Em 1941, chegava a termo o drama do corsário alemão Graf Spee. Era fruto da mais apurada técnica germânica, que conseguira em navio de pequeno porte a velocidade de um destróier e a potência de fogo de um encouraçado. A 13 de dezembro, na altura de Punta del Este, topou com os cruzadores britânicos Ajax, Exeter e Achylles.
Depois de feroz batalha, na qual todos saíram avariados, o Graf Spee, abrindo uma cortina de fumaça, refugiou-se em Montevidéu. Pressionado pela diplomacia inglesa, o Uruguai deu-lhe 72 horas para retirar-se. Ao largo, os inimigos aguardavam. Foi quando, a 17 de dezembro de 1941 e por ordem de Htler, o Graf transferiu os tripulantes para outro barco, afastou-se do porto e explodiu.
Foi a primeira derrota da Alemanha na II Guerra. O “crepúsculo dos deuses”, como disse, ao ver a belonave em chama, sir Wellington-Drake, ao embaixador da Grã-Bretanha no Uruguai.