Padilha se cala ao ser questionado pela Polícia Federal

Eduardo Anizelli/Folhapress

BRASILIA, DF, BRASIL, 25-05-2017, 09h40: O Ministro Chefe da Casa Civil Eliseu Padilha, com o Presidente Michel Temer, durante reuniao com o Presidente da CBIC- Camara Brasileira da Industria da Construcao e grupo de empresarios, no Palacio do Planalto, em Brasilia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com o presidente Michel Temer, em maio



CAMILA MATTOSO
DE BRASÍLIA


A Polícia Federal perguntou ao ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) se foi Michel Temer quem pediu R$ 10 milhões para a Odebrecht, em 2014, em um jantar no Palácio do Jaburu.

O episódio, relatado em delação por executivos da empreiteira, está sendo investigado desde abril, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou dezenas de inquéritos sobre políticos.

À PF, porém, Padilha se calou. Os delegados elaboraram 14 perguntas ao ministro.

Temer não é investigado pelo Supremo neste caso, já que a PGR (Procuradoria-Geral da República) entende que há "imunidade temporária" para o presidente em atos estranhos ao exercício de suas funções.

Segundo os delatores, o jantar aconteceu em maio de 2014 e o dinheiro foi solicitado para campanhas do PMDB. Padilha é apontado como o intermediário.

Há uma divergência, porém, na versão dos executivos da empreiteira sobre a presença de Temer no momento do acerto. Marcelo Odebrecht afirmou aos procuradores que o presidente se levantou da mesa na hora em que o valor foi firmado.

Já Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da empreiteira, disse que Temer acompanhou a negociação.

Ambos concordam, entretanto, que o presidente tinha conhecimento.

"Confirma que nessa reunião foi reafirmado um pedido de Michel Temer para Marcelo Odebrecht relacionado a R$ 10 milhões para a campanha do PMDB?", foi uma das perguntas da PF.

De acordo com a PGR, o episódio tem de ser investigado pela possibilidade de que o dinheiro possa ter sido doado em propina, com contrapartidas oferecidas mais tarde pelo governo.

No pedido de abertura de inquérito, a PGR indicou uma série de medidas a serem cumpridas.

A PF, no entanto, disse que não foi possível realizar todas no tempo determinado (30 dias) e pediu mais 90 dias.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou para aumentar o prazo, mas só por mais 30 dias. O ministro Edson Fachin, relator no STF, ainda não decidiu sobre o tema.

De acordo com delatores, uma parcela dos R$ 10 milhões foi entregue em um escritório de Padilha no Rio Grande do Sul a uma pessoa chamada Luciano Pavão e outra, no escritório do ex-assessor de Temer José Yunes, a uma pessoa de nome Cida.

No início do ano, quando as revelações se tornaram públicas, o Palácio do Planalto soltou uma nota confirmando que o presidente havia feito um pedido para a Odebrecht, mas que "não autorizou nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da lei eleitoral".


Folha de S. Paulo

Relator no Senado considera Raquel Dodge apta a assumir a PGR

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) protocolou hoje (4) seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça do Senado sobre a indicação da procuradora da República Raquel Dodge para ocupar o cargo de procuradora-geral da República.

O relatório de Rocha considera Raquel apta a exercer o cargo e ressalta os “aspectos notáveis de sua atuação profissional e acadêmica”. O relator também elencou alguns pontos do currículo da indicada, pontuando sua formação no exterior e alguns fatos de sua carreira no Ministério Público.

“Foi designada pelo Procurador-Geral da República para desempenhar, por delegação, importantíssimas funções em casos específicos, como a persecução criminal ao então deputado Hildebrando Paschoal e a liderança da chamada Operação Caixa de Pandora, que teve entre um de seus pontos culminantes a prisão – inédita e única até hoje – de um governador no exercício de suas funções, o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda”, disse Rocha.

Apesar do parecer positivo, não cabe ao relator se posicionar favorável ou contrário à indicação, porque o voto, neste caso, é secreto. Por isso, o relatório se resume a avaliar se a indicada está apta ao cargo.

A próxima reunião da CCJ está marcada para esta quarta-feira (5), quando a mensagem com a indicação e o relatório de Rocha serão lidos. Em seguida, será concedida vista coletiva.

Raquel Dodge deverá passar por sabatina no dia 12 de julho e, logo em seguida, os membros da comissão deverão votar se aprovam sua indicação. Há a possibilidade de que a indicação seja levada ao plenário do Senado para votação no mesmo dia.


Agência Brasil

Caixa antecipa calendário e última fase de saques do FGTS começa no sábado

Do UOL, em São Paulo

iStock

A Caixa Econômica Federal resolveu antecipar para este sábado (8) o pagamento das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para os trabalhadores nascidos em dezembro. Inicialmente, a última fase de saques começaria apenas no dia 14.

Cerca de 2.000 agências vão abrir no sábado entre 9h e 15h.

Segundo a Caixa, as agências também vão abrir duas horas mais cedo na segunda-feira (10) para atendimento exclusivo de questões relacionados às contas inativas, sejam saques, esclarecimento de dúvidas, correção de cadastro ou emissão de senha do Cartão do Cidadão. A exceção são aquelas que normalmente abrem às 9h: nesse caso, começam a atender uma hora antes e fecham uma hora depois.

O banco afirma que 2,5 milhões de trabalhadores terão direito ao saque a partir de sábado. Mais de R$ 3,5 bilhões estarão disponíveis para retirada.

Nos meses de abril e de junho, a Caixa também havia antecipado o calendário de pagamentos.

Saques vão até 31 de julho

O prazo para o saque vai até 31 de julho para todos os trabalhadores, de acordo com o calendário estipulado pela Caixa. Ou seja, mesmo quem nasceu antes, entre janeiro e novembro, ainda pode sacar os valores.

COMO SABER SE VOCÊ TEM DIREITO AO SAQUE DE CONTA INATIVA
Dica: leve a carteira de trabalho

Para os saques, só é obrigatório apresentar a carteira de trabalho se for retirar mais de R$ 10 mil de uma das contas. Porém, se houver alguma falha no registro das suas informações, a carteira de trabalho ajuda a corrigir os dados no sistema do FGTS. Por isso, em todos os casos, é melhor levar também a carteira de trabalho e, se possível, a rescisão do contrato com a empresa.

Balanço

Até o dia 28 de junho, a Caixa registrou o pagamento de mais de R$ 38,2 bilhões relativos às contas inativas do FGTS. O número de trabalhadores nascidos até novembro e que já sacaram alcançou 22,6 milhões de pessoas, cerca de 81% do previsto.


Como receber seu dinheiro

Há diferentes opções disponíveis para receber os valores de contas inativas do FGTS. A Caixa orienta que, antes de sair de casa, o trabalhador consulte o site ou o 0800-726-2017 para descobrir qual a melhor opção de pagamento para ele.

1. Crédito em conta

- Tem conta poupança individual na Caixa? Não precisa fazer nada: o dinheiro já será transferido automaticamente, no primeiro dia do calendário de saques.

- Tem conta poupança conjunta ou conta corrente na Caixa? Você pode receber o dinheiro diretamente nessa conta, mas precisa fazer o pedido à Caixa por meio do site das contas inativas (www.caixa.gov.br/contasinativas) ou pelo telefone 0800-726-2017.

2. Caixas eletrônicos

- Tem até R$ 1.500 em cada conta inativa para receber? É possível sacar o dinheiro nos caixas eletrônicos da Caixa só inserindo a senha do Cartão do Cidadão, mesmo que tenha perdido o documento. Esse é o caso da maioria dos trabalhadores, segundo dados da Caixa.

- Tem entre R$ 1.500 e R$ 3.000 em cada conta inativa para receber? Você pode sacar o dinheiro em caixas eletrônicos da Caixa. Preciso do Cartão do Cidadão e da respectiva senha.

Atenção: o limite de valor é para cada uma das contas inativas. Por exemplo, se o trabalhador tiver R$ 1.000 em uma conta e R$ 1.500 em outra, pode fazer os dois saques em caixas eletrônicos.

3. Agências lotéricas e correspondentes

- Tem até R$ 3.000 em cada conta inativa para receber? Você também pode sacar o dinheiro em agências lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Você precisa levar o Cartão do Cidadão, a respectiva senha e um documento com foto.

Atenção: o limite é para cada uma das contas inativas. Por exemplo, se o trabalhador tiver R$ 2.000 em uma conta e R$ 2.500 em outra, pode fazer os dois saques em lotéricas ou correspondentes bancários.

4. Agências da Caixa

- Tem mais de R$ 3.000 em uma conta inativa para receber? Nesse caso, é preciso ir a uma agência da Caixa. Os documentos necessários são o número do PIS (Programa de Integração Social) e um documento com foto.

Tem mais de R$ 10 mil em uma conta inativa para receber? É preciso ir a uma agência da Caixa e é obrigatório levar também a carteira de trabalho ou documento que comprove o fim do vínculo de trabalho.

Atenção: a Caixa recomenda que todos que forem a uma agência levem um documento com foto mais a carteira de trabalho para facilitar o atendimento.

Saque ou transferência para outros bancos

Além de sacar o valor em dinheiro, quem for às agências da Caixa também poderá transferir os recursos para outro banco sem pagar nada.

Para quem tem conta poupança na Caixa, há uma vantagem: o prazo para transferir o dinheiro é maior, até 31 de agosto. Para os demais, o prazo é 31 de julho.

Nos sábados em que algumas agências da Caixa estarão abertas para atendimento, a transferência será limitada a R$ 5.000 e levará um dia útil para cair na conta (a transferência será feita via DOC, não via TED).


UOL Economia

Comissão de Ética abre processo contra dois ministros após delação da JBS

Luciana Amaral

Do UOL, em Brasília

Washington Costa/Mdic

  • 23.jun.2016 - O ministro Marcos Pereira, da Indústria, será investigado

    23.jun.2016 - O ministro Marcos Pereira, da Indústria, será investigado

O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, Mauro Menezes, informou nesta segunda-feira (3) que o colegiado decidiu abrir procedimento para apurar a conduta de dois ministros do governo Michel Temer: Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

Também serão investigados os ex-ministros Fernando Pimentel (Indústria; atual governador de Minas Gerais), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Guido Mantega (Fazenda), e Antonio Carlos Ferreira (vice-presidente corporativo da Caixa).

Segundo Menezes, os denunciados serão intimados e deverão apresentar a defesa em até 10 dias a partir da notificação.

As autoridades e ex-autoridades terão as condutas apuradas após a análise da delação premiada de integrantes da direção do grupo J&F, da qual a JBS faz parte, no âmbito da Operação Lava Jato. Desde a revelação do conteúdo da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, além do executivo Ricardo Saud, entre outros, em 17 de maio, foi desencadeada grave crise política que atinge especialmente o presidente Michel Temer.

De acordo com o presidente da comissão, Gilberto Kassab teria recebido, ilegalmente, R$ 350 mil por mês enquanto ministro nos governos Dilma Rousseff (Cidades) e Michel Temer (Ciência e Tecnologia) de companhias por meio de notas frias. Uma delas seria uma empresa transportes comprada pelo conglomerado J&F. Outra, empresa de consultoria de propriedade de seu irmão.

O ministro do Mdic (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), Marcos Pereira, teria recebido R$ 500 mil por mês da J&F para facilitar linhas de financiamento na Caixa Econômica Federal com o auxílio do vice-presidente corporativo do banco, Antonio Carlos Ferreira, na avaliação do colegiado. O procedimento contra Pereira e Ferreira será conjunto na comissão.

O atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, enquanto ministro do Mdic no governo de Dilma Rousseff, teria "demandado e recebido" R$ 300 mil por mês irregularmente para sua campanha ao governo do Estado, segundo o presidente da comissão, que se pautou pela delação.

Segundo Menezes com base na delação da J&F, Geddel Vieira Lima é suspeito de ter estimulado os empresários da JBS, os irmãos Joesley e Wesley Batista, a pagarem propina ao ex-presidente da Câmara e deputado cassado, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro, ambos presos pela Lava Jato.

"Entre a prisão de Cunha e o período que Geddel estava no cargo [de ministro de Temer], existe ilação segundo a qual o ministro teria fomentado a entrega de recursos financeiros a esses presos preventivamente", declarou Mauro Menezes.

Já Guido Mantega, disse Menezes com base na delação, teria "demandado" recursos a serem distribuídos a vários partidos políticos. Ele ainda teria conhecimento de percentuais de propina ajustados pelo conglomerado J&F para a aquisição da empresa processadora de carnes Swift na Argentina.

Na avaliação de Mauro Menezes, todos esses casos revelam a necessidade de se preservar os preceitos republicanos e a comissão não vai abrir mão da "plena clareza" da defesa por parte das autoridades investigadas. "Consideramos que isso se refere ao horizonte de preservação e manutenção dos paradigmas de decência pública no âmbito da administração pública federal", declarou.

Ao final dos procedimentos, as penalidades impostas podem variar de advertência simples e sanção ética a recomendações de exoneração dos envolvidos ao presidente Michel Temer.

Outros lados
Por meio de nota, a assessoria do ministério da Ciência e Tecnologia disse que "as apurações em andamento são importantes para o país e devem continuar, como determina a legislação. O ministro sempre pautou sua atuação pela ética e pelo cumprimento da legislação".
A assessoria do ministro Marcos Pereira afirmou que ele  "apresentará sua defesa também perante a Comissão de Ética, convicto de sua inocência e certo de que a apuração imparcial pode restabelecer a verdade dos fatos". Segundo a assessoria, o ministro "deseja muito poder se manifestar e se defender em quantos âmbitos forem necessários ao esclarecimento da verdade".

Em nota, a Caixa disse que "está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com os trabalhos, procedimento que continuará sendo adotado pelo banco". Já Ferreira disse que as acusações são mentirosas. "Em 35 anos de carreira na Caixa sempre pautei as minhas ações e decisões na ética e honestidade. Desde que essa leviandade tornou-se pública me coloquei a inteira disposição da Instituição, Caixa Econômica Federal, que sempre respeitei e admirei, para eventuais explicações, bem como, da Justiça e do Ministério Público. A justiça sempre prevalece, e sempre vai prevalecer", disse, por meio de nota.

Pimentel se manifestou também por meio de nota. "A defesa do governador Fernando Pimentel recebe com absoluta perplexidade a informação em relação à Comissão de Ética Pública da Presidência já que a Presidência da República tem afirmado repetidamente que todas as declarações dos colaboradores [da delação premiada] são radicalmente falsas."

A reportagem entrou em contato com Geddel Vieira Lima, mas o ex-ministro não retornou as ligações.


UOL Notícias

Cabral recebeu R$ 122,8 mi em propina de empresários de ônibus, diz MPF

Do UOL, no Rio

Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

  • O empresário Jacob Barata Filho foi preso pela PF no Galeão

    O empresário Jacob Barata Filho foi preso pela PF no Galeão

Investigações da Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato que mira a cúpula do transporte coletivo no Rio, apontam que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) recebeu R$ 122,8 milhões em propina entre 2010 e 2016 --ele deixou o cargo em 2014. Segundo o Ministério Público Federal, a organização criminosa que teria atuado de 2007 até os dias atuais no setor de transportes no Estado foi responsável pelo pagamento de mais de R$ 260 milhões a políticos e agentes públicos.

A Polícia Federal cumpriu nove mandados de prisão preventiva, três, de prisão temporária e 30 de busca e apreensão, nesta segunda-feira (3), na nova fase da Operação Lava Jato. A Operação Ponto Final, que conta com a participação de 80 policiais federais, teve as ações autorizadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

O MPF diz que depoimentos confirmaram pagamentos de propinas nos moldes realizados pelas empreiteiras, só que dessa vez no transporte público com o objetivo de garantir tarifas e contratos com o governo do Rio.

Na noite de domingo (2), em uma ação antecipada, a polícia prendeu Jacob Barata Filho, um dos maiores empresários de ônibus do Estado do Rio, filho do empresário e banqueiro Jacob Barata, conhecido como "Rei do Ônibus".

Outro alvo da operação é o presidente da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), Lélis Marcos Teixeira.

Wilton Júnior/Estadão Conteúdo

O presidente da Fetranspor, Lélis Marcos Teixeira, também foi detido na Operação Ponto Final

Os agentes da PF chegaram, por volta de 6h30, ao apartamento de Lélis, situado no bairro da Lagoa, na zona sul carioca. O empresário, que já havia sido alvo de um mandado de condução coercitiva em fase anterior da Lava Jato, foi detido pela PF.

Também alvo da operação, Rogério Onofre, ex-presidente do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários do Rio), foi preso em Florianópolis. Onofre teria recebido R$ 44,1 milhões em propina.

A Polícia Rodoviária Federal prendeu um dos alvos da Operação Lava Jato em uma abordagem na via Dutra, em Barra Mansa, sul do Estado do Rio, na manhã de hoje. O suspeito é presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro.

A PF está ainda à procura de José Carlos Reis Lavouras, empresário do ramo de transportes e conselheiro da Fetranspor. No entanto, de acordo com as informações iniciais, o investigado estaria em Portugal.

As informações que resultaram na operação surgiram das delações premiadas de Jonas Lopes de Carvalho Neto, ex-presidente do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio), e do doleiro Álvaro Novis.

Esses depoimentos detalharam a forma como era feita a custódia do dinheiro em espécie em transportadoras de valores para a posterior distribuição de propina a políticos e agentes públicos. Por meio de documentos e planilhas com registros da distribuição de propina entregues, os colaboradores permitiram identificar a estrutura montada pelas empresas de ônibus e Fetranspor para obter vantagens indevidas nos contratos públicos firmados, segundo informações do MPF.

Segundo o MPF, Carlos Bezerra, operador financeiro de Sérgio Cabral, confessou voluntariamente que recolhia propina na sede da empresa Flores em São João de Meriti, Baixada Fluminense. Bezerra admitiu que codinomes como "Jardim", "Flowers" e "Garden", constantes nas anotações de contabilidade feitas em agendas, apreendidas durante a deflagração da Operação Calicute, em novembro de 2016, eram referentes à Companhia Viação Flores, cujo sócio administrador é o empresário José Carlos Reis Lavouras –sócio também de mais 13 empresas ligadas ao ramo de transporte.

Para o MPF, o esquema de corrupção era organizado a partir de quatro núcleos: núcleo econômico, formado por executivos de empresas organizadas em cartel; o núcleo administrativo, composto por gestores públicos do governo do Estado, os quais pediram e receberam propinas; núcleo operacional, cuja principal função era promover a lavagem de dinheiro desviado; e núcleo político, integrado pelo chefe da organização Sérgio Cabral.

Outro lado

Por meio de nota, a defesa de Jacob Barata Filho informou que o empresário realizava viagem de rotina a Portugal, "onde possui negócios há décadas e para onde faz viagens mensais". A assessoria de imprensa das empresas de Jacob informou que ele possuía passagem de retorno ao Brasil, previsto para o dia 12 de julho. Informações preliminares davam conta de que ele viajava apenas com bilhete de ida. A defesa informou ainda que se pronunciará assim que tiver acesso aos autos do processo.

O UOL ainda não conseguiu localizar a defesa dos demais investigados.

Por meio de sua assessoria de comunicação, o Detro informou que "a fiscalização continua atuante em todo o Estado" e que não iria comentar a prisão de Onofre.

A Fetranspor, por sua vez, informou, por meio de nota, que o sindicato que reúne dez empresas do setor de transporte fará todo o possível para colaborar com a Justiça.

A defesa de Sérgio Cabral não se manifestou sobre as acusações, mas vem afirmando que o ex-governador só se manifestará em juízo.

Preso em aeroporto

Já programada, esta etapa da operação teve de ser adiantada depois da prisão, na noite de domingo, de Jacob Barata Filho. O investigado foi detido no aeroporto Tom Jobim, no Rio, quando tentava embarcar para Lisboa, em Portugal.

A polícia acredita que ele tinha informações sobre esta fase da Lava Jato e que, por isso, tinha intenção de fugir do país. Ele foi encontrado portando apenas a passagem de ida para exterior.

O empresário foi levado para fazer exames no IML (Instituto Médico Legal) do Rio no final da noite e, no começo da madrugada desta segunda (3), encaminhado à sede da PF na zona portuária da cidade, onde permanece.


UOL Notícias

Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 4,5%

A Petrobras reduziu em 4,5%, em média, os preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, para uso residencial envasado pelas distribuidoras em botijões de até 13 kg (GLP P-13). O reajuste entra em vigor à meia-noite. O último reajuste para o gás de cozinha foi anunciado há menos de um mês, no dia 8 de junho. De acordo com a estatal, a alteração não se aplica ao GLP destinado ao uso industrial e comercial.

A Petrobras informou que, como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor e vai depender de repasses feitos especialmente por distribuidoras e revendedores.

O ajuste foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Pelos cálculos da companhia, caso seja repassado integralmente ao consumidor, o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reduzido, em média, em 1,5% ou cerca de R$ 0,88 por botijão. Isso ocorrerá se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) considerou como positiva a flutuação de preços no mercado brasileiro de GLP, mas ressaltou, em nota, que o ajuste anunciado hoje (4) “ainda deixa o preço praticado pela Petrobras para as embalagens até 13 quilos aproximadamente 18% abaixo do preço de paridade internacional, o que inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento”.

Ontem a Petrobras tinha anunciado a redução média de 5% nos preços de comercialização às distribuidoras do GLP [gás liquefeito de petróleo] destinado aos usos industrial e comercial, que entrou em vigor nesta terça-feira. Para este reajuste, a companhia informou que o motivo principal foi a queda das cotações do produto no mercado internacional.


Agência Brasil

Sergio Zveiter é escolhido relator de denúncia contra Temer

Leitura do relatório pelo deputador Sergio Zveiter,que mantem a decisão do Conselho de ética da Câmara, pela cassação do deputado André Vargas. O deputado José Mentor pediu vistas do processo (Wilson Dias/Agência Brasil)

O deputado Sergio ZveiterArquivo/Agência Brasil

O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) foi escolhido, há pouco, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados como relator do processo de denúncia do presidente Michel Temer por crime de corrupção passiva. A denúncia foi apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

A acusação está baseada nas investigações iniciadas com o acordo de delação premiada da JBS. O áudio de uma conversa gravada pelo empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa, com o presidente, em março, no Palácio do Jaburu, é uma das provas usadas no processo.

O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) também foi denunciado pelo procurador pelo mesmo crime. Loures foi preso no dia 3 de junho por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. Em abril, Loures foi flagrado recebendo uma mala contendo R$ 500 mil, que teria sido enviada pelo empresário Joesley Batista, dono da JBS.

Saiba Mais

Para o procurador, Temer usou Rocha Loures para receber vantagens indevidas.

Ontem (3), o  presidente Michel Temer afirmou ter “quase certeza absoluta” de que a denúncia feita contra ele pelo procurador Rodrigo Janot não será aceita pelo plenário da Câmara.

“Eu tenho confiança [na base do governo no Congresso]. Estou muito obediente ao Congresso. Tenho esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara”, disse o presidente em entrevista à rádio BandNews.

Temer afirmou ainda que a denúncia apresentada por Janot é “inepta” e que está “animadíssimo” com os resultados do desempenho da indústria, conforme divulgados ontem (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O advogado de Temer informou que irá apresentar a defesa amanhã (5) na CCJ.


Agência Brasil


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Pelo segundo dia, Câmara não tem deputados suficientes para sessão

Eduardo Anizelli - 27.jun.2017/Folhapress

BRASILIA, DF, BRASIL, 27-06-2017, 15h30: O Presidente Michel Temer, faz discurso acompanhado de Deputados Federais, no Palacio do Planalto, em Brasilia. (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress, PODER)

São necessários 51 deputados para abrir sessão e dar andamento à denúncia contra Temer

DANIEL CARVALHO
DE BRASÍLIA


Apesar de o Palácio do Planalto dizer ter pressa na tramitação da denúncia contra o presidente Michel Temer, a Câmara, novamente, não teve deputados suficientes para abrir sessão nesta segunda-feira (2) e, assim, fazer andar o calendário da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Em plena segunda-feira, apenas 19 deputados apareceram na Câmara. Para que haja sessão, são necessários 51 dos 513 deputados.

O prazo de dez sessões para a apresentação da defesa de Temer poderia ter começado a correr na última sexta-feira (30), quando apenas um deputadocompareceu ao Congresso.

Auxiliares de Michel Temer dizem que seu advogado, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, apresentará a defesa do presidente nesta quarta-feira (5).

A partir desta data, os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congrsso, André Moura (PSC-SE), vão trabalhar para garantir quórum sexta e segunda-feira.

A partir da apresentação da denúncia, começa a contar o prazo de cinco sessões para que a CCJ aprove um parecer, o que aconteceria na quarta-feira (12).

O governo tem pressa para que a votação em plenário aconteça antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), ainda não anunciou quem será o relator da denúncia.

O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) passou a figurar como favorito para o posto, embora aliados de Temer não deem Alceu Moreira (PMDB-RS) e Jones Martins (PMDB-RS) como descartados.

Temer, ministros da área política e seus interlocutores no Congresso começam a atuar nesta semana para angariar votos contra a denúncia na CCJ.

Pelo cálculo do Palácio do Planalto, hoje o presidente conta com o apoio de 34 dos 66 deputados federais titulares da comissão parlamentar. A meta é ter pelo menos 40 votos, o que daria uma margem de segurança para obter um relatório favorável contra a denúncia por corrupção passiva.

Para aprovar um eventual relatório contra o prosseguimento da denúncia, o presidente precisa da maioria simples dos presentes na sessão parlamentar.

O governo estima haver 18 deputados federais da base aliada indecisos, de partidos como PSDB, PSD, DEM e PR. A ideia é que o peemedebista se reúna pessoalmente com aqueles que o Palácio do Planalto identifica tendência de voto favorável.

Levantamento da Folha mostra que a base governista tem evitado declarar apoio ao presidente na votação da denúncia criminal apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).


Folha de S. Paulo

Médico diz que paraplegia de bebê atingido no útero pode ser revertida

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A paraplegia do bebê Arthur, atingido por um tiro no útero da mãe no final da tarde da última sexta-feira (30), próximo à Favela do Lixão, em Duque de Caxias, pode ser reversível. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (3), o neurocirurgião Eduardo França, que é diretor do Hospital Municipal Moacyr do Carmo, disse que o bebê está em estado grave e que no momento está paraplégico. No entanto, segundo o médico, o quadro pode se reverter, já que a recuperação de recém-nascidos é mais rápida do que a de adultos.

Saiba Mais

A mãe, Claudinéia dos Santos Melo, continua internada no Hospital Moacyr do Carmo, onde foi realizado o parto. Já Arthur está no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, uma vez que o Moacyr do Carmo não tem UTI neonatal. O tiro atingiu os dois pulmões do bebê, além de provocar lesão na coluna vertebral e na orelha esquerda. O neurocirurgião informou que os pulmões de Arthur foram drenados, que ele respira por aparelhos e está sendo alimentado por sonda.

Sobre a mãe, o médico informou que ela respira sem aparelhos e se alimenta por via oral. Ela tem uma fratura no osso da bacia e será submetida a tratamento sem necessidade de cirurgia.

A Polícia Civil já ouviu os três policiais militares que estavam em uma operação na entrada da favela quando Claudinéia foi atingida. Eles disseram ter sido atacados por criminosos e que não revidaram à ação. Claudinéia foi baleada quando saía de uma farmácia, onde havia comprado fraldas para o bebê.


Agência Brasil


Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo de Temer, é preso pela PF na Bahia


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Nilton Cardin/Estadão Conteúdo

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Ministro da Saúde anuncia novo esquema de vacinação contra febre amarela no Rio

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta segunda-feira (3) o novo esquema de vacinação contra a febre amarela no estado do Rio de Janeiro. A partir de agora, todos os 92 municípios, mesmo os que ainda não registraram casos da doença, vão oferecer vacinas para a população.

Segundo o ministro, o estado do Rio já recebeu 6,9 milhões de doses contra a doença este ano. Receberá mais 1,5 milhão de doses em julho e 500 mil doses por mês, até atingir a totalidade da população-alvo. Depois dessa fase, a vacinação entrará no calendário regular.

"O desafio, agora, é que a população vá se vacinar nos postos", disse Ricardo Barros, durante visita a uma unidade de saúde na zona norte da cidade. Ele lembrou que, no Brasil, a febre amarela é endêmica em 19 estados, que recebem doses regularmente para manter cobertura vacinal da população.

“O Rio de Janeiro não fazia parte desses estados. Passa agora a ser incluído entre os que receberão esta dose inicial, de cobertura de até 90% da população, que é a meta, e depois, anualmente, receberá novas doses para manter a cobertura vacinal”, explicou Barros.

Mais cedo, Ricardo Barros participou do anúncio de recursos para a saúde no município do Rio de Janeiro, totalizando R$ 120 milhões, o que permitirá a implantação de mais 600 equipes de atenção básica e mais 3.600 agentes comunitários de saúde.

O ministro disse que espera, ao fim de sua gestão à frente da Saúde, deixar uma estrutura modernizada, que permita o acesso do cidadão até mesmo por telefones celulares. “Eu espero informatizar todo o sistema de saúde, prontuário eletrônico para todos os cidadãos, saber o seu lugar na fila, ter o controle do andamento dela, aprovar ou avaliar todo o serviço de saúde que recebe por smartphone. Será uma economia prevista de R$ 20 bilhões no sistema SUS com a informatização”, disse Ricardo Barros.

De acordo com secretário estadual de Saúde do Rio, Luiz Antônio de Souza Teixeira, a vacina contra a febre amarela estará disponível em todas as unidades de saúde a partir do próximo sábado (8), quando haverá o Dia D contra a Febre Amarela.


Agência Brasil



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