Gustavo Grisa: a agenda urgente dos futuros governadores

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Para o economista, sócio da Agência Futuro, especialista do Instituto Millenium, o nó da gestão dos Estados é a mais aguda das complexas equações públicas do Brasil


Que espaço terá a eleição dos governadores, espremida em uma eleição presidencial com tantos elementos imprevisíveis? O nó da gestão dos Estados é a mais aguda das complexas equações públicas do Brasil.

Estão esgotados os períodos de convivência com estruturas sem sentido, serviços públicos sucateados, privilégios a castas do funcionalismo e forte sombreamento com os serviços municipais. Não há mais espaço para aumento da carga tributária, especialmente ICMS, pois asfixia a competitividade econômica do Estado.

Teremos condição de debate e opções de candidatos para que os eleitores façam escolhas adequadas?

Não há, tampouco, lugar para voto de protesto ou candidatos factoides em um contexto desse tipo, pois qualquer escorregão na gestão pode gerar caos; as promessas genéricas de aumentar a oferta de saúde e educação soam artificiais. Da mesma forma, discursos como a defesa de direitos adquiridos e manutenção das estatais geram contradição com a necessária reforma do Estado e um ajuste fiscal sem aumento de impostos. Opções terão que ser feitas.

A agenda dos governadores se centrará muito na negociação contínua das dívidas, no acerto da repartição com a União, na reforma da previdência estadual e na organização da competitividade e atratividade econômica durante um período de retomada. Aqueles que tiverem mais iniciativa reorganizarão a estrutura para trazer mais resultados e governabilidade.

Por outro lado, não haverá gestão federal de sucesso sem um modelo de trabalho muito estreito com os Estados. A coordenação federal, principalmente com os maiores Estados afogados em graves crises, como Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, será fundamental.

É de se esperar governadores que tenham capacidade de pactuar, negociar, reduzir o tamanho de suas estruturas sem comprometer gravemente os serviços; que mantenham os compromissos com a grande massa do funcionalismo, enquanto restringem privilégios; que saibam usar o patrimônio público como contrapartida em parcerias e concessões, e não o queimem simplesmente para fechar as contas do próximo mês. Teremos condição de debate e opções de candidatos para que os eleitores façam escolhas adequadas?


Gaúcha ZH

A Zumbilândia acadêmica

Por Diego Casagrande


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O Brasil anda amalucado nos últimos anos. O período Lulopetista teve como característica principal desorganizar a estrutura estatal e gerar, por consequência, uma espécie de fim da política. Depois do mensalão, do petrolão e de dezenas de escândalos de corrupção, sobraram escombros em nosso país. A política foi estigmatizada. Quase todo mundo tem nojo e quer distância dela. Não sei se existe hoje em dia algo mais detestado do que os políticos – embora o Judiciário e seus abjetos privilégios estejam se esforçando para chegar lá. Parte desta contagiante insanidade nacional que nos faz flertar com o abismo tem muitas usinas espalhadas pelo país. Cito dentre as principais as universidades públicas, tomadas e aparelhadas pela esquerda, verdadeiras linhas de montagem de zumbis repetidores de chavões.

Na semana passada, a UFRGS anunciou que vai oferecer a partir de abril o curso “O golpe de 2016 e a nova onda conservadora no Brasil”. A extensão será ministrada pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. A primeira a ofertar este curso foi a UnB (Universidade de Brasília), imediatamente copiada por pelo menos 15 instituições de ensino país afora. Tudo combinado, orquestrado e executado em cadeia, prova de que existe muita organização quando o assunto é doutrinar – e dominar.

Todas as universidades em questão são públicas, pagas com o suado dinheiro dos impostos dos brasileiros. E a narrativa é mentirosa e pervertida, visto que não houve golpe. O processo que destituiu Dilma Rousseff teve amplo acompanhamento da imprensa e organizações nacionais e internacionais e foi chancelado pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, a ex-presidente hoje flana pelo mundo, cercada de seguranças, bancada com o dinheiro de todos nós, para falar o que bem quiser. Que beleza de “golpe”, hein?!

Há muito tempo que os relatos vindos dos cursos de humanas da UFRGS são de embrulhar o estômago. Doutrinação ideológica e assédio político acontecem com grande frequência. Difícil o jovem que lá ingressa escapar de ser submetido a todo este lixo ideológico.

Lembram do caso daquele “professor” que invadiu uma aula e arrancou da janela a faixa da aluna que pedia o impeachment? É este tipo de doença que tomou conta do país. É a zumbilândia acadêmica em ação.


Metro Jornal

STJ nega habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula

Líder petista pode ser preso assim que esgotados todos os recursos relativos ao julgamento no TRF4

Quinta Turma do STJ negou pedido de habeas corpus ao ex-presidente Lula | Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo / CP

Quinta Turma do STJ negou pedido de habeas corpus ao ex-presidente Lula | Foto: André Dusek / Estadão Conteúdo / CP

* Com informações da Agência Brasil e AE

Por unanimidade, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta terça, o pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta forma, está ficando cada vez mais difícil para o ex-presidente evitar uma eventual prisão, assim que forem esgotados todos os recursos relativos ao julgamento do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), ocorrido em janeiro deste ano.

A defesa pretendia evitar a execução da pena imposta ao ex-presidente pelo TRF4, enquanto não forem esgotadas todas as possibilidades de recurso. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro a 12 anos e 1 mês de prisão em regime fechado, no caso do triplex.


STJ nega


A sessão da Quinta Turma

Inicialmente, o relator, ministro Felix Fischer, apresentou um relatório sobre o caso. Felix citou condenação do ex-presidente a 9 anos e 6 meses em regime fechado pelo juiz de primeira instância, e majoração da pena para 12 anos e 1 mês pelo TRF4, com ordem de cumprimento imediato.Sepúlveda Pertence, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, falou em nome da defesa do ex-presidente. Ele questionou a dosimetria (medida da pena) e o pedido para o cumprimento imediato da condenação. O ponto principal da defesa está no questionamento à fundamentação do acórdão do TRF-4. Segundo Pertence, o fato de usar uma única decisão do STF não é suficiente para fundamentar a decisão.

Em sustentação oral, Pertence disse que a defesa de Lula “não cogita discutir o abuso kafkiano da condenação de primeiro grau, nem a multiplicação desatinada da pena pelos juízes”, mas no habeas corpus em julgamento nesta terça-feira busca mostrar como “o acórdão sentença do Tribunal Regional é despido de qualquer ensaio de fundamentação” para justificar a prisão de Lula.

Pertence defendeu que o entendimento estabelecido pelo plenário do STF em 2016, sobre a possibilidade de execução de pena após condenação em segunda instância, não pode ser aplicado por extensão a outros casos, pois dizia respeito a um habeas corpus específico.

Na sequência, o subprocurador-geral da República Francisco de Assis Vieira Sanseverino alegou que o precedente do STF utilizado em decisão já está incorporado à jurisprudência, tanto do TRF4 quanto do próprio STJ. Para ele, há fundamentos suficientes no acórdão do TRF4 para possibilitar a execução da condenação de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Francisco Sanseverino rebateu o argumento da defesa. Para ele, o julgamento do STF, apesar de não vincular a outros casos, serve como jurisprudência a ser usada por outros tribunais. “Essa questão me parece impertinente, pois não foi evocado o efeito vinculante de qualquer decisão”, disse o subprocurador, para quem o TRF4 apenas incorporou o entendimento do STF a seu próprio julgamento.

“Nós estamos diante de uma situação onde os réus foram condenados em segunda grau, a matéria de fato e os fundamentos de direito foram examinados pelo TRF4, que entendeu cabível, desde que esgotada a sua jurisdição, a possibilidade da execução provisória”, disse o subprocurador.

Votação

O relator, ao proferir o seu voto, afirmou que a jurisprudência atual entende que o princípio da presunção da inocência não é suficiente para impedir execução da pena, assim como não há arbitrariedade em determinação do cumprimento imediato. Ele destacou ainda alguns pontos afirmados pelo TRF4, como o fato de não se tratar de prisão cautelar e o de que não haveria porque tomar medida diversa da adotada pela corte regional em ações similares. Ao encerrar seu voto,o ministro negou a ordem de habeas corpus, mantendo a decisão do TRF4 para o cumprimento imediato da sentença, assim que esgotadas as possibilidades de recurso naquele tribunal.

Depois foi a vez do ministro Jorge Mussi proferir o seu voto. Mussi citou decisão do Supremo que decidiu que é possível a execução provisória após condenação em segunda instância, ainda que exista a possibilidade de recurso extraordinário. Para ele, não existe ilegalidade de abuso de poder na determinação da execução da pena após esgotada a instância ordinária. Jorge Mussi entende que a mera suposição de que o ex-presidente será preso em ofensa à presunção de inocência e da necessidade de motivação não constitui ameaça concreta à sua liberdade. Disse que proferiu seu voto com "ânimo seguro, coração firme e acima de tudo de acordo com a sua consciência". Ele também negou o habeas corpus preventivo, acompanhando o relator.

Na sequência o presidente da Quinta Turma do STJ, ministro Reynaldo Soares da Fonseca iniciou seu voto. Assim como os demais ministros, fez um histórico do caso. Reynaldo lembrou que o pedido deve ser analisado no sentido preventivo, pois o habeas corpus ser preventivo. "Tudo isso a defesa faz para demonstrar justo receio de prisão". Ele citou os argumentos da defesa ao solicitar o habeas corpus. "Na visão da defesa a atuação do paciente no processo foi uma atuação de postura integralmente colaborativa."

O ministro relembrou a inexistência de transferência do bem para caracterizar a lavagem de dinheiro e destacou que o ex-presidente tem uma condição favorável: primário, sem antecedentes, idoso e com residência fixa. Porém, relembrou tal como os colegas anteriores, a decisão do STF acerca da prisão após condenação em segunda instância e assim encaminhou o seu voto contra o pedido de habeas corpus. O ministro Reynaldo Soares falou que a tese da defesa do ex-presidente Lula tem base diretriz "já superada" pelo STJ.

O quarto ministro a votar, Ribeiro Dantas, analisou os pontos do pedido, destacando o precedente do STF e o fato de os embargos ainda não terem sido julgados pelo TRF4. Apesar de considerar a possibilidade de prisão iminente, o ministro acompanhou o relator e negou o pedido da defesa. Como então impedir a execução de uma condenação antecipada que não se sabe nem se será aplicada?”, indagou Ribeiro Dantas. O último a votar, ministro Joel Ilan Paciornik também negou o habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula.


Correio do Povo

Governo sírio controla um terço do território rebelde de Ghuta Oriental

Primeiro comboio de ajuda humanitária entrou nesta segunda-feira

Primeiro comboio de ajuda humanitária entrou nesta segunda-feira | Foto: Louai Beshara / AFP / CP

Primeiro comboio de ajuda humanitária entrou nesta segunda-feira | Foto: Louai Beshara / AFP / CP

As forças do governo sírio controlam um terço do território rebelde de Ghuta Oriental, onde realiza uma ofensiva terrestre para retomar o último bastão insurgente às portas de Damasco - anunciou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). "Tomaram novas terras agrícolas e continuam seu avanço pelo leste", indicou o OSDH, acrescentando que as forças do governo estão agora a dois quilômetros de Duma, principal cidade de Ghuta.

"As forças do regime controlam agora 33%" desse território de cerca de 100 quilômetros quadrados, disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman. "Avançam rapidamente, porque as operações acontecem, principalmente, nas zonas agrícolas" do enclave, acrescentou ele.

Chegada de ajuda humanitária

Um primeiro comboio de ajuda humanitária entrou em Ghuta Oriental nesta segunda-feira, onde o Exército sírio mantém cerca de 400 mil habitantes sitiados, anunciou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) nesta segunda. O comboio é formado por 46 caminhões e transporta ajuda médica e alimentos para cerca de 27.500 pessoas, indicou o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (Ocha, na sigla em inglês).

Este é o primeiro comboio humanitário a entrar na região desde o início da campanha de bombardeios aéreos e de artilharia que deixaram mais de 700 civis mortos, segundo uma ONG. O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), Peter Maurer, celebrou. "Com tanto sofrimento, é uma corrida contra o relógio para chegar à população de Ghuta Oriental", tuiteou Maurer.

"Ao fim... Um comboio do Crescente Vermelho sírio, do CICR e da ONU, que transporta a ajuda desesperadamente necessária para dezenas de milhares de pessoas se dirige para Ghuta Oriental na Síria", tuitou mais cedo o chefe de operações do CICR no Oriente Médio, Robert Mardini. O conjunto de caminhões passou pelo setor de Al-Wafidin, ponto de controle instalado pelos russos e pelos sírios como corredor humanitário para Ghuta Oriental, informou também pelo Twitter o porta-voz do CICR, Pawel Krzysiek.

Este corredor faz parte de uma "pausa humanitária" de cinco horas diárias anunciada pela Rússia e que entrou em vigor na terça passada, para permitir o envio de ajuda e a saída de civis desse enclave. Um segundo comboio deve ser enviado na quinta-feira, segundo a ONU.

Novos bombardeios

Pelo menos 14 civis morreram em novos bombardeios aéreos do governo de Bashar al-Assad contra o território rebelde de Ghuta Oriental, onde o presidente sírio se declarou determinado a continuar sua ofensiva contra os insurgentes, informou o OSDH nesta segunda. Os bombardeios alcançaram, na noite de domingo e na madrugada desta segunda, várias localidades de Ghuta Oriental, matando dez pessoas apenas em Hamuriye. Lá, foram lançados barris de explosivos, relatou o OSDH.

Com essas novas vítimas, sobe para 709 o número de civis mortos desde 18 de fevereiro, data em que o governo sírio iniciou uma campanha aérea de uma intensidade incomum contra o território rebelde, segundo o diretor do OSDH. "Houve, nesta segunda de manhã, bombardeios aéreos e disparos de foguetes contra vários setores de Ghuta", último bastião dos insurgentes às portas de Damasco, informou Abdel Rahman.



AFP e Correio do Povo

Vídeo: Veja imagens de São Petesburgo a 100 dias da Copa do Mundo

Brasil vai enfrentar a Costa Rica na cidade pela fase de grupos

Brasil enfrentará a Costa Rica em São Petesburgo | Foto: Youtube / Reprodução / CP

Brasil enfrentará a Costa Rica em São Petesburgo | Foto: Youtube / Reprodução / CP



Correio do Povo

A farra continua


Publicado em 5 de mar de 2018

O PTB arrastou o governo Lula para o escândalo do mensalão. O enredo se repete agora no governo Temer. Pesquisa encomendada por VEJA revela o que pensam e como agem as mulheres brasileiras. Ainda em VEJA, o plano da Polícia Federal para prender o ex-presidente mobiliza 350 agentes.

Cristina Kirchner vai a julgamento por suposto acobertamento em caso AMIA

Ex-presidente da Argentina é acusada de abuso de autoridade e traição à pátria

Kirchner será julgada por acobertamento de acusados por atentado | Foto: Alejandro Pagn / AFP / CP

Kirchner será julgada por acobertamento de acusados por atentado | Foto: Alejandro Pagn / AFP / CP

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e funcionários de alto escalão de seu governo enfrentarão um julgamento oral e público por suposto acobertamento de iranianos acusados pelo atentado ao centro judeu AMIA em 1994, indicou o Centro de Informação Judicial (CIJ) nesta segunda-feira. O juiz federal Claudio Bonadio encerrou a etapa de instrução e elevou a julgamento oral a ação contra a agora senadora Kirchner, seu ex-chanceler Héctor Timerman, seu ex-secretário de Legal e Técnica Carlos Zannini e outros acusados, detalhou o CIJ.

Todos eles são processados por abuso de autoridade e encobrimento agravado pela assinatura, em 2012, de um memorando com o Irã, aprovado pelo Congresso, que buscava interrogar os acusados iranianos em Teerã. Isso nunca foi aplicado. A data do julgamento será fixada quando o tribunal federal for integrado. A elevação a julgamento acontece cinco dias depois que outro juiz, Julián Ercolini, fez o mesmo com um caso que envolvia Kirchner por suposta associação criminosa.

A causa investigada por Bonadio foi aberta devido a uma denúncia do procurador Alberto Nisman apresentada quatro dias antes de sua morte, em 18 de janeiro de 2015. Depois foi desconsiderada em várias instâncias judiciais, mas foi reativada por Bonadio em agosto de 2016. Em dezembro, Bonadio havia pedido a retirada do foro de Kirchner para poder prendê-la por traição à pátria e acobertamento com agravante.

O primeiro crime foi desconsiderado pela Câmara de Apelações, que ratificou o segundo. Timerman está em estado grave por conta de um câncer. Zannini cumpre prisão preventiva desde 7 de dezembro. Kirchner, que denunciou uma "perseguição política e judicial", expressou seu interesse para que cheguem "o quanto antes" a um julgamento oral para esclarecer as causas das quais se diz inocente. Seu defensor, designado na semana passada após a renúncia de seu antecessor, abandonou o patrocínio legal da ex-presidente nesta segunda. Trata-se do ex-prefeito de Buenos Aires Aníbal Ibarra, destituído em 2006 em um julgamento político por sua responsabilidade no incêndio da boate Cromañón, no qual 193 pessoas morreram. A Justiça o suspendeu.

Em uma carta pública, Ibarra denunciou uma suposta "operação midiática e política para atingir sobretudo a ex-presidente argentina utilizando a tragédia de Cromañón para esse fim". O magistrado havia acusado Kirchner de impulsionar "um plano criminoso orquestrado" com o Irã para dotar de impunidade os iranianos acusados pelo atentado de 1994, que deixou 85 mortos e 300 feridos, em um caso sem detidos.


AFP e Correio do Povo


O ecletismo de Laura Pausini: de Simone e Simaria a Frank Sinatra


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As crianças vivem num mundo próprio — e não há nada errado nisso


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ESTADO DE S. PAULO (04) ENTREVISTA GENERAL CÂMARA SENNA, RESPONSÁVEL PELA INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO A FINS DE 1994!

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ESTADO DE S. PAULO (04) ENTREVISTA GENERAL CÂMARA SENNA, RESPONSÁVEL PELA INTERVENÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA DO RIO A FINS DE 1994! "1994 FOI UM CHOQUE DE AUTORIDADE"! "HOJE O PROBLEMA NÃO É DE SEGURANÇA PÚBLICA, MAS DE SEGURANÇA NACIONAL"!
1. O senhor coordenou as ações militares no Rio em 1994. Qual era a situação na época?
Naquela época, a criminalidade na cidade do Rio era bem menor. Não havia a quantidade de armas de guerra que os traficantes têm hoje, nem a quantidade de comunidades dominadas por traficantes com fuzis. O que levou o governo federal da época (gestão Itamar Franco) a intervir foi o grande impacto causado à sociedade quando a polícia do Rio se mostrou incapaz de entrar em comunidades dominadas pelo tráfico. A PM tinha poucos fuzis e ainda não tinha tática para atuar em grandes áreas dominadas pelo crime ou em enfrentamentos de maior magnitude.
2. A ação de 1994 foi necessária?
Foi uma medida necessária e oportuna, apoiada por sociedade, imprensa e comunidades. Havia necessidade de um “choque de autoridade”.
3. Como o senhor analisa a situação da violência no Rio hoje?
O armamento dos bandidos hoje tem poder ofensivo bem maior. O número de comunidades dominadas é bem superior, assim como o domínio das facções criminosas sobre a população. Há agora milícias que atuam com a mesma violência que os traficantes, dominam territórios e populações e cometem ilícitos variados, o que não era significativo em 1994. Também não havia grandes questionamentos sobre a legalidade do emprego das Forças, talvez porque a palavra “intervenção” não tenha sido oficialmente adotada na ocasião. Fizemos tudo como se intervenção fosse, mas a palavra não foi usada. E a imprensa de uma maneira geral colaborava.
4. Hoje é muito diferente?
Eu não sentia tanta pressão por parte das autoridades, da Justiça e da imprensa, como agora com o general Braga Netto (interventor do Rio) e a interpretação da palavra intervenção. O presidente e seus ministros não se envolviam tanto.
5. Do ponto de vista jurídico, a operação de 94 era bem diferente da atual. O que podia ser feito?
Foi adotado um tipo de mandado de busca em que se designava um endereço específico acrescido de “e adjacências”. Muita arma foi achada não no domicílio do bandido, mas em casas de moradores que eram obrigados a guardar as armas. As regras de engajamento para as tropas eram bem mais flexíveis, dando mais liberdade de revistar, identificar, buscar casa a casa e reagir a confrontos.
6. É função das Forças intervir na segurança pública dos Estados?
O problema do Rio não é de segurança pública, mas de segurança nacional. Novas leis têm de ser aprovadas, incluindo emendas constitucionais, e procedimentos referentes ao emprego da tropa e das polícias têm de ser modificados para que o Estado vença essa guerra. É tudo ou nada. Ou o Estado vence a batalha ou não sei o que vai acontecer ao País.


Ex-Blog do Cesar Maia

Kim Jong Un e delegação sul-coreana debatem distensão

Ditador norte-coreano recebeu delegação do Sul nesta terça-feira

Kim Jong Un e delegação sul-coreana debatem distensão  | Foto: KCNA / AFP

Kim Jong Un e delegação sul-coreana debatem distensão | Foto: KCNA / AFP

O ditador norte-coreano, Kim Jong Un, analisou formas de alcançar uma distensão na península da Coreia com uma delegação de alto nível enviada pelo governo de Seul a Pyongyang, informou nesta terça-feira (horário da Coreia) a agência estatal KCNA.

Kim deu “calorosas boas-vindas” aos funcionários sul-coreanos, que lhe entregaram uma carta do presidente Moon Jae-In. Também “teve uma conversa honesta com a delegação de enviados especiais do Sul sobre os problemas relacionados à melhora efetiva das relações Norte-Sul e com as garantias de paz e estabilidade na península coreana”, disse a KCNA.

A reunião com funcionários de alto escalão da Coreia do Sul que foram ao Norte é a primeira em mais de uma década e o mais recente passo na aproximação entre as duas Coreias, favorecido pelos Jogos Olímpicos de Inverno no Sul. A delegação pressiona para que o governo de Pyongyang, em meio a uma corrida nuclear, dialogue com os Estados Unidos, depois que a irmã do líder norte-coreano, Kim Yo Jong, compareceu aos Jogos de Pyeongchang.

A visita de Kim Yo Jong foi a primeira de um membro da dinastia no poder no Norte desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953). Ela aproveitou a ocasião para convidar o presidente Moon a uma cúpula em Pyongyang.

Os Jogos proporcionaram “um bom ambiente para a reconciliação, a unidade e o diálogo entre o Norte e o Sul”, declarou Kim Jong Un à delegação visitante, segundo a KCNA.

O presidente sul-coreano tentou aproveitar os Jogos de Pyeongchang para abrir um diálogo entre Pyongyang e Washington com a esperança de diminuir as tensões na península da Coreia.

“Prevemos discussões de fundo sobre as formas de prosseguir não somente no diálogo intercoreano, como também no diálogo entre a Coreia do Norte e a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos”, declarou antes de viajar a Pyongyang o conselheiro de Moon para a Segurança Nacional, Chung Eui-Yong, que lidera a delegação sul-coreana de 10 membros.

A Coreia do Norte, isolada e empobrecida, desafiou no ano passado as sanções da ONU e realizou seu teste nuclear mais potente até a data, além de lançar vários mísseis capazes de alcançar o território continental americano.


AFP e Correio do Povo

Samu recebe 11 novas ambulâncias e 16 desfibriladores para atendimento em Porto Alegre

Idade média da frota da Capital é de 6,9 anos

No investimento total, de aproximadamente R$ 2,2 milhões, também foram adquiridos 16 desfibriladores | Foto: Guilherme Testa

No investimento total, de aproximadamente R$ 2,2 milhões, também foram adquiridos 16 desfibriladores | Foto: Guilherme Testa

Com uma frota em uma idade média de 6,9 anos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (amu) de Porto Alegre demanda um custo mensal de cerca de R$ 190 mil. A partir de agora, 11 novas ambulâncias devem ser vistas circulando pelas ruas da Capital. Elas foram entregues pela Prefeitura na manhã desta segunda-feira e se somam a outras duas, adquiridas no mês passado e em janeiro de 2017. Pela demanda na cidade, no entanto, são necessários mais dois veículos, que já estão sendo aditadas no mesmo contrato. No investimento total, de aproximadamente R$ 2,2 milhões, também foram adquiridos 16 desfibriladores.

“Esse recurso gasto em manutenção deve cair para um quarto disso, o que vai sobra, por mês, quase é o suficiente para comprar uma nova ambulância”, disse o secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim.

De acordo com ele, entre as viaturas que vêm sendo utilizadas, há um número suficiente em bom estado para ser usasa como reserva para a nova frota. Além da economia de recursos de manutenção, as novas ambulâncias representam menos perda de tempo.

Conforme o coordenador do SAMU, Marcos Mottin, os problemas com os veículos antigos levavam a uma demora no serviço devido à troca de equipamentos e equipes. Ainda segundo ele, existem estudos que indicam que os veículos devem ser trocados quando atingem uma idade média máxima de 4 a 5 anos.

“Depois disso, começa a dar mais custo do que benefício.” “Esse ato é uma homenagem a aqueles que, no seu dia a dia, superam todas as dificuldades talvez na área mais crítica, como é a Segurança, que é a Saúde municipal”, disse o prefeito Nelson Marchezan Júnior sobre a importância da entrega das ambulâncias. Também presente, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo, representou o governador José Ivo Sartori na doação de um autopulse, equipamento de suporte cardíaco repassado pelo Estado. O secretário aproveitou para dizer que o governo quitou todas suas dívidas com hospitais e repassou R$ 176 mil às prefeituras, pagando parte das dívidas dos programas de saúde.



Correio do Povo


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A emboscada de Benedita da Silva e Maria do Rosário

A emboscada contra Cármen Lúcia foi comandada por Gleisi Hoffmann.

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STJ deve recusar HC de Lula

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