, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) diz tratar-se de situação pontual.

O receio de uma nova invasão da água levou moradores do Humaitá até o local, embaixo das alças do Vão Móvel. Aproximadamente 10 pessoas faziam vídeos do bueiro jorrando e compartilhavam, apreensivos, com vizinhos e familiares. Motoristas que passavam pelo trecho também pararam para observar, todos com o temor de novas enchentes.

“Eu vim saber o que é, ver se não é o Guaíba que transbordou de novo. Se for, já vou pegar minhas coisas e sair de casa”, contou o soldador Daniel Ribeiro Lima, 32. Um vizinho dele, que não quis ter o nome divulgado resolveu ir até a região do Cais Mauá conferir com os próprios olhos. O que ele encontrou lá foi o Guaíba atingindo a cota de alerta, por conta do vento forte que retarda o escoamento da água que chega em volume acentuado dos rios dos Sinos, Caí, Jacuí, Taquari e Gravataí.

Ainda na Voluntários, uma equipe do Dmae realizava, no início desta madrugada (21), a colocação de placas metálicas e sacos de areia e argila sobre tampas de inspeção do Conduto Forçado Álvaro Chaves. Não havia transbordamento da rede, e servidores no local informaram que se trata de medida preventiva. Contudo, afirmaram que a situação no ponto com vazamento sob o Vão Móvel seria reflexo da elevação do nível do Guaíba, que impede que a rede pluvial escoe pela gravidade. Asseguraram, contudo, que a casa de bombas que atende o sistema da Trensurb tem capacidade de evitar acúmulo considerável de água naquele ponto.

Metros adiante, também na Voluntários, próximo da Rua do Parque, outra placa metálica e cavaletes de isolamento indicavam que intervenção do Dmae ocorreria, mas não há extravasamento. E na esquina da Álvaro Chaves com a Voluntários havia água vertendo por entre as placas de concreto que formam o pavimento.

Em resposta ao Correio do Povo, assessoria de comunicação do Dmae disse tratar-se de questões sem relação. No primeiro caso, sob as alças do Vão Móvel, “há um extravasamento de esgoto que será objeto de intervenção pela manutenção do Dmae”; sobre a intervenção no conduto, justificou que “os bags colocados próximos à Polônia estão sobre um tampão do Conduto Forçado Álvaro Chaves, como medida preventiva à cheia”, e que “não há extravasamento no local”; já a água que vertia por entre o pavimento teria causa no furto de um hidrômetro. “Na Voluntários, próximo ao número 2210, um hidrômetro foi furtado, causando o vazamento de água”, e que “equipes farão o conserto”.

CP questionou o Dmae sobre a manutenção das tampas de inspeção do Conduto Álvaro Chaves e da adoção de medida igual em alagamentos anteriores. À época, a direção anterior alegava falta de tempo hábil para reparo nas estruturas, justificando a contenção com sacos de areia.

Conforme o órgão da Prefeitura, as tampas do conduto forçado estão sendo reprojetadas, com base na análise do comportamento da estrutura em maio de 2024. Elas “passarão por obras em breve, assim que concluído o processo licitatório”.Correio do Povo

Cachoeira do Sul declara situação de emergência por chuvas intensas; mais de 600 pessoas foram afetadas

 Conforme a Defesa Civil, mais de 600 pessoas estão fora de suas casas em função dos transtornos

A situação de emergência tem validade de 180 dias a partir da publicação do decreto


O prefeito de Cachoeira do Sul, Leandro Balardin, decretou situação de emergência no município em razão das fortes chuvas que atingem a região desde o dia 16 de junho de 2025.

Classificado como desastre natural, o evento climático provocou alagamentos, deslizamentos, interrupções de estradas, remoção de famílias e danos a escolas, unidades de saúde e infraestrutura urbana e rural. Conforme a Defesa Civil, mais de 600 pessoas precisaram sair de suas casas em função dos transtornos.

O decreto autoriza a mobilização de órgãos municipais e voluntários sob coordenação da Defesa Civil, além de permitir a realização de campanhas de arrecadação, desapropriações e a dispensa de licitações em ações emergenciais.

A situação de emergência tem validade de 180 dias a partir da publicação do decreto.

Terceira maior enchente da história

A elevação do Rio Jacuí já provoca uma das maiores enchentes da história da Região Central do Rio Grande do Sul, superando apenas as cheias de 1941 e 2024. Em Cachoeira do Sul, a régua de medição atingiu 26,47 metros, no fim da tarde desta sexta-feira, 20.

Conforme a MetSul Meteorologia, o nível observado está muito próximo do anotado na enchente de 1941, quando a marca foi de 26,53 metros. Em 2024, o Jacuí em Cachoeira atingiu 29,55 metros.

Correio do Povo

STJ analisa possível retorno da mineração de areia no Rio Guaíba suspensa desde 2003

 Fepam recorreu a Brasília, enquanto realiza estudos de zoneamento após ter sido sentenciada pela Justiça Federal gaúcha e TRF4

Atividade no Guaíba está suspensa por força de ação popular há mais de 20 anos | Foto: Mauro Schaefer


Tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ora sem previsão de votação, uma ação cujo resultado pode significar a retomada da mineração de areia no Guaíba, em Porto Alegre. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) recorreu à instância em Brasília em abril deste ano depois de a Justiça Federal gaúcha ter proibido o órgão estadual a conceder licenças ambientais para empresas mineradoras até a conclusão do zoneamento ecológico-econômico (ZEE), por sua vez a ser apresentado em um prazo de dois anos. O assunto está no gabinete da ministra Regina Helena Costa.

A decisão foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da Subprocuradora-Geral, Denise Vinci Tulio, já emitiu parecer nos autos do STJ, recomendando a manutenção da suspensão. Ainda em 2013, a Associação Comunitária Amigos do Lami ingressou com ação civil pública contra companhias mineradoras, a Fepam e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que estaria concedendo autorizações de pesquisas a empresas de mineração. A entidade buscava esta suspensão alegando principalmente a possibilidade de danos ambientais à bacia hidrográfica do Guaíba.

Entre outras alegações, a associação disse que a área concentra os maiores núcleos industriais e populacionais do Rio Grande do Sul, recebendo esgotos e metais pesados, servindo também para a captação de água para quatro milhões de pessoas. Na esteira da sentença, o site da Fepam mostra que houve avanços, e diversos documentos estão concluídos, como o Relatório Geofísico e o de Sondagem, que identificou sedimentos finos nos primeiros quatro metros de profundidade do curso d’água, e grãos mais espessos em áreas mais profundas.

Também está anexado um estudo hidrossedimentológico, concluído em 2019, o qual afirmou, na ocasião, ter havido um aumento, entre 2004 e 2014, de cerca de 90% na quantidade de requerimentos para pesquisa e outorga de lavras para a mineração, “possivelmente associado ao aumento das demandas do mercado da construção civil”, diz o documento. Porém, faltam ainda o Levantamento das Margens e de Fauna Terrestre e Semiaquática, assim como a Análise Integrada.

Procurada, a Fepam disse que “as análises seguem acontecendo pelas equipes da Sema e Fepam, e, em razão da enchente de maio deste ano, a equipe está reorganizando o cronograma de entrega do estudo”. Em um dos documentos, uma empresa contratada pela Sema indicou ainda que a mineração não afetaria de maneira significativa a dinâmica de transporte de sedimentos do Guaíba, embora a reposição do material de forma natural não ocorre de maneira uniforme.

Outra companhia contratada para o estudo socioeconômico, finalizado em 2023, disse que a mineração “poderá contribuir para o desenvolvimento local”, contribuindo para a redução dos assoreamentos dos cursos d’água, aumento da oferta de empregos e de areia. No entanto, como impactos negativos, destacou a possibilidade de despejo de efluentes e resíduos, como óleos, graxas e lubrificantes dos equipamentos, diminuição da qualidade da água superficial, remoção da cobertura vegetal em área de banhado e até “eliminação temporária de áreas de refúgio de peixes”.

Estudo aponta cenários de restrições para a atividade

O assunto se arrasta desde 2003, quando a sentença de outra ação popular determinou a suspensão das atividades de extração, enquanto a determinação da Justiça de que a Fepam realize a ZEE vem, ao menos, desde 2016. Também em 2023, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estudaram três cenários para a prática da mineração. Com critérios mais rigorosos, 76% da área do Guaíba teria restrições para a atividade. Já para o cenário com mais flexibilizações, a restrição seria para 28% da área. Por fim, o cenário equilibrado restringiria 50,1% da área.

Para o presidente do Sindicato dos Depósitos, Distribuidores e Comerciantes de Areia no RS (Sindareia RS), Laércio Thadeu, a expectativa é que o ZEE esteja pronto até o final do ano. “Depois, haverá os trâmites legais, o estudo será anexado ao processo, mas creio que, com o clamor da sociedade em relação à necessidade de dragagem do Guaíba depois das enchentes, acredito até que isto possa ser agilizado”, comentou ele.

“O desassoreamento, seja para mineração ou outras atividades, está 20 anos atrasado. E não é da noite para o dia que será resolvido. Estamos perdendo este tempo todo de não termos feito nada no Guaíba”. Ainda segundo Thadeu, a areia é considerada o segundo mineral mais importante do mundo, atrás apenas da água. “Em qualquer lugar temos areia, e precisamos dela para as estradas, construções, então não podemos deixar isto cair no esquecimento. Se houvesse este trabalho, acredito que seria amenizado o volume de água que veio a Porto Alegre”.

Correio do Povo

Multi-Scraper Com IA: Coleta de Dados Avançada com Make e Apify (Tutorial Completo)

 


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Fonte: https://youtu.be/YBAlgvBrYyE?si=bltn-OaOV2TWJvBo

Carlos Bolsonaro diz que indisposição do pai é consequência de facada em 2018

 Ex-presidente relatou mal-estar durante churrasco em Goiânia nesta sexta-feira

Carlos Bolsonaro se manifestou pelas rede sociais | Foto: Caio César/CMRJ


Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que os enjoos sofridos por seu pai durante churrasco em Goiânia, na manhã desta sexta-feira, 20, são consequência da facada recebida durante a campanha presidencial de 2018.

O ex-presidente já relatava desde a quinta-feira, 19 estar com mal-estar. Durante evento em Goiás, Bolsonaro discursava quando acabou arrotando e pediu desculpas à plateia. “Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez”, disse.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), nesta sexta, Carlos Bolsonaro compartilhou uma notícia sobre os enjoos do pai e atribuiu o mal-estar às cirurgias realizadas após a facada de 2018 e ao uso contínuo de medicamentos.

“Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade”, disse Carlos.

Jair Bolsonaro participava de um churrasco com apoiadores e aliados políticos no Frigorifico Goiás, na capital goiana, quando precisou deixar o evento ainda durante a manhã e se deslocar à Brasília. Interlocutores de Bolsonaro, afirmam que ele está bem e seguirá para sua residência na capital federal.

De acordo com o chefe de cirurgia oncológica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Raphael di Paula, os sintomas reportados pelo ex-presidente são comuns em pacientes que passam por cirurgias no trato intestinal.

Em abril, Bolsonaro foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento para investigar e tratar uma obstrução intestinal causada por aderências. As aderências, como cicatrizes que se formam na parede externa do intestino, podem acabar 'grudando' pedaços do órgão e gerando obstruções.

Desde que foi alvo da facada em 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias na cavidade abdominal. A frequência dessas intervenções também podem causar novas aderências segundo o especialista.

Bolsonaro mira na prisão domiciliar

O episódio do mal estar de Bolsonaro é mais um dos que expõem o quadro clínico do ex-presidente e que vão ser usados como provas para reivindicar no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito a cumprir pena em regime domiciliar em razão de problemas de saúde.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo