“A POLÍTICA NÃO É JOGO DE AZAR”!

(Luiz Werneck Vianna, sociólogo PUC-RIO - Estado de São Paulo, 02) 1. A política virou jogo de azar e diante da roleta se aposta com audácia contra a banca, como se a invocação do grande número – a multidão ainda em silêncio obsequioso – tivesse o condão de fazer a roda do destino favorecer os desejos recônditos dos apostadores. Não se flerta impunemente com as revoluções. As paixões das multidões podem ser desencadeadas por intervenções messiânicas de setores da elite do Judiciário em aliança com a mídia hegemônica, mas é preciso viver no mundo da lua para cogitar, no caso de elas irromperem na cena pública de modo generalizado, de que seriam apaziguadas num passe de mágica com a mera higienização do sistema político. As jornadas de junho de 2013, que conheceram seu momento de fúria, quando apresentaram sua conta não havia quem pudesse pagá-la. A conta de agora pode ser muito maior.
2. Os alardeados arquitetos do futuro não se dão conta do terreno em que pisam e, definitivamente, o Brasil não é um país para principiantes, em particular para aqueles jejunos em matéria política e que dela só conhecem o que se passa no círculo fechado das corporações. Com efeito, somos aqui refratários à linha reta, amigos do barroco, onde temos fixado boa parte de nossas raízes. Sobretudo, não somos, para o bem e para o mal, filhos da Reforma. Não tememos os ziguezagues, nosso Estado-nação foi criado em nome do liberalismo político e dos ideais da civilização, mas preservou instrumentalmente a escravidão, fizemos a revolução burguesa sem revolução, nos moldes das revoluções passivas, e realizamos uma potente obra de modernização econômica e social sem remover as estruturas patrimonialistas do Estado, que, aliás, também foram instrumentais a ela.
3. No processo constituinte que conduziu a promulgação da Carta de 88, realizado ainda no curso de uma difícil transição do regime autoritário para a democracia política – vale dizer, sem ruptura com a ordem anterior –, essa história errática foi a matéria-prima com que o legislador teve de se confrontar nos seus pontos mais sensíveis. A questão agrária foi um deles, frustrando-se as tentativas de democratização da propriedade da terra com ameaças de resistência armada por parte de grandes proprietários. A questão sindical não teve melhor sorte, constitucionalizando-se mais uma vez, tal como ocorrera na Carta de 1946, o cerne da legislação do Estado Novo, com o expurgo de sua ganga autoritária.
4. O gênio do legislador constituinte foi o de continuar descontinuando, democratizando o que lhe foi acessível numa arriscada circunstância de transição. Compensou, no entanto, sua atitude prudencial em alguns temas com uma arrojada legislação em matéria de direitos civis e sociais, criando novos institutos, entre os quais o Ministério Público, destinados a ser lugares de concretização dos direitos que estatuiu, alguns deles facultados à intervenção da sociedade civil para a defesa ou mesmo a aquisição de direitos. Ao estilo de uma obra aberta, o constituinte confiou à sociedade a materialização, ao longo do tempo, do espírito que a animou.
5. A Operação Lava Jato, herdeira da Carta que criou esse Ministério Público que aí está, não deixa de exercer, em surdina, “papéis constituintes” quanto ao sistema político, dimensão que, em face do clima libertário dos anos 1980, foi negligenciada. Nesse sentido, tem sido muito bem-sucedida, embora, ao contrário do legislador constituinte, que se manteve atento ao realismo político, arrisque temerariamente comprometer sua obra pelo comportamento de “apóstolos iluminados” de alguns dos seus quadros que, visando a passar nossa História a limpo, não temem jogar fora o bebê com a água do banho – no caso, o bebê é a política e a Constituição.
6. O filósofo Roberto Romano, em Sobre golpes e Lava Jato, luminoso artigo publicado nesta página em 18 de junho, identificou os efeitos nefastos do uso da lei como recurso tático em nome da salvação pública. Eis aí o caminho aberto para um Estado de exceção.


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Tarifas pela metade em praças de pedágio da freeway começam a valer nesta terça-feira

Automóveis vão pagar R$ 3,50 em Gravataí e R$ 7,10 nas praças de Santo Antônio da Patrulha e Eldorado do Sul

Por: Schirlei Alves


Tarifas pela metade em praças de pedágio da freeway começam a valer nesta terça-feira Camila Domingues/Especial

Praça de pedágio de GravataíFoto: Camila Domingues / Especial

A partir de 0h desta terça-feira (4), as tarifas das três praças de pedágio da freeway serão reduzidas pela metade. Isso porque o contrato de 20 anos de concessão da Triunfo Concepa termina neste dia, mas a empresa manterá o serviço por mais um ano até que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) conclua processo de licitação para abrir concorrência.
A redução do preço do pedágio foi uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU), quando autorizou a renovação do contrato até que o processo de licitação para administrar o trecho de 121 quilômetros da BR-290, entre Osório e Guaíba, seja concluído.

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O valor para automóveis na praça de pedágio de Gravataí passará de R$ 6,90 para R$ 3,50, e nas praças de Santo Antônio da Patrulha e Eldorado do Sul, reduzirá de R$ 13,80 para R$ 7,10. As tarifas de outros tipos de veículos serão reduzidas na mesma proporção.
Segundo a concessionária, a empresa não precisará mais fazer obras, apenas manter a rodovia conservada e oferecer os serviços de emergência médica e mecânica. A Concepa garante que cumpriu com as obras previstas no contrato. O investimento total foi de R$ 2 bilhões.
O Ministério Público de Contas (MPC) chegou a solicitar que as cancelas dos pedágios fossem abertas e que a conservação da rodovia ficasse sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit). No entanto, o TCU entendeu que seria mais seguro manter o contrato para garantir a capacidade de atendimento na estrada.
Confira todas as tarifas:
Praças de Santo Antônio da Patrulha e Eldorado do Sul
- Automóvel, caminhonete e furgão: R$ 7,10
- Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão: R$ 14,20
- Automóvel e caminhonete com semi-reboque: R$ 10,65
- Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus: R$ 21,30
- Automóvel e caminhonete com reboque: R$ 14,20
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (quatro eixos): R$ 28,40
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (cinco eixos): R$ 35,50
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (seis eixos): R$ 42,60
- Motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas: R$ 3,55

Praça de Gravataí
- Automóvel, caminhonete e furgão: R$ 3,50
- Caminhão leve, ônibus, caminhão-trator e furgão: R$ 7
- Automóvel e caminhonete com semi-reboque: R$ 5,25
- Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus: R$  10,50
- Automóvel e caminhonete com reboque: R$ 7
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (quatro eixos): R$ 14
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (cinco eixos): R$ 17,50
- Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (seis eixos): R$ 21


Zero Hora

Tido como preso mais frio, Cunha vira distribuidor de marmitas

João Montanaro/Folhapress

Ilustra cunha foco

WÁLTER NUNES
DE SÃO PAULO

03/07/2017 02h00 - Atualizado às 11h59
Erramos: esse conteúdo foi alterado


Deputado Eduardo Consentino da Cunha, ano de 2015, presidente da Câmara Federal, terceiro homem na sucessão do país.

Responsável por administrar o Parlamento, coube a Cunha colocar em votação o processo de impeachment que resultou na queda de Dilma Rousseff. Ele próprio foi cassado logo em seguida, acusado de corrupção na Lava Jato. Ocupava o principal gabinete do bloco D da Câmara.

Detento Eduardo Consentino da Cunha, ano de 2017, preso por decisão do juiz Sergio Moro.

Condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, é integrado à equipe de presidiários que distribui as marmitas do Complexo Médico Penal de Pinhais. Cabe a ele entregar as quentinhas dos internos que necessitam de dieta especial. Ocupa a cela 607 da sexta ala.

Cunha ocupa uma das funções que, no jargão da cadeia, tem o nome de "faxina". Não está necessariamente ligado à higienização do prédio. Há presos da faxina que fazem a limpeza das alas. Outros levam roupas à lavanderia e distribuem remédios. E há os que, como Cunha, ficam responsáveis pela refeição. A cada três dias trabalhados, o detento abate um dia de pena, segundo a Lei de Execução Penal.

A rotina do ex-presidente da Câmara começa às 6h. Ele e cinco internos são liberados de suas celas para receber no portão da galeria um carrinho com pães untados com margarina, café com leite e uma fruta. O carrinho entra na ala, e Cunha então separa as marmitas comuns das que são preparadas para os presos com restrições alimentares. Coloca tudo em uma maca improvisada como mesa.

São 32 celas no pavilhão. Cunha vai de cubículo em cubículo entregando a comida, o que na gíria da cadeia é chamado de "pagar boia". Ele passa canecas, pães e frutas por uma pequena janela recortada no meio da porta de ferro.

Os presos fazem as refeições dentro das celas e depois são soltos para circular pela ala, onde ficam até as 17h30. Internos –como o ex-senador Gim Argello e os ex-deputados Luiz Argolo e André Vargas– caminham de um extremo ao outro do pavilhão, que mede cerca de 50 metros.

Cunha costuma, segundo fontes ouvidas pela Folha, sentar-se numa das três cadeiras emendadas que ficam na saída da ala. Cruza as pernas e, segurando uma caneca azul na mão, ouve outros presos que se sentam ao seu lado para conversar ao pé do ouvido.

Apesar de o peemedebista não ser advogado, alguns detentos da Lava Jato o consultam sobre seus processos.

Às 12h, a movimentação se repete. O carrinho com as quentinhas chega ao sexto pavilhão, e Cunha e seus cinco colegas recebem as refeições. Mais uma vez o ex-deputado separa as da dieta. A entrega é feita, com a diferença que, como as portas estão abertas, as quentinhas não precisam ser passadas pela pequena janela na porta. Às 17h30, o jantar é servido. Argello e Vargas distribuem medicação aos detentos nesse meio tempo.

Cunha dedica boa parte do tempo a escrever, na cela, sua defesa nos processos da Lava Jato e os tópicos de sua proposta de delação premiada. Sai para encontros com advogados –além, claro, dos compromissos que mantém como integrante da faxina.

FRIO

Quem convive com os presos diz que Cunha é tratado com reverência pelos detidos na Lava Jato. O ex-deputado refuta, no entanto, qualquer contato mais íntimo.

Dias atrás, Eduardo Aparecido de Meira, dono da Construtora Credencial, alvo da 30ª fase da operação, arriscou um abraço. Foi afastado com o braço e recebeu um olhar de desaprovação. Cunha é classificado por agentes como o mais frio dos presos da Lava Jato que já passaram pelo presídio. Demonstra pouco ou nenhum sentimento.

A exceção aconteceu no fim da tarde do dia 19 de junho, uma segunda-feira. O ex-deputado havia passado bastante tempo com seus advogados.

Por volta das 17h voltou para a cela, na sexta galeria. Minutos depois do retorno um agente foi buscá-lo. Cunha seguiu em direção à parte do prédio onde ficam, por exemplo, a sala dos agentes e o parlatório. Dez minutos mais tarde, ele voltou com os olhos marejados. Havia recebido uma ligação da mulher, Cláudia Cruz, que completara 50 anos naquele dia.

+ ERRAMOS: O conteúdo desta página foi alterado para refletir o abaixo

  • A Lei de Execução Penal prevê que, a cada três dias trabalhados, o detento abata um dia de sua pena. Versão original deste texto dizia que a proporção era de um dia trabalhado para um dia a menos de pena.

Folha de S. Paulo


Levantamento do Inep mostra que professores da rede privada seriam os mais mal pagos

Com médias salariais inferiores às praticadas nas redes públicas, o estudo aponta que um professor de colégio particular recebe por mês, em média, R$ 2.599,33 para jornada semanal de 40 horas

Por: Itamar Melo


Levantamento do Inep mostra que professores da rede privada seriam os mais mal pagos  Carlos Macedo/Agencia RBS

Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS

Milhões de famílias brasileiras se sacrificam para matricular os filhos em uma escola particular, acreditando que, assim, eles terão acesso a ensino de maior qualidade, a ambientes melhor estruturados e a professores mais qualificados e mais bem-remunerados. Um estudo recém divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), do Ministério da Educação, colocou pelo menos uma dessas presunções em dúvida.

Conforme o trabalho, que faz um levantamento inédito sobre a remuneração do magistério brasileiro, os docentes da rede privada seriam os mais mal pagos, com médias salariais inferiores às praticadas nas redes municipais, estaduais e federal. Para uma jornada semanal de 40 horas, um professor de colégio particular recebe por mês, em média, R$ 2.599,33. Na rede pública, a média sobe para R$ 3.335,06. Os números referem-se a 2014.

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Conforme os dados do Inep, que cruzou informações da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Censo Escolar, o fenômeno repete-se no Rio Grande do Sul. A remuneração projetada para 40 horas na rede privada seria, de acordo com o estudo, de R$ 2.899,69. Ficaria abaixo da média das escolas públicas (R$ 3.597,54) e seria inferior até mesmo à das escolas estaduais (R$ 3.098,24), habitualmente consideradas referência em termos de salários baixos.

O fato de os professores de escolas particulares ganharem menos não surpreendeu especialistas acostumados com a realidade da educação brasileira. O sociólogo Simon Schwartzman, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), observa que há uma desigualdade enorme entre os estabelecimentos particulares, com alguns pagando muito mal seus professores. O ex-presidente do Inep Francisco Soares reforça essa percepção:

— A gente costuma associar a escola privada com as escolas de elite, mas é preciso entender que a escola privada é extremamente variada. Tem a escola privada de bairro, que deve estar cobrando mensalidade de R$ 600 ou R$ 700, o que é muito menos do que a prefeitura de Porto Alegre gasta com seu aluno — afirma.

Quem também não se mostrou surpreso foi Cássio Bessa, diretor do Sindicato dos Professores das Escolas Particulares (Sinpro/RS). Ele afirma que, a partir da Lei do Piso, que estabeleceu um patamar mínimo de remuneração para o magistério, os ganhos na rede pública deram um salto, principalmente em escolas municipais. Os profissionais da escola particular teriam ficado para trás.

— A sociedade desconhece essa realidade. No senso comum, acha-se que o professor da escola particular ganha bem, até porque as escolas são muito bem equipadas, atendem à classe média e alta. Algumas escolas de ponta até remuneram melhor, mas a média da categoria é aquilo que o levantamento do Inep mostra. São dados da Rais, que é o próprio empregador quem alimenta — afirma Bessa.

De acordo com números do Sinpro, 40% das escolas particulares gaúchas pagam o piso, que corresponde a R$ 15,68 por hora aula até o 5º ano do Ensino Fundamental (EF), passa para R$ 16,82 nos anos finais do EF e sobe para R$ 22,40 no Médio. Além do salário, Bessa diz que os professores de escolas particulares amargam desvantagens como falta de estabilidade, aposentadoria por fator previdenciário e necessidade de preparar aulas e fazer correções em horas que não são pagas.

— São muitas desvantagens em relação ao colega da rede pública. E estamos muito acostumados a ver colegas nossos, dos melhores colégios, pedirem demissão porque passaram em algum concurso municipal — considera.

Se o salários são baixos e os professores que têm condições de fazê-lo migram para redes públicas que pagam mais, por que, então, as escolas particulares costumam alcançar resultados superiores nas avaliações do ensino? Uma parte da resposta pode ter a ver com qualidade (não necessariamente dos professores):

— O professor da escola privada é o mesmo da escola pública, mas em um ambiente que funciona melhor. A escola particular tem melhor resultado por causa da regularidade, porque a aula acontece todo dia, o professor não falha e, nos casos extremos de pouco compromisso, pode ser excluído — afirma Francisco Soares.

Além disso, a escola particular goza de uma grande vantagem, que é poder selecionar alunos melhores e receber estudantes de nível socioeconômico mais elevado, o que, por si só, já garante um bom resultado educacional, como mostram estudos sobre o chamado efeito-família (veja mais abaixo). Os pais que pagam por qualidade de ensino estão, com frequência, oferecendo ao estabelecimento algo valioso: qualidade de aluno.

Para Sinepe, dados do instituto não correspondem à realidade

O Sindicato do Ensino Privado do Estado (Sinepe/RS), entidade que representa as escolas particulares gaúchas, afirma que os dados do estudo divulgado pelo Inep não são confiáveis e não correspondem à realidade. Um dos questionamentos diz respeito à carga horária de trabalho utilizada pelo instituto para projetar as médias de remuneração.

— A gente sabe que o professor da rede pública tem contrato de 40 horas. Mas, na rede privada, os professores são contratados por hora-aula. O Inep disse que, pelo CPF do professor, localizou o salário na Rais. Só que eles não sabem o número de horas que esse professor trabalha. Na Rais só tem salário. Quero saber como calcularam o número de horas. É uma questão metodológica muito importante — diz Bruno Eizerik, presidente do Sinepe/RS.

Outro ponto questionado por Eizerik tem a ver com o fato de o Inep, no cálculo das médias gerais de remuneração, ter incluído também professores sem formação superior. O presidente do sindicato observa que, por lei, não seria possível empregar docentes não graduados e ressalta que eles inexistem nos colégios particulares do Rio Grande do Sul.

— Esses professores sem graduação nem poderiam estar aí, porque não podemos tê-los nas escolas. O Inep deve estar pegando creches, escolas infantis, alguma coisa que distorce o resultado final. Na escola privada que tem Educação Infantil, o professor precisa ter graduação. Se não tiver, não é professor.

Com esse argumento, Eizerik toma como referência, no estudo do Inep, apenas o dado referente a professores com formação superior. Levando em conta esse critério, a remuneração por 40 horas na escola particular (R$ 3.877,80) ultrapassa a da rede pública em geral (R$ 3.729,54) e a da rede estadual em particular (R$ 3.152,32).

— Mesmo que os dados não sejam confiáveis, quando a gente leva em conta os professores graduados, a rede privada gaúcha paga mais do que a rede pública. E, além de receber mais, o professor da escola privada tem uma série de benefícios que os professores da escola pública não têm: plano de saúde, desconto em pós-graduação, desconto para filhos — explica Eizerik.

Zero Hora questionou o Inep sobre os pontos levantados pelo Sinepe. Com relação à carga horária dos docentes, o instituto afirma que os dados são provenientes da própria Rais, acrescentando que "conforme o manual da Rais, divulgado pelo Ministério do Trabalho, na página 29, item B.5, (...) o empregador deve informar a carga-horária semanal do contrato de trabalho com o empregado". No que diz respeito à formação dos professores, o Inep informou que seu estudo inclui profissionais de todas as etapas da Educação Básica, incluindo a Educação Infantil. "Com relação à informação da formação dos professores, os dados são do Censo da Educação Básica, informado pelos próprios declarantes. Nos caso das escolas particulares, o diretor é responsável pela informação prestada ao Inep", observa o instituto.

Efeito família x efeito escola*

— A escolaridade dos pais, que é um indicador de nível socioeconômico, ajuda a prever o desempenho escolar do estudante, mostrou levantamento do pesquisador Simon Schwartzman.

— A escola também faz diferença: um aluno de escola estadual cujo pai tem pós-graduação terá desempenho melhor do que um colega com pai que não estudou, mas estará no mesmo patamar de um aluno de colégio privado cujo pai só foi até a 4ª série.

— Uma criança de nível socioeconômico baixo, que em geral tem um pai com baixa escolaridade, já partirá em desvantagem. Além disso, tenderá a estudar em uma escola estadual, de menos recursos, o que ampliará ainda mais a sua distância em relação ao aluno de nível socioeconômico elevado e escola privada.

*O levantamento do pesquisador Simon Schwartzman teve como base os resultados do Enem 2013, revelando que o desempenho dos estudantes está diretamente relacionado com a escolaridade dos pais, mas a qualidade da escola também conta pontos.


Zero Hora

Minas registra primeira morte por febre chikungunya no estado

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou hoje (4) a primeira morte por febre chikungunya registrada no estado. A vítima é um idoso de 72 anos, morador de Governador Valadares. Ele morreu no dia 11 de março último e a causa da morte estava em análise. Outras 19 mortes também são investigadas.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado hoje pela secretaria, já foram notificados este ano 16.995 casos prováveis de chikungunya em Minas Gerais. Os registros envolvem 86 cidades.

O quadro mais preocupante é justamente o de Governador Valadares, onde há 11.133 casos prováveis. Também chamam atenção o número de possíveis vítimas em Teófilo Otoni (2.420), Medina (381) e Conselheiro Pena (311). Nessas cidades há uma média superior a 300 casos prováveis para cada 100 mil habitantes e, por isso, são consideradas com alta incidência da doença. Outros 14 municípios também estão na mesma situação.

Em Belo Horizonte, há 77 casos prováveis. A capital mineira está entre as cidades consideradas com baixa incidência.

A febre chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue e do vírus Zika. Os sintomas surgem entre dois e 12 dias após a infecção. A vítima pode ter febre alta, dores intensas nas articulações e nos músculos, dor de cabeça, cansaço, mal-estar e manchas vermelhas na pele. Uma vez curada, a pessoa ganha imunidade para o resto da vida. Não há vacina e a principal medida de prevenção é o combate ao mosquito, sobretudo com a eliminação dos seus criadouros.

Os primeiros registros da doença em Minas Gerais são de 2014. Naquele ano, houve 18 notificações, mas todos os casos foram de pessoas infectadas fora do estado. Somente no ano passado, as primeiras transmissões de febre chikungunya em território mineiro foram confirmadas.


Agência Brasil

Teste rápido para HIV com 99,9% de efetividade chega ao Brasil

Do UOL, em São Paulo

Orange Life/Divulgação

  • Teste rápido para detectar HIV chega às farmácias do Brasil

    Teste rápido para detectar HIV chega às farmácias do Brasil

Chega ao Estado do Rio nesta segunda-feira (3) o primeiro teste rápido para detecção de HIV registrado no Brasil. O produto, batizado de Action, deve chegar às farmácias paulistas na próxima segunda-feira, dia 10, e no resto do país a partir da terceira semana de julho.

Fabricado pela empresa Orange Life, o exame foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em maio e detecta a presença de anticorpos contra o vírus HIV por meio da coleta de sangue.

Além do dispositivo de teste, o Action traz ainda um líquido reagente, uma lanceta (para furar o dedo), um sachê de álcool e um capilar (tubo para a coleta do sangue). O resultado leva de 15 a 20 minutos para ficar pronto.

De acordo com a Anvisa, o autoteste --semelhante a outros já existentes, como os que servem, por exemplo, para a medição de glicose por diabéticos-- tem efetividade de 99,9%. A presença do HIV no corpo, no entanto, só pode ser confirmada 30 dias após a exposição do vírus, período em que o organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consiga detectar.

Caso o resultado seja positivo, recomenda-se a confirmação dele com um teste de laboratório. Caso ele seja negativo, a recomendação é que ele seja repetido após 30 dias e outra vez depois de mais 30 dias até que a data da primeira exposição complete 120 dias.

A fábrica da empresa de diagnósticos rápidos integrados fica em Vargem Pequena, no Rio de Janeiro, e tem capacidade para fabricar 100 mil testes por mês --a produção atual é de 40 mil doses por mês. O preço do produto deve variar de R$ 60 a R$ 70.


UOL Notícias


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Defesa de Temer será entregue amanhã às 15 horas na CCJ

Com a indicação do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) para a relatoria da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a defesa do presidente será entregue amanhã (5), às 15h, na CCJ, pelo advogado de Temer, Antônio Mariz. A informação foi dada pelo vice-líder do governo, deputado Carlos Marun (PMDB-MT), ao informar que o presidente só aguardava a indicação do relator para apresentar a defesa.

Marun disse que o governo tem pressa na tramitação e na conclusão desse processo. Ele informou que a base governista vai garantir quórum para a realização das sessões da Câmara nesta sexta-feira (7) e na segunda-feira (10). Para que as sessões sejam realizadas, são necessários pelo menos 51 deputados presentes. Pela Constituição, a CCJ tem cinco sessões da Câmara para apreciar a denúncia contra o presidente e votar o parecer do relator. O plano dos governistas é votar o parecer na CCJ quarta-feira (12) da próxima semana, e no plenário da Câmara na sexta-feira (14) seguinte.

Saiba Mais

“Precisamos de um processo célere, mas, basicamente, sério, sem pirotecnia, com análise de provas, com coragem de quem fala e de quem assume responsabilidade, e eu acredito que o deputado Sérgio Zveiter tem condições para tanto”, disse Marun. Segundo ele, o relator é um deputado que tem, além de conhecimento jurídico, “serenidade e racionalidade suficientes para não inventar provas”. Segundo  Marun, o relator vai se basear no conjunto probatório apresentado pela denúncia e concluir que não existem razões suficientes para justificar o afastamento de um presidente da República. “Estamos muito tranquilos. Vamos em frente”, garantiu.

Embora defendesse a indicação de um relator que fosse de um partido diferente do partido do presidente Michel Temer, a oposição não se mostrou resistente à indicação do deputado Zveiter para a relatoria da denúncia contra Temer pelo crime de corrupção passiva. Vice-líder do PT, o deputado Wadih Damous (RJ), elogiou a escolha de Zveiter e disse que não há deputado totalmente isento em caráter absoluto, já que todos os deputados são filiados a um partido político. “O único senão que tenho é o fato dele ser do PMDB. Acho que isso joga uma névoa quanto à atuação dele”.

Damous disse que o fato de Zveiter ser da área jurídica é um ponto positivo para que ele possa fazer uma análise técnica da denúncia. Para o petista, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), agiu com independência ao escolher um relator da área jurídica e independente, mas “poderia ser alguém do mesmo perfil do Zveiter, mas que não fosse do PMDB”.

O relator Sérgio Zveiter disse, após ter seu nome indicado para a relatoria da denúncia contra Temer, que vai estudar a matéria a partir de agora e que agirá com independência. “Eu tenho total independência, tranquilidade e me considero com capacidade de estudar essa matéria. Pretendo cumprir estritamente o que prevê a Constituição e o regimento interno da Câmara”.


Agência Brasil

Abono de R$ 937 do PIS 2017 começa a ser pago neste mês; veja se você terá

Do UOL, em São Paulo

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Quem trabalhou em 2016 com carteira assinada poderá ter direito a receber o abono salarial do PIS/Pasep de até R$ 937 a partir deste mês. O calendário foi publicado nesta segunda-feira (3) no "Diário Oficial da União".

Para ter direito ao abono, é preciso ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2016 e ganhado até dois salários mínimos, em média, por mês. O trabalhador também deve estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e a empresa onde ele trabalha deve ter informado seus dados corretamente na Rais (Relação Anual de Informação Social).

Quem nasceu entre julho e dezembro receberá o dinheiro ainda neste ano. Nascidos entre janeiro e junho terão direito ao recebimento no ano que vem. O prazo acaba em 29 de junho de 2018.

A concessão anual do abono salarial do PIS/Pasep corre risco, segundo reportagem publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo". A equipe econômica do governo estudaria cortar o benefício se a votação da reforma da Previdência não for aprovada no Congresso.

Confira o calendário conforme o mês de nascimento
Para funcionários do setor privado
  • Julho: a partir 27 de julho de 2017
  • Agosto: a partir de 17 de agosto de 2017
  • Setembro: a partir de 14 de setembro de 2017
  • Outubro: a partir de 19 de outubro de 2017
  • Novembro: a partir de 17 de novembro de 2017
  • Dezembro: a partir de 14 de dezembro de 2017
  • Janeiro e fevereiro: a partir de 18 de janeiro de 2018
  • Março e abril: a partir de 22 de fevereiro de 2018
  • Maio e junho: a partir de 15 de março de 2018
Crédito em conta para correntistas da Caixa
  • Julho: a partir 25 de julho de 2017
  • Agosto: a partir de 15 de agosto de 2017
  • Setembro: a partir de 12 de setembro de 2017
  • Outubro: a partir de 17 de outubro de 2017
  • Novembro: a partir de 14 de novembro de 2017
  • Dezembro: a partir de 12 de dezembro de 2017
  • Janeiro e fevereiro: a partir de 16 de janeiro de 2018
  • Março e abril: a partir de 20 de fevereiro de 2018
  • Maio e junho: a partir de 13 de março de 2018
Para servidores públicos que recebem Pasep pelo Banco do Brasil

Final de inscrição

  • 0: a partir de 27 de julho de 2017
  • 1: a partir de 17 de agosto de 2017
  • 2: a partir de 14 de setembro de 2017
  • 3: a partir de 19 de outubro de 2017
  • 4: a partir de 17 de novembro de 2017
  • 5: a partir de 18 de janeiro de 2018
  • 6 e 7: a partir de 22 de fevereiro de 2018
  • 8 e 9: a partir de 15 de março de 2018
Quanto é pago?

O valor pago é de até um salário mínimo (atualmente R$ 937), proporcionalmente ao tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, recebe 1/12 do mínimo, ou seja, R$ 78.

Onde é feito o saque?

Se for funcionário de empresa privada, o dinheiro pode ser sacado em caixas eletrônicos da Caixa e lotéricas, se tiver o Cartão do Cidadão e registrou senha. Quem não tem o cartão deve ir a uma agência da Caixa, segundo o Ministério do Trabalho. Quem é correntista da Caixa recebe o abono diretamente na conta.

Se for servidor público, o saque é no Banco do Brasil. Correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta.


UOL Economia



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Senado aprova requerimento de urgência para votar reforma trabalhista

O plenário do Senado aprovou no início da noite de hoje (4) o requerimento de urgência para o projeto de lei que trata da reforma trabalhista. O pedido teve 46 votos favoráveis e 19 contrários. Com isso, o projeto entra na pauta de votação da próxima terça-feira (11).

Mais cedo, os líderes partidários fecharam acordo de procedimento para que o texto da reforma seja discutido nas sessões de amanhã (5) e quinta-feira (6). Com o requerimento de urgência, o projeto ganha prioridade na pauta de votações da Casa.

Na próxima terça, quando iniciarem a sessão para votação do projeto, os senadores deverão decidir qual texto será votado. Isso porque a reforma passou por três comissões. Na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE)  foi aprovado parecer favorável do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), pela aprovação sem alterações em relação ao texto da Câmara. Um parecer semelhante, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), também foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). No entando, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) foi aprovado voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), pela rejeição integral do projeto.

Como líder do governo, Jucá já informou que apresentará requerimento pedindo que os senadores analisem, inicialmente, o relatório de Ferraço na CAE. Se ele for aprovado, os demais são considerados prejudicados e o projeto segue para sanção presidencial. O presidente Michel Temer, no entanto, já fechou acordo com os senadores de que vetará seis pontos considerados polêmicos do projeto e editar uma medida provisória regulamentando essas lacunas.

Outros requerimentos

Foram aprovados hoje mais dois requerimentos de urgência, logo após o da reforma trabalhista. Também terão preferência na pauta da Casa os projetos que tratam da convalidação dos incentivos fiscais concedidos por estados e do cancelamento dos precatórios federais que foram pagos há mais de dois anos e não sacados pelos credores.

A preferência para os três projetos foi acertada em reunião de líderes na tarde de hoje.


Agência Brasil

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O Antagonista