Escola deve reduzir mensalidades em 25% até o retorno das aulas presenciais

Magistrado considerou que a pandemia é evento impossível de ser previsto ou evitado, impedindo cumprir a obrigação nos termos pactuados.

Instituição de ensino terá que reduzir em 25% o valor de mensalidades vincendas de contrato até o retorno das aulas presenciais em razão da pandemia. Em decisão, o juiz de Direito Paulo Barone Rosa de Belo Horizonte/MG, considerou que se trata de evento impossível de ser previsto ou evitado, impedindo cumprir a obrigação nos termos pactuados.

Os autores alegaram que em virtude da pandemia os serviços educacionais não estão sendo prestados conforme contratado, as aulas estão sendo ministradas à distância e que, apesar de buscarem renegociar o valor, não obtiveram êxito. Requereram, então, a redução de mensalidade escolar em 50% desde a data da suspensão das atividades presenciais.

O juiz observou que a premência da alteração dos valores contratados decorre, exclusivamente, dos acontecimentos extraordinários que assolam o país e o mundo, o que impede os autores, enquanto persistir o atual estado, de cumprir a obrigação que lhes cabe nos termos pactuados.

“Trata-se de evento impossível de ser previsto ou evitado, circunstância que autoriza a aplicação dos ditames da teoria da imprevisão ao caso em apreço. Cuida-se, assim, de providência visando à mitigação do princípio do pacta sunt servanda, haja vista que a prestação que cabe a uma das partes, repise-se, tornou-se excessivamente onerosa, nos exatos termos do art. 478, do CC.”

O magistrado considerou que a manutenção do valor integral das mensalidades seria injusta, pois conduz a desequilíbrio das prestações que incumbem a cada uma das partes, visto que aos alunos não estão utilizando o serviço nos moldes inicialmente contratados, considerando a impossibilidade de serem ministradas as aulas presenciais, em decorrência do isolamento social.

Assim, concedeu parcialmente o pedido para compelir a instituição a reduzir em 25% o valor das mensalidades vincendas do contrato, a partir da ciência da decisão, até o retorno das aulas presenciais.

A advogada Gabriella Lapouble atua pelos requerentes.

Veja a decisão.

Fonte: migalhas.com.br - 29/05/2020 e SOS Consumidor

Consumo das famílias deixa de sustentar economia e tem primeira queda desde 2016

por Nicola Pamplona e Eduardo Cucolo

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Segundo dados do IBGE, componente do PIB recuou 2% no primeiro trimestre de 2020

Base da recuperação econômica após a recessão iniciada em 2014, o consumo das famílias brasileiras caiu 2% no primeiro trimestre de 2020, em relação aos três meses anteriores. É a primeira queda desde 2016 e o pior resultado desde 2001.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e explica parte da queda de 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no período.

O consumo das famílias é o principal componente do PIB sob a ótica da demanda, respondendo por quase 70% do cálculo do indicador, e vinha sustentando a lenta retomada da economia nos últimos anos, enquanto investimentos e mercado externo oscilavam.

"Esse resultado pode ser explicado pela pandemia aliada ao distanciamento social que afetou negativamente o mercado de trabalho, prejudicando a demanda, além dos efeitos sobre a oferta", afirmou o IBGE. A queda do consumo das famílias levou o setor de serviços, principal motor da economia brasileira pela ótica da produção, a cair 1,6%, na maior retração desde a crise de 2008. Puxou também setores industriais mais voltados ao consumo interno, como a produção de vestuário.

"Os serviços sofreram mais porque foram paralisadas temporariamente mais rápido", disse a coordendadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. Eles representam 50% dos gastos das famílias brasileiras.

Em 2015, em meio ao período recessivo iniciado em 2014, o consumo das famílias chegou a cair em intensidade parecida com a do primeiro trimestre de 2020. No segundo e no terceiro trimestres daquele ano, as quedas foram de 1,9% e 1,8%, respectivamente.

Mas queda mais intensa do que a verificada agora foi registrada pela última vez no terceiro trimestre de 2001, quando houve recuou de 3,1%. Até o primeiro trimestre de 2020, o indicador acumulava 12 trimestres de alta.

Os números do PIB mostram que os investimentos públicos e privados na economia brasileira, que haviam despencado no final de 2019, voltaram mesmo em meio à pandemia.

A chamada formação bruta de capital fixo, que mede o desembolso em novos projetos e a expansão da capacidade de produtiva, teve alta de 3,1% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior.

O avanço, porém, é explicado pela maior importação de máquinas e equipamentos, principalmente para o setor de petróleo, que compensoui a queda na da construção e da produção nacional de bens de capital.

A construção civil é hoje o principal componente do investimento no país, com participação de quase 50%. O segmento de máquinas e equipamentos responde por cerca de 40%. O setor teve queda de 1% no trimestre.

O consumo do governo avançou 0,2% no trimestre, segundo o IBGE. O resultado é influenciado por fatores como números de matrículas nas escolas públicas, internações no SUS (Sistema Único de Saúde) e gastos com salários do funcionalismo.

Outros dois componentes da demanda são as exportações e as importações. As importações cresceram 2,8% e as vendas de bens e serviços para o exterior caíram 0,9%.

Fonte: Folha Online - 29/05/2020 e SOS Consumidor

Boletim Diário: Empresários do Nordeste sofrem mais com a crise; PIB brasileiro recua 1,5% com pandemia e outras notícias

Lucio, este é seu boletim personalizado com as notícias do dia, selecionadas pelos editores do LinkedIn.

Empresários do Nordeste sofrem mais com a crise

De Guilherme Odri, da Redação do LinkedIn

Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria, 8 em cada 10 donos de empresas da região disseram ter sofrido impacto nos negócios.

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PIB brasileiro recua 1,5% com pandemia

De Claudia Gasparini, da Redação do LinkedIn

Com a queda, Produto Interno Bruto do país volta ao mesmo patamar registrado no segundo trimestre de 2012.

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Consumo das famílias tem maior queda desde 2001

De Claudia Gasparini, da Redação do LinkedIn

De acordo com um estudo da consultoria Tendências, as famílias devem deixar de gastar R$ 225,1 bilhões neste ano na comparação com 2019.

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Oferta de produtos nos mercados está sob controle

De Paulo Balint Tobias, da Redação do LinkedIn

Um levantamento da consultoria Neogrid aponta que podem ocorrer desfalques pontuais em algumas marcas, mas as categorias estão abastecidas.

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22% das indústrias só podem sobreviver por mais um mês

De Claudia Gasparini, da Redação do LinkedIn

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria mostra que o prazo previsto para a sobrevivência na pandemia é de até três meses para 45% das empresas do setor.

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Dicas para uma apresentação pessoal poderosa

De Paulo Balint Tobias, da Redação do LinkedIn

Ideia do dia: "Apresente sua profissão, mas priorize dizer qual é o resultado que você gera", afirma a especialista em comunicação Helen Rizzi.

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As últimas notícias sobre o coronavírus

De Guilherme Odri, da Redação do LinkedIn

Número de casos, medidas de prevenção, declarações oficiais: as informações atualizadas sobre a epidemia, selecionadas pelo LinkedIn.

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Quartéis em São Paulo tem movimento intenso

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