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Após transferência de presos, cartéis explodem carros-bomba em Quito

 Equador vive onda de violência promovida por facções criminosas


Grupos armados ligados a cartéis de narcotraficantes explodiram ao menos quatro carros-bomba na madrugada desta quinta-feira no Equador. Os ataques ocorreram em Quito e em locais próximos da fronteira com o Peru - ninguém ficou ferido. Segundo a polícia, os atentados foram uma retaliação à decisão do governo de transferir líderes de facções criminosas de presídios.

Os atentados ocorrem três semanas depois da morte do candidato à presidência Fernando Villavicencio e em meio à campanha do segundo turno das eleições presidenciais, entre a esquerdista Luisa Gonzalez e o conservador Daniel Noboa, marcado para 15 de outubro.

As explosões aumentaram a preocupação nas ruas de Quito. Primeiro, porque a cidade nunca tinha registrado a explosão de um carro-bomba. Depois, porque a capital vinha sendo poupada da maior parte da violência dos cartéis, concentrada em cidades portuárias como Guayaquil e Esmeraldas.

Segurança em risco

Em janeiro de 2018, um carro-bomba explodiu em frente a uma delegacia de polícia na cidade equatoriana de San Lorenzo, na fronteira com a Colômbia, deixando 28 feridos - todos sem gravidade.

Segundo analistas, a noite de terror vivida em Quito é um exemplo do caráter frágil da atual política de segurança pública equatoriana, às voltas com o aumento da criminalidade e da onda de violência entre narcotraficantes nos últimos anos.

O primeiro carro-bomba explodiu na madrugada de ontem em Quito, diante do antigo prédio da agência prisional do Equador. O veículo usado na explosão estava cheio de cilindros de gás. O segundo a ser detonado foi uma caminhonete, cujo teto voou mais de 10 metros e caiu sobre um edifício ao lado.

Penitenciárias

A agência prisional, conhecida como Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade, perdeu nos últimos anos o controle de grandes penitenciárias, que têm sido palco de tumultos violentos que resultaram, desde 2021, em 430 mortes. Com isso, o governo tem optado por transferir presos para evitar disputas entre gangues dentro das cadeias, o que tem desagradado à liderança das organizações criminosas.

Segundo o diretor da Polícia Nacional do Equador, Pablo Ramírez, seus agentes encontraram cilindros de gás, combustível, fusíveis e blocos de dinamite entre os escombros das cenas do crime em Quito. Outras três granadas foram desativadas em diferentes bairros da capital.

Ainda de acordo com a polícia, tanques de gás também foram usados em outras duas explosões, em Casacay e Bella India, na Província de El Oro. O prefeito de Quito, Pabel Muñoz, disse à emissora de TV Teleamazonas que espera "que a Justiça atue com rapidez, honestidade e força".

Seis pessoas, incluindo um colombiano, foram detidas a cerca de 5 quilômetros do local de um dos ataques, segundo Ramírez. Eles têm antecedentes por extorsão, roubo, homicídio e estariam supostamente ligados ao ataque. "Três deles foram presos há 15 dias por roubo de caminhão e sequestro para extorsão em diversos pontos da cidade, mas foram liberados", disse o general.

Intimidação

Embora os assassinatos, sequestros e extorsões se multipliquem no Equador, ataques com carros-bomba mostram que a violência atingiu um novo patamar no país. "Querem intimidar o Estado para nos impedir de continuar a cumprir o papel que as Forças Armadas e a polícia têm no controle das prisões", disse ontem o ministro da Segurança, Wagner Bravo, à rádio FM Mundo.


Agência Estado e Correio do Povo

Número de produtores de leite vinculados à indústria caiu 60% desde 2015

 Apresentado na Expointer, levantamento da Emater/RS-Ascar aponta redução do rebanho gaúcho e aumento de produtividade nas propriedades rurais


O número de produtores de leite no Rio Grande do Sul despencou 60,78% em quase uma década, tendo recuado de 84.199 em 2015 – data do primeiro diagnóstico realizado pela Emater/RS-Ascar – para 40.182 em 2021 e 33.019 neste ano. Com isso, o rebanho leiteiro gaúcho encolheu 34,47% no período, de 1.174.762 de vacas em 2015 para os atuais 769.812 animais. Os indicadores são do Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite no RS – 2023, apresentado pela empresa de assistência técnica nesta quinta-feira (31), dentro da programação da 46ª Expointer, em Esteio.

Os dados para o levantamento foram coletados em julho passado. Segundo o zootecnista e assistente técnico da Emater Jaime Ries, a pesquisa, que é bianual, é focada apenas em produtores que entregam leite a laticínios ou mantêm indústrias legalmente formalizadas. Somadas, as propriedades rurais leiteiras produzem hoje 3,836 bilhões de litros de leite por ano, volume 8,91% inferior aos 4,212 bilhões registrados em 2015 e também abaixo do total verificado na pesquisa de 2021, de 4,079 bilhões de litros anuais.

O desempenho dos rebanhos, no entanto, aumentou no período analisado, como resultado da profissionalização da atividade e do uso de técnicas modernas de manejo. A produtividade média das vacas leiteiras teve um avanço de 39,01%, de 11,7 litros diários em 2015 para 16,3 neste ano. O volume médio produzido em cada estabelecimento rural reflete um salto de 132,29%, de 137 para 317 litros por dia na mesma base de comparação. “É um aumento grande: menos propriedades, mas com uma média maior de vacas e com vacas mais produtivas”, destacou Ries.

Esse resultado em 2023, porém, ainda ficou abaixo da expectativa, se considerada a tendência apontada pelos quatro levantamentos anteriores. “Se (o setor) tivesse seguido o mesmo ritmo, seriam 352 litros (diários). Então, temos boas notícias, mas elas poderiam ser melhores. (Nos últimos dois anos), tivemos estiagem, aumento de custos de produção e a questão das importações”, ponderou Ries, referindo-se à disparada das importações de leite e lácteos de países do Mercosul neste ano. A concorrência com os itens importados, que entram no Brasil com preços mais competitivos, vem causando dificuldades ao setor e motivando protestos dos pecuaristas.

Entre os dados apresentados, chama atenção também o aumento de 67,1% no número de vacas por propriedade, que era de 13,95 em 2015 e passou para 23,31 neste ano. “À medida que diminuiu o número de produtores, os que ficam (na atividade) têm mais animais”, disse Ries. Novamente, com base no ritmo de aumento dos quatro anos anteriores, observou o zootecnista, a expectativa apontaria para uma média de 25 animais por propriedade.

O levantamento também traz dados sobre o padrão genético predominante no rebanho leiteiro. Em 67% das propriedades, são criadas vacas holandesas. Outros 16% dedicam-se à raça Jersey e em cerca de 16% estabelecimentos as duas raças estão presentes – o restante dos pecuaristas mantém animais das raças Gir Leiteiro, zebuínas e outras.


Correio do Povo

Justiça decreta prisão preventiva de 4º suspeito de tentar matar promotor em Teutônia

 Homem foi preso na segunda-feira, em Venâncio Aires


A Justiça decretou a prisão preventiva de um quarto suspeito de participar do ataque a tiros ao promotor de Justiça Jair João Franz, ocorrido em frente à casa dele, em 17 de agosto, em Teutônia, no Vale do Taquari. A 1ª Vara Judicial da Comarca do município acolheu a representação da Polícia Civil, para a qual o Ministério Público já havia dado parecer favorável.

O suspeito havia sido preso na segunda-feira, em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, em uma ação da Brigada Militar sem relação com o atentado em Teutônia. A Polícia, no entanto, constatou que ele era foragido por um crime de roubo e investigado pela tentativa de homicídio do promotor.

Três pessoas acusadas de participação no crime já haviam sido detidas em 24 de agosto. Dois foram presos preventivamente e um, temporariamente nas cidades de Teutônia, Arroio dos Ratos e Bom Retiro do Sul.

De acordo com as investigações, o ataque a tiros ocorreu em razão de desavenças entre o promotor e um detento e a advogada dele – apontados como mandantes. Além da dupla, a Polícia prendeu um homem apontado como executor do crime.

Franz recebeu alta hospitalar um dia após o atentado. Segundo o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, foram efetuados 15 disparos em direção ao promotor, mas só um o atingiu.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

Morte do líder do grupo Wagner: as suspeitas e os impactos na guerra na Ucrânia

 Yevgeny Prigozhin liderou rebelião contra o governo Putin meses atrás


A invasão russa na Ucrânia ganhou novos capítulos importantes na última semana. Morreu o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, que atuava na linha de frente em favor da Rússia. Mesmo apoiando a nação, ele foi o responsável pela rebelião contra o presidente Vladimir Putin meses atrás, causando enfraquecimento na imagem do presidente. O Direto ao Ponto procura entender quais foram as circunstâncias de como o mercenário perdeu a vida e os impactos da ausência dele no conflito. O entrevistado é o analista de Relações Internacionais com foco em Segurança Internacional e diretor de pesquisa do Instituto Sul-Americano de Política e Estratégia (Isape), Felipe Dalcin. Já a apresentação é de Lucas Eliel. 



Ouça "Morte do líder do grupo Wagner: as suspeitas e os impactos na guerra na Ucrânia" no Spreaker.

Correio do Povo