Ídolo da torcida colorada e velho conhecido do clube, Abel Braga foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (18) em sua nova função no Internacional. Após ter comandado o time nas rodadas finais do Brasileirão e ajudado a evitar o rebaixamento para a Série B, o ex-treinador estreia agora como diretor técnico. Em coletiva, destacou confiança no projeto e reconheceu que 2026 será um ano de “transição”.
Função e atribuições
Abel explicou que não terá interferência direta nas decisões de campo, mas atuará como suporte à comissão técnica.
“Na minha função, vou tentar fazer o que eu gostaria de ter tido como treinador. O foco do técnico tem que ser o treino e o time. Não vou escalar nem substituir jogador, mas estarei sempre ao lado”, afirmou.
Ele ressaltou que será um intermediário entre jogadores e comissão técnica, cuidando de problemas internos para preservar o ambiente de trabalho.
Avaliação do elenco
O dirigente disse acreditar na qualidade do grupo, embora reconheça que o time sofreu emocionalmente em 2025.
“Animicamente estava horrível. Não vamos fazer uma reestruturação louca, mas as coisas vão mudar dentro da racionalidade”, garantiu.
Convicção e identidade
Com discurso firme, Abel destacou que o momento exige convicção, identidade e ambição, mesmo diante das dificuldades financeiras.
“Aqui não vai ter ninguém que não goste desse clube. Vamos pensar grande. Não tem dinheiro? Azar. O dinheiro vai aparecer”, declarou.
Escolha de Pezzolano e expectativas
Abel reafirmou que a contratação de Paulo Pezzolano como treinador é uma decisão de convicção da direção e demonstrou confiança no novo projeto.
“Estamos extremamente esperançosos de que vai ser um ano legal”, concluiu.
Com a chegada de Abel Braga, o Inter aposta em experiência e liderança para reconstruir a confiança do elenco e preparar o terreno para uma temporada de ajustes e amadurecimento.

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