Uso do FGTS para negociar dívida da casa própria atinge quase 200 mil contratos

 Trabalhador pode utilizar o saldo do fundo para pagamento de até 12 prestações atrasadas



A medida que permite usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar até 12 parcelas atrasadas do financiamento imobiliário atingiu mais de 198,2 mil operações desde maio, quando a medida começou a vigorar. Segundo a Caixa Econômica Federal, do total, 179,6 mil negociações foram realizadas pelo banco e as demais, por outros agentes financeiros.

O trabalhador pode utilizar o saldo de suas contas no fundo para negociar o pagamento de até 80% das prestações de financiamento habitacional em atraso. A condição é limitada a 12 prestações, consecutivas ou não.

A negociação da dívida pelo FGTS vai valer até 31 de dezembro deste ano. Após esse período, voltará a condição anterior, em que o saldo pode ser utilizado para quitar prestações quando há até três parcelas em atraso. “Sempre que uma medida surge para contribuir com o cliente final, o mercado imobiliário como um todo é beneficiado", afirma Fernanda Machado, co-fundadora da Felí, startup de correspondência bancária.

A liberação foi concedida por meio da Resolução CCFGTS nº 1.032 de 19/04/2022 e começou a vigorar em maio deste ano. Para a negociação, o interessado deve ter três anos de trabalho sob o regime do FGTS, ininterruptos ou não, e o valor de avaliação do imóvel não pode ultrapassar R$ 1,5 milhão, explica Fernanda.

"É importante estar atento às regras que permitem a utilização do recurso do FGTS e aproveitar essa oportunidade de equilibrar novamente as contas e ter mais tranquilidade financeira”, avalia.

Alteração temporária

A alteração é temporária. O Conselho Curador do FGTS justificou a medida, afirmando que "a conveniência de promover" o ajuste permite "um melhor atendimento aos trabalhadores". A Caixa é o agente operador do FGTS.

As demais regras para o uso de recursos das contas do FGTS para a aquisição da casa própria, liquidação, amortização ou pagamento de parte das prestações em dia permanecem as mesmas.

Como negociar as parcelas em atraso com o uso do FGTS
• O trabalhador deve procurar o banco onde fez o financiamento habitacional e solicitar a utilização do seu FGTS para abater até 80% de cada prestação, até o limite de 12 prestações em atraso.

Condições

• O valor de avaliação do imóvel deve ser de até R$ 1,5 milhão.

• O trabalhador precisa ter três anos de trabalho sob o regime do FGTS, ininterruptos ou não. Lembrando que não é necessário estar com contrato de trabalho ativo.

• Não pode possuir outro imóvel no município onde trabalha ou tem residência.

• Não pode ter outro financiamento ativo no SFH (Sistema Financeiro de Habitação).

Dúvidas

Em caso de dúvida, os trabalhadores devem acessar os canais oficiais da Caixa, como o telefone 4004-0104, para capitais e regiões metropolitanas, ou o 0800 104 0104, para as demais regiões. 

R7 e Correio do Povo

A um mês das eleições, cinco presidenciáveis aguardam julgamentos das candidaturas

 TSE ainda vai analisar pedidos de Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT), Soraya Thronicke (União Brasil) e mais dois candidatos


O primeiro turno das eleições presidenciais acontece em um mês, e a 30 dias do pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não analisou os registros de candidatura de cinco políticos que disputarão o Palácio do Planalto.

Aguardam uma definição por parte da corte o presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Soraya Thronicke (União Brasil), Constituinte Eymael (DC) e Pablo Marçal (PROS). O prazo para que todos os registros sejam analisados é 12 de setembro.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) já se manifestou de forma favorável às candidaturas de Lula, Soraya e Eymael, mas ainda não enviou um parecer ao TSE sobre o registro de Bolsonaro.

Marçal é o único que não teve o aval do MPE, que recomendou à corte não dar sequência à análise da candidatura do político do PROS. Segundo o órgão, a disputa judicial que o partido tem enfrentado nos últimos meses impede que o TSE julgue se Marçal pode ou não concorrer à Presidência da República.

Dois grupos do PROS protagonizam um embate jurídico pela presidência da legenda, que tem alternado entre Marcus Holanda e Eurípedes Júnior. Tudo começou com uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que declarou Holanda presidente. Eurípedes foi ao Superior Tribunal de Justiça (stj) para tentar reverter o julgamento, e até conseguiu uma liminar favorável do vice-presidente, ministro Jorge Mussi, mas o ministro Antonio Carlos Ferreira revogou a sentença posteriormente.

Eurípedes recorreu ao TSE. O ministro Ricardo Lewandowski, relator do processo, atendeu ao pedido e reformou o acórdão do TJDFT. O caso, contudo, ainda será analisado pelo plenário da corte eleitoral. Enquanto isso, o registro de candidatura não deve ser analisado.

Demais candidatos

Outros seis políticos que disputarão as eleições presidenciais já tiveram a candidatura aprovada pelo TSE: Simone Tebet (MDB), Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lucia (PSTU).

Na quinta-feira, o tribunal negou, por unanimidade, a candidatura de Roberto Jefferson (PTB) ao Palácio do Planalto. O político está inelegível em virtude de uma condenação recebida em 2012 no caso do Mensalão.

Naquele ano, Jefferson foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena, aplicada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foi de 7 anos e 14 dias de prisão, em regime semiaberto.

Jefferson foi liberado para o regime aberto em maio de 2015. Em março de 2016, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em um indulto coletivo assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff, concedeu perdão da pena do político e de outros cinco condenados.


R7 e Correio do Povo


Espaço Pet realizará atendimento de animais de pessoas de baixa renda em Bento Gonçalves

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Homem que furtou avião nos EUA é acusado de ameaça terrorista

 Corey Patterson, de 29 anos, chegou a dizer aos policiais que jogaria aeronave sobre um hipermercado, mas foi preso ao pousar



Autoridades federais dos Estados Unidos serão responsáveis por processar Cory Patterson, de 29 anos, que furtou um avião de pequeno porte e ameaçou jogá-lo sobre um hipermercado no estado do Mississippi, na manhã de sábado (4). Ele foi preso após conseguir pousar em um campo.

Além do próprio furto da aeronave, Patterson responderá pelo crime de ameaça terrorista. A motivação do crime, todavia, não foi esclarecida. O FBI (polícia federal dos EUA) investiga o ocorrido. 

O caso mobilizou autoridades estaduais durante toda a manhã. Diversos locais, incluindo duas unidades do Walmart, precisaram ser esvaziados nos arredores da cidade de Tupelo.

Patterson trabalhou por dez anos em uma empresa de aviação no aeroporto regional da cidade e, segundo a polícia, tinha acesso à aeronave que furtou.

O chefe do Departamento de Polícia de Tupelo, John Quaka, afirmou que ele tinha "alguma instrução de voo", mas que precisou de auxílio por telefone de um piloto profissional para conseguir pousar o avião, um bimotor Beechcraft King Air C90.

O homem voou por cerca de cinco horas, período em que um negociador manteve contato telefônico com ele.

Em uma publicação no Facebook enquanto ainda estava no avião, Patterson chegou a pedir desculpas. O texto foi apagado posteriormente.

"Desculpe a todos. Na verdade, nunca quis machucar ninguém. Eu amo meus pais e minha irmã, isso não é culpa sua. Adeus", escreveu.

R7 e Correio do Povo

Expointer encerra com público recorde de quase 773 mil visitantes

 Faturamento ultrapassou a casa dos R$ 7 bilhões


A Expointer, que chegou ao fim neste domingo, bateu recorde de público mais uma vez. A edição teve 772.914 visitantes, com faturamento de R$ 7,1 bilhões. Em 2019, foram 416 mil.

Em comparação a 2019, último ano de realização da feira com presença totalmente liberada de público, o crescimento foi de 164,67%. 

O governador Ranolfo Vieira Júnior destacou o amadurecimento das relações entre Estado, município de Esteio e entidades co-promotoras do evento. "Nossa expectativa foi superada em muito, começando pelo público, que bateu todos os recordes. Os números da movimentação financeira também demonstram que esta é a maior de todas as Expointer", frisou.

Todos os números apresentaram crescimento em relação a 2019. No setor de máquinas e implementos, o mais rentável da feira, o valor movimentado chegou a R$ 6.598.853.022 (+ 159,2%). No setor automobilístico, o resultado foi de R$ 490.961.814, com 1.674 unidades vendidas (+ 251%).


Correio do Povo

Chile rejeita por ampla maioria projeto de Constituição

 Mais de 15 milhões de eleitores foram às urnas



Uma contundente maioria rejeitou no Chile neste domingo (4) a proposta de Constituição que buscava substituir aquela herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1989) por outra com mais direitos sociais, em um resultado que superou as expectativas mais otimistas da oposição conservadora.

Mais de 15 milhões de eleitores foram convocados às urnas em um dia de alta participação devido ao voto obrigatório. Em grande parte do país, impôs-se a opção contra a nova carta magna.

Com 98,43% dos votos apurados, o "Rejeito" prevalecia com 61,9% frente aos 38,10% do "Aprovo", informou o serviço eleitoral.

O projeto mantinha uma economia de mercado, mas ambicionava consagrar um novo catálogo de direitos sociais em termos de saúde, aborto, educação e previdência, com ênfase ambiental e "plurinacionalidade" indígena.

"É uma derrota para a refundação do Chile", disse Javier Macaya, presidente do partido ultraconservador UDI, que, no entanto, não fechou as portas para outra reforma constitucional.

"Vamos continuar (...) com o processo constituinte, vamos cumprir o nosso compromisso", prometeu em coletiva de imprensa rodeado de apoiadores da rejeição que festejavam.

Surra

"Tremenda surra do rejeito sobre o aprovo. Ninguém previu essa distância de mais de 20 pontos percentuais", afirmou a socióloga Marta Lagos, fundadora do instituto de pesquisas Mori, que descreveu no Twitter o resultado como um "fracasso retumbante".

A realização do referendo sobre uma nova Constituição, após a grande revolta social de 2019 em busca de maior justiça social, teve o apoio de quase 80% do eleitorado em um plebiscito em outubro de 2020 que abriu o processo constituinte.

Dois anos depois, o "Aprovo" venceu quase exclusivamente entre a maioria dos chilenos no exterior, onde havia cerca de 100 mil eleitores registrados.

O novo texto, de 388 artigos e elaborado ao longo de um ano por uma Convenção Constitucional, consagrava um "Estado social de direitos", em resposta às reivindicações expressas nas manifestações massivas de outubro de 2019.

Os elementos que mais provocaram divisões no projeto eram a plurinacionalidade indígena, o aborto e o direito à moradia "digna" em um texto com forte ênfase ambiental, mas que mantinha o modelo de economia de mercado.

Todas as pesquisas já previam a vitória do "Rejeito", mas nenhuma com tanta folga.

"É um desastre, estou super triste. Não posso acreditar nisso. Passamos por muitas coisas na rua para terminar assim", disse à AFP María José Pérez, de 33 anos, partidária do "Aprovo", na Plaza Italia, onde centenas de pessoas se reuniram para compartilhar sua frustração.

Unidade nacional

O presidente chileno, Gabriel Boric, que havia horas antes garantido que, seja qual fosse o resultado do plebiscito, pediria "unidade nacional", se comprometeu a impulsionar um rápido novo processo constituinte.

A ex-presidente Michelle Bachelet, muito popular neste país, disse antes que se a opção "Rejeito" vencesse, "as demandas dos chilenos não serão atendidas" e um novo processo deveria ser convocado. A ex-presidente votou em Genebra, na Suíça, onde acaba de deixar o cargo de Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Os atos de encerramento da campanha na quinta-feira na capital deste país de quase 20 milhões de habitantes, geraram duas imagens muito diferentes que contrastam com as previsões.

A festa de rua "Aprovo" reuniu entre 250.000 e 500.000 pessoas, segundo os organizadores, enquanto a cerimônia de encerramento "Rejeito" consistiu em um evento de não mais de 400 pessoas em um anfiteatro em Santiago.

Marta Lagos tinha antecipado que a imagem de Santiago, onde o rejeição também acabou por vencer, não significava que a aprovação venceria porque "tem uma grande desvantagem no sul e no norte do país", áreas que sofrem violência e insegurança, acrescentou a socióloga.

Enquanto no sul há conflitos por terras reivindicadas por grupos indígenas mapuches, no norte há um fluxo incessante de imigrantes sem documentos que vivem nas ruas e que tem gerado o surgimento de máfias de traficantes de seres humanos.

AFP e Correio do Povo

Cetaphil Creme Hidratante Pele Extremamente Seca - Creme Hidratante Corporal

 


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Inter busca empate contra o Corinthians e entra no G4 do Brasileirão

 Colorado mostra poder de reação no segundo tempo e conquista ponto importante na Neo Química Arena


Ainda não foi dessa vez que o Inter saiu com a vitória da Neo Química Arena. Neste domingo, o Colorado chegou a sofrer a virada, mas mostrou espírito de luta e buscou o empate contra o Corinthians por 2 a 2, em partida válida pela 25ª rodada do Brasileirão. Os gols foram marcados por Alemão e Alan Patrick. Balbuena e Yuri Alberto fizeram para os donos da casa.

O Inter alternou bons e maus momentos na partida em São Paulo. Após abrir o placar com menos de um minuto, os comandados de Mano Menezes pararam de jogar e viram o Timão virar a partida, com falha do goleiro Daniel, em menos de dez minutos. No segundo tempo, a entrada de Alan Patrick foi primordial para a reação colorada e a igualdade no marcador.

O Colorado deixa Itaquera com o gostinho de que poderia ter conseguido um resultado melhor, mas o empate foi suficiente para que os gaúchos entrassem no G4 do Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será sábado, às 16h30, contra o Cuiabá, no Beira-Rio pela 26ª rodada.

Gol cedo e virada

O Inter começou a mil por hora na Neo Química Arena. Com apenas 43 segundos, após cobrança de lateral de Bustos na área, Alemão recebeu de Maurício, driblou Gil e fuzilou Cássio de canhota para abrir o placar. E seguiu assustando o Corinthians. Aos 4, Wanderson puxou contragolpe pela esquerda, ajeitou para a perna direita
e soltou o pé. A bola desviou na zaga corintiana e saiu para escanteio. A partir daí, os gaúchos pararam de jogar e viram o Corinthias pressionar. A primeira chegada dos donos da casa aconteceu aos 7 minutos. Em cobrança de falta de Gustavo Silva, Balbuena desviou de cabeça para fora. Sem perigo ao gol de Daniel.

O Timão adiantou as linhas e foi em busca do empate, que veio aos 12. Após cobrança de escanteio da direita, Gil desviou para a pequena área e Balbuena completou para o 1 a 1. Os donos da casa seguiram pressionando e chegaram ao gol da virada aos 19. Róger Guedes finalizou da esquerda, Daniel falhou feio e Yuri Alberto só completou para o fundo das redes, 2 a 1.

O Inter sentiu a virada corintiana e passou por um momento de instabilidade no jogo. Aos 26, Róger Guedes cobrou falta da meia esquerda e obrigou Daniel a fazer boa defesa no canto direito. Dois minutos depois, Gustavo Silva recebeu na entrada da grande área e soltou a bomba de direita. A bola passou por cima do gol.

Aos poucos, o Colorado voltou para a partida e passou a ter mais presença ofensiva. A segunda chance clara aconteceu aos 43. Johnny recuperou a bola no campo de ataque e acionou Maurício. O camisa 27 finalizou de direita na trave. Na sobra, Wanderson ajeitou e De Pena chutou de esquerda por cima do gol de Cássio.

Recuado e jogando em contragolpes, o Corinthians teve a chance de ampliar o marcador aos 46. Gustavo Silva rolou para Róger Guedes dentro da grande área. O camisa 10 ajeitou e bateu de direita em cima de Bustos, que salvou o Inter de levar o terceiro gol.

Pressão colorada e empate

Para buscar pelo menos o empate, Mano Menezes voltou para o segundo tempo com uma substituição. A entrada de Alan Patrick no lugar do punido com cartão amarelo Carlos de Pena. E foi com o camisa 10 que o Inter quase empatou em Itaquera.

Aos 3 minutos, Alan Patrick aproveitou o corte mal feito da zaga do Corinthians e finalizou de esquerda. A bola desviou e passou ao lado da trave esquerda de Cássio. Aos 9, Wanderson puxou contragolpe pela esquerda e rolou para Alan Patrick no centro. O camisa 10 tentou o passe para Maurício. Antes da bola chegar, a zaga cortou em cima do camisa 27 colorado.

Aos 18, Wanderson fez boa jogada pela esquerda e cruzou na área para Alemão. O camisa 35 desviou de cabeça para fora, sem perigo ao gol de Cássio. Com o tempo passando, Mano voltou a recorrer ao banco de reservas. Edenilson e Pedro Henrique foram a campo nos lugares de Johnny e Maurício, respectivamente.

A presença ofensiva do Inter no segundo tempo deu resultado aos 22 minutos. Renê achou Alan Patrick na entrada da grande área. O camisa 10 ajeitou e bateu com categoria no ângulo esquerdo de Cássio. Um golaço! 2 a 2

Em contragolpe, aos 28 minutos, o Colorado quase virou na Neo Química Arena. Alemão recebeu em velocidade e finalizou forte. A bola desviou na zaga corintiana e Cássio precisou se esticar todo para colocar a bola para escanteio.

Melhores na partida, os gaúchos criaram mais uma chance aos 36. Alan Patrick cobrou falta na segunda trave para Pedro Henrique, que testou para o chão e a bola foi por cima do gol de Cássio. Três minutos depois, o Timão chegou pela primeira vez na etapa completamentar. Em contra-ataque, Mateus Vital lançou Yuri Alberto. O camisa 7 invadiu a área e finalizou de perna esquerda para fora.

O Inter teve a última chance de virar a partida nos acréscimos. Aos 47, Pedro Henrique puxou contragolpe e cruzou. Antes de chegar em Liziero, Cássio foi arrojado e ficou com a bola.

Brasileirão Série A - 25ª rodada 

Corinthians 2
Cássio; Fagner (Rafael Ramos / Bruno Méndez), Gil, Balbuena e Fábio Santos; Ramiro (Cantillo), Fausto Vera e Giuliano (Roni); Gustavo Silva (Mateus Vital), Yuri Alberto e Roger Guedes. Técnico: Vítor Pereira.

Inter 2
Daniel; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Gabriel, Johnny (Edenilson), Carlos de Pena (Alan Patrick) e Mauricio (Pedro Henrique); Wanderson (Liziero) e Alexandre Alemão (Braian Romero). Técnico: Mano Menezes.

Gols: Balbuena, aos 12 minutos do primeiro tempo, e Yuri Alberto, aos 19 minutos do primeiro tempo (C); Alemão, aos 43 segundos do primeiro tempo, e Alan Patrick, aos 22 minutos do segundo tempo (I);

Cartões amarelos: Balbuena e Cantillo (C); Daniel e Carlos de Pena (I);
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC-Fifa)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC-Fifa) e Henrique Neu Ribeiro (SC)
VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN-Fifa)
Data e hora: 04 de setembro, domingo, às 16h 
Local: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)


R7 e Correio do Povo

Arthur Lira diz que discorda de decisão de Barroso que suspendeu piso da enfermagem

 Deputado afirmou que o entendimento do plenário da Câmara deve ser respeitado



presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que discorda da decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a lei que regulamentou o piso salarial da enfermagem no país. De acordo com Lira, ele respeita o entendimento do magistrado, mas vai trabalhar para que a decisão do Congresso seja mantida.

Na manhã deste domingo (4), Barroso atendeu a pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que alegou que a aprovação do piso de R$ 4.750 para os enfermeiros geraria demissões em massa, custo às empresas e poderia resultar no fechamento de leitos por falta de profissionais.

O magistrado deu 60 dias para que entidades representativas das empresas de saúde, hospitais, municípios e do governo federal se manifestem. Após isso, ele pode tomar nova decisão liminar ou mandar o caso para análise do plenário da Corte.

70% do valor aprovado aos enfermeiros será usado como base para piso salarial dos técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e parteiras. Entidades patronais comemoraram a decisão do ministro, mas enfermeiros e outros profisionais de saúde protestaram. 

Pelas redes sociais, Arthur Lira afirmou que vai trabalhar para que a legislação aprovada pelo parlamento seja mantida. "Respeito as decisões judiciais, mas não concordo com o mérito em relação ao piso salarial dos enfermeiros. São profissionais que têm direito ao piso e podem contar comigo para continuarmos na luta pela manutenção do que foi decidido em plenário", escreveu ele.

R7 e Correio do Povo

Decisão de Barroso que suspende piso da enfermagem motiva críticas e elogios

 Enquanto entidades empresariais defendem a medida, trabalhadores e políticos pedem reconsideração



A liminar concedida pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu o piso nacional da enfermagem, foi comemorada por entidades ligadas a hospitais, empresas de saúde e municípios. Por outro lado, frustrou parlamentares e os integrantes da categoria.

O piso de R$ 4.750 para os enfermeiros, com 70% desse valor para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e parteiras, foi aprovado pelo Congresso e sancionado no mês passado pelo presidente Jair Bolsonaro. No entanto, foi suspenso neste domingo (4) por uma decisão provisória do ministro Barroso.

A decisão de invalidar a aplicação da lei do piso dos enfermeiros ocorre um dia antes da data prevista para o pagamento de salário da maior parte da categoria, que recebe no dia 5 de cada mês. A Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) se manifestou a favor do entendimento do magistrado.

"A medida reconhece que a Lei, sem a aprovação das devidas fontes de custeio, representaria uma ameaça aos empregos da enfermagem, profissão que merece valorização e muito respeito. A Lei causaria, ainda, de imediato, o fechamento de vários serviços de saúde, como hospitais filantrópicos, clínicas de diálise e de cuidados de idosos por todo Brasil, além de pequenos hospitais privados, levando ao desemprego e à desassistência", destacou a CNSaúde.

O movimento municipalista, liderado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), comemorou a concessão da liminar. "Em sua decisão, o magistrado apontou que a liminar vigora até que sejam esclarecidos os impactos nas finanças de Estados e Municípios, em razão dos riscos para a sua solvabilidade", destacou a entidade.

Por outro lado, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), afirmou que discorda do entendimento do ministro e espera que a decisão seja revertida, respeitando o posicionamento do plenário da Câmara, que aprovou o projeto de lei que deu origem ao piso nacional da enfermagem.

"Respeito as decisões judiciais, mas não concordo com o mérito em relação ao piso salarial dos enfermeiros. São profissionais que têm direito ao piso e podem contar comigo para continuarmos na luta pela manutenção do que foi decidido em plenário", escreveu Lira, nas redes sociais.

O senador Fabiano Contarato destacou que a concessão do piso à categoria foi uma decisão do Poder Legislativo e do Poder Executivo. "Os médicos têm piso salarial quatro vezes maior, e o Judiciário jamais vetou esta medida. Os enfermeiros conquistaram a duras penas esse direito por decisão do Poder Legislativo e do Poder Executivo, em ampla e democrática mobilização", afirmou.

R7 e Correio do Povo