Bombeiros procuram por homem desaparecido: http://glo.bo/1OlhigA
França: Le Pen é expulso de seu
partido
Paris
– O
chefe histórico da extrema-direita francesa, Jean-Marie Le Pen, foi
excluído nesta quinta-feira, aos 87 anos, do partido que ele fundou
e dirigiu por cerca de 40 anos – anunciou A Frente Nacional (FN) em
um comunicado. “A decisão completa será notificada em breve ao
sr. Le Pen”, que foi submetido a um procedimento disciplinar depois
d declarações polêmicas, racistas e antissemitas, informou a FN,
dirigida desde 2011 pela filha de Jean-Marie, Marine. Le Pen reagiu
imediatamente declarando se sentir indignado com a decisão do
partido. “eu me sinto vítima de uma emboscada”, declarou ao
canal I-Téle. Sua exclusão foi adotada pela maioria dos membros.
Fonte: Correio do Povo, página 12 de
21 de agosto de 2015.
França:
Um milhão tem software lesivo
Paris
– O grupo Volkswagen anunciou
que a França tem 948.064 veículos equipados com o dispositivo que
manipula dados de emissões de gases poluentes. Os carros afetados
incluem as marcas Volkswagen, Seat, Audi e Skoda. O escândalo
manchou o nome da montadora, deixando-a exposta a bilhões de dólares
em multas nos Estados Unidos, com investigações que vão da Noruega
a Índia, o que levou a empresa a uma desvalorização de um terço
do seu valor em Bolsa. Em meio à crise, o presidente da Porsche,
Matthias Müller, foi designado para substituir Martin Winterkorn no
comando do grupo alemão.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 4
de outubro de 2015.
França
vê ruir o sonho da integração
Levante
de jovens imigrantes fez arder modelo que visa fundir diferentes
etnias no cadinho cultural francês
Paris
– Enquanto se contam as
vítimas, os feridos e os estragos – milhares de veículos
incendiados, lojas arrombadas, pacatas famílias francesas confusas
ou arruinadas, escolas destroçadas – sabe-se de antemão que
apesar da calma aparente nas periferias da Capital, o sentimento de
exclusão continua a magoar a população estrangeira na França.
Iradas, essas pessoas se insurgiram contra o modelo de integração
“à francesa”, que não lhes oferece perspectivas de melhor
qualidade de vida. Se a realidade não mudar, poderão revoltar-se
novamente. Para que isso ocorra, é só uma questão de inércia e
tempo.
Na Europa, há duas maneiras de
enfrentar o grande desafio que representa a chegada de milhões de
estrangeiros – gente pobre, sem cultura e faminta, que deixou a
Ásia ou a África, que lhe parecia um inferno, e veio desfrutar de
uma espécie de banquete europeu de oportunidades.
A Alemanha absorveu bem ou mal
multidões de turcos; a Inglaterra recebeu africanos e asiáticos, em
geral muçulmanos; e a França, árabes magrebinos, também
muçulmanos. Os ingleses empregam o chamado “comunitarismo” - não
procuram fugir em sua cultura os imigrados e simplesmente aceitam que
cingaleses, indianos ou quenianos formem, dentro da sociedade,
comunidades nas quais devem viver sob a lei inglesas, mas sem
abandonar suas especifidades étnicas, culturais ou religiosas. Já a
França fez o oposto: os imigrantes devem integrar e sufocar sua
singularidades, tradições e cultos. Querendo vivenciar o sonho da
República – una, indivisível e laica – de liberdade, igualdade
e fraternidade, oferecem aos imigrantes este “presente” que
consideram maravilhoso: a oportunidade de se tornarem franceses de A
a Z. Uma integração forçada, que insulta a maioria e, combinada ao
desemprego e à marginalização, induz à violência.
Fonte: Correio do Povo, página 10 de
13 de novembro de 2005.

