Câmara dos EUA votará lei para limitar poder de Trump usar força contra Irã

Legislação busca evitar novo episódio como o ataque que matou general iraniano no Iraque

Pelosi também liderou votação de impeachment contra o presidente

Pelosi também liderou votação de impeachment contra o presidente | Foto: Jim Watson / AFP / CP

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A Câmara dos Representantes deve votar nesta quinta-feira uma legislação para limitar a capacidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de usar a força militar do país contra o Irã. A informação foi confirmada pela presidente da Casa, a democrata Nancy Pelosi.

O movimento do legislativo norte-americano ocorre após o país persa ter atacado duas bases militares no Iraque que abrigam tropas americanas.

Se aprovada, a legislação faria Trump interromper as hostilidades contra o Irã, a menos que o Congresso as autorizasse explicitamente ou que fossem necessárias para defender as tropas norte-americanas contra um ataque, de acordo com um esboço do projeto de lei.

"O presidente deixou claro que não tem uma estratégia coerente para manter a população segura, diminuir a tensão com o Irã e garantir a estabilidade da região", afirmou Pelosi através de um comunicado. "Nossas preocupações não foram atendidas pela insuficiente notificação do presidente por meio da Lei de Poderes de Guerra e pelo encontro de hoje" com membros do governo, afirmou.

Sob a Ata de Poderes de Guerra de 1973, o governo deve notificar o Congresso sobre importantes ações militares, mas Trump enviou de maneira incomum, como documento restrito, sua justificativa para o ataque que matou o poderoso general iraniano Qassem Soleimani no Iraque. Pelosi disse que a Câmara dos Representantes votaria, de acordo com a lei de 1973, para limitar a capacidade de Trump de iniciar uma guerra contra o Irã.


AFP e Correio do Povo


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Príncipe Harry e Meghan anunciam afastamento da Família Real e buscarão independência financeira

Duque e duquesa de Sussex afirmam que continuarão honrando e colaborando com a Rainha

Casal viverá em ponte aérea entre a América do Norte e o Reino Unido

Casal viverá em ponte aérea entre a América do Norte e o Reino Unido | Foto: Daniel Leal-Olivas / AFP / CP

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Em um comunicado divulgado na tarde desta quarta-feira, o príncipe Harry, neto da Rainha Elizabetth II e Duque de Sussex, anunciou que ele e a esposa, Meghan Markle, vão se afastar de suas funções enquanto membros "seniores" da Família Real. A ideia do casal é trabalhar e se tornar financeiramente independente, enquanto "continua a apoiar totalmente Sua Majestade". "Após muitos meses de reflexão e discussões internas, optamos por fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição. É com seu encorajamento, principalmente nos últimos anos, que nos sentimos preparados para fazer esse ajuste", diz o texto.

Conforme a nota, eles planejam equilibrar seu tempo entre o Reino Unido e a América do Norte. "Esse equilíbrio geográfico nos permitirá apreciar nosso filho com a tradição real em que ele nasceu, além de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova entidade beneficente. Esperamos ansiosamente compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes", escreveram o duque e a duquesa de Sussex. Eles já haviam se negado a dar um título real para a criança.


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“After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as ‘senior’ members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support.” - The Duke and Duchess of Sussex For more information, please visit sussexroyal.com (link in bio) Image © PA

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Em uma nota curta, o Palácio de Buckingham disse que as "as discussões com o duque e a duquesa de Sussex estão em um estágio inicial". "Entendemos seu desejo de adotar uma abordagem diferente, mas essas são questões complicadas que levarão tempo para serem resolvidas", afirma o texto enviado à imprensa. O editor de política da emissora britânica Sky News, Sam Coates, afirmou que "é possivelmente a declaração mais agressiva" que já viu vinda do Palácio.

Em entrevista recente, a norte-americana, que abdicou de sua vida nos Estados Unidos, onde atuava como atriz, para se juntar à Monarquia, já havia comentado das dificuldades de lidar com seu novo papel. Além disso, o casal estava visivelmente irritado com o nível de escrutínio que eles enfrentam. Em outubro, Meghan iniciou um processo judicial contra o jornal "Mail on Sunday", depois que o periódico publicou uma carta manuscrita que ela havia enviado a seu pai. O processo foi anunciado junto com uma declaração contundente do príncipe Harry denunciando o "bullying" da mídia contra sua esposa, num comportamento que ele comparou ao tratamento dado a sua mãe, a falecida princesa Diana.


Correio do Povo

Ministério da Saúde confirma envio de 41 mil doses de vacina pentavalente ao RS

Desabastecimento ocorria desde novembro quando doses apresentaram problemas na qualidade

Desabastecimento ocorria desde novembro quando doses apresentaram problemas na qualidade

Desabastecimento ocorria desde novembro quando doses apresentaram problemas na qualidade | Foto: Guilherme Testa / CP Memória

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O Ministério da Saúde confirmou, nesta quarta-feira, o envio de 41 mil doses da vacina pentavalente para o Estado, em caráter emergencial. Assim que chegarem, as doses serão enviadas pela Secretaria Estadual de Saúde para as coordenadorias regionais que disponibilizarão para os municípios. A vacina passou por um período de indisponibilidade na rede devido a um desvio de qualidade identificado na sua produção por parte do laboratório Biological E.

Recentemente, foram recebidas doses da vacina penta que se encontravam em processo de liberação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para então passarem por testes de qualidade pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Após a liberação pelo controle de qualidade, a vacina começa a ser distribuída para a rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

A pentavalente protege as crianças contra difteria, tétano, coqueluche (pertussis), hepatite B (recombinante) e meningite por Haemophilus influenzae B e está indicada no esquema de três doses para menores de um ano de idade, sendo administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade.


Correio do Povo

Vagas de emprego em Porto Alegre–09.01.2020

Vendedor

Ma.j.e Recursos Humanos Ltda

Salário: Confidencial

Localização: Porto Alegre

Vendedor

Integrar Recursos Humanos | Ativo Solucoes Integradas em Recursos Humanos Ltda - Me

Salário: R$2500 por mês

Localização: Porto Alegre

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Gorete Schimitt

Salário: R$1421.99 por mês

Localização: Porto Alegre

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Salário: R$4500 por mês

Localização: Porto Alegre

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Salário: R$2000 por mês

Localização: Porto Alegre

1112 vagas em Porto Alegre/RS

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Cpers levará proposta do governo para assembleia e greve continua no RS

Inicialmente, Piratini não abre mão em descontar os dias paralisados pela categoria e propõe corte ao longo de seis meses

Por Samantha Klein

Duas reuniões de negociação para recuperação das aulas já foram realizadas

Duas reuniões de negociação para recuperação das aulas já foram realizadas | Foto: Luiz Damasceno / Cpers / Divulgação / CP

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Em uma segunda reunião para negociar um calendário de recuperação das aulas na rede pública estadual, a Secretaria Estadual da Educação e o Cpers Sindicato não chegaram a um consenso sobre o final da greve que dura quase dois meses. Apesar da contrariedade a respeito da proposta apresentada pelo governo nesta quarta-feira, a entidade sindical informou que a proposição será submetida a assembleia geral dos professores.

A proposta levada pela Secretaria Estadual da Educação (Seduc) é de pagar o salário da categoria relativo aos dias paralisados de forma integral em folha suplementar a ser rodada em até cinco dias úteis a partir da adesão da categoria ao acordo. No entanto, o Piratini não abre mão em descontar os dias paralisados pelos professores. A medida seria realizada de forma parcelada ao longo de seis meses.

Porém, quando for concluída a recuperação de 25 dias de aulas perdidos no ano passado, o Estado propõe uma nova rodada de negociação para discutir se mantém ou não o desconto. O secretário Faisal Karam disse que o Estado está propondo uma trégua ao impasse. “Ambos lados concordam em priorizar os alunos, por isso a urgência está em recuperar as aulas perdidas e finalizar o ano letivo 2019”, disse o titular da Educação.

Os professores que participaram do encontro na Secretaria da Educação, nessa manhã, rejeitaram a proposta. Argumentam, inclusive, que o impasse poderá interferir no próximo ano letivo. "Para nós há um espaço de diálogo, mas não há nada de concreto em que se possa avançar. Chamei a atenção do governador de que isso pode criar um caldo para que o ano letivo de 2020 não seja iniciado", alertou Helenir Schürer, presidente do sindicato que representa o Magistério, após a reunião.

O comando de greve do Cpers vai se reunir ainda nessa quarta para definir a data de uma nova assembleia geral da categoria. A expectativa é de que o encontro ocorra na próxima sexta-feira. 


Correio do Povo


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REVISTA EXAME

Sobre relógios e velas

A manufatura Panerai celebra parceria com o veleiro italiano Luna Rossa, que disputará a America’s Cup, durante jantar em São Paulo

TSE pode reduzir seções eleitorais se licitação de urnas fracassar

Corte eleitoral avalia colocar mais pessoas por aparelho eletrônico nas eleições municipais

Urnas de 2015 deverão ser empregadas como plano B

Urnas de 2015 deverão ser empregadas como plano B | Foto: Roberto Jayme / TSE / Divulgação CP

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Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negar nesta quarta-feira o recurso de uma empresa que poderia fornecer até 180 mil novas urnas eletrônicas, técnicos da Corte já admitem eventual fracasso da licitação de R$ 696,5 milhões e, por isso, começam a discutir alternativas para a realização das eleições municipais de outubro. Uma das hipóteses debatidas pelo tribunal, segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, é reduzir o número de seções eleitorais em todo o País. Na prática, isso aumentaria o número de eleitores que utilizam cada urna, podendo gerar filas.

A compra mais recente de equipamentos foi feita em 2015. Duas empresas concorreram no edital: a Positivo e um consórcio liderado pela Smartmatic. Ambas foram desclassificadas por questões técnicas. Nesta quarta, o plenário do TSE negou recurso da Smartmatic e decidiu dar uma nova chance para que as duas empresas corrijam as falhas em até oito dias úteis. O prazo se encerra no dia 20. Os problemas são todos de ordem burocrática e não têm a ver com a lisura das eleições. A decisão da Corte Eleitoral foi tomada em uma sessão extraordinária convocada em plenas férias dos ministros.

De acordo com Janino, conhecido no TSE como o "pai da urna eletrônica", o tribunal tem de trabalhar com todas as hipóteses para a elaboração de um plano de contingências. O secretário não afastou a possibilidade de as duas concorrentes da licitação serem eliminadas após o dia 20. "Podemos ter a eliminação mais uma vez das duas empresas, e aí, em consequência, não teríamos urnas de 2020 para as eleições 2020. Já temos um plano de contingência para otimizar os recursos que temos", afirmou.

A estratégia de otimização, explicou Janino, consiste em utilizar o máximo de cada equipamento e colocar o maior número possível de eleitores para votar em cada urna, fazendo uma adequação de cada local de votação. O primeiro e o segundo turno estão marcados respectivamente para os dias 4 e 25 de outubro. "Tem a escola A, por exemplo. Dentro dessa escola, vamos redistribuir os eleitores, desativando algumas seções, distribuindo eleitores em outras seções para que cada uma delas tenha o máximo de eleitores possíveis para votação. Vamos fazer toda uma estratégia que não tenha prejuízo para o eleitor, não haja filas."

A licitação previa originalmente a aquisição de até 180 mil novas urnas, com um teto de gastos estimado em R$ 696,5 milhões. Em resposta enviada à reportagem na segunda-feira passada, o tribunal informou que esperava comprar 100 mil novos equipamentos. Agora, o TSE trabalha com um cenário de 60 mil. "O orçamento que temos hoje é para 60 mil", afirmou Janino.

O atraso na definição de quem vai fabricar as novas urnas fez o TSE mudar todo o cronograma da licitação. A entrega de todas as urnas, prevista para ocorrer inicialmente em 14 de agosto, deve ser estendida para 31 de agosto, de acordo com o secretário. Na avaliação de Janino, o fato de a campanha de 2020 ser municipal facilita a implantação de um possível "plano B". Desta vez, eleitores escolherão apenas dois candidatos - um para vereador ou vereadora e outro para prefeito ou prefeita -, com tempo de votação inferior ao das eleições gerais, quando os brasileiros votam em é seis nomes.

"O tempo de votação fica em torno de 30, 40 segundos, o que viabiliza que se coloque mais eleitores por urnas, considerando o tempo de votação menor", avaliou Giuseppe. Nas eleições gerais, quando o eleitor escolhe deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República, o tempo médio é de 1 minuto e 40 segundos.

Reutilização

Caso a licitação naufrague, isso obrigará o TSE a utilizar as urnas adquiridas de 2009 a 2015. De acordo com o TSE, o parque de equipamentos disponível para as eleições é de 470 mil urnas, sem considerar a atual licitação. "A última urna adquirida foi em 2015 e desde lá não tivemos mais contratações. Então, nós estamos trabalhando desde essa época utilizando o parque disponível", comentou o secretário.

A convocação da sessão extraordinária pegou de surpresa integrantes do TSE, muitos dos quais se encontravam em outros Estados e até mesmo no exterior. Ministros substitutos foram chamados para garantir que o tribunal tivesse quórum suficiente para discutir o caso. "Estamos diante de uma típica competição em que competidores, disputando contrato milionário e estratégico, tentam, com as regras da disputa, chegar à vitória, não necessariamente pelo caminho da excelência, mas pelo caminho da não participação do seu adversário", afirmou o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques. Ele disse que o Ministério Público Eleitoral (MPE) acompanhava a discussão na condição de "observador externo", sem emitir pareceres ou opinião, por se tratar, neste momento, de uma questão administrativa do próprio TSE.


Estadão Conteúdo e Correio do Povo


ARTE & AGENDA

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LOTERIAS

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Irã garante na ONU "pleno respeito" à soberania no Iraque

Segundo Majid Ravanchi, o país se compromete a "manter a paz e a segurança internacional"

Segundo Majid Ravanchi, o país se compromete a

Segundo Majid Ravanchi, o país se compromete a "manter a paz e a segurança internacional" | Foto: Iran Press / AFP / CP

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O Irã garantiu nesta quarta-feira em carta enviada à ONU seu "pleno respeito" à soberania e à integridade territorial do Iraque, após Teerã disparar 22 mísseis contra bases iraquianas que abrigam soldados americanos. Em carta ao secretário-geral das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança, o embaixador do Irã na ONU, Majid Takht Ravanchi, destaca que seu país tem "pleno respeito pela independência, soberania, unidade e integridade territorial da República do Iraque". "A operação foi precisa e visou alvos militares para não causar danos colaterais a civis e instalações civis na área", acrescentou o diplomata iraniano na carta.

O Irã se compromete a "manter a paz e a segurança internacional e a enfatizar que não busca a escalada ou a guerra", disse Ravanchi. O ministério das Relações Exteriores iraquiano, que convocou o embaixador iraniano, destacou em comunicado que "o Iraque é um país independente (...) e não permitirá ser convertido em campo de batalha".


AFP e Correio do Povo


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Dois foguetes explodem em área próxima da embaixada dos EUA em Bagdá

Artefatos são de fabricação russa; não há vítimas, segundo a imprensa americana

Por Da Redação

Visão geral da Embaixada dos EUA na zona verde em Bagdá, Iraque — 07/01/2020 Stringer/Reuters

Duas fortes explosões de foguetes, seguidas pelos alertas de sirenes, foram ouvidas em Bagdá, capital do Iraque, na noite desta quarta-feira, 8. Segundo a rede de televisão americana ABC News, o gabinete de segurança do primeiro-ministro iraquiano, Adil Abdul-Mahdi, os artefatos caíram em área próxima da embaixada dos Estados Unidos – a chamada Zona Verde, onde estão o Parlamento do país, representações diplomáticas e as forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte Otan).

Os foguetes são Katyusha, de fabricação russa, segundo Mahdi.  Os ataques com artefatos como esses têm sido comuns na região desde o assassinato do general iraniano Qasen Soleimani, comandante das forças de elite da Guarda Revolucionária do Irã, no último dia 2, em Bagdá. Nenhuma milícia assumiu a responsabilidade pelas explosões até o momento. O governo do Irã tampouco se pronunciou sobre os incidentes.

A ABC News informou não haver vítimas.

(Com Reuters)


Veja

Trump anuncia que vai aplicar novas sanções econômicas ao Irã

Presidente norte-americano disse que EUA "estão prontos para fazer a paz com todos que a procuram"

Trump aplicará novas sanções econômicas ao Irã

Trump aplicará novas sanções econômicas ao Irã | Foto: Saul Loeb / AFP / CP

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Em pronunciamento sobre os ataques do Irã a bases militares que abrigam soldados americanos no Iraque, o presidente norte-americano Donald Trump diminuiu o tom belicoso. Sobre a ofensiva da noite anterior, afirmou que não houve feridos na ação, que teve estragos mínimos nas instalações. “"O Irã parece estar desistindo, o que é uma coisa boa para todas as partes envolvidas e uma coisa muito boa para o mundo", avaliou. Suas últimas palavras foram uma mensagem direta ao regime e povo iraniano: "queremos que você tenha um futuro, um grande futuro que você merecem. Um de prosperidade em casa e de harmonia com as nações do mundo. Os Estados Unidos estão prontos para fazer a paz com todos que a procuram”, garantiu.

Contudo, Trump anunciou que os EUA “vão impor imediatamente sanções econômicas punitivas adicionais ao regime iraniano" como forma de resposta ao ataque de ontem à noite. "Essas poderosas sanções permanecerão até que o Irã mude seu comportamento. Somente nos últimos meses, o Irã apreendeu navios em águas internacionais, disparou um ataque não provocado à Arábia Saudita e abateu dois drones americanos", completou.

Segundo o republicano, não houve mortos na ofensiva orquestrada por Teerã e o sistema de monitoramento funcionou. “Não sofremos baixas. Todos os nossos soldados estão seguros e apenas danos mínimos foram sofridos em nossas bases militares".

Críticas ao Acordo Nuclear

Apesar de baixar o tom de ameaças, o discurso do presidente também conteve críticas aos democratas e ao acordo nuclear. Ele declarou que os mísseis enviados pelo Irã foram “pagos com o dinheiro disponibilizado pela administração anterior” ao assinar o “tolo” acordo nuclear. “Ao invés de dizerem obrigado (pela quantia), eles cantam morte à América”, ironizou, afirmando que “enquanto for presidente, o Irã nunca terá permissão para ter uma arma nuclear”.

"Este acordo muito defeituoso expira em breve, de qualquer maneira, e dá ao Irã um caminho claro e rápido para o rompimento nuclear. O Irã deve abandonar suas ambições nucleares e encerrar seu apoio ao terrorismo", discursou, afirmando que as ações do regime em Teerã desestabilizam a região. Ele também convocou outros aliados, como França, Alemanha e Reino Unido, a "romper" o acordo e buscar novas tratativas. "Todos devemos trabalhar juntos para fazer um acordo com o Irã que torne o mundo um lugar mais seguro e mais pacífico".

OTAN no Oriente Médio

Em meio a seu discurso, houve também espaço para exaltar seu governo. Trump afirmou que, sob sua gestão, a economia do país está mais forte do que nunca e que ele tem alcançado coisas que “que ninguém pensou que era possível”. "Agora somos o principal produtor de petróleo e gás natural em qualquer lugar do mundo. Somos independentes e não precisamos de petróleo no Oriente Médio", afirmou ao ressaltar que vai determinar que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) seja "mais envolvida" na região.

O presidente dos EUA também alertou o Irã em um dos poucos momentos em que adotou seu característico tom nacionalista. "Nossos mísseis são grandes, poderosos e precisos ... e letais". Contudo, disse que, apesar do potencial do seu Exército, os “EUA não precisam e não querem usá-lo”. “A força da América, tanto militar quanto econômica, é a melhor dissuasão".

“Principal terrorista do mundo”

Trump descreveu o comandante militar iraniano QaSsem Soleimani, morto em um ataque americano na semana passada, como "o principal terrorista do mundo". "Ele treinou exércitos terroristas, incluindo o Hezbollah, lançando ataques terroristas contra alvos civis. Ele alimentou guerras civis sangrentas por toda a região. Feriu e matou cruelmente milhares de tropas americanas, incluindo instalação de bombas em estradas que mutilam e desmembram suas vítimas".

O presidente disse que Soleimani dirigiu os recentes ataques a pessoal dos EUA no Iraque que "feriram gravemente quatro membros do serviço diplomático e mataram um americano" e ele orquestrou "o ataque violento" à embaixada norte-americana em Bagdá.


Correio do Povo

Pacote de Leite para funcionalismo depende de ajustes com deputados

Governador afirmou em reunião para articulações que está à disposição para ouvir demandas

Por Luiz Sérgio Dibe

Governador tenta passar mudanças ainda no primeiro trimeste do ano

Governador tenta passar mudanças ainda no primeiro trimeste do ano | Foto: Ricardo Giusti

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A votação do pacote de projetos do governador Eduardo Leite (PSDB) para revisão das regras trabalhistas e previdenciárias do funcionalismo do Estado, em sessão extraordinária no final do mês, dependerá da capacidade do Piratini de promover em tempo os ajustes que os deputados integrantes da base requisitam. Em reunião para retomada das articulações, na manhã desta quarta-feira, segundo aliados, Leite pediu apoio à reforma e garantiu que o governo está à disposição para ouvir as demandas dos parlamentares. Contudo, conforme os parlamentares, a necessidade de adaptações definirá quais projetos poderão ser apreciados e, até mesmo, se haverá condição para consolidar a convocação para os últimos dias antes do final do recesso.

"Foi uma ótima reunião. O governador fez um relato das ações passadas e transmitiu uma mensagem de otimismo, pedindo que os deputados continuem apoiando as reformas. Recomeçaremos as discussões sobre cada projeto e a posição das bancadas para sabermos se haverá condições de votar e quais projetos poderão entrar nesta pauta extraordinária. O governo continua com seu propósito de aprovar todo o pacote nesta convocação, mas a Assembleia tem o seu tempo", relatou o líder da bancada do MDB, deputado Fábio Branco. Para o emedebista, as propostas que tratam da carreira do Magistério e da previdência dos militares estaduais são os que mais demandarão discussões e necessidade de ajustes.

Vice-líder da bancada do DEM, o deputado Rodrigo Lorenzoni também destacou que será preciso uma nova avaliação sobre o projeto das alterações na carreira dos professores, em decorrência da elevação de valor no Piso Nacional do Magistério. "É um fato novo, que muda todas as projeções de progressão na carreira que haviam sido feitas pelo governo até o momento. Em meu entendimento, há possibilidade de que esse texto fique de fora da extraordinária. Para os demais projetos, acredito ser factível promover ajustes neste tempo proposto pelo governo. Mas o principal é construir a condição de quórum e saber se haverá votos para aprovar as matérias", analisou Lorenzoni.

Diante das manifestações dos aliados, o governo definiu uma intensa agenda de reuniões. Haverá, a partir desta quinta, rodadas de discussão entre técnicos do governo e das bancadas, pela manhã, e entre deputados e integrantes do secretariado do Executivo à tarde. Os encontros ocorrerão na semana que vem, novamente nos dois turnos, na terça, na quarta e na quinta-feira. "No dia 16, teremos uma nova reunião com o governador. A ideia é fechar, até esta data, o conteúdo da convocação para que o protocolo da ocorra até o dia 20, sendo publicado no dia seguinte para cumprir 48 horas de pauta e votarmos a partir do dia 27", explicou o líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes (PP).

Segundo ele, os primeiros temas a serem debatidos serão os PLCs 504 e 506, que tratam da previdência dos militares e do estabelecimento do subsídio dos membros da Brigada Militar respectivamente. Participarão das reuniões os secretários da Fazenda Marco Aurelio Cardoso, do Planejamento Leany Lemos e da Casa Civil Otomar Viviam, além do procurador-geral do Estado Eduardo Cunha da Costa. "O governo mantém sua determinação de aprovar o pacote e a base espera definir todos os projetos nesta convocação. Há total disposição de ouvir e ajustar o que for possível para assegurarmos a apreciação na extraordinária. Porém, estas decisões dependem da construção que faremos com as bancadas e da contagem de votos para que possamos aprovar a reforma", concluiu Antunes.

Com diversos pontos de questionamento e dúvidas, deputados aliados do governo também já discutem as alternativas para o ajuste nos textos do pacote do Piratini. Para o líder da bancada do PP, deputado Sérgio Turra, uma das possibilidade de ajuste é a redação de emendas elaboradas coletivamente pelos integrantes da base, a exemplo do que ocorreu em dezembro do ano passado, quando os parlamentares negociaram a substituição da tabela de alíquotas do PLC 503, que reformou o regime previdenciário dos servidores civis, e viabilizaram a aprovação da única proposta componente do pacote até o momento.

amOutra possibilidade, apontou o líder da bancada do PSL, deputado Tenente Coronel Luciano Zucco, é a construção de emendas individuais para que sejam incorporadas aos textos em plenário. Zucco conta que sua bancada enviou um representante ao encontro no Piratini, nesta quarta-feira, e que manteve reuniões com representações sindicais da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Instituto-Geral de Perícias e da Susepe para tratar das demandas das categorias. "Em nosso entendimento, o PLC 504, com as alíquotas contidas no texto, é inconstitucional, mas pode ser corrigido. No PLC 506, há uma lacuna que vais criar uma distância muito grande entre os subsídios de oficiais e praças. O PLC 509 não prevê aposentadoria especial para agentes administrativos e técnicos da Susepe, que também atuam em um regime de risco, como os agentes penitenciários. Nossa bancada já está trabalhando em emendas para realizar estas correções", revelou Zucco.


Correio do Povo