segunda-feira, 19 de maio de 2025

Líder do PCC foi entregue à Polícia Federal por autoridades bolivianas

 Conhecido como Tuta, Marcos Roberto de Almeida foi condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

Integrante de facção criminosa foi levado para presídio federal de segurança máxima após ser entregue à PF por autoridades bolivianas | Foto: Divulgação / Polícia Federal / CP


O líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi expulso da Bolívia pelas autoridades locais neste domingo e entregue à Polícia Federal na cidade fronteiriça de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Ele está custodiado na Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).

A transferência para o Brasil contou com a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério de Relações Exteriores. Participaram da operação 50 integrantes da Polícia Federal, incluindo 12 operadores do Comando de Operações Táticas (COT). O transporte da fronteira boliviana para Brasília foi realizado em uma aeronave da PF. A escolta até à Capital Federal contou com 18 homens da Polícia Penal Federal, além do apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.

Ele foi preso em ação conjunta com a Polícia Federal, agentes da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC), da Bolívia, na noite de sexta-feira, em Santa Cruz de la Sierra. Condenado a 12 anos de prisão no Brasil por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, Tura constava na Lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2020.

A prisão ocorreu após o criminoso comparecer a uma unidade policial boliviana para tratar de questões migratórias, apresentando um documento falso em nome de Maicon da Silva, cujas informações também já constavam no banco internacional de dados.

O agente boliviano acionou um oficial da Polícia Federal brasileira que atua em Santa Cruz de la Sierra, que, por sua vez, mandou a informação para a central da Interpol em Brasília. Com o cruzamento de dados biométricos, os agentes brasileiros confirmaram que se tratava de um foragido da Justiça. A partir da confirmação de sua verdadeira identidade, ele foi detido pela Força Especial de Luta Contra o Crime Organizado na Bolívia (FELCC).


Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário