EUA monitoram comboio da Rússia e preveem forte ofensiva na capital da Ucrânia

 Tropa invasora faz fila com 66 quilômetros rumo a Kiev



Os Estados Unidos informaram, nesta segunda-feira, que monitoram com atenção a movimentação de um conboio militar da Rússia, nos arredores de Kiev. Conforme imagens de satélite, a fila de veículos da tropa invasora chega a 66 quilômetros enquanto segue para a capital da Ucrânia.

De acordo com a rede CNN, oficiais de inteligência manifestam preocupação pela dimensão do comboio e pela escalada de violência, com mortes de civis. O cenário ocorre mesmo após um primeiro dia de conversas por um suposto cessar-fogo entre russos e ucraniano, na Bielorrússia.

As fontes de inteligência avaliam, ainda, que mesmo a resistência "feroz" dos ucranianos pode não ser suficiente para manter Kiev. "Está ficando muito desafiador para eles", avaliou um dos oficiais.  

Especialistas do Reino Unido avaliam que, até o momento, a Ucrânia surpreendeu os russos com a capacidade de manter alguns pontos-chave, em especial a capital. A quantidade de tropas mobilizadas agora, entretanto, pode garantir a tomada definitiva do centro político ucraniano.



Correio do Povo

Embaixada do Brasil abrirá escritório em Lviv, na Ucrânia

 Medida será tomada para ampliar ajuda aos brasileiros que tentam sair do país neste período de ataque da Rússia



O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, anunciou que a Embaixada do Brasil na Ucrânia abrirá um escritório em Lviv, cidade que fica próxima da fronteira com a Polônia. A medida, que já foi tomada por outros países, tem como objetivo auxiliar na travessias de refugiados.

Muitos brasileiros e cidadãos de outras nacionalidades que estão deixando Kiev, a capital do país, se deslocam para o oeste, para atravessar a fronteira para uma área mais segura. De acordo com a Embaixada do Brasil, pelo menos 100 brasileiros ainda estão em Kiev.

No entanto, o número pode ser maior, já que não existe um cadastro prévio de pessoas que vivam ou estavam a passeio em território ucraniano. Dezenas de brasileiros já foram evacuados de trem para outros países.

Em um comunicado anterior, divulgado no domingo a embaixada informou que a "situação de segurança e de disponibilidade de transporte na cidade é instável e sujeita a mudanças repentinas, de modo que não é possível garantir a partida ou lugares suficientes. Prioridade deverá ser dada a mulheres, crianças e idosos”.

Desde que os ataques começaram, brasileiros que vivem no país tentam fugir de trem em direção à Polônia ou à Romênia, seguindo recomendações da embaixada em Kiev. Na madrugada deste domingo, atletas brasileiros que atuam na Ucrânia relataram dias de terror após a invasão russa.



R7 e Correio do Povo

Doutrinação marxista em escola do interior do Rio Grande do Sul

 


Após queda histórica no rublo e aumento de juros, Rússia diz que irá retaliar sanções econômicas

 



Após queda histórica no rublo e aumento de juros, Rússia diz que irá retaliar sanções econômicas
De acordo com o porta-voz do Kremlin, o governo russo prepara retaliação contra as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, União Europeia e seus aliados. Países iniciaram restrições contra o governo de Vladimir Putin após início da invasão russia à Ucrânia. Entre as medidas tomadas estão a exclusão da Rússia de redes internacionais de pagamento bancário, limitação de tráfego aéreo e congelamento de bens. Nesta segunda, o rublo, a moeda russa, sofreu uma queda histórica de 30% e o Banco Central do país anunciou que irá dobrar a taxa de juros para tentar conter a crise financeira.
Foto via @Metropoles

Fonte: https://twitter.com/i/events/1498263408122032132

EUA expulsa 12 membros da missão diplomática russa na ONU por espionagem

 Agentes de inteligência consideraram ameaça à segurança nacional


Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira a expulsão "por espionagem" de 12 membros da missão diplomática russa na ONU, uma medida denunciada por Moscou como "uma ação hostil", em meio à crise aberta entre as potências devido à guerra na Ucrânia.

A missão dos Estados Unidos na ONU informou em comunicado que os 12 delegados russos são "agentes de inteligência que abusaram de seus privilégios de residência" no país anfitrião, realizando "atividades de espionagem contrárias à segurança nacional".

O primeiro a anunciar a expulsão foi o embaixador russo nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia, em uma entrevista coletiva inusitada. No começo do encontro com os jornalistas, ele pediu licença para atender a um telefonema. "Acabo de receber a informação de que autoridades americanas declararam personae non gratae 12 diplomatas da missão" da Rússia na ONU, anunciou.

Nebenzia denunciou a "ação hostil" e "grave violação por parte do país anfitrião" de seus compromissos no âmbito das regras aplicáveis aos estrangeiros que trabalham nas Nações Unidas, ressaltando que os afetados têm até 7 de março para deixar o país.

"Esse é um movimento hostil contra o nosso país", criticou no Facebook Anatoly Antonov, embaixador da Rússia nos Estados Unidos, acrescentando que a medida causou "profunda decepção" e "rejeição absoluta" em Moscou.

Uma fonte diplomática russa disse à AFP que a decisão de expulsão não foi dirigida ao embaixador, nem a seus adjuntos principais, Dmitry Polyanskiy e Anna Evstigneeva. Segundo Olivia Dalton, porta-voz da missão dos Estados Unidos na ONU, a ação estava "em desenvolvimento há meses".

Pouco antes, o embaixador adjunto dos Estados Unidos na ONU, Richard Mills, disse em uma reunião do Conselho de Segurança que a expulsão desses diplomatas se devia a "atividades que não correspondem" ao seu status.

A missão russa na ONU conta com cerca de 100 pessoas, de acordo com uma fonte diplomática russa.



AFP e Correio do Povo