(Simon Romero - New York Times, 20) 1. As construtoras na segunda cidade do Brasil estão lutando para encontrar meios de desovar apartamentos, oferecendo vantagens como pagar condomínio durante anos, cortar as prestações em 50% e dar viagens para Nova York. Despencando de sua posição como um dos mercados imobiliários mais caros do mundo, o Rio hoje luta com seu maior excedente em décadas, levantando temores de uma quebra.
2. Dezenas de novos edifícios elegantes construídos para os Jogos Olímpicos de 2016 não atraem compradores, e os esqueletos de obras de hotéis abandonadas enfeiam a silhueta urbana. As autoridades anunciaram a realização das Olimpíadas no Rio como uma maneira de levantar os ânimos e as fortunas da cidade.
3. Essas crises econômicas costumam ocorrer depois de Olimpíadas, quando os gastos em construção secam e a enxurrada de turistas diminui. Mas o Rio está acrescentando uma nova visão, pois a economia se deteriora acentuadamente nos meses antes dos jogos, com a oferta excessiva de propriedades construídas para o evento exacerbando a recessão nacional e os baixos preços do petróleo.
4. Alguns dos empreendimentos mais reluzentes se classificam entre os mais decepcionantes —como a Vila Olímpica, concebida para alojar 18 mil atletas, que será transformada em apartamentos de luxo depois dos jogos. Os desenvolvedores do projeto, que inclui 31 torres, jardins tropicais e piscinas, começaram a vender unidades depois que o Rio abrigou a final da Copa do Mundo de futebol no ano passado. Um ano depois, somente 230 dos 3.604 apartamentos foram vendidos, segundo os empreendedores.
5. Os preços dos imóveis residenciais no Rio caíram até 12% no último ano. Com a inflação anual chegando a quase 10%, isso significa que os preços das propriedades em algumas áreas diminuíram mais de 20% em termos reais. E depois de computada a queda do real em 2015 muitos apartamentos custam cerca da metade do preço de 2014 em dólares. A crise imobiliária fervente do Rio é uma questão delicada para as autoridades que se preparam para as Olimpíadas. “Imaginávamos que esta crise só ocorreria depois das Olimpíadas em 2016”, disse Leonardo Schneider, vice-presidente da Secovi, uma associação de agências imobiliárias. “Mas está acontecendo agora, pondo em questão as apostas agressivas feitas em projetos que visavam os Jogos Olímpicos.”
2. Dezenas de novos edifícios elegantes construídos para os Jogos Olímpicos de 2016 não atraem compradores, e os esqueletos de obras de hotéis abandonadas enfeiam a silhueta urbana. As autoridades anunciaram a realização das Olimpíadas no Rio como uma maneira de levantar os ânimos e as fortunas da cidade.
3. Essas crises econômicas costumam ocorrer depois de Olimpíadas, quando os gastos em construção secam e a enxurrada de turistas diminui. Mas o Rio está acrescentando uma nova visão, pois a economia se deteriora acentuadamente nos meses antes dos jogos, com a oferta excessiva de propriedades construídas para o evento exacerbando a recessão nacional e os baixos preços do petróleo.
4. Alguns dos empreendimentos mais reluzentes se classificam entre os mais decepcionantes —como a Vila Olímpica, concebida para alojar 18 mil atletas, que será transformada em apartamentos de luxo depois dos jogos. Os desenvolvedores do projeto, que inclui 31 torres, jardins tropicais e piscinas, começaram a vender unidades depois que o Rio abrigou a final da Copa do Mundo de futebol no ano passado. Um ano depois, somente 230 dos 3.604 apartamentos foram vendidos, segundo os empreendedores.
5. Os preços dos imóveis residenciais no Rio caíram até 12% no último ano. Com a inflação anual chegando a quase 10%, isso significa que os preços das propriedades em algumas áreas diminuíram mais de 20% em termos reais. E depois de computada a queda do real em 2015 muitos apartamentos custam cerca da metade do preço de 2014 em dólares. A crise imobiliária fervente do Rio é uma questão delicada para as autoridades que se preparam para as Olimpíadas. “Imaginávamos que esta crise só ocorreria depois das Olimpíadas em 2016”, disse Leonardo Schneider, vice-presidente da Secovi, uma associação de agências imobiliárias. “Mas está acontecendo agora, pondo em questão as apostas agressivas feitas em projetos que visavam os Jogos Olímpicos.”
Ex-Blog do Cesar Maia