Ancelotti informa CBF que não vai treinar a Seleção, diz imprensa espanhola

 Treinador teria adiado novamente prazo para deixar Real Madrid, mas por fim encerrou tratativas

Técnico italiano está na mira do futebol árabe | Foto: Josep Lago / AFP / CP


Mais uma vez a CBF recebeu o não de Carlo Ancelotti. Segundo o jornal Marca, da Espanha, ele teria contatado o presidente Ednaldo Rodrigues pessoalmente e informado de sua desistência do acordo.

Ainda conforme o Marca, a novela teria se estendido pois Ancelotti informou que não teria como se unir à Seleção Brasileira em junho, dando novo prazo para agosto. A situação surpreendeu a CBF, que acreditava que o Real Madrid já havia autorizado sua saída antecipada.

Sem um acerto para postergar sua vinda, Ancelotti tomou a decisão de encerrar as tratativas. Agora, estaria sendo sondado por altas propostas do futebol árabe.

Correio do Povo

Trump demite esposo de Kamala Harris do conselho do Museu do Holocausto

 Doug Emhoff fez campanha contra o antissemitismo durante a administração do presidente democrata Joe Biden

O Museu do Holocausto foi inaugurado em Washington em 1993 | Foto: Reprodução redes sociais / CP


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu Doug Emhoff, esposo de sua adversária democrata nas eleições americanas, Kamala Harris, do conselho de administração do Museu Memorial do Holocausto em Washington.

Emhoff fez campanha contra o antissemitismo durante a administração do presidente democrata Joe Biden (2021-2025), que o nomeou para o conselho da instituição.

"Permitam-me ser claro: a memória e a educação sobre o Holocausto jamais devem ser politizadas", escreveu, nesta terça-feira, 29, Emhoff, que é judeu, no Instagram, confirmando sua demissão.

“Transformar uma das piores atrocidades da história em um tema que polariza é perigoso, e desonra a memória dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas que este museu foi criado para preservar”, acrescentou.

Emhoff é casado com Kamala Harris desde 2014. A ex-vice-presidente democrata na administração Biden foi derrotada por Trump nas eleições de 2024.

O conselho que supervisiona o Memorial do Holocausto na capital americana é composto por 63 membros, dos quais 55 são nomeados pelo presidente americano.

Desde que voltou à Casa Branca em janeiro, Trump tem tentado deixar sua marca em instituições culturais e educativas, como o Kennedy Center em Washington e a Universidade de Harvard.

Também tem buscado ajustar contas com quem considera seus adversários, visando escritórios de advocacia associados a seus inimigos políticos, como o empregador de Emhoff, Willkie Farr & Gallagher.

Entre os ex-funcionários despedidos do conselho do Museu do Holocausto estão o chefe de pessoal da Casa Branca na gestão Biden, Ron Klain; a assessora de política nacional, Susan Rice, e um assistente da ex-primeira-dama Jill Biden, informou o jornal The New York Times.

O escritório de recursos humanos da Casa Branca enviou um e-mail aos membros do conselho nesta terça, segundo o NYT, que dizia: "Em nome do presidente Donald J. Trump, escrevo para lhe informar que sua posição como membro do Conselho do Memorial do Holocausto dos Estados Unidos terminou, com efeito imediato”.

O conselho foi estabelecido pelo Congresso em 1980 e o Museu do Holocausto foi inaugurado em Washington em 1993.Emhoff assegurou que seu compromisso com a memória do Holocausto e contra o antissemitismo permanece intacto.

"Continuarei me expressando, educando e lutando contra o ódio em todas as suas formas porque o silêncio nunca é uma opção”, frisou.

AFP e Correio do Povo

MORAES PEDE MAIS DOCUMENTOS SOBRE SAÚDE DE COLLOR /INVESTIGAÇÃO DA FRAUDE NO INSS | 3 EM 1 - 29/4/25

 

Moraes dá 48 horas para defesa de Collor enviar exames que comprovem Parkinson

 Defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves

Defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves | Foto: Antonio Cruz / ABr / CP Memória


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta terça-feira, 29, que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente exames para comprovar que ele tem Doença de Parkinson. O prazo para resposta é de 48 horas.

A defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves. Antes de decidir sobre o pedido, Moraes vem cobrando laudos médicos que atestem as comorbidades. Nesta segunda, 28, o ministro pediu 'prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados'.

Em novo despacho nesta terça, Moraes cobra a 'íntegra dos exames realizados, inclusive os exames de imagens', e manda a defesa explicar por que não há 'exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson'.

Os advogados advogados Marcelo Bessa e Thiago Fleury alegam que, aos 75 anos, Collor tem 'comorbidades graves' e faz uso de medicamentos contínuos. Ao ser ouvido na audiência de custódia, no entanto, o ex-presidente negou ter problemas de saúde ou tomar remédios.

O ex-presidente foi preso para cumprir a condenação de 8 anos e 6 meses em um processo da Operação Lava Jato. Ele está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Com lesão muscular confirmada, Borré desfalca o Inter pelos próximos jogos

 Atacante colombiano se machucou contra o Juventude e está fora da estreia na Copa do Brasil; Raykkonen, de 16 anos, é novidade na lista de relacionados

Borré deve desfalcar o Inter por cerca de três semanas | Foto: RICARDO DUARTE / INTER / CP


Borré está fora do jogo contra o Maracanã FC nesta terça-feira e também dos próximos compromissos do Inter. Ele sofreu uma lesão muscular de grau dois na coxa esquerda e será desfalque por pelo menos três semanas. Além dele, Vitão, Bernabei e Bruno Henrique não estão na lista de relacionados para a estreia dos colorados na Copa do Brasil.

Borré sofreu a lesão no sábado passado, durante o jogo contra o Juventude, pelo Brasileirão. Ele entrou no segundo tempo, na vaga de Valencia, e marcou o último gol colorado na partida. Em seguida, sentiu o problema muscular e foi substituído.

Como também não conta com Ricardo Mathias e Lucca, que estão se recuperando de lesão, Roger Machado terá que improvisar ou arriscar escalando Valencia, que vem jogando todas as últimas partidas do Inter, na partida contra o Maracanã.

Por outro lado, Roger relacionou o jovem atacante Raykkonen Soares, de só 16 anos, para a partida. Ele chegou ao Inter em fevereiro, emprestado do Goiás e, em oito partidas pela equipe sub-17, marcou cinco gols e contribuiu com uma assistência. Raykkonen tem 1,87 metro.

Neste sábado, o Inter volta a campo para enfrentar o Corinthians, à tarde, na Neo Química Arena.

Correio do Povo

CBF afirma que camisas vermelhas não são oficiais, mas não descarta uniforme desta cor para Copa do Mundo

 Entidade vem a público em meio a uma polêmica gerada pela notícia publicada pelo portal especializado de que o Brasil teria um uniforme na cor vermelha para 2026

Um projeto de lei chegou a ser protocolado na Câmara dos Deputados, vetando que a Seleção usasse outra cor senão amarelo, azul ou verde | Foto: Reprodução / CP


Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota nesta terça-feira, 29, afirmando que as imagens de camisas vermelhas da Seleção Brasileira não são oficiais. Segundo o pronunciamento, nem a entidade nem a fornecedora de material esportivo, a Nike, divulgam este tipo de material com antecedência.

“A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike”, afirma a CBF em nota. O Estatuto da confederação permite apenas camisetas nas cores da bandeira do Brasil.

A entidade vem a público em meio a uma polêmica gerada pela notícia publicada pelo portal especializado em camisas Footy Headlines, de que o Brasil teria um uniforme na cor vermelha para a Copa do Mundo de 2026.

Um projeto de lei chegou a ser protocolado na Câmara dos Deputados, vetando que a Seleção usasse outra cor senão amarelo, azul ou verde.

Correio do Povo

Veja o que se sabe sobre o apagão que deixou Espanha e Portugal às escuras

 Causas do problema generalizado são investigadas

Apagão gerou caos na Europa | Foto: Tomas Coex / AFP / CP


O apagão elétrico maciço, registrado na segunda-feira na Península Ibérica, afetou dezenas de milhões de famílias e empresas, provocando o caos durante horas.

Causas, consequências, explicações... Confira, a seguir, o que se sabe até o momento sobre este corte elétrico de magnitude excepcional.

O que aconteceu?

O apagão começou às 12h33 na Espanha e às 11h33 em Portugal (07h33 em Brasília). O corte afetou toda a Península Ibérica, quase 55 milhões de pessoas, além de várias cidades do País Basco francês, na fronteira com a Espanha.

Somente as ilhas Canárias e Baleares e os territórios de Ceuta e Melilla, na costa norte da África, se salvaram do apagão na Espanha. Estas regiões têm poucas conexões elétricas com a península ou inclusive nenhuma, e por isso funcionam de forma independente.

O apagão colossal provocou o caos tanto em Portugal quanto na Espanha, onde os moradores ficaram sem eletricidade, sem internet, nem rede de telefonia celular. Nas grandes cidades houve grandes engarrafamentos, pois os sinais de trânsito pararam de funcionar.

O corte também paralisou as redes de metrô e o tráfego ferroviário. Na Espanha, as autoridades tiveram que auxiliar mais de 35 mil passageiros presos nos trens. O tráfego aéreo também foi perturbado, mas de forma mais limitada, pois os aeroportos dispõem - assim como os hospitais - de geradores de emergência.

Por que o apagão foi tão prolongado?

Na França, o gestor da rede elétrica RTE restabeleceu rapidamente o abastecimento. Mas na Espanha e em Portugal, a reativação da eletricidade foi muito mais lenta e muitos moradores destes países tiveram que esperar dez ou até mesmo 20 horas para retomar o abastecimento.

Uma das explicações está na magnitude do apagão que começou, segundo o gestor da rede espanhola (REE), com "uma forte oscilação dos fluxos de potência", acompanhada "de uma perda de geração muito importante", um fenômeno extraordinário.

"Esta perda de geração foi além da perturbação de referência", usada para desenhar e operar os sistemas elétricos na União Europeia, o que provocou "o desligamento do sistema elétrico" da península ibérica "do resto do sistema europeu" e o seu colapso, segundo o REE.

As centrais elétricas, especialmente as nucleares, pararam de funcionar e foi preciso reiniciar "progressivamente as linhas de transmissão e sincronizar as unidades de produção", o que é "lento e tecnicamente difícil", explica Pratheeksha Ramdas, analista da Rystad Energy.

Outra explicação para esta lenta reativação consiste na natureza da rede peninsular, pouco conectada ao restante da UE: para restabelecer a energia, a Espanha pôde receber transferências de eletricidade da França e, em menor medida, do Marrocos, mas de forma limitada.

Da mesma forma, a modesta capacidade de armazenamento de energia da Espanha, atualmente em aproximadamente 1,8 gigawatt/hora, "restringe sua capacidade de amortecer estas flutuações e desacelera a rápida recuperação necessária durante apagões importantes", destaca Pratheeksha Ramdas.

Qual é a origem possível?

Por enquanto, várias hipóteses foram levantadas, entre elas a de um ciberataque. Nesta terça-feira (29), a justiça espanhola anunciou ter aberto uma investigação para determinar se o apagão "pôde ter sido um ato de sabotagem informática", tornando-o suscetível de ser um "crime de terrorismo".

"Com as análises que conseguimos realizar até este momento, podemos descartar um incidente de cibersegurança", afirmou, nesta terça, Eduardo Prieto, diretor do REE, destacando que não foi detectado "nenhum tipo de intrusão nos sistemas de controle".

As redes sociais amplificaram um boato de um falso comunicado atribuído ao gestor da rede portuguesa REN, que supostamente fazia referência a um "raro fenômeno atmosférico" como origem do apagão. Esta possibilidade também foi descartada.

"Durante o dia de 28 de abril não foi detectado na Espanha nenhum fenômeno meteorológico ou atmosférico incomum", afirmou a Agência Estatal de Meteorologia espanhola (Aemet).

Para tentar esclarecer a origem do corte, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou a criação de uma comissão investigadora e pediu aos cidadãos para não caírem em especulações.

"Não (se pode) descartar nenhuma hipótese até que tenhamos os resultados destas análises", reiterou nesta terça. Uma mensagem de prudência similar à de Eduardo Prieto. "Estamos pendentes de receber ainda informação de alguns agentes do setor (...), que nos permita ter toda a informação, uma foto completa dos dados e, portanto, depurar as análises e obter as conclusões oportunas", insistiu.

AFP e Correio do Povo

Mega-Sena/Concurso 2857 (29/04/25)

 



Fonte: https://www.google.com/search?q=mega+sena&rlz=1C1CHNY_pt-BRBR1021BR1022&oq=mega&aqs=chrome.0.69i59j46i131i199i433i465i512j69i59j0i433i512j69i60l4.2390j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8

Lupi diz que é difícil calcular quantos tiveram descontos irregulares do INSS

 Pelo menos seis milhões tiveram mensalidades descontadas do benefício

Lupi voltou a dizer que o governo federal avalia como restituir aos aposentados e pensionistas | Foto: Joédson Alves / Agência Brasil / CP


ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou nesta terça-feira, 29, que ao menos seis milhões de aposentados e pensionistas já tiveram alguma mensalidade associativa descontada de seus benefícios previdenciários.

“Seis milhões é somando todos que contribuíram ao longo de todos esses anos”, comentou o ministro ao participar da reunião da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, da Câmara dos Deputados.

De acordo com Lupi, o que não se sabe ainda é quantas destas pessoas foram alvo do esquema de descontos associativos não autorizados que motivou a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) a deflagrar, na semana passada, a Operação Sem Desconto.

“Não posso afirmar quantos são os fraudadores, nem, deste total, quantas são as fraudes”, acrescentou o ministro. Ele explica que o trabalho de identificação dos descontos fraudulentos será longo, pois depende de uma verificação “caso a caso”.

“Já pararam para pensar como é examinar se [cada autorização de desconto que as entidades apresentam ao INSS] é válida? Se milhões de assinaturas são verdadeiras? Isto não é simples”, ponderou Lupi, após afirmar que sempre se manifestou contra o desconto das mensalidades associativas diretamente dos benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“Quem quiser se filiar, que se entenda com a entidade. E a associação que quiser manter [o associado], que cobre uma taxa, faça um boleto ou peça para a pessoa fazer um PIX”, disse o ministro.

Devolução

Lupi voltou a dizer que o governo federal avalia como restituir aos aposentados e pensionistas os valores que as entidades receberam ilegalmente, com o aval do INSS. O ministro destacou que quem lesou os beneficiários da autarquia e os cofres públicos serão responsabilizados.

“Os bens de todas as associações [investigadas] estão bloqueados para pagar parte do débito”, comentou o ministro.

No entanto, o ministro ressaltou que entre as 41 organizações autorizadas a oferecer a cobrança da mensalidade associativa diretamente dos benefícios previdenciários, existem as que trabalham corretamente.

Contribuição

A mensalidade associativa é uma contribuição que aposentados e pensionistas pagam para fazer parte de uma associação, sindicato ou entidade de classe sem fins lucrativos que represente os interesses dos associados.

A cobrança em folha é permitida desde 1991, quando entrou em vigor a Lei dos Benefícios da Previdência Social. E é feita com base em acordos de cooperação técnica (ACTs) que o INSS assina com as entidades a que, posteriormente, repassa o valor deduzido das aposentadorias e pensões.

Segundo a PF e a CGU, a operação da semana passada foi motivada pelo aumento expressivo do número de autorizações para descontos das mensalidades associativas de aposentadorias e pensões. Em 2016, R$ 413 milhões foram descontados dos benefícios previdenciários.

Em 2017, R$ 460 milhões. Em 2018, R$ 617 milhões. Em 2019, R$ 604 milhões. Em 2020, em meio à pandemia da covid-19, o valor caiu para R$ 510 milhões. Em 2021, o total voltou a subir, atingindo R$ 536 milhões. Em 2022, foram R$ 706 milhões. Em 2023, R$ 1,2 bilhão. E, no ano passado, R$ 2,8 bilhões.

As reclamações também aumentaram na mesma proporção. Só de janeiro de 2023 a maio de 2024, o INSS recebeu mais de 1,163 milhão de pedidos de cancelamento de cobranças. A maioria, com a justificativa de que não tinham sido autorizados pelos beneficiários ou por seus representantes legais.

Nos dias seguintes à realização da Operação Sem Desconto, a CGU e o próprio INSS tornaram públicos os resultados de auditorias realizadas desde 2023, apontando inconsistências e problemas relacionados às cobranças. A operação policial também já resultou na exoneração do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e no afastamento de quatro dirigentes da autarquia e de um policial federal lotado em São Paulo.

De acordo com o ministro Carlos Lupi, a Previdência Social é alvo de fraudes “há muitos anos”, mas nunca houve uma ação do porte da atual Operação Sem Desconto.

“Demorou? Demorou. Não tenho vergonha em dizer que eu gostaria que tivesse sido muito mais ágil. Mas estamos agindo. Estamos fazendo. Está doendo na nossa carne. Estamos tendo que exonerar gente que trabalhava com a gente, com quem convivíamos”, alegou o ministro ao admitir que indicou Stefanutto para presidir o INSS.

“O que garanto é que, no nosso governo, com a nossa Polícia Federal agindo, com a Controladoria-Geral da União agindo, preparem-se: toda esta gentalha marginal vai para a cadeia. Inclusive, aparecendo os mentores, quem está por trás, quem a patrocina. Se há quadrilha aqui, garanto que ela não é nossa. Essa quadrilha não vem de hoje e nosso papel é investigar e colocar na cadeia”, concluiu o ministro.

Agência Brasil e Correio do Povo

Deputado apresenta projeto de lei para proibir camisa vermelha na Seleção Brasileira

 Porposta ocorre depois de site especializado afirmou que Seleção terá uniforme vermelho na Copa do Mundo de 2026

Um modelo supostamente vazado mostra a camisa toda em vermelho | Foto: Reprodução / CP


O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) apresentou um projeto de lei para obrigar a utilização das cores oficiais da Bandeira Nacional por entidades públicas ou privadas que representem o Brasil em eventos nacionais ou internacionais. O encaminhamento do PL, nesta terça-feira, 29, ocorre em meio a uma polêmica gerada em torno da possibilidade de a Seleção Brasileira de Futebol jogar a Copa do Mundo de 2026 com uma camisa da cor vermelha, aventada por um jornal estrangeiro.

“Além de reforçar a coesão e o patriotismo, essa medida contribui para a valorização da imagem do Brasil no exterior. A presença constante das cores nacionais transmite uma mensagem clara de unidade, compromisso com os valores nacionais e respeito à nossa história”, consta no texto. O parlamentar justifica que a busca fortalecer a identidade nacional e reforçar o patriotismo, além de promover o sentimento de pertencimento e orgulho entre os brasileiros. O texto ainda não foi encaminhado a nenhuma comissão e não há prazo para ser votado em plenário.

Quando da publicação da notícia no site especializado em camisas Footy Headlinesapoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), jogadores e comentaristas têm se posicionado contra a mudança. Parlamentares bolsonaristas, que costumam utilizar as cores verde e amarela para demonstrar nacionalismo, criticaram a possível mudança, visto que o vermelho é visto como um símbolo do PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da esquerda.

Segundo o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade, com exceção apenas para eventos comemorativos.

Correio do Povo