quarta-feira, 30 de abril de 2025

Moraes dá 48 horas para defesa de Collor enviar exames que comprovem Parkinson

 Defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves

Defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves | Foto: Antonio Cruz / ABr / CP Memória


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu nesta terça-feira, 29, que a defesa do ex-presidente Fernando Collor de Mello apresente exames para comprovar que ele tem Doença de Parkinson. O prazo para resposta é de 48 horas.

A defesa do ex-presidente pediu prisão domiciliar humanitária alegando que ele enfrenta problemas de saúde graves. Antes de decidir sobre o pedido, Moraes vem cobrando laudos médicos que atestem as comorbidades. Nesta segunda, 28, o ministro pediu 'prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados'.

Em novo despacho nesta terça, Moraes cobra a 'íntegra dos exames realizados, inclusive os exames de imagens', e manda a defesa explicar por que não há 'exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson'.

Os advogados advogados Marcelo Bessa e Thiago Fleury alegam que, aos 75 anos, Collor tem 'comorbidades graves' e faz uso de medicamentos contínuos. Ao ser ouvido na audiência de custódia, no entanto, o ex-presidente negou ter problemas de saúde ou tomar remédios.

O ex-presidente foi preso para cumprir a condenação de 8 anos e 6 meses em um processo da Operação Lava Jato. Ele está detido no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

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