Os 13 profissionais "criativos" que foram mais buscados nos últimos anos | Clic Noticias

Veja ainda as médias de salário nas áreas da chamada Indústria Criativa

GIANE GUERRA
Divulgação PixabayProfissionais criativos crescerram em meio à crise econômicaDivulgação Pixabay
Indústria Criativa é o setor da economia que tem o capital intelectual como a principal matéria-prima na produção de bens e serviços. Um mapeamento é feito pela Federação das Indústria do Rio de Janeiro a cada dois anos e considerando números de todo o país. A Firjan elenca como economia criativa 13 segmentos agrupados em quatro áreas: Consumo (Design, Arquitetura, Moda e Publicidade), Mídias (Editorial e Audiovisual), Cultura (Patrimônio e Artes, Música, Artes Cênicas e Expressões Culturais) e Tecnologia (Pesquisa & Desenvolvimento, Biotecnologia e Tecnologia da Informação e Comunicação.
O estudo considera empregos com carteira assinada. No Rio Grande do Sul, a participação caiu de 2% para 1,9% de 2015 para 2017, de quando estão disponívels os últimos dados. O total passou de 19.833 profissionais para 18.488, com redução de 6,8%.

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Ainda assim, o Estado manteve-se em quarta posição no ranking e acima da média nacional de 1,8%. Fica atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A pesquisa da Firjan também compara as médias salariais. Esses profissionais recebiam R$ 4.803 em 2015, remuneração que aumentou para R$ R$ 4.929 em 2017, ano dos dados analisados pela entidade.
Considerando os salários, o Rio Grande do Sul fica mais embaixo no ranking nacional e abaixo da média nacional de R$ R$ 6.810. Fica na posição 17ª no ranking.
A Firjan estima que a indústria criativa responda por 1,9% do PIB do Rio Grande do Sul. A média nacional fica em 2,61%.
Empregos por área da indústria criativa no Rio Grande do Sul:
ConsumoO número caiu 4,6%, para 25.468 trabalhadores. O salário médio é de R$ 4.365.
Cultura
O número de empregos caiu 3,8%, para 3.494. O salário médio é de R$ R$ 2.656.
Mídias
O número caiu 8%, para 8.049. Salário médio de R$ 2.621.
Tecnologia
O número caiu 6,8%, para 18.488 profissionais. Já a média salarial é a mais alta, de R$ 7.139.

As profissões “criativas” que cresceram no país

Em um período em que o Brasil teve 1,7 milhão de postos de trabalho fechados, há profissões criativas que foram muito buscadas entre 2015 e 2017. A Firjan destaca que todas elas, de uma forma ou de outra, se relacionam ao contexto mundial de transformação digital e de valorização da experiência do consumidor. As 13 funções com aumento no número de profissionais foram responsáveis pela geração de 25,5 mil postos de trabalho. Veja quais são:
1 – Diretor de criação +59,8%
2 – Analista de pesquisa de mercado +42%
3 – Analista de negócios +23%
4 – Chefe de Cozinha +21%
5 – Editor de mídia eletrônica +20,1%
6 – Decorador de eventos +15,3%
7 – Designer de moda +14,8%
8 – Relações Públicas 13,5%
9 – Designer de produtos +10,7%
10 – Designer gráfico +4,9%
11 – Visual Merchandiser +3,5%
12 – Programador +3,3%
13 – Gerente de TI +1,4%
Destaque para profissionais capazes de auxiliar as empresas na compreensão de seus consumidores. É o exemplo dos Analistas de Pesquisa de Mercado e Analistas de Negócios. Já o crescimento dos Relações Públicas sinaliza a preocupação das empresas com a promoção e preservação da sua imagem, aponta a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro: “num mundo conectado, as informações podem ser propagadas de maneira muito mais veloz, o que exige cautela das empresas. Junto a isso, cresce a necessidade de se comunicar com nichos específicos – facilitado por esses profissionais.”

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Também é registrado um movimento das empresas na busca por diferenciação, o que aparece na expansão de profissões voltadas para melhorias na experiência de consumo. Como exemplos, a entidade cita o Visual Merchandiser e o Diretor de Criação, profissão que surgiu oficialmente no último mapeamento. Aumenta, ainda, a contratação de Chefes de Cozinha, resultado da valorização de experiências customizadas para o consumidor. Seguindo na linha, Designers foram muito demandados, por serem capazes de gerar inovação no consumo.
Já o aumento de Editores de Mídias eletrônicas demostra a guinada das novas formas de mídia, que ocorre em paralelo à redução de profissionais ligados às mídias tradicionais. Por fim, o grande volume de dados aumentou a busca por profissionais capazes de transformá-los em informação qualificada para as empresas, como Programadores e Gerentes de TI.
GaúchaZH

O bloco dos sujos | Clic Noticias

O leque aberto com Lava Jato e operações contra a corrupção pode revelar omissões premiadas, câmbio negro do silêncio de delatores e mercado persa de nomeações no Judiciário, que demandam Lava Toga e Lava Beca

José Nêumanne
Réu confesso, Cabral abre caixa de Pandora sobre omissões premiadas e mercado persona na escolha de figurões do alto Judiciário. Foto: Fábio Motta/Estadão
A confissão do ex-governador do Estado do Rio Sérgio Cabral Filho está fazendo o Poder Judiciário, até agora intocado nas célebres operações de combate à corrupção (Lava Jato, Greenfield, Cadeia Velha e tantas outras, que ganharam fama e prestígio após muitos anos de impunidade garantida) perder o sono.
Nos últimos dois anos os meios de comunicação têm publicado que Cabral dispõe de uma lista de 97 nomes de juízes, desembargadores, ministros de tribunais superiores e membros do Ministério Público. O emedebista, que foi aliado in pectore dos petistas Lula da Silva e Dilma Rousseff, mas apoiou Aécio Neves, do PSDB, na eleição de 2014, foi levado a concluir que terá de delatar, depois de ter adotado várias estratégias que não tiveram o condão de aliviar sua barra, como se diz na gíria carioca. Um empecilho previsível, contudo, impediu que ele sequer começasse a negociar com o Ministério Público Federal (MPF) ou, em última instância, como fez o ex-maioral petista Antônio Palocci, com a Polícia Federal (PF). Sem alternativa, numa evidente movimentação para obter redução de pena a partir de um acordo de delação premiada, ele promoveu uma ciranda, cirandinha de advogados pulando de banca em banca, malogrando sempre pela ineficácia dos métodos empregados: enfrentamento do juiz da causa, Marcelo Bretas, hoje quase tão famoso e respeitado no Brasil quanto o de Curitiba, atualmente ministro da Justiça, Sergio Moro, e negativa peremptória de afirmações de cúmplices que fazem delação premiada. Ao contrário do que ocorreu com alguns desses companheiros de condenação, caso do ex-chefe de sua Casa Civil Régis Fichtner, seu então secretário da Saúde Sérgio Côrtes e empresários como Jacob Barata, vulgo “o rei dos ônibus”, beneficiados pelo espírito benemérito do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ou pela  proteção familiar do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Marco Aurélio Bellize, promovido por mercê de sua interferência, Cabral foi somando anos de pena em suas condenações sem que ninguém nas altas Cortes do Judiciário se apiedasse de suas agruras. Não conseguiu, porém, tirar do bolso do colete o curinga que lhe restava do baralho, ou seja, delatar a turma do Batman, que se ausentou das listas da Odebrecht, da OAS e de outros fornecedores de seu bilionário propinoduto. O problema é que o que lhe convinha prejudicava os interesses profissionais e pecuniários dos causídicos que contratou. Estes, sensatamente, temiam que suas bancas viessem a ser perseguidas, renegadas e esvaziadas pelos alvos que ameaçava atingir: os magnatas das mais elevadas Cortes. Foi aí que jogou o orgulho na latrina da cela e partiu para a opção viável: a “humildade” de contar toda a verdade, delatar sem prêmio. E, aí, surgiu sua terceira face: o chefão arrogante e impiedoso virou o réu confesso “viciado em dinheiro”, em busca de piedade e compreensão dos procuradores que antes desprezava e do juiz que já tentara enfrentar. como se ainda ocupasse o gabinete mais poderoso do Palácio Guanabara. O autor destas linhas, com seu testemunho de leitor fiel e atento, vem acompanhando e comentando a estratégia de Cabral, que é diminuir seu tempo na prisão, condenado a quase 200 anos, e também proteger a sua “riqueza”, a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, condenada a 18 anos.
A recente prisão de seu braço direito, negociador de todos os achaques, o chefe da Casa Civil de seus governos, Regis Fitchner, acelerou esse movimento. Seu ex-primeiro-ministro, como agora ele definiu, tinha sido preso em 2017 e, naquela ocasião, ameaçou contar coisas do Judiciário que nem o diabo sabia. Não teve tempo de fazê-lo, pois rapidamente foi solto, graças ao desembargador Espírito Santo. Amém.
Agora, Regis Fichtner foi preso novamente e Cabral está abrindo a boca, “sentindo-se aliviado”. O “aliviado” Cabral acusou Regis Fichtner de ser o coordenador dos esquemas de pagamento de propinas, operacionalizando o disfarce de caixa 2. O agora “arrependido” e loquaz ex-governador confirmou entregas de propinas no Palácio Guanabara e por meio do escritório de advocacia de Fichtner, com o emprego de honorários superfaturados. Quem pode garantir que esse caso tenha sido o único? Ora, pelo visto, a Lava Jato ainda tem salas que precisam ser abertas.
Vamos a elas:
1) As omissões premiadas
A confissão de Sérgio Cabral de superfaturamento em obras da Odebrecht no Rio não constou da delação dos 78 executivos da companhia. Nenhum dos solícitos súditos dos empreiteiros “teutobaianos” contou que a empreiteira pagou propinas para transformar o velho Estádio Mário Filho, o maior do mundo, o templo do maracanazo de 1950, em Arena Maracanã, palco das finais da Copa do Mundo da Fifa em 2014 e da primeira medalha de ouro olímpica da seleção nacional na final do futebol da Olimpíada do Rio, de cuja escolha Cabral participou como governador, na companhia de alguns “sócios”, como o famoso “rei Arthur”.  Lembra-se? E agora?
Esse caso não é único no capítulo a que me tenho referido frequentemente, seja neste espaço semanal no Blog do Nêumanne, seja no Estadão Notícias, no comentário matutino da Rádio Eldorado (FM 107.3) e no canal com meus vídeos no YouTube. O assunto também tem sido tratado fora do território fluminense e da roubalheira do MDB, aliado do PT de Lula e Dilma. Recente reportagem da Folha de S.Paulo revelou as estranhezas que acontecem em delações/omissões premiadas. Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, do ninho tucano, estava pronto para delatar. Aí, Aloysio Nunes Ferreira arrumou para ele um novo advogado, Roberto Santoro, que “funcionou como salvador da pátria” ao conseguir um habeas corpus de Gilmar Mendes, soltar Paulo Preto e abortar sua delação premiada. Dia destes, a Polícia Federal (PF) pôs os olhos em e-mails de uma filha do dito cujo lamentando o favor que terminou desfavorecendo o favorecido. Em idêntica busca e apreensão recente foi revelado o diário do engenheiro referindo-se a um “anjo protetor Gi” na mesma linha em que o ministro Gilmar era citado.
A desconfiança da filha de que Paulo Preto deveria ter seguido a trilha da delação confirmou-se com a prisão do pai, agora condenado a 27 anos por fraude em licitações e formação de cartel de empreiteiras para a construção do trecho sul do Rodoanel,  a primeira condenação da Lava Jato de São Paulo. Qual será agora a estratégia de Roberto Santoro, o “salvador da pátria”? Santoro é figurinha conhecida no meio jurídico, pois faz dupla com o advogado Frederick Wassef, que, segundo o colunista do Globo Lauro Jardim, “opera nas sombras”. A dupla está trabalhando também para o clã Bolsonaro. Não deixaremos de acompanhar suas façanhas.
O primeiro caso de omissões premiadas, que não diz respeito nem a Cabral nem ao tucanato emplumado, mas “desempoderado”, está indo a julgamento. O relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, vai pôr no plenário a votação sobre a validade ou não da delação dos quatro executivos do Grupo J&F, tendo em vista que houve “omissão de fatos criminosos” pelos delatores. Se o plenário do STF julgar que houve omissões, as benesses recebidas pelos irmãos Joesley e Wesley irão por água abaixo por um bom motivo. Quando o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, protagonista da excelente reportagem de José Fuchs, no Estado (Economia, B4) de domingo, Os privilegiados da Previdência, por receber R$ 37,3 mil de aposentadoria, usou Joesley para gravar a confissão do ex-presidente emedebista Michel Temer (que lhe disse “tem que manter isso aí, viu?”), o marchante de Anápolis ganhou o prêmio de anistia para penas que somariam 200 anos de cadeia, conforme revelou o repórter do Estado Marcelo Godoy. Tudo por ter contado que administrava contas de Lula e Dilma no exterior, das quais nunca apresentou uma provinha sequer.
2) O câmbio negro das omissões premiadas por meio de pagamento a advogados
Há que apurar quem paga os advogados dos envolvidos na Lava Jato, no caso de Palocci: os novos-ricos Adriano Bretas e Tracy Reinaldet. Palocci não pode ser, pois o ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma tem seus recursos bloqueados, assim como outros envolvidos na mesma e célebre operação. O site O Antagonista informou também que executivos da empreiteira OAS foram acusados de combinar delações favoráveis à empresa e, em contrapartida, receberam polpudas remunerações. Grave! Não pode cair na vala comum do esquecimento.
3) O uso de bancas de advocacia como instrumento de lavagem de dinheiro, que é caso do escritório de Regis Fichtner, de acordo com o que já se sabe, também pelo depoimento de seu ex-chefe e sócio Cabral.
4) O mercado persa de nomeações, as  incestuosas relações entre advogados e juízes, que foi confirmado pelo mesmo Sérgio Cabral, que confessou que ele e Regis Fichtner indicaram vários ministros para as Cortes superiores. Aqui não pode valer aquela velha saída petelulista da “falta de provas” nem dispensar a investigação pelo mesmo motivo pelo qual a chapa Dilma-Temer foi absolvida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob presidência do onipresente Gilmar Mendes e o olhar curioso, arguto e probo do ministro relator, Herman Benjamin, ou seja, o “excesso de provas”.
Ainda sobre esse mercado persa de nomeações, em sua proposta de delação premiada Palocci narrou que Márcio Thomaz Bastos prometeu ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Asfor Rocha uma vaga no STF em contrapartida à anulação da Operação Castelo de Areia. A vaga não saiu, mas a referida operação foi anulada no STJ, onde Asfor se aposentou, passando a fazer parte da casta de privilegiados da Previdência, tal qual Janot. Isso sem falar que todos nós sabemos, pois ficou público, que o próprio Lula colocou Márcio Thomaz Bastos para advogar para a Camargo Corrêa, livrando a empresa, os empreiteiros e os políticos e arquivando a Castelo de Areia, o trailer da Lava Jato. Não têm faltado evidências de que este escriba não está vendo pelo em ovo.
Casos escabrosos acontecem mesmo. Para ilustrar, Eurico Teles, o atual presidente da Oi, que os novos acionistas querem substituir, foi denunciado pelo Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul, em 2014, e réu em 2017, por formação de quadrilha, estelionato, patrocínio infiel e lavagem de dinheiro.  O esquema, segundo a PF, consistia em subornar um escritório de advocacia que defendia 13 mil clientes em ações contra a Oi, em troca de encerramento dos processos judiciais. Ou seja, Eurico e a Oi compravam o defensor de seus clientes insatisfeitos. O fim dessa história é público e notório. A Oi faliu devendo R$ 65 bilhões aos credores, principalmente o contribuinte brasileiro.
Para encerrar, vamos aproveitar o que resta do tríduo do Rei Momo e festejar, pois o Brasil tem tudo para ser, de fato, passado a limpo. Que desfilem todas as alas deste bloco sujo Perdidos do Brasil. Vêm aí a Lava Toga e a Lava Beca. Aleluia, amém, nós todos!
*Jornalista, poeta e escritor
Estadão

Os 13 profissionais “criativos” que foram mais buscados nos últimos anos

Equipe de Guedes vê confiança exagerada na Petrobras | Clic Noticias

Desconfiança

Por Mauricio Lima
Guedes: equipe vê exagero na Petrobras (Adriano Machado/Reuters)
Os números da Petrobras estão bons, mas a confiança da cúpula da estatal anda exagerada.
Na empresa, estima-se que a cessão onerosa do pré-sal renda 14 bilhões de dólares.
A turma de Paulo Guedes acha que o número não vai passar de 10 bilhões.
Veja

QUANDO MISTURAM-SE CARNAVALESCOS DE ESCOLA DE SAMBA COM JORNALISTAS DA GRANDE MÍDIA TEM-SE O TRIUNFO DE TODAS AS INIQUIDADES. | Clic Noticias

BARBARIDADE! VADE RETRO! QUANDO MISTURAM-SE CARNAVALESCOS DE ESCOLA DE SAMBA COM JORNALISTAS DA GRANDE MÍDIA TEM-SE O TRIUNFO DE TODAS AS INIQUIDADES! Meu comentário e um vídeo! –>> http://bit.ly/2ThmUav

A ARMADILHA COMUNISTA E O GENOCÍDIO VENEZUELANO–Percival Puggina | Clic Noticias



Há um século o comunismo precisa que muitos desarmados passem fome para manter armados e alimentados os que o sustentam.

Notas Antigas Da República Dos Estados Unidos Do Brasil | Clic Noticias



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Valor R$ 250,00
Mais informações:
Lúcio Borges
(51) 99194 3742
(51) 3086 0242
ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

Governo cancela teto mensal para uso do FGTS em moradia popular | Clic Noticias



O Ministério do Desenvolvimento Regional publicou instrução normativa que acaba com o limite mensal para uso do FGTS em financiamentos de moradia popular.
O ‘teto’, criticado pelo setor da construção civil, foi estabelecido no ano passado, como tentativa de evitar que o dinheiro destinado a faixas subsidiadas do Minha Casa, Minha Vida acabasse antes do previsto.
O Antagonista

Justiça japonesa estabelece fiança de 34 milhões a ex-presidente do grupo Nissan-Renault | Clic Noticias



O Tribunal de Tóquio estabeleceu o valor de 1 bilhão de ienes, ou R$ 33,8 milhões, como fiança a Carlos Ghosn, ex-presidente do grupo Nissan-Renault.
O executivo franco-brasileiro está preso desde novembro, acusado de ter fraudado declarações sobre ganhos na Nissan por uma década – o que ele nega.
Ghosn não poderá deixar o Japão e será vigiado por câmeras em sua residência.
O Antagonista

PT vai ao STF contra fundo de combate à corrupção da Lava Jato | Clic Noticias



A área jurídica do PT vai ao Supremo questionar a constitucionalidade do fundo de combate à corrupção estabelecido em acordo entre o Ministério Público Federal, a Petrobras e o Departamento de Justiça americano.
O dinheiro desse fundo – que já conta com aporte de R$ 1,25 bilhão – será usado em projetos de educação, cidadania e transparência.
O Antagonista

Indicação política define 80% de postos na Câmara | Clic Noticias

De cada dez funcionários na Casa, apenas dois são servidores de carreira; deputados têm R$ 111,6 mil por mês para contratar até 25 comissionados para gabinetes

Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli, O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA – No momento em que o debate sobre a quantidade de servidores públicos no Executivo e no Legislativo ganha força por causa da reforma da Previdência, um levantamento do Estadão/Broadcast mostra que a Câmara dos Deputados mantém 80% do seu quadro de funcionários com indicações políticas. Ao todo, são 11.817 cargos comissionados, número que deve aumentar com contratações feitas pelos novos parlamentares.
Camara dos Deputados O plenário da Câmara dos Deputados  Foto: Daniel Teixeira/Estadão
Na prática, boa parte desses servidores dá expediente nas bases eleitorais dos congressistas e, em alguns casos, funcionam como uma espécie de “cabo eleitoral” durante os quatro anos do mandato parlamentar. Há também situações em que os cargos são usados para contratar políticos sem mandato, como a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), nomeada no mês passado no gabinete da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) após não se reeleger. A ex-parlamentar argumenta que, após 30 anos de mandatos, não ficou rica e precisa trabalhar.
Quem defende o preenchimento das vagas na Casa com indicações políticas argumenta que, embora em maior número, os comissionados custam menos aos cofres públicos. Enquanto a folha de pagamento dos comissionados soma R$ 1,1 bilhão ao ano, as despesas com os funcionários de carreira (como consultores e policiais legislativos) chegam a R$ 1,3 bilhão.
Esta relação entre comissionados e servidores efetivos observada na Câmara, no entanto, é bem diferente em outros órgãos. No Executivo, são 633,6 mil funcionários ativos. Os indicados políticos, por sua vez, equivalem a menos de 2% desse total e eram 12,5 mil em julho de 2018, o dado mais atual disponível. Havia ainda 12,1 mil “funções comissionadas”, que, embora também sejam preenchidas por indicações políticas, só podem ser ocupadas por servidores efetivos.
O Ministério da Economia já anunciou que vai apertar as regras para todos os órgãos pedirem abertura de novos concursos públicos e cortar 21 mil cargos, comissões e funções gratificadas. Uma reforma nas carreiras do Executivo também está sendo elaborada. Na Câmara, o último grande concurso para preenchimento de vagas ocorreu em 2012.
Custos. Cada deputado tem R$ 111.675,59 por mês para pagar salários a até 25 funcionários do gabinete – os “secretários parlamentares”. Eles podem receber de R$ 1.025,12 a R$ 15.698,32. Encargos trabalhistas como 13.º salário, férias e auxílio-alimentação são bancados com recursos da Câmara.
Para integrantes do comando da Câmara, é interesse dos servidores públicos explorar a discrepância no número de funcionários de carreira e indicados políticos no momento em que são discutidas a proposta de reforma da Previdência e a estabilidade do funcionalismo. Estes parlamentares argumentam, porém, que os cargos temporários – vinculados ao regime geral do INSS – custam bem menos do que a folha dos servidores ativos e inativos, que soma, por ano, quase R$ 4 bilhões.
Em média, um servidor de carreira custa R$ 457,5 mil ao ano, em comparação a R$ 94,9 mil do ocupante do cargo indicado pelo parlamentar. Isso porque o salário médio do funcionário de carreira da Câmara é de R$ 30 mil.
Em alguns casos, o servidor pode se aposentar com o mesmo salário que possuía quando estava em atividade, enquanto o teto do INSS é de R$ 5.839,45.
Um dos pontos defendidos pelo governo na reforma da Previdência é justamente a necessidade de se equilibrar as condições de aposentadoria entre servidores e da iniciativa privada para ajustar as contas públicas.
Sindicato. Na direção inversa, o presidente do SindCâmara, Ezequiel Nascimento, diz que a quantidade de servidores já saiu do padrão de racionalidade. “Esse número de cargos comissionados não é razoável”, afirmou. Segundo ele, o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), citou em seu discurso de posse o grande número de cargos comissionados.
Parlamentares da bancada do Novo, partido que conta com oito deputados, já anunciaram que vão contratar no máximo 12 dos 25 servidores a que têm direito. Eles também decidiram cortar 50% da cota parlamentar que têm direito e que varia entre R$ 30 mil a R$ 45,6 mil, dependendo de cada Estado.
Para o líder do Novo, deputado Marcel Van Hattem (RS), a prática atual acaba dificultando a renovação política, pois em muitos casos as vagas são dadas a políticos da região que não foram eleitos ou parentes. “É um problema. É um vício”, afirmou o parlamentar.
Em palestra recente, o presidente da Câmara defendeu ser preciso ter “coragem” de enfrentar as despesas e criticou as corporações por atuarem contra as reformas da Previdência e administrativa. Ele lembrou que salários no setor público são em média 67% superiores aos do setor privado. Maia também defendeu na ocasião uma mudança na carreira dos servidores da Câmara. Procurada, a assessoria da Câmara não quis comentar.
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Estadão