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Se você vive com o celular conectado ao carregador ou sente que a bateria do seu smartphone acaba muito rápido, o problema pode estar em alguns aplicativos que consomem mais energia do que deveriam — mesmo quando estão em segundo plano.
Um estudo recente da pCloud, empresa especializada em segurança digital e armazenamento em nuvem, revelou uma lista de aplicativos que mais drenam a bateria dos celulares. A análise levou em conta três fatores: recursos utilizados pelo app (como câmera, localização e microfone), consumo de bateria em segundo plano e presença de modo escuro.
De acordo com o levantamento, o Fitbit e o Verizon são os maiores vilões, usando cerca de 14 dos 16 recursos possíveis no smartphone. Isso inclui acesso constante à câmera, localização, microfone e execução contínua em segundo plano. Outros aplicativos que também estão no topo da lista incluem:
Uber
Skype
Airbnb
Tinder
Snapchat
Esses apps, além de exigirem diversos acessos, muitas vezes continuam funcionando mesmo quando você não está usando, consumindo bateria de forma invisível.
Aqui vão algumas dicas práticas para melhorar a duração da bateria:
Desinstale ou limite o uso dos aplicativos mais pesados.
Desative permissões desnecessárias, como acesso à localização ou notificações.
Ative o modo de economia de energia.
Use versões lite dos aplicativos sempre que possível.
Mantenha o sistema e os apps atualizados — atualizações costumam trazer melhorias de eficiência energética.
Se você quer saber mais sobre como otimizar o desempenho do seu celular, uma boa dica é sempre verificar os dados de uso de bateria nas configurações. Assim, você identifica quais apps são os maiores consumidores e decide se vale a pena mantê-los instalados.
Você sabia que existe uma letra exclusiva do alfabeto espanhol que não faz parte do alfabeto português?
Essa letra é a "ñ" (e se pronuncia "ênhe").
Ela é amplamente utilizada em palavras comuns do espanhol, como niño (criança), mañana (amanhã ou manhã) e señor (senhor). Mas, apesar de parecer apenas uma variação do "n", essa letrinha tem uma história e um significado próprios que a tornam única.
A "ñ" não é apenas uma letra com um til por cima. Ela representa um som específico do espanhol, o chamado som palatal nasal (/ɲ/), algo como o "nh" do português. Por exemplo:
niño em espanhol equivale a menino em português.
año equivale a ano.
No português, usamos duas letras ("nh") para representar esse som. Já no espanhol, uma única letra dá conta do recado.
A história da letra ñ começa na Idade Média. Antigamente, os escribas espanhóis escreviam "nn" para representar esse som nasal palatal. Com o tempo, para economizar espaço e esforço na escrita, começaram a escrever apenas um "n" com um pequeno traço ondulado acima — que era, na verdade, um sinal indicando a duplicação da letra. Assim nasceu o til (~) e a letra "ñ" como a conhecemos hoje.
A "ñ" é considerada uma letra oficial do alfabeto espanhol, independente do "n". Inclusive, ela tem seu lugar próprio na ordem alfabética, vindo logo após o "n".
Exemplo da sequência:
...n, ñ, o...
Já no português, o alfabeto reconhecido oficialmente tem apenas 26 letras — as mesmas do alfabeto latino básico — sem incluir a "ñ".
O português também possui o som /ɲ/, mas resolveu representar isso com o dígrafo "nh", como vemos em banho, vinho e sonho. Por isso, não foi necessário criar uma nova letra, como aconteceu no espanhol.
Além disso, o alfabeto português sempre esteve mais alinhado com o latim clássico, que também não incluía a "ñ". Portanto, nossa língua adotou soluções diferentes para os mesmos sons.
A letra ñ está presente em nomes de lugares, como España (Espanha) e Peñalosa.
Em idiomas indígenas da América Latina, como o quéchua, também se usa a letra "ñ".
O domínio da internet “.es” (Espanha) não permite URLs com "ñ", então nomes de empresas ou marcas precisam adaptar a grafia.
A letra "ñ" é um símbolo cultural e linguístico da língua espanhola, com uma história rica e uma função fonética fundamental. Já o português, embora compartilhe do mesmo som, optou por uma representação diferente: o “nh”.
Saber disso é uma ótima forma de entender melhor as diferenças e semelhanças entre essas duas línguas irmãs. E você, já sabia dessa curiosidade linguística?
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O líder ucraniano Volodymyr Zelensky recusou um pedido do governo brasileiro para uma conversa telefônica com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva às vésperas da viagem do brasileiro a Moscou. No dia 9 de maio, na capital russa, Lula participará, ao lado do anfritrião Vladimir Putin, das comemorações pelos 80 anos da vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Representantes de Kiev criticaram a visita do líder brasileiro e afirmaram que a viagem vai consolidar o apoio “aberto” do governo a Putin.
“É uma pena que o governo Lula tenha escolhido esse caminho estranho, ignorando completamente a Ucrânia, desrespeitando abertamente Zelensky e então, de repente, tentando obter de Kiev um álibi e uma desculpa para ir a Moscou apoiar abertamente Putin num horrível desfile militar, mas disfarçando essa intenção sob o pretexto de ‘mediação de paz’”, disse uma alta fonte do governo ucraniano que pediu para não ser identificada.
Representantes de Kiev demonstraram grande incômodo com a provável divulgação de fotos de Lula ao lado de Putin durante um desfile militar na Praça Vermelha que muito provavelmente vai incluir unidades e soldados russos que invadiram a Ucrânia.
“Lula vai, literalmente, mostrar que está ao lado de Putin”, disse outra fonte ucraniana.
O governo brasileiro fez formalmente um pedido para uma conversa entre os dois líderes no início de abril, mas Kiev simplesmente alegou problemas de agenda para recusar o contato.
Zelensky e Lula estiveram no funeral do papa Francisco em Roma, no último sábado (26), mas não chegaram a se encontrar.
O líder ucraniano, no entanto, se reuniu com o presidente Donald Trump em plena Basílica de São Pedro e também encontrou espaço na agenda para se encontrar com vários outros líderes europeus. Desde o início, o governo brasileiro condenou a invasão russa, inclusive em todas as votações sobre o tema na ONU, e também sempre defendeu a posição de que o conflito só poderá ser resolvido pela diplomacia.
Pedindo reserva, a fonte brasileira disse que chama a atenção o fato de o governo ucraniano apresentar uma postura mais agressiva com o Brasil do que, por exemplo, com os Estados Unidos – mesmo depois do bate-boca entre Zelensky e o presidente americano Donald Trump em plena Casa Branca.
No Itamaraty, importantes embaixadores lembraram que “todos conhecem a posição do Brasil e não adianta Kiev tentar descaracterizá-la”.
Antes do governo ucraniano ter recusado o contato com Lula, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, embaixador Celso Amorim, disse à CNN que o Brasil sempre conversa com todos os lados envolvidos em conflitos e questões diplomáticas.
“Sempre conversamos com todos. Mas sempre achamos que o diálogo deve envolver as duas partes. Até pouco tempo atrás não havia perspectiva de que isso pudesse acontecer. Agora, a situação mudou. E o presidente vai à Rússia, por isso é natural que escute o presidente ucraniano”, disse ele.
Zelensky já convidou diversas vezes o presidente brasileiro para visitar a Ucrânia e ver com os próprios olhos a realidade da guerra. Em uma das ocasiões, o convite foi feito durante uma entrevista para a CNN Brasil.
Lula enviou Amorim para visitar o país em guerra ainda em 2023. O embaixador também continuou em contato com as autoridades ucranianas, mas a confirmação da visita a Moscou parece ter azedado de vez o diálogo com Kiev.
As relações podem se complicar ainda mais com a mudança programada na embaixada da Ucrânia em Brasília. Em breve, o embaixador Andrii Melnyk vai assumir a chefia da missão ucraniana na ONU, em Nova York. As informações são do portal CNN Brasil.
O Sul
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “está se divertindo muito” no seu segundo mandato. Quem diz é o próprio, em entrevista à revista americana The Atlantic publicada nessa segunda-feira (28), um dia antes de completar cem dias à frente do país. “Da primeira vez eu tinha duas coisas para fazer, mandar no país e sobreviver, e eu tinha comigo todo esse povo desonesto. Nesta segunda vez, eu mando no país e no mundo”, afirmou o republicano.
A revista lista uma série de medidas tomadas pelo americano que fazem do seu novo mandato explosivo: a perseguição a esforços de diversidade no governo federal; o perdão a quase 1.600 apoiadores que participaram o ataque ao Capitólio em 2021; os quase cem decretos assinados, 26 deles no primeiro dia; além da demissão de reguladores independentes e servidores, e as agressivas tarifas globais e posições em negociações com aliados como Ucrânia e Otan.
Foi a publicação americana quem revelou o primeiro grande escândalo da gestão Trump: o vazamento de planos secretos de ataques aos rebeldes houthis, apoiados pelo Irã, no Iêmen. O editor-chefe da revista, Jeffrey Goldberg, foi incluído por engano em grupo com altas autoridades do governo, inclusive o vice-presidente J. D. Vance, no qual foram discutidos os bombardeios, ocorridos horas depois.
A Atlantic destaca ainda como Trump conseguiu dobrar antigos críticos, em particular bilionários da tecnologia como Mark Zuckerberg e Jeff Bezos. Para o republicano, a relação mudou porque os empresários “talvez porque eles não me conheciam no começo, e agora conhecem”.
A publicação afirma que conversou com uma série de aliados, adversários, conselheiros e pessoas próximas ao presidente para entender, antes de tudo, como Trump conseguiu se manter politicamente relevante mesmo em meio a processos judiciais, suspensões de perfis em redes sociais e cortes de doações privadas e negócios de grandes empresas com companhias dele.
Um episódio marcante desse período, enquanto Joe Biden ainda era presidente, é ressaltado. Foi quando Kevin McCarthy, republicano então líder da minoria na Câmara dos Representantes, foi à Flórida para um evento de campanha e foi convidado por Trump para um encontro.
McCarthy teve grandes embates com o correligionário à época, em especial a respeito do ataque ao Capitólio, então um encontro entre eles, em momento de fraqueza do então ex-presidente era explosivo, porque poderia indicar reaproximação de republicanos críticos. Antes de se reunirem, a informação foi vazada para o New York Times.
Quando os dois se reuniram, segundo a Atlantic, Trump perguntou a McCarthy quem tinha vazado a informação ao jornal.
“Eu sei quem vazou, foi você”, disse McCarthy, de acordo com a revista, citando várias pessoas com conhecimento da conversa. Trump respondeu: “É bom para nós dois.”
A revista analisa: “Os dois estavam certos. McCarthy já tinha concluído que o caminho para os republicanos retomarem o controle da Câmara nas eleições de meio de mandato em 2022 era um partido unificado, que incluísse Trump e sua base. Depois da reunião, os dois publicaram separadamente a mesma foto, dos dois no resort de Mar-a-Lago. Trump tinha, ali,tomado o primeiro passo de sua redenção política”.
Em 2023, McCarthy assumiu a Presidência da Câmara. No mesmo ano, em outubro, foi derrubado do cargo —a primeira vez que isso acontecia na história dos EUA— quando republicanos ligados a Trump pediram a remoção e votaram contra a maioria do partido para confirmá-la.
Para demonstrar o sentimento de Trump com relação ao seu novo mandato, renascido politicamente, a revista reconta uma frase que o republicano disse na noite da eleição, vencida por ele em 5 de novembro do ano passado.
“Pouco antes de confirmada a vitória de Trump em Wisconsin, que confirmaria a vitória nacional, seus assessores estavam se preparando para ir ao centro de convenções de West Palm Beach, onde Trump faria seu discurso de vitória. Todo seu time sênior estava no escritório em Mar-a-Lago. Falando para ninguém em particular, Trump disse: ‘Sabe de uma coisa, eles cometeram um grande erro. Eles poderiam estar se livrando de nós agora, mas na verdade, nós só estamos começando’.” As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O Sul
Nesta segunda-feira (28), o governo do Rio Grande do Sul publicou o edital para contratação de empresa para atualização do anteprojeto de engenharia na cidade de Eldorado do Sul, na bacia do Baixo Jacuí. Localizada às margens do Rio Guaíba e perto da foz do Rio Jacuí, na região metropolitana de Porto Alegre, a cidade registrou a maior inundação de sua história recente em maio do ano passado.
Da população total de 39.556 habitantes de Eldorado do Sul, cerca de 32 mil tiveram que sair às pressas e 100% da área urbana da cidade foi atingida pela água, sem exceção, além de boa parte da área rural.
O investimento total previsto é de R$ 531 milhões. A fonte do recurso é do governo federal e a execução é do governo do Estado.
Esses estudos realizarão a análise do sistema de proteção contra as cheias da região, mitigando o efeito das inundações provocadas no Delta do Jacuí, com base na definição de medidas estruturais integradas atualizadas, de acordo com a maior enchente já registrada. Tais medidas serão capazes de proteger o município ao longo do tempo, prevendo ações corretivas e preventivas, com horizontes de curto a longo prazo.
A concorrência eletrônica ocorrerá no dia 13 de maio, a partir das 9h. O valor é de R$ 3.801.835,44 e o critério de julgamento será o de menor preço, atendendo as Diretrizes Técnicas previstas no Termo de Referência. O prazo de conclusão do objeto, conforme o edital, é de 180 dias a contar do recebimento da autorização de início dos serviços.
Após isso, a próxima etapa do sistema de proteção contra as cheias de Eldorado do Sul será a contratação integrada de projetos básicos e executivos de engenharia, elaboração dos estudos ambientais para obtenção da licença de instalação e execução das obras.
O projeto faz parte do Plano Rio Grande, programa de Estado criado para reconstruir o Rio Grande do Sul após a enchente do ano passado.
O Sul
Com a gestão questionada após a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) descobrirem um esquema bilionário de desvios em aposentadorias e pensões, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, admite que houve demora em tomar medidas para conter as fraudes. Ele nega, porém, que tenha havido omissão de sua parte e diz não se sentir desconfortável em permanecer no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
“No governo, tudo é demorado. Eu sabia o que estava acontecendo, das denúncias. Eu sabia que estava havendo um aumento muito grande (dos descontos nas mensalidades), que precisava fazer uma instrução normativa para acabar com isso e comecei a me irritar pela demora. Só que o tempo no governo não é o tempo de uma empresa privada”, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
A operação “Sem Desconto”, deflagrada na quarta-feira passada, apura descontos irregulares feitos por associações que possuem convênios com o INSS. Segundo as investigações, esses grupos podem ter desviado mais de R$ 6 bilhões nos últimos anos.
Com a revelação do esquema, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou demitir o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, nomeado por Lupi e que vinha sendo defendido por ele.
“As dez associações que concentram 65% dos descontos fizeram grande investimento para atrair mais filiados. Todo mês, entra um milhão de pessoas pedindo aposentadoria, pensão, beneficio por incapacidade e cerca de 30% ou 40% desses procedimentos são aceitos. Como eu vou controlar isso? Antes de receber aposentadoria, você já recebe telefonema de oferta de empréstimo. É uma coisa muito difícil de controlar, é muita gente”, disse Lupi.
A ex-integrante do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), a advogada Tônia Galleti, contrariou a versão apresentada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, sobre suposta reação da pasta contra denúncias de fraudes nos chamados descontos associativos, que somam R$ 6,3 bilhões de 2019 a 2024, segundo investigações.
Primeiro, a advogada teria alertado pessoalmente o ministro de maneira informal, em janeiro de 2023. Em seguida, como revelam atas do CNPS, Lupi foi informado sobre as irregularidades no INSS em junho de 2023 durante uma reunião do Conselho, mas levou cerca de um ano para tomar providências.
Tonia Galleti apresentou a situação durante reunião na qual Lupi presidia. Em sua defesa, Lupi disse que, além de Galleti, outras pessoas denunciaram casos de fraude, mas era preciso ter “fatos concretos para serem investigados”.
Lupi sustenta que a prova de que não foi omisso sobre as denúncias é a demissão do diretor de Benefícios, André Fidelis. “A diretoria responsável pela área começou a apurar o caso. O tempo foi passando, e o diretor (Fidelis) não apresentava nenhum relatório. Até julho de 2024, nada tinha andado, e eu demiti ele. Coloquei o Vanderlei (Barbosa), e em três meses ele apresentou, mostrando erros e falhas que existiam, mas vinham de uma herança”, afirmou o ministro.
Segundo a advogada, Lupi reconheceu a relevância do tema e disse que a denúncia exigia ampla apuração. Em seguida, teria indicado que o tema seria pautado no próximo encontro do conselho, o que não ocorreu.
“Não levaram para o conselho, não debateram o tema, não criaram, por exemplo, um grupo de trabalho com mais pessoas envolvidas. Acabou ficando uma situação bastante constrangedora porque parece que ninguém sabia e não é verdade. Todo mundo estava vendo o problema”, disse Galleti ao jornal O Globo, nesta segunda-feira (28).
Segundo a versão de Lupi sobre o caso, a então conselheira não voltou a levar o tema ao CNPS, por isso, a denúncia teria ficado de fora das reuniões seguintes. Galleti contestou essa versão.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados promove, nesta terça-feira (29), audiência pública sobre fraudes em repasses para entidades conveniadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Na última quarta-feira (23), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) fizeram uma operação em 13 estados e no Distrito Federal contra fraudes no INSS, por desvios que ocorreram entre 2019 e 2024 e podem somar até R$ 6,3 bilhões.
Segundo as investigações, os envolvidos no esquema cobravam mensalidades indevidas, descontadas diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas.
O Sul
Demanda acaba por impactar na fila de espera por benefícios
Uma auditoria interna do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontou os prejuízos administrativos e financeiros causados pelas entidades que realizavam descontos não autorizados de mensalidades associativas.
O relatório faz parte da investigação da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal (PF), deflagrada na semana passada para combater descontos não autorizados nos benefícios. Parte do segredo de Justiça da apuração foi derrubado nesta segunda-feira, 28.
De acordo com os auditores, os descontos irregulares causam impacto na fila do INSS e atrasam o atendimento de quem busca atendimento no órgão.
Em função dos descontos irregulares, os beneficiários procuram o órgão para cancelar as mensalidades, medida que aumenta a demanda de trabalho dos servidores e impacta diretamente a fila de espera para atendimento.
Segundo a auditoria, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, o INSS recebeu 1,9 milhão de pedidos para exclusão das mensalidades ou bloqueio/desbloqueio dos pagamentos, representando 16,6% do total de requerimentos que chegaram ao órgão.
Os técnicos estimaram que a conclusão do serviço representa o equivalente a 49.045 dias de trabalho de um servidor com jornada de 8 horas diárias.
Além disso, os auditores apontaram que 90% dos requerimentos descrevem que o beneficiário não autorizou a inclusão do desconto, mas foram colocados no sistema do órgão para desconto.
"Assim, 1.056.290 requerimentos para excluir mensalidade, no período de janeiro de 2023 a maio de 2024, poderiam ter sido evitados se o consentimento do suposto beneficiário do desconto associativo tivesse sido adequadamente colhido, ou seja, se o regramento tivesse sido cumprido pelo INSS e pelas entidades associativas", concluiu a auditoria.
O relatório também estimou o impacto financeiro dos descontos irregulares. Segundo a auditoria, o INSS registrou prejuízo de R$ 5,9 milhões com os custos das operações.
Pelos acordos assinados com as entidades, os custos devem ser pagos pelas associações, mas diante da falta de contrato direto com a Dataprev, empresa de tecnologia da Previdência Social, eles são cobertos pelo INSS.
"A Dataprev, por sua vez, confirmou que os custos decorrentes dessas demandas são pagos pelo INSS, pois não existe contrato entre a empresa de processamento de dados e as entidades associativas. Além disso, esclareceu que o custo operacional que a empresa informa ao INSS mensalmente corresponde a R$ 0,10 para cada consignação e que este valor foi definido pela autarquia”, concluiu a auditoria.
Procurado pela Agência Brasil, o INSS informou que não comenta decisões judiciais em andamento.
Em nota divulgada após a operação, o instituto declarou que, das 11 entidades investigadas, somente uma teve acordo assinado em 2023. Segundo órgão, "os descontos vinham ocorrendo em governos anteriores".
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