EUA endurecem sanções contra ditador de Cuba quatro anos depois de protestos históricos

 Trump firmou um memorando no final de junho para blindar sua política de linha-dura em relação à ilha comunista



Os Estados Unidos endureceram nesta sexta-feira (11) sus política contra Cuba com as primeiras sanções contra o presidente Miguel Díaz-Canel "por sua participação em graves violações de direitos humanos", ao completarem quatro anos de históricos protestos antigovernamentais.

Em 11 de julho de 2021, milhares de cubanos saíram às ruas aos gritos de "Temos fome" e "Abaixo a ditadura" em protestos inéditos desde a Revolução de 1959 que se saldaram com um morto, dezenas de feridos e centenas de detidos.

Nesse dia, em uma mensagem televisionada, Díaz-Canel deu "a ordem de combate" para que cubanos que apoiam o governo saíssem para confrontar os manifestantes.

Os Estados Unidos sempre condenaram a resposta do governo cubano aos protestos. Contudo, com o retorno do presidente republicano Donald Trump, a relação se tensionou ainda mais.

Trump firmou um memorando no final de junho para blindar sua política de linha-dura em relação à ilha comunista.

Em comunicado, o Departamento de Estado afirmou nesta sexta-feira que "está tomando medidas para implementar" essa política.

"Em solidariedade com o povo cubano e os presos políticos da ilha" os Estados Unidos restringem a entrada em território americano para "líderes-chave do regime" por "sua participação em graves violações de direitos humanos", diz a nota.

As sanções incluem o principal dirigente, Díaz-Canel, que também lidera o Partido Comunista, e dois ministros: o da Defesa, Álvaro López Miera, e o do Interior, Lázaro Alberto Álvarez Casas.

Washington também restringe os vistos a "numerosos funcionários judiciais e penitenciários cubanos responsáveis ou cúmplices da prisão injusta e da tortura dos manifestantes de julho de 2021", diz o comunicado, sem mencionar suas identidades.

Em Havana, segundo depoimentos, o dia transcorreu com relativa calma neste sexta-feira, sob a vigilância de agentes da segurança do Estado, que costumam estar à paisana, e de policiais, mas na quantidade usual.

Este 11 de julho esteve precedido por detenções temporárias de jornalistas independentes e dissidentes, ou proibições de saída de suas casas, segundo denunciaram eles mesmos e várias ONGs.As sanções de Washington irritaram o chanceler cubano, Bruno Rodríguez.

"Guerra econômica"

Os Estados Unidos "são capazes de impor sanções migratórias contra dirigentes revolucionários e de manter uma guerra econômica prolongada e desumana contra Cuba, mas não têm a capacidade de dobrar a vontade deste povo nem de seus líderes", protestou o chanceler na rede social X.

Ele se refere ao embargo econômico sobre Cuba. Trump reafirma esta política e se opõe aos apelos na ONU e em outros fóruns internacionais para encerrá-la.

Segundo os Estados Unidos, ainda há 700 pessoas presas pelas manifestações de julho de 2021 que são submetidas "a tortura e abusos", enquanto organizações de direitos humanos as estimam entre 360 e 420.

Nesta mesma sexta-feira, o chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, acusou Cuba de torturar o dissidente José Daniel Ferrer, exigiu uma "prova de vida imediata" e pediu "a libertação de todos os presos políticos".

Ferrer, líder da União Patriótica de Cuba (Unpacu), fez parte dos 553 presos libertados em janeiro por um acordo entre Cuba e o Vaticano, depois que o ex-presidente americano Joe Biden aceitou retirar a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo.

Porém, no fim de abril, sua liberdade condicional foi revogada, o que gerou protestos de Washington, que voltou a incluir a ilha na lista de países patrocinadores do terrorismo desde que Trump retornou ao poder em janeiro.

A família do conhecido dissidente tem denunciado torturas.

"Torturado até o limite"

"Torturado até o limite. Cada dia pode ser o último", escreveu sua irmã Ana Belkis Ferrer.

Ela conta que sua esposa Nelva o visitou em 8 de julho na prisão.

"Apresentava agressões visíveis, com múltiplos galos na cabeça, hematomas por todo o corpo, o ouvido esquerdo estourado, a garganta machucada, feridas na boca, debilitado e com uma dor extrema", relata a irmã.

Segundo ela, a direção do centro penitenciário ordenou que "13 reclusos usados como sicários" lhe dessem uma surra.

"Bateram nele com crueldade. Inseriram um bastão em sua boca, colocaram um funil, apertaram seu nariz e o forçaram a engolir uma sopa podre. Disseram-lhe que, se vomitasse, o fariam engolir o próprio vômito", acrescenta.

Além disso, o Departamento de Estado atualizou a lista de lugares restringidos de Cuba e a proibição de alojamentos aos americanos "para incluir 11 propriedades vinculadas ao regime".

Entre elas está a "Torre K", um hotel de 42 andares em Havana, "para evitar que dólares americanos financiem a repressão do regime cubano", escreveu Rubio.

Este estabelecimento, inaugurado recentemente em uma área central da capital cubana, gerou fortes críticas pelo enorme investimento que o governo fez em hotéis novos quando o turismo é cada vez menor."

Enquanto o povo cubano sofre com escassez de alimentos, água, medicamentos e eletricidade", disse Rubio, "o regime desperdiça dinheiro".

AFP e Correio do Povo

Para lembrar os 80 anos do retorno da FEB

 Curador da mostra “80 anos do Heroísmo Brasileiro”, que abre em Porto Alegre no dia 18 de julho, fala das oito décadas do retorno do 1º escalão dos heróis da Força Expedicionária Brasileira. Eles lutaram na Itália durante a Segunda Guerra Mundial.

Desembarque do primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em 18 de julho de 1945, no Rio de Janeiro | Foto: Arquivo Nacional / Reprodução / CP


Porto Alegre receberá entre 18 de julho e 17 de agosto a exposição "80 anos do Heroísmo Brasileiro", no Museu do Comando Militar do Sul (Andradas, 630). Realizada pela Casa da Memória Unimed Federação/RS e Instituto Unimed/RS, a mostra visa reconhecer e celebrar os combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram na Itália contra as forças nazifascistas, durante a Segunda Guerra Mundial. A mostra traz capas de jornais e reportagens enfatizando o retorno do 1° escalão ao Brasil, em 18 de julho de 1945, bem como reproduções de desenhos do artista plástico Carlos Scliar, pintados direto do front de batalha.

Legado.

Sob o comando do general gaúcho Mascarenhas de Moraes, a FEB marcou a história militar do Brasil, deixando um legado de coragem que ressoa até hoje. A exposição convida o público a refletir sobre a participação brasileira no maior conflito bélico do século XX. Com patrocínio do Governo do Estado e da Cavaletti S/A, “80 anos do heroísmo brasileiro” representa um chamado para conhecer e valorizar raízes históricas, pois, enquanto Hitler pregava a supremacia de uma raça pura, o Brasil, com sua miscigenação, enviou à guerra soldados de diferentes origens, credos e etnias, estabelecendo contraponto à ideologia defendida pelo Terceiro Reich.

Estado de Guerra.

A entrada do Brasil na batalha foi um ponto de inflexão. Inicialmente neutro, o país sofreu pressão dos EUA para ceder o uso de suas bases estratégicas no Norte e Nordeste. O estopim para a declaração de guerra, no entanto, veio entre fevereiro e agosto de 1942, com o torpedeamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães, resultando na morte de centenas de civis. A indignação popular e as manifestações de rua pressionaram o governo de Getúlio Vargas a declarar o estado de beligerância em 22 de agosto de 1942, e, finalmente, o estado de guerra contra a Alemanha e a Itália em 31 de agosto. De lambuja, o presidente viabilizou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

A FEB

A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi oficialmente estruturada em 9 de agosto de 1943, pela Portaria Ministerial nº 4.744, composta pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE) e órgãos não-divisionários. A organização da FEB enfrentou obstáculos, incluindo a transição de métodos de luta e a seleção do contingente. O embarque do 1º Escalão para a Itália ocorreu na noite de 30 de junho para 1º de julho de 1944, no navio norte-americano General Mann. Ao contrário dos planos iniciais – que previam a participação de 100 mil homens, a FEB foi constituída por uma única divisão, com um efetivo de 25.334 combatentes (boa parte dos quais provenientes das camadas “menos favorecidas”).

Na Itália.

A partir de 5 de agosto de 1944, o 1° Escalão da FEB integrou o V Exército norte-americano, comandado pelo general Mark Clark. O objetivo era manter o Exército alemão sob pressão constante, impedindo o deslocamento de suas divisões para outras frentes.

A participação da FEB nos combates iniciou-se em 15 de setembro de 1944, com vitórias iniciais em Massarosa, Camaiore e Monte Prano. Durante visita à Itália do ministro da Guerra, general Eurico Dutra, foi adotado o distintivo "A cobra está fumando", que se tornaria um símbolo de determinação.

Após a conquista do maciço Prano, as tropas brasileiras foram transferidas para o vale do rio Sercchio, aproximando-se de Castelnuovo di Garfagnana. Apesar de um início bem-sucedido, um revés em 31 de outubro forçou o recuo. Com a incorporação dos 2° e 3° destacamentos, Mascarenhas de Moraes assumiu o comando da 1ª Divisão em novembro de 1944, e a FEB foi deslocada para o vale do rio Reno.

A "Operação Defensiva-Agressiva" no Reno incluiu tentativas de conquista de Monte Castelo, uma fortificação estratégica. Depois de eventos malogrados, a virada veio com a Operação Encore, que teve início em 19 de fevereiro de 1945. Com a participação da 10ª Divisão de Montanha norte-americana, da artilharia brasileira, do 1° Regimento de Infantaria (Regimento Sampaio) e da Força Aérea Brasileira (FAB), Monte Castelo foi conquistado em 21 de fevereiro de 1945. A vitória principiou uma série de sucessos para a FEB, incluindo a conquista de La Serra e Monte della Torraccia.

A Operação Primavera, entre abril e maio de 1945, cobriu o Norte da Itália. As tropas brasileiras conquistaram Montese em 14 de abril, e continuaram a ofensiva em direção a Zocca, Vignola, San Polo d'Enza, Montecchio Emilia e Findeza. Em 27 de abril, tomaram Colecchio, e dois dias depois Fornovo, onde a 148ª Divisão alemã e outras forças inimigas capitularam. Em 2 de maio, com o fim das hostilidades na Itália, a divisão brasileira ocupava Alessandria. Conforme a obra “Memórias”, de Mascarenhas de Moraes, a FEB fez mais de 20,5 mil prisioneiros de guerra, dentre os quais dois generais e 892 oficiais.

Solidários.

A campanha brasileira representou a morte de 454 nacionais, sacrifício que reforça a dedicação dos combatentes. Apesar dos horrores do conflito, os expedicionários demonstraram solidariedade, compartilhando alimentos e oferecendo conforto às famílias italianas afetadas pela guerra, deixando uma marca de respeito e amizade que perdura até hoje.

FAB e participação feminina.

Além dos combates em terra, a guerra nos céus também teve participação brasileira. Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram mais de 400 missões, desempenhando funções importantes como bombardeios táticos, patrulhas e suporte às tropas terrestres, em operações de alto risco.

O conflito também abriu espaço para o pioneirismo feminino no Exército Brasileiro. Enfermeiras foram incluídas oficialmente nos esforços de guerra, cuidando de feridos tanto no front quanto nos hospitais de campanha e de retaguarda. A atuação dedicada e competente quebrou barreiras de gênero em um ambiente predominantemente masculino, ampliando o papel da mulher na história militar do país.

Retorno e impacto.

Com o fim da guerra na Europa em maio de 1945, os expedicionários começaram a regressar ao Brasil. O primeiro escalão – desmobilizado por Getúlio Vargas ainda na Itália – desembarcou no Rio de Janeiro em 18 de julho de 1945, dando início ao apoteótico Desfile da Vitória (hoje, pouco lembrado). Milhares de pessoas tomaram as ruas da então capital federal a fim de aplaudir, homenagear e, até mesmo, arrancar as roupas dos soldados, saudando-os por terem colaborado com a derrota do nazifascismo. Escolas, associações, clubes e sindicatos destacaram o esforço dos que partiram com certo descrédito quanto à capacidade de enfrentar as forças do Eixo.

A festa transcorreu ao estilo estadonovista com foco na afirmação de valores cívicos e de união nacional. Bandeiras, guardas de honra e alas de estudantes compunham o aparato. Getúlio decretou feriado nacional. Além do desfile, a data contou com recepções envolvendo autoridades locais e norte-americanas, a exemplo do general Mark Clark.

Mergulho na história.

"80 anos do Heroísmo Brasileiro" compartilha a repercussão do retorno da FEB em mais de uma dezena de veículos de imprensa – incluindo cinco periódicos gaúchos, a partir de julho de 1945. Outro destaque é a inclusão de obras do artista plástico Carlos Scliar, cabo artilheiro da FEB. No intervalo dos conflitos, Scliar retratou o cotidiano em seu “Caderno de Guerra”, apresentando com humanidade a resiliência dos combatentes e das populações locais.

Memória.

A exposição é fruto de um esforço colaborativo, contando com a contribuição do Museu do Comando Militar do Sul, Biblioteca Pública do Estado, Museu da Comunicação Hipólito José da Costa e Museu Gaúcho da FEB, de São Gabriel. A concretização deste projeto só foi possível graças à liderança do presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, apoio do presidente do Instituto Unimed/RS, Alcides Mandelli Stumpf, e à dedicação de Armando Burd, Cristiane Von Appen, Isabel Cunha de Paula e Amanda Santos, com participação de Wremyr Scliar.

Mesa-redonda.

Como parte da programação, dia 2 de agosto, às 9h30min, será realizada mesa com especialistas na Casa da Memória Unimed Federação/RS (Santa Terezinha, 263, Porto Alegre).

Correio do Povo

Fim de semana será de sol e temperaturas amenas no RS; confira a previsão do tempo

 Segundo a MetSul, o frio continua no amanhecer do sábado e domingo, embora menos intenso que nos últimos dias

Amanhecer será frio, mas temperaturas aumentam no decorrer do dia no RS neste fim de semana | Foto: Pedro Piegas


Assim como nos últimos dias, o final de semana no Rio Grande do Sul será amanhecer frio, mas de temperaturas amenas durante a tarde.

No sábado, 12, o sol aparece com nuvens na maior parte do território gaúcho. Segundo a MetSul Meteorologia, mais uma vez, nevoeiro e nuvens baixas se farão presentes entre a madrugada e o período da manhã em diversos pontos do Estado. Contudo, na maioria dos locais, o nevoeiro e a nebulosidade baixa se dissipam até o meio da manhã, mas em algumas localidades podem durar mais tempo.

O prognóstico ainda indica que o dia será frio no amanhecer, mas, segundo a MetSul, “nada comparado ao começo de julho.”

Muitas cidades terão marcas ao redor de 10ºC no despertar, cerca de 10ºC acima do início deste mês. Já a tarde vai ser de marcas amenas ou agradáveis na maior parte dos municípios gaúchos.

Em Porto Alegre, neste sábado, a temperatura varia entre 10ºC e 20ºC, enquanto em Caxias do Sul oscila entre 8ºC e 19ºC. Já em Ausentes, os registros serão de 3ºC e 17ºC, e me Vacaria 6ºC a 19ºC.


Domingo de tarde agradável

O domingo, 13, será mais um dia de sol e nuvens no Rio Grande do Sul embora com a presença de nevoeiro e camadas de nuvens baixas na primeira metade do dia em parte do estado, de acordo com a MetSul.

Os meteorologistas afirmam que em pontos mais ao Sul gaúcho podem ter maior nebulosidade durante o dia. O domingo começa frio, mas sem temperaturas que fujam ao normal desta época do ano.

Já a tarde será de marcas agradáveis na maioria das cidades com máximas pouco acima dos valores de referência histórica do mês de julho no Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a temperatura fique entre 11ºC e 22ºC.

Correio do Povo

A Guerra de Trump

 



A Guerra de Trump

Vídeo de Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Fonte: https://www.instagram.com/reel/DL7WDmmxl5B/?igsh=MXBnNWplaXJoY292Mw%3D%3D

MADURO DECLARA GUERRA À VERDADE: Economistas PRESOS por Revelar o COLAPSO ECONÔMICO

 

VOZES SENSATAS

 PURA CONSEQUÊNCIA

Por mais esforço que se faça, é mais do que percebido que a grande maioria dos INSENSATOS SOCIALISTAS-COMUNISTAS jamais vai admitir que o -TARIFAÇO DE 50% que incidirá sobre as exportações de produtos brasileiros aos EUA- é PURA CONSEQUÊNCIA da soma de xingamentos e/ou inúmeras atitudes IDEOLÓGICAS que vem sendo tomadas a todo momento -tanto pelo presidente Lula quanto pelo seu dileto amigo e companheiro Alexandre de Moraes, do STF-. 


SENSATOS E IDEOLÓGICOS DE ESQUERDA

Pois, em meio ao inevitável BATE-BOCA INTERMINÁVEL entre 1- os SENSATOS, do tipo que se preocupam em DISCUTIR VIVAMENTE A RELAÇÃO CAUSA/EFEITO-, e, 2- os IDEOLÓGICOS DE ESQUERDA -, cujos cérebros atrofiados promovem o convencimento definitivo de que PETISTAS, PSOLISTAS, PEDETISTAS, ETC., NUNCA TÊM CULPA DE NADA, achei por bem dar espaço à DUAS VOZES SENSATAS.

A GOTA D`ÁGUA

A primeira VOZ SENSATA é do pensador Percival Puggina, como pode ser muito bem-visto -a seguir- através do oportuno texto -A GOTA D`ÁGUA-: - Pôr a culpa nos outros é e sempre foi a grande perícia do grupo político que hoje governa o Brasil. A nação inteira vê o que está em curso desde a vitória alcançada pela direita em 2018. Veem os que vaiam e veem os que aplaudem, ou seja, ver, todos veem. É inútil, portanto, fazer de conta que está tudo normal porque ninguém vaia ou aplaude a normalidade, como tentam os veículos do Consórcio Goebbels, cuja tarefa consiste em colar narrativas e versões com cuspe e saliva.

 Quando o Brasil fez o L (ou o L foi feito), o poder político foi assumido por um grupo que reúne o velho antiamericanismo da UNE, o revolucionarismo latino-americano que teve espelho e alma em Havana e um ativismo extremista que faz estragos ortodoxos e heterodoxos na educação, na cultura, na economia e na política brasileira desde os anos 60.

 No 6º Congresso do PT em 2017, Lula advertiu: “Portanto, gente, eu não fiquei mais radical, apenas fiquei mais maduro, mais maduro”, numa alusão à sua admiração pela ditadura venezuelana. Esse, aliás, foi um dos muitos temas a que a arbitragem da eleição de 2022 proibiu qualquer menção, impedindo a necessária antevisão do que aconteceu ontem, 9 de julho de 2025.

 Há dois anos e meio, Lula recebeu o diploma presidencial numa solenidade em que a plateia, de modo inusitado, serviu ao presidente do TSE aplausos tão longos e mais entusiasmados do que ao presidente diplomado. Seguiu este, desde então, o caminho de todos os revolucionários e ditadores esquerdistas que sempre reverenciou. Cheio desse tipo de “amor” para dar e levando o Brasil de arrasto, deu pitacos na eleição norte-americana e proferiu desaforos a Donald Trump. Aproximou-se dos adversários do Ocidente, do Irã (a cujas pretensões nucleares dá apoio) e dos terroristas que o Irã subsidia. Busca transformar o BRICS – e a reunião desta semana foi a gota d’água – num polo esquerdista para fazer frente aos Estados Unidos e à União Europeia.

 “Tantas vezes vai o cântaro à fonte que um dia deixa lá sua asa” diz o conhecido provérbio. É o que está acontecendo. Tantas fez o presidente brasileiro, tantas fizeram e seguem fazendo seus apoiadores dentro dessa “casa Brasil” onde todos estamos, que um dia a casa caiu. Ontem foi esse dia. A casa caiu sobre a cabeça de todos nós.

 O que faz o petismo desde ontem? Repensa sua conduta? Certifica-se de que Lula está em seu perfeito juízo? Dá uma calibrada no desastroso senso de justiça da esquerda brasileira? Pondera a correção moral de seus atos? Avalia a causa das perdas de apoio que teve? Percebe que se estreitam as paredes do cárcere onde foi enfiada a liberdade de opinião, oxigênio da democracia? Tem um olhar para os pisoteados pelo cavalo de Átila? Escrutinou a natureza de seus parceiros?

 Não! Passa a fazer o que mais caprichosamente fazem todos os irresponsáveis: põe a culpa nos outros! Os supostos culpados, então, são buscados no elenco das vítimas, ou seja, o coitado do Bolsonaro, a discriminada direita e os Estados Unidos, frontalmente ameaçados pela ira esquerdista brasileira.  

A CONTA DO ISOLAMENTO CHEGOU

A segunda VOZ SENSATA é do empresário Dagoberto Lima Godoy, através do texto -TARIFAÇO DE 50% -A CONTA DO ISOLAMENTO CHEGOU-: A decisão do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros é um marco de ruptura que não pode ser dissociado das ações e omissões do atual governo brasileiro. A justificativa política dada por Trump — em reação à condenação de Jair Bolsonaro e à escalada de censura às plataformas digitais no Brasil — encontra terreno fértil numa diplomacia brasileira cada vez mais militante, reativa e afastada da realpolitik internacional.


Trata-se de um tarifaço com motivação política clara, mas cujos efeitos econômicos serão concretos e duradouros: queda nas exportações, perda de competitividade, inflação, fuga de capitais e retração do setor produtivo. E tudo isso em um momento em que o Brasil já mostra sinais de desaceleração.


Ao longo do último ano, o governo Lula fez questão de adotar posturas confrontacionistas no cenário internacional — ora atacando Elon Musk, ora insinuando que empresas americanas deveriam se submeter à legislação brasileira sob pena de expulsão. Essas atitudes, embaladas em retórica nacional-populista, negligenciam um dado óbvio: o Brasil depende de relações econômicas sólidas com as maiores potências mundiais.


A insistência em tratar plataformas digitais como inimigas do Estado e o fato do Judiciário perseguir vozes dissidentes não passaram despercebidos no exterior. Ao contrário do que o governo apregoa, o Brasil não está mais respeitado no mundo — está isolado. E agora, começa a colher os frutos dessa arrogância diplomática.


Os principais prejudicados serão os setores que mais empregam, mais geram divisas e mais sustentam a base produtiva do país: agroindústria, mineração, aviação, papel e celulose. Empresas que investiram em acesso ao mercado americano agora se veem penalizadas por decisões ideológicas tomadas em Brasília. O empresariado, até aqui em silêncio ou conformado, tem que enfrentar a conta que chegou — e ela não será pequena.


A retaliação brasileira, se vier, corre o risco de aprofundar o problema. Trump já deixou claro que reagirá com novas sanções. Diante disso, o Itamaraty se vê encurralado: ou recua e se humilha, ou avança e rompe pontes. Nenhuma das opções interessa ao país — ambas são resultado de escolhas políticas mal feitas no passado recente.


O governo Lula tentará, sem dúvida, capitalizar eleitoralmente o episódio. Vai pintar Trump como imperialista, o Brasil como vítima e a si próprio como defensor da soberania nacional. Mas essa retórica tem prazo de validade. Não sustenta empregos perdidos, nem contratos cancelados. É uma estratégia de guerra de narrativas, enquanto o setor real da economia sofre com as consequências de uma guerra comercial de verdade.


O fato é que o tarifaço de Trump não surgiu no vazio. Ele foi facilitado por um ambiente interno de insegurança jurídica, perseguições políticas travestidas de legalidade e uma diplomacia de palanque que substituiu o pragmatismo histórico do Brasil por um ativismo ideológico voluntarista.


O governo Lula perdeu o controle da política externa, não porque foi ousado, mas porque foi imprudente. E agora tenta, mais uma vez, terceirizar a culpa. Mas o empresariado e a sociedade civil já deviam saber que quem semeia isolamento, colhe sanções.

Pontocritico.com

FRASE DO DIA - 11.07.2025

 A crise acontece por dois motivos: Negligência e Despreparo.

Lula taxado por Trump está prejudicando o povo brasileiro

 


Post de Jair Bolsonaro

Fonte: https://www.threads.com/@jornaldireita.tv/post/DL6P1xzO5N2?xmt=AQF0wpvOUjpSga2i95vIjPyDEvynWsLFTwXOX4uwKnmsRQ

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A culpa nunca é da vítima, neste caso a vítima é a direita

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Vídeo de Jesse Sangalli

Fonte: https://www.youtube.com/shorts/bDhI7pf-5iY