Leão marinho aparece nas praias de São Lourenço do Sul (RS)

 CRAM avaliou que animal está em boas condições de saúde e vai monitorar sua situação



Um leão marinho em boas condições de saúde apareceu nas praias de São Lourenço do Sul nas margens da Lagoa dos Patos, sul do Estado. Ele foi visto pela primeira vez na manhã de sábado na praia da Barrinha.  Policiais Militares da 3 CIA Independente de Pelotas (PATRAM), juntamente com uma bióloga e uma  veterinária do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM/ FURG) de Rio Grande efetuaram o monitoramento, acompanhamento e medicação do animal.

Quando chegaram ao local havia uma grande aglomeração em volta do leão marinho. A partir de avaliação técnica das profissionais do CRAM constatou-se que se trata  de um macho adulto, com bom escore corporal, algumas lesões de pele e boa atividade. Conforme a coordenadora do CRAM, Paula Canabarro, animais desta espécie tem como hábito alimentar-se e deslocar-se na água e descansar em áreas secas, como pedras, praias e margens do estuário.

“Embora em São Lourenço do Sul não seja comum a ocorrência de leões-marinhos, é possível que o animal tenha adentrado a lagoa em busca de alimento e descanso”, enfatiza. No mesmo dia, o animal retornou para a água. Ele reapareceu a 400 metros de distância do local na manhã deste domingo . Ainda segundo ela, o fato dele estar entrando e saindo da água é uma evidência de seu comportamento natural.

O animal está sendo monitorado, tendo como prioridade a manutenção do seu bem-estar. Para isto o CRAM conta com o apoio da Prefeitura, Corpo de Bombeiros, FURG-Campus São Lourenço do Sul, Colônia de Pescadores e toda a população. “Lembramos que trata-se de um animal selvagem e por isto recomendamos uma distância mínima de cinco metros, que se mantenha afastado da área animais domésticos, principalmente cães, que não se ofereça alimento nem água e que se contemple e se admire com respeito e harmonia”, orienta a especialista.

Correio do Povo

Trump corre e Biden caminha na reta final da disputa da Casa Branca

 Candidato democrata concentrou suas forças na Pensilvânia, enquanto atual presidente norte-americano fez comícios em cinco estados-chave



Com comícios em cinco estados-chave, Donald Trump imprime um ritmo frenético à sua campanha, na tentativa de alcançar, a dois dias das eleições, seu adversário democrata na disputa da Casa Branca, Joe Bien, que concentrou suas forças neste domingo na Pensilvânia.

"Vamos ganhar mais quatro anos em nossa magnífica Casa Branca!", disse o presidente republicano, que disputa a reeleição, a um mar de bonés vermelhos, com a inscrição "Make America Great Again" (Fazer os Estados Unidos grandes de novo), seu lema de campanha, durante comício em Hickory, na Carolina do Norte, em seu terceiro ato desta noite.

O democrata Joe Biden, por sua vez, esteve na Pensilvânia, cercado de líderes religiosos, para mobilizar os eleitores deste outro estado-chave.

"Mais dois dias! Em dois dias vamos pôr fim a essa presidência que dividiu o nosso país", disse Biden, que também destacou o papel decisivo que o estado desempenhará nas eleições.

"A última vez (em 2016), Donald Trump ganhou a Pensilvânia com uma vantagem de apenas 44.000 votos", de mais de 6 milhões de votos, lembrou. "Cada voto conta!", disse.

Com 74 anos, a um mês de ter contraído covid-19 e após centenas de reuniões em busca de um novo mandato, o presidente não dá sinais de cansaço. Na segunda, ele fará cinco comícios em quatro estados.

Campanha na pandemia

Em sua primeira escala, em Michigan, Trump recebeu os elogios de seus seguidores, que se reuniram apesar da neve, com casacos que exigiam broches com o rosto de Trump. "Nós te amamos! Nós te amamos!", diziam.

O presidente venceu em 2016 neste estado-chave, antigo coração da indústria automotiva, com margem de menos de 11.000 votos.

"O vento bate diretamente no meu rosto e tenho dificuldade para respirar", brincou Trump, dirigindo-se à multidão, desafiando o frio com grossas luvas pretas e seu inseparável boné com o lema "Make America Great Again". Em seguida, arriscou uns passos ao som de "Y.M.C.A", do grupo Village People.

Trump continua minimizando a gravidade do novo coronavírus, apesar de os contágios aumentarem exponencialmente e de as mortes terem superado as 230.000.

O renomado epidemiologista Anthony Fauci criticou, em entrevista ao jornal The Washington Post, a estratégia do governo para enfrentar a covid-19, gerando um contra-ataque da Casa Branca, que o acusou de querer enfraquecer o candidato-presidente.

Segundo estimativas de economistas da Universidade de Stanford, publicadas na quinta-feira, 18 dos comícios de Trump provocaram mais de 30.000 casos do novo coronavírus e mais de 700 mortes, embora não necessariamente entre os participantes dos atos. Os pesquisadores se basearam em um modelo estatístico.

Diferentemente de Trump, Biden respeita as medidas de precaução, o que levou a equipe do presidente, que divulga boatos sobre o estado físico e mental de seu adversário democrata, a acusá-lo de "se esconder no porão".

Os dois já votaram antecipadamente, assim como mais de 93 milhões dos 230 milhões de eleitores do país, para evitar aglomerações no dia da eleição.

Cautela e tensões

Uma pesquisa do jornal The New York Times e do Sienna College publicada no domingo mostra Biden à frente de Trump em quatro estados decisivos. Em todos eles - Pensilvânia, Arizona (sudoeste), Flória e Wisconsin (norte) - o republicano venceu em 2016.

Mas os especialistas pedem cautela com regularidade, lembrando que Trump deu uma das maiores surpresas da história política dos Estados Unidos, ao derrotar Hillary Clinton em 2016.

Diante das tensões sentidas em todo o país, alguns comércios de várias cidades, entre elas Nova York e Washington, protegeram suas vitrines por medo da ocorrência de distúrbios após as eleições.

Caso a votação seja muito acirrada e os resultados demorem a sair, alguns temem que os partidários dos dois candidatos vão às ruas pedir a retirada do adversário.

"Vai haver um alvoroço no nosso país", previu no sábado Trump, que durante a campanha se negou várias vezes a confirmar que cederia pacificamente o poder em caso de derrota em 3 de novembro.

Em qualquer caso, a equipe de campanha de Biden anunciou que se dirigirá "à nação" na noite das eleições, o que Hillary Clinton não fez após sua derrota há 4 anos.

O canal de notícias CNN revelou no sábado que vários funcionários da Casa Branca levam meses colaborando com a equipe de Biden - como é a tradição - para preparar uma possível transferência de poder.


AFP e Correio do Povo

Em jogo "maluco", São José vence o Volta Redonda por 4 a 3 fora na Série C

 Zequinha abriu dois a zero, cedeu a virada, mas garantiu a vitória no final do segundo tempo



Em uma partida com sete gols e duas viradas, o São José bateu o Volta Redonda por 4 a 3 no estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro, pela Série C. Com o resultado, o Zeca sobe para o sétimo lugar, com 16 pontos e ultrapassa o Voltaço, agora com 14, em oitavo e uma posição acima do rebaixamento. 

"A chuva de gols" começou logo aos seis minutos, com gol do goleiro Fábio de pênalti. Em seguida, Pedra ampliou de cabeça, fazendo dois a zero para o São José. Ainda no primeiro tempo, a reação do Volta Redonda. Luciano Narinho e Erick Flores empataram. 

No começo da segunda etapa, Pedrinho, de falta, virou para os cariocas, mas logo depois, Wagner empatou para os gaúchos. Aos 45 minutos, no final da partida, Pedra marcou novamente e decretou a vitória do Zeca. 

Na próxima rodada, o São José encara o Ituano no sábado, às 15h, em Porto Alegre. 


Correio do Povo

Francesca Neri, atriz italiana

 











Francesca Neri (Trento10 de fevereiro de 1964) é uma atriz italiana.

Estreou em 1987 no filme "Il grande Blek". Tornou-se conhecida ao protagonizar o filme Las edades de de Lulú, de Bigas Luna, em 1990. Em 1997, participou de Carne trémula, de Pedro Almodóvar, pelo qual recebeu o prêmio Nastro d'Argento.[1]


Filmografia parcial


Referências

 Francesca Neri:"Più mamma che attrice ma ora torno sul set" la Repubblica


Ligações externas


Wikipédia

Turquia eleva para 69 mortos a contagem de vítimas de terremoto

 Buscas seguem entre escombros de diversos prédios que desabaram



A esperança de encontrar sobreviventes era cada vez menor neste domingo no oeste da Turquia, dois dias depois do terremoto que deixou pelo menos 69 mortos, ao mesmo tempo que as equipes de emergência retiravam cada vez mais corpos dos escombros. Em Bayrakli, a cidade turca mais afetada, as equipes de resgate prosseguem com as buscas entre os escombros de vários edifícios que desabaram na sexta-feira.

Uma prova de que os esforços não foram em vão, durante a noite um homem de 70 anos foi encontrado com vida, depois de passar 33 horas sepultado sob os blocos de cimento. Ele foi hospitalizado, segundo o ministro da Saúde.

Mas dois dias depois do terremoto, que teve intensidade de 7 graus de acordo com o Centro Geofísico dos Estados Unidos (USGS) e de 6,6 segundo as autoridades turcas, as equipes encontram sobretudo cadáveres. O terremoto, que provocou duas mortes na Grécia, também deixou 940 feridos, de acordo com os serviços de emergência turcos.

O sismo aconteceu na sexta-feira à tarde no Mar Egeu, ao sudoeste de Esmira, a terceira maior cidade da Turquia, e perto da ilha grega de Samos. O abalo foi tão forte que foi sentido em Istambul e Atenas. Além disso, provocou um mini-tsunami que inundou as ruas de Seferihisar, cidade turca próxima do epicentro, e afetou as costas de Samos.


AFP e Correio do Povo

Touro Angus é vendido a R$ 734,4 mil, preço recorde da raça

 Valor superou o que foi pago por uma fêmea da Cabanha São Marco, de Itapeva (SC), no ano passado


A raça Angus bateu seu recorde histórico de preço no sábado (31 de outubro), ao vender um touro por R$ 734,4 mil. O leilão foi promovido pela VPJ, em Jaguariúna (SP). O reprodutor VPJ Higher Proactive IA001, animal de linhagem com seleção focada em marmoreio (gordura intramuscular visível na carne bovina), irá para o Grupo Golin e já tem 100 mil doses de sêmen contratadas pela Select Sires. No mesmo remate, o touro VPJ Koobe Consensus 1060 teve cota de 50% arrematada por R$ 360 mil.

Até então o maior valor já pago por um animal Angus no Brasil era da Cabanha São Marco, de Itapeva (SP), que negociou 50% da vaca Cayenne TESM024 Wide de São Marco por R$ 240 mil em junho de 2019. “Isso mostra que estamos no caminho certo e que quem investe em genética tem retorno” ponderou o presidente da Associação Brasileira de Angus, Nivaldo Dzyekanski, que anunciou oficialmente o recorde da raça ao lado do criador Valdomiro Poliselli Jr.


Correio do Povo

América Latina alivia medidas contra a Covid-19 e Europa se fecha cada vez mais

 Aumento dos contágios no Velho Continente subiu 41% em uma semana, totalizando 10,4 milhões de casos e 278.000 mortos desde que a pandemia começou



Enquanto alguns países da América Latina aliviam suas medidas de combate à Covid-19, a Europa impõe cada vez mais restrições para combater a segunda onda da pandemia, gerando protestos em uma população cada vez mais impaciente.

Desde que surgiu na China, no fim de 2019, o novo coronavírus já matou quase 1,2 milhão de pessoas e infectou mais de 46 milhões, segundo balanço da AFP deste domingo (1º).

Na região da América Latina e do Caribe, a mais afetada do mundo, com 11,3 milhões de contágios e mais de 400.000 mortos, vários países estão aliviando as medidas.

Neste domingo, a cidadela inca de Machu Picchu reabriu ante uma gradativa redução dos contágios no Peru, país com a maior taxa de mortalidade, com 105 mortos por 100.000 habitantes.

A cidadela inca estava fechada desde 16 de março e com sua reabertura renasce a esperança em Cusco, antiga capital do império inca, e outros povoados da região que são passagem obrigatória para Machu Picchu, e que enfrentam uma crise aguda como consequência da pandemia, pois 70% de sua população viviam do turismo.

O México, enquanto isso, celebrou neste domingo o Dia dos Mortos, a tradição mais representativa do país, com fortes restrições.

Os cemitérios permanecem fechados e vários eventos foram cancelados para evitar que os contágios (mais de 900.000, com 92.000 mortos) disparem. A Cidade do México ficou ainda sem o habitual desfile de caveiras sorridentes e fantasias multicoloridas que marca a data.

O Brasil superou as 160 mil mortes, com o registro de 190 novos óbitos em 24 horas, elevando o total a 160.074, segundo números oficiais divulgados na noite deste domingo.

No mesmo período foram registrados 10.100 novos casos confirmados, elevando o total para 5.545.705 desde o início da pandemia.

Nos EUA, eleições e Halloween

A dois dias das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o país mais castigado pela pandemia em termos absolutos, com mais de 230.000 mortos e mais de nove milhões de casos, a situação da saúde continua se deteriorando.

Apesar disso, o presidente republicano, Donald Trump, imprime um ritmo frenético à sua campanha, com comícios multitudinários em cinco estados neste domingo, enquanto seu adversário, o democrata Joe Biden, mantém o respeito às medidas de precaução.

No país, a festa popular do Halloween foi limitada, sobretudo em Salem, Massachusetts, onde as autoridades decidiram fechar a cidade às 20H00 para evitar as aglomerações.

Duras medidas e resistência

O aumento dos contágios na Europa, que subiram 41% em uma semana, totalizando 10,4 milhões de casos e 278.000 mortos desde que a pandemia começou, poderia sobrecarregar os hospitais.

Para evitá-lo, os governos são obrigados a restringir a liberdade de circulação e fechar setores inteiros da economia, gerando resistência em uma população cansada da pandemia.

No sábado foram registrados protestos pela segunda noite em várias cidades da Espanha, com confrontos com a polícia e atos de vandalismo e saques, que terminaram com 32 detidos, segundo a polícia.

A Espanha, o terceiro país com a maior taxa de mortalidade, com 77 mortos por 100.000 habitantes, atrás do Peru e da Bélgica (100), e à frente do Brasil (75), impôs um toque de recolher noturno nacional e a maioria das regiões espanholas determinou fechamentos perimetrais para impedir as viagens.

Os distúrbios mais importantes ocorreram em Madri, onde muitos manifestantes repetiam, em coro, "Liberdade!", incendiaram latas de lixo e ergueram barricadas na Gran Vía, a principal artéria da capital, segundo imagens publicadas nas redes sociais.

"Um pesadelo antes do Natal"

Depois de um toque de recolher em várias regiões, fechamento de bares e restaurantes após as 18h, além de academias de ginástica, cinemas e salas de concertos, a Itália contempla anunciar na segunda-feira um confinamento das grandes cidades, antecipou a imprensa.

Nos últimos dias também houve protestos e confrontos com a polícia em grandes cidades italianas.

Na França, em novo confinamento desde a sexta-feira por um mês, aumenta a revolta dos comerciantes obrigados a fechar, que denunciam a concorrência desleal das grandes hipermercados, autorizados a permanecer abertos e das plataformas online, como a Amazon.

O primeiro-ministro poderia decidir pelo fechamento, nos hipermercados, de seções de produtos que não forem de primeira necessidade, segundo o ministro da Economia, Bruno Le Maire.

No Reino Unido, poderá ser estendido o novo confinamento anunciado na Inglaterra a partir da quinta-feira até 2 de dezembro, disse o ministro Michael Gove, alimentando a angústia dos setores econômicos.

É "um pesadelo antes do Natal", indignou-se Helen Dickinson, diretora-geral da federação de comerciantes britânicos.

A Grécia, que decidiu adotar um 'lockdown' de um mês em Atenas e outras grandes cidades a partir da terça-feira, tenta "salvar as festas de Natal", explicou o primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis.

Outros países também endureceram as restrições, como Portugal e Alemanha. A Áustria anunciou um segundo confinamento a partir da terça-feira e até o fim de novembro.

O ministro da Saúde da Bélgica, Frank Vandenbroucke, pediu à população para não ir às compras neste domingo, antes de um endurecimento do confinamento por seis semanas.

O Irã, enquanto isso, adotou neste domingo limitações à circulação dentro do país e para acessar as cidades mais afetadas pela pandemia.

Enquanto isso, a Austrália comemora não ter registrado novos casos nas últimas 24 horas pela primeira vez desde junho, quando foi imposto um confinamento no estado de Victoria.


AFP e Correio do Povo

Elena Evangelo, diretora de cinema americana

 










Elena Evangelo nasceu na cidade de Nova York, Nova York, EUA. Ela é atriz e diretora, conhecida por The Dirt (2018), Shameless US (2011) e GI Joe: The Rise of Cobra (2009). Veja a biografia completa »


IMDb

"Não somos cobaias", diz médico de Bolsonaro em áudio sobre vacina

 Cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo alega que "não somos cobaias para sermos testados com vacina que não tem aprovação de ninguém"


O cirurgião Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, médico do Hospital Vila Nova Star e que realizou cirurgias no presidente Jair Bolsonaro, divulgou um áudio em que critica vacinas em desenvolvimento contra o novo coronavírus, pontuando que "não somos cobaias para sermos testados com vacina que não tem aprovação de ninguém".

Um exemplo de risco repetido por ele na mensagem é o caso do médico carioca de 28 anos que participava dos testes do imunizante de Oxford/AstraZeneca e morreu de Covid-19. O profissional, no entanto, integrava o grupo de controle do teste e havia recebido placebo e não a vacina verdadeira. A autenticidade do áudio foi confirmado pelo jornal Folha de S.Paulo com o próprio médico.

Macedo diz na mensagem que os trabalhos têm de ser feito com mais seriedade, "com menos oba-oba", "de modo que não se admita que um médico de 28 anos morra testando uma vacina". "Vacina não é para se testar, vacina é para se aprovar se os dados da vacina fornecerem segurança. Quem autoriza não são leigos, governadores ou prefeitos", aponta o médico, que não leva em consideração que tais dados de segurança serão obtidos mediante testes prévios e controlados.

Em diferentes momentos, ele destaca a importância do monitoramento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão acompanha as vacinas em desenvolvimento no Brasil e disse na oportunidade que o caso do médico não representava um risco para os voluntários, a partir da conclusão do Comitê Internacional de Avaliação de Segurança do estudo.

Em seguida, o médico defende que a vacinação não seja obrigatória. "O que quero deixar claro é o seguinte: quem não quiser tomar vacina não vai tomar. Pede para o seu médico: não autorize a vacina porque não tem Anvisa, é só falar isso", disse. A mensagem não leva em consideração que a aplicação em massa de um imunizante só poderá ocorrer mediante liberação da Anvisa, que simplificou o procedimento de acompanhamento de desenvolvimento das vacinas para tentar agilizar uma eventual aprovação da proteção.

Macedo diz ainda que, "se for bem tratada", a doença não mata ninguém. "Ela mata se for mal tratada, mal diagnosticada, ou se as pessoas se meterem em lugares que não devem. Grandes shows têm que ser tudo cortado, não pode ter muita gente convivendo junto sem que haja máscara, cuidados, boa alimentação", acrescentou. Até o sábado, 159.902 brasileiros foram mortos em decorrência da doença.

Atualmente, milhares de brasileiros participam de testes de segurança e eficácia de vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19.

Duas das mais importantes iniciativas são a do laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e a da coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac.

O Ministério da Saúde já possui um acordo com a AstraZeneca para produção de vacinas em caso de aprovação do imunizante e o governo de São Paulo possui acordo com a Sinovac.

A reportagem tentou contato com o Hospital Vila Nova Star na tarde deste domingo para comentários sobre a posição do médico que integra o quadro de profissionais, mas não conseguiu. A reportagem também não conseguiu contatar o próprio médico para falar sobre a situação.


Agência Estado e Correio do Povo

Pesquisa mostra cenário eleitoral para a prefeitura de Porto Alegre

 Manuela D’Ávila, Nelson Marchezan Jr, Sebastião Melo e José Fortunati aparecem nas primeiras posições



Pesquisa do Real Time Big Data divulgada neste sábado pela Record TV RS aponta como estão os percentuais para a disputa pela Prefeitura de Porto Alegre. Veja o resultado para o cenário estimulado, quando o nome dos candidatos é apresentado ao eleitor:

• Manuela D'Ávila (PCdoB): 27%
• Nelson Marchezan Jr (PSDB): 13%
• Sebastião Melo (MDB): 12%
• José Fortunati (PTB): 10%
• Fernanda Melchionna (PSol): 3%
• Valter Nagelstein (PSD): 3%
• Juliana Brizola (PDT): 3%
• Gustavo Paim (PP): 2%
• João Derly (Republicanos): 2%
• Montserrat Martins (PV): 1%
• Rodrigo Maroni (Pros): 0%
• Luiz Delvair (PCO): 0%
• Júlio Flores (PSTU): 0%
• Branco/Nulo: 11%
• Não sabe: 13%

O levantamento também apurou a rejeição dos candidatos. Confira o cenário:

• Manuela D'Ávila (PCdoB): 26%
• Nelson Marchezan Jr (PSDB): 15%
• Sebastião Melo (MDB): 8%
• José Fortunati (PTB): 5%
• Fernanda Melchionna (PSol) 2%
• Valter Nagelstein (PSD): 2%
• Júlio Flores (PSTU): 2%
• Gustavo Paim (PP): 2%
• Montserrat Martins (PV): 2%
• Juliana Brizola (PDT): 1%
• João Derly (Republicanos): 1%
• Rodrigo Maroni (Pros): 1%
• Luiz Delvair (PCO): 1%
• Rejeita todos: 10%
• Não rejeitou nenhum: 9%
• Não sabe/Não respondeu: 13%

O levantamento também fez uma pesquisa espontânea. O resultado foi o seguinte: 

• Manuela D'Ávila (PCdoB): 20%
• Nelson Marchezan Jr (PSDB): 10%
• Sebastião Melo (MDB): 8%
• José Fortunati (PTB): 7%
• Fernanda Melchionna (PSol) 2%
• Valter Nagelstein (PSD): 2%
• Juliana Brizola (PDT): 2%
• Gustavo Paim (PP): 1%
• Outros: 3%
• Branco/Nulo: 12%
• Não sabe: 33%

A pesquisa mediu ainda a satisfação dos eleitores com relação ao mandato do prefeito Nelson Marchezan Junior. Dos entrevistados, 24% consideram ótimo ou bom; 34% regular; e 41% ruim ou péssimo e 1% não sabe.

Com relação a aprovação da administração da prefeitura, 39% aprova, 52% desaprova e 9% não sabe.

Sobre a pesquisa

Período de realização: de 26 e 28 de outubro 2020
Margem de erro: 3,0 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%
Número de entrevistas: 850 entrevistas
Nome do contratante: Real Time Big Data Gestão de Dados Ltda
Nome da empresa que realizou a pesquisa: Real Time Big Data Gestão de Dados Ltda
Número do registro: RS-07906/2020
Data para divulgação: 30/10/2020


Correio do Povo