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STF e PGR anunciam observatório para acompanhar grandes desastres | Clic Noticias

Dias Toffoli reconheceu que Judiciário falhou ao não dar respostas nos processos que apuram responsabilidades de recentes tragédias

STF e PGR anunciam observatório para acompanhar grandes desastres | Foto: Fellipe Sampaio / SCO / STF / CP

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciaram nesta quinta-feira a criação de um observatório para acompanhar processos sobres grandes tragédias. Durante o evento, Toffoli reconheceu que o Judiciário falhou ao não dar respostas céleres nos processos que apuram as responsabilidades de recentes tragédias ocorridas no Brasil e pediu desculpas à população.

Segundo o ministro, o observatório será composto por integrantes dos conselhos, que vão acompanhar o andamento de processos que tratam questões ambientais e econômicas de grande complexidade, como as barragens em Brumadinho, Minas Gerais.

Em seu discurso, Toffoli citou o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, também em Minas Gerais, em 2015, e o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em 2013. Até o momento, os principais acusados não foram julgados nos dois casos.

“Aquilo que aconteceu em Mariana e na Boate Kiss ainda não deu a devida Justiça às vítimas. Que isso não se repita agora nesse drama de Brumadinho, que é um drama humano. Esse ato, para mais do que dizer que é um ato de se dar uma imediata resposta, é um reconhecimento e um pedido de desculpas para que o sistema judicial reconheça suas falhas e que nós possamos enfrentar esses dramas de uma vez por todas”, disse o ministro.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, informou que o trabalho do observatório será acompanhar todos os órgãos envolvidos no andamento dos processos e buscar elevar a credibilidade da Justiça perante às pessoas. “Fazer Justiça é dar a resposta adequada a tudo que as vítimas estão sofrendo”, disse Raquel Dodge.

Na última sexta-feira, uma barragem de rejeitos da mineradora Vale rompeu-se na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, dezenas de pessoas morreram e centenas estão desaparecidas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Mortes confirmadas chegam a 110 em Brumadinho | Clic Noticias

Atualização da Defesa Civil informa também 238 desaparecidos

Rompimento da barragem compleatará uma semana nesta sexta | Foto: Mauro Pimentel / AFP / CP

A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou para 110 o número de mortos em razão do rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho. Conforme os dados divulgados no fim da tarde desta quinta-feira, há também 238 desaparecidos.

As buscas concentram-se em 18 pontos de Brumadinho. “Os corpos que foram encontrados hoje dizem respeito ao refeitório e áreas limite”, explicou o tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros. “Nos próximos dias o número de corpos aumentará, mas a velocidade diminuirá, porque o trabalho precisa ser muito mais minucioso”, acrescentou Aihara. Conforme ele, mais de 400 voos foram realizados na área na operação.

Das vítimas fatais, 71 pessoas foram identificadas, de acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil. Há, ainda, 108 desabrigados em razão da tragédia. Outras seis pessoas estão hospitalizadas. O número de desabrigados caiu após alguns serviços serem restabelecidos. No entanto, a população ribeirinha está impedida de consumir água do rio e, para isso, estão sendo disponbilizados caminhões-pipa.

Além dos cerca de 360 profissionais envolvidos diretamente nas buscas, a Polícia Militar também faz rondas para evitar saques em Brumadinho. São 950 policiais envolvidos na operação.

Correio do Povo

Vale vai optar por fechar acordos extrajudiciais, diz presidente

>> Mais R$ 800 milhões são bloqueados da Vale

Adquira seu veículo de forma segura e SEM JUROS!–SB Consórcios | Clic Noticias

por luciomachadoborges

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Fevereiro começa com tempo quente e instável no RS | Clic Noticias

Chuva continua atingindo alguns pontos do Estado nesta sexta-feira

Porto Alegre pode chegar aos 36°C nesta sexta | Foto: Alina Souza / CP Memória

Fevereiro começa com tempo quente e instável no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira. Segundo a MetSul Meteorologia, o sol aparece na maioria das regiões, mas no Sul e em pontos do Oeste, a chuva começa na madrugada e segue até o período da manhã. A instabilidade deve chegar na maior parte do Estado no período da tarde para a noite.

As condições são favoráveis para chuva isolada forte a torrencial com risco de temporais ou de vento ou granizo em pontos localizados. A temperatura não sobe muito, mas na maioria dos municípios o calor repete a intensidade com acentuada sensação de abafamento.

Porto Alegre terá mais um dia quente e com possibilidade de chuva. A Capital deve ter marcas entre 24°C e 36°C.

Mínima e Máxima

Rio Grande 22°C | 26°C

Pelotas 23°C | 27°C

Alegrete 23°C | 28°C

Capão da Canoa 24°C | 30°C

Uruguaiana 24°C | 31°C

Santa Maria 24°C | 32°C

São Miguel 23°C | 35°C

Santa Rosa 24°C | 36°C

MetSul Meteorologia e Correio do Povo

Janeiro foi o mês mais quente em 109 anos em Porto Alegre | Clic Noticias

Temperatura média na Capital, que será aferida nesta sexta, pode bater nos 27°C

Temperatura média de janeiro em Porto Alegre pode fechar em 27°C | Foto: Guilherme Testa

Foi calor, não é? E não à toa. Levantamento da MetSul Meteorologia e do Oitavo Distrito de Meteorologia aponta que Porto Alegre teve o janeiro mais quente desde que se iniciaram as medições regulares na cidade em 1910, logo o janeiro mais escaldante em 109 anos. A temperatura média compensada, que inclui as mínimas e as máximas, e é a usada para definir se um mês é mais quente ou frio, foi até o dia 30 de 26,9ºC.

Como os dados da temperatura medida à noite são usados no cálculo, somente nesta sexta vai se ter a média final do mês oficial na Capital, que pode ter subido a 27°C pelo calor de desta quarta. Agora, a conclusão não mudará. Foi o janeiro mais quente da série histórica, batendo os meses de janeiro de 2014 (26,6°C), 2011 (26,2°C), e 1953 e 1984 (26,0°C). Três dos janeiros mais quentes, portanto, nessa década.

No último dia do mês, a temperatura chegou a 38°C em Porto Alegre, antes da chuvarada da tarde. Ao longo desta quinta, as máximas no Estado não foram tão altas como na véspera, por causa da chuva que chegou mais cedo, mas ainda assim foi tórrido com 38,4°C em Canoas, 38°C em Campo Bom, 37,7°C em São Leopoldo, Teutônia e Três Coroas, 37,6°C em Taquara e 37°C em Venâncio Aires.

MetSul Meteorologia e Correio do Povo