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Um ano depois, caso Bernardo aguarda julgamento



Exposição destaca a biodiversidade de arquipélago da orla oceânica do Rio


Paulo Virgílio - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
Exposição no Forte de Copacabana revela as belezas do Monumento Natural das Ilhas Cagarras, o evento tem amostras de animais, desenhos em aquarela, além de uma maquete das ilhas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Exposição no Forte de Copacabana revela as belezas do Monumento Natural das Ilhas CagarrasTomaz Silva/Agência Brasil
Os moradores do Rio de Janeiro e os milhares de visitantes que a cidade recebe neste feriado da Semana Santa podem aproveitar para conhecer a rica biodiversidade de um patrimônio ambiental da orla oceânica carioca: as Ilhas Cagarras. Iniciativa do projeto Ilhas do Rio, da organização não governamental (ONG) Instituto Mar Adentro, a exposição interativa sobre o arquipélago está aberta ao público até o próximo domingo (5), no Forte de Copacabana, na zona sul da cidade.
A mostra comemora os cinco anos de criação do Monumento Natural das Ilhas Cagarras (MoNa Cagarras), que, além das quatro ilhas ilhas situadas a 5 quilômetros do mar de Ipanema – Cagarra, Comprida, Palmas e Redonda –, incorporou recentemente as ilhas Rasa, Maricás e Tijucas, essas últimas perto da Praia da Barra. Os visitantes podem ver 80 fotos exclusivas, tiradas durante o trabalho de campo realizado pelos pesquisadores do projeto, que tem como principal objetivo fornecer dados científicos para a elaboração do plano de manejo do monumento natural.
De acordo com a educadora ambiental Flávia Brasil, que integra o projeto, o plano de manejo está sendo elaborado pelo Conselho Consultivo do MoNa Cagarras, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). “Pesquisadores do Ilhas do Rio fazem parte desse conselho, e a previsão é que o plano de manejo seja finalizado ainda no ano de 2015”, diz. O MoNa Cagarras tem como principal ameaça à sua biodiversidade a poluição das águas provenientes da Baía de Guanabara.
Também fazem parte da exposição cerca de 40 exemplares de peixes, invertebrados marinhos, répteis e anfíbios (conservados em álcool), conchas e corais secos e amostras empalhadas de aves que fazem das Cagarras seu habitat, como fragata, pinguim e urubu. Uma grande maquete do arquipélago e aquarelas do pintor Pedro Pagnoncelli complementam a mostra.
Exposição no Forte de Copacabana revela as belezas do Monumento Natural das Ilhas Cagarras, o evento tem amostras de animais, desenhos em aquarela, além de uma maquete das ilhas (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A exposição tem amostras de animais e desenhos em aquarelaTomaz Silva/Agência Brasil
“É uma oportunidade para mostrarmos o que a gente encontra nas Cagarras. Essas ilhas ficam tão próximas da gente,  mas pouquíssimo se sabe a respeito da biodiversidade delas”, destaca Flávia Brasil. “No alto da Ilha Redonda, foram descobertos artefatos indígenas. Provavelmente, eram de tupi-guaranis, que usaram a ilha por algum motivo que a gente ainda não sabe”, conta.
Neste ano, em que se comemoram os 450 anos da cidade, o projeto Ilhas do Rio planeja fazer uma outra exposição, em outubro, em local ainda não definido. Ao longo do ano, pequenas exposições itinerantes ocorrerão em escolas e eventos, levadas por um caminhão do projeto preparado especialmente para essa finalidade. “É uma pequena amostra do nosso acervo de fotos e coleção zoológica”, diz Flávia.
A exposição do projeto Ilhas do Rio pode ser vista até domingo das 10h às 18h. Os ingressos para o forte, localizado no Posto 6, no final da Praia de Copacabana, custam R$ 6, a inteira. Pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores das redes municipal, estadual e federal pagam R$ 3. A entrada é grátis para militares, maiores de 80 anos, grupos agendados e menores de 10 anos.

Agência Brasil



Centenas de católicos celebram Paixão de Cristo em Jerusalém


Cristãos carregam cruz de madeira na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, durante procissão da Via Sacra na Sexta-feira Santa
Cristãos carregam cruz de madeira na Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, durante procissão da Via-Sacra na Sexta-Feira SantaJim Hollander/EPA/Agência Lusa
Centenas de católicos celebraram hoje (3) a Paixão de Cristo na cidade velha de Jerusalém. Eles repetiram os últimos passos de Jesus antes da crucificação. Alguns carregavam grandes cruzes nas costas.
Fiéis do mundo inteiro subiram pelas ruelas que formam a Via Dolorosa e foram parando para orar em cada uma das estações do chamado caminho do sofrimento, até a Igreja do Santo Sepulcro. É no interior dessa basílica que se encontra o local onde Jesus teria sido posto na cruz e depois enterrado. É lá também que teria ocorrido a Ressurreição, celebrada no domingo de Páscoa.
“Esta celebração da Páscoa foi muito bonita. Há anos e anos que Jesus esteve aqui, mas era como se estivesse de novo”, comentou Laura Samoa, vinda da Costa do Marfim. Ao mesmo tempo em que ocorre  a Páscoa cristã, os judeus celebram uma de suas festas mais importantes, a Pessach, ou Páscoa judaica. A data assinala a saída dos judeus do Egito, de acordo com a tradição bíblica.

Agência Brasil e Agência Lusa