Lula manda “devolver” carta de Trump, após Itamaraty confirmar veracidade com embaixada dos EUA

 Diplomacia do Brasil considerou texto ofensivo e com informações inverídicas

Lula respondeu Trump com firmeza | Foto: Pablo Porciuncula / AFP / CP


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou nesta quarta-feira que devolve a carta do contraparte dos Estados Unidos, Donald Trump. No texto, o norte-americano comunicou a imposição unilateral de tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil.

Nesta noite, o encarregado de negócios Gabriel Escobar, chefe da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, foi convocado pela segunda vez no dia a comparecer ao Itamaraty. Ele é a principal autoridade do governo americano no País desde janeiro, quando a ex-embaixadora Elisabeth Bagley voltou aos EUA. Trump nunca indicou seu novo representante.

A embaixadora Maria Luisa Escorel, secretária de Europa e América do Norte, comunicou a Escobar que o presidente não receberia a carta, divulgada informalmente por Trump na rede Truth Social.

A diplomata quis saber do encarregado se a carta era autêntica, e o encarregado confirmou que sim, relatam fontes familiarizadas com a conversa. Isso ocorreu pelo método considerado 'pouco ortodoxo' na diplomacia de publicar o documento antes que chegasse ao destinatário

Maria Luisa afirmou que a carta era 'ofensiva' e apontou que havia 'afirmações inverídicas' sobre o País e 'erros factuais' a respeito da relação comercial bilateral. Trump citou um déficit na balança, quando na verdade os EUA têm superávit com o Brasil.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Lula e o PT operam há décadas seguindo os interesses do Foro de São Paulo

 




Lula e o PT operam há décadas seguindo os interesses do Foro de São Paulo, fundando pelo descondenado e por Fidel Castro, ainda nos anos 90.Cara de pau infinita para afirmar que defendem a soberania nacional.A bandeira deles é vermelha, nunca foi e nunca será verde e amarela. Tanto é assim que definem como objetivo a formação da chamada "Pátria Grande", uma espécie de URSS 2.0, reunindo os países da América Latina.

Post de Leandro Ruschel

Fonte: https://www.threads.com/@leandroruschel/post/DL0g90ZxOty?xmt=AQF0q74UN_OeKdwY9hlVS5nTOgIWy2HX9usBjXV6jFmQGw

Leia a íntegra da carta de Trump para Lula com anúncio de nova tarifa e citação a Bolsonaro

 Republicano justificou medida pelo tratamento do governo brasileiro a Jair Bolsonaro

Medida foi anunciada nesta quarta-feira, 9 | Foto: Reprodução/Truth Social/Donald Trump


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em sua rede social, Truth Social, a carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira, 9, em que anuncia a imposição de uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano a partir de 1º de agosto. O conteúdo foi traduzido e publicado pelo Portal R7 (confira abaixo).

A medida, segundo Trump, é uma resposta direta a supostos ataques do Brasil à liberdade de expressão de empresas americanas e à forma como o país tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Leia a íntegra da carta enviada por Trump a Lula

"Conheci e lidei com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o respeitava profundamente, assim como a maioria dos outros líderes de países. A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve terminar IMEDIATAMENTE!

Devido, em parte, aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais à liberdade de expressão dos americanos (como recentemente ilustrado pelo Supremo Tribunal Federal, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado brasileiro de mídia social), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais. As mercadorias transbordadas para contornar essa tarifa de 50% estarão sujeitas a essa tarifa mais alta.

Além disso, tivemos anos para discutir nossa relação comercial com o Brasil e concluímos que precisamos nos afastar da relação comercial de longa data e muito injusta gerada pelas políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais do Brasil. Nossa relação tem estado, infelizmente, longe de ser recíproca.

Por favor, entenda que o número de 50% é muito menor do que o necessário para garantir a igualdade de condições que precisamos com o seu país. E é necessário para corrigir as graves injustiças do regime atual. Como você sabe, não haverá Tarifa se o Brasil, ou empresas do seu país, decidirem fabricar ou fabricar produtos nos Estados Unidos e, de fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira, ou seja, em questão de semanas.

Se, por qualquer motivo, você decidir aumentar suas Tarifas, qualquer que seja o valor que você escolher, será adicionado aos 50% que cobramos. Por favor, entenda que essas Tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de Políticas Tarifárias e Não Tarifárias e Barreiras Comerciais do Brasil, que causam esses Déficits Comerciais insustentáveis ​​contra os Estados Unidos. Esse Déficit é uma grande ameaça à nossa Economia e, de fato, à nossa Segurança Nacional! Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades de Comércio Digital de Empresas Americanas, bem como outras Práticas Comerciais desleais, estou instruindo o Representante Comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma Investigação da Seção 301 do Brasil.

Se você deseja abrir seus Mercados Comerciais, anteriormente fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas Políticas Tarifárias e Não Tarifárias e Barreiras Comerciais, talvez consideremos um ajuste nesta carta. Essas Tarifas podem ser modificadas, para mais ou para menos, dependendo da nossa relação com o seu País. Você nunca se decepcionará com os Estados Unidos da América.”

Correio do Povo

Frente Parlamentar do Agro pede “cautela e diplomacia firme” diante de tarifa de 50% imposta por Trump

 Nota defende fortalecimento das tratativas bilaterais

Trump publicou carta na internet | Foto: Win McNamee / Getty Images / AFP / CP


A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pediu 'cautela e diplomacia firme' ao governo Lula diante da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. “A FPA manifesta preocupação com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, comunicada por meio de carta oficial enviada ao governo brasileiro, representa um alerta ao equilíbrio das relações comerciais e políticas entre os dois países”, disse a bancada da agropecuária em nota.

A FPA avalia que a nova alíquota vai produzir reflexos diretos que atingem o agronegócio nacional. “Com impactos no câmbio, no consequente aumento do custo de insumos importados e na competitividade das exportações brasileiras. Diante desse cenário, a FPA defende uma resposta firme e estratégica: é momento de cautela, diplomacia afiada e presença ativa do Brasil na mesa de negociações”, defendeu nota.

Por fim, a frente defendeu o fortalecimento das tratativas bilaterais entre os países, sem isolamento do Brasil perante às negociações. “A diplomacia é o caminho mais estratégico para a retomada das tratativas”, argumentou a FPA.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) que os EUA vão impor tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil a partir de 1º de agosto. Trata-se da mais alta alíquota divulgada a partir de cartas enviadas pelo republicano aos países desde o início desta semana.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Tarifa de 50% ultrapassa todos os limites e inviabiliza comércio com EUA, diz presidente da AEB

 Segundo ele, empresas devem suspender venda ao país até que se tenha uma definição sobre as taxas

O anúncio desta quarta-feira, 9, foi recebido com perplexidade | Foto: Manoel Petry /ABPA/ Divulgação / CP


tarifa de 50% que o governo americano promete cobrar dos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto inviabiliza o comércio de manufaturas com os Estados Unidos, comenta José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Ele diz que as empresas, numa primeira reação à medida, devem suspender vendas aos Estados Unidos, até que se tenha uma definição sobre a tarifas. Conforme Castro, agora é a hora de a diplomacia entrar em campo na tentativa de reversão.

Apesar da agressividade da política comercial do governo Donald Trump, o anúncio desta quarta-feira, 9, foi recebido com perplexidade. Ao invés de ficar no piso das tarifas (10%), como chegou a anunciar o presidente americano no dia do tarifaço, 2 de abril - o que na época, trouxe alívio a exportadores -, o Brasil vai pagar a taxa mais alta para entrar nos Estados Unidos, observa Castro.

O presidente da AEB, uma associação de empresas que realizam comércio exterior, tanto exportações quanto importações, diz que esperava uma elevação da tarifa, mas para no máximo 20%. Os 50% estavam fora de cogitação. Além do impacto direto nos embarques aos EUA, a tarifa máxima transmite uma imagem negativa aos demais parceiros comerciais, avalia Castro.

“Deixa a impressão de que o Brasil cometeu algo gravíssimo e que, por isso, está sendo penalizado. Na dúvida, ninguém vai querer fazer negócio com a gente. É um cenário que ultrapassa todos os limites.”

Segundo Castro, os produtos manufaturados, que já têm dificuldades para competir nos EUA, tornam-se praticamente inviáveis no mercado americano. Buscar novos destinos é a estratégia de todas as economias afetadas pelo tarifaço de Trump, mas no caso do Brasil, ressalta, essa possibilidade é dificultada pelos elevados custos de produção do País.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Toffoli: ressarcimento do INSS ficará fora de meta fiscal e arcabouço

 Com homologação de plano, pagamentos devem começar em 24 de julho

Com a homologação, os pagamentos devem começar em 24 de julho e serão feitos de 15 em 15 dias, a partir da data inicial | Foto: Rafa Neddermeyer / ABr / Divulgação CP


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), esclareceu nesta quarta-feira, 9, que o plano do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para ressarcimento dos descontos irregulares nos benefícios de aposentados e pensionistas poderá ficar fora da meta fiscal, além do arcabouço fiscal.

Na semana passada, Toffoli homologou o plano e autorizou que os recursos para o pagamento não entrem no limite de gastos do Novo Arcabouço Fiscal, que limita o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores.

No despacho proferido hoje, o ministro disse que os gastos também devem ficar fora da meta fiscal do governo, mecanismo previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 2001, e que leva em conta a diferença entre as receitas e as despesas do governo.

"Reexaminando os autos, verifico a necessidade de retificar erro material constante da decisão liminar de 2 de julho de 2025 para constar que a dotação orçamentária destinada ao cumprimento das obrigações objeto do acordo interinstitucional homologado seja excluída dos limites", decidiu o ministro.

Com a homologação, os pagamentos devem começar em 24 de julho e serão feitos de 15 em 15 dias, a partir da data inicial. Cada lote deve contar com o ressarcimento de 1,5 milhão de beneficiários. Os valores serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação.

Para ter direito a aderir ao acordo, quem foi lesado pelas associações envolvidas no esquema deverá entrar em contato diretamente com o INSS, por meio dos canais de atendimento do órgão. A adesão será voluntária.

Em contrapartida, quem entrou na Justiça para receber o ressarcimento deverá desistir da ação contra o INSS, que se compromete a pagar 5% de honorários advocatícios nas ações individuais propostas antes de 23 de abril de 2025.

O calendário completo de ressarcimento ainda será divulgado pelo INSS.

As fraudes são investigadas na Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que apura um esquema nacional de descontos de mensalidades associativas não autorizadas. Estima-se que cerca de R$ 6,3 bilhões tenham sido descontados de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.

Até o momento, a Justiça Federal já bloqueou R$ 2,8 bilhões em bens dos investigados.

Agência Brasil e Correio do Povo

Nikolas Ferreira bate em 24 horas engajamento da esquerda

 

Não é que viramos a Venezuela...

 


Post de Leandro Ruschel

Fonte: https://web.facebook.com/ruschel.leandro/posts/pfbid02hcVRjqXirYhP9VXQsEcf4Hi8JMhspN6tqtub8KtGFFwFtJWMfSvrEcRJRhqaiM8zl?__cft__[0]=AZX2MrRbiIj5ILzgt7wxFGvDV8ClZ8MWj1ZgC1IWCXkUMyNEsD1f34grdhbfgAzmAo-6zwIWjbzyEhA8dLgGQNJzPvIRUtnp0OBMXQpXmqkU-dbcxAv6H0hnv8D6agbY4ejA85fw8524h8s_eVodYVhWE1hL63hu5eRX3JjTGQ_FsIXc-UT_d_g2bK95v92s6UXvyHHy4LQ9FjkW2wAWZBnv&__tn__=%2CO%2CP-R


TODOS os candidatos de direita serão perseguidos e censurados

 


TODOS os candidatos de direita serão perseguidos e censurados. Quanto maior apoio popular, maior será a perseguição.

Post de Leandro Ruschel

Fonte: https://web.facebook.com/100068230358951/posts/1046359367648399/?rdid=o8lX9pNwrO9vEgT0#

A CASA BRANCA

 


WASHINGTON

9 de julho de 2025

Sua Excelência
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília

Prezado Sr. Presidente,

Conheci e tratei com o ex-Presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei profundamente, assim como a maioria dos outros líderes mundiais. A forma como o Brasil tem tratado o ex-Presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato – inclusive pelos Estados Unidos – é uma vergonha internacional. Esse julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve terminar IMEDIATAMENTE!

Em parte devido aos ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (como amplamente ilustrado pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de redes sociais dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e despejo do mercado brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre qualquer e todos os produtos brasileiros enviados aos Estados Unidos, além das tarifas setoriais. Mercadorias transbordadas para tentar evitar essa tarifa de 50% estarão sujeitas à tarifa mais alta.

Além disso, temos discutido por anos a nossa relação comercial com o Brasil, e concluímos que precisamos nos afastar da relação antiga e muito injusta, causada pelas tarifas e barreiras comerciais tarifárias e não-tarifárias do Brasil. Nossa relação tem sido, infelizmente, longe de recíproca.

Por favor, entenda que essa tarifa de 50% é muito menor do que o necessário para nivelar o campo de jogo com o seu país. E é necessário tê-la para corrigir as graves injustiças do regime atual. Como você sabe, não haverá tarifa se empresas dos EUA decidirem construir ou fabricar produtos dentro do Brasil, ou se empresas brasileiras fizerem isso dentro dos EUA — e, de fato, faremos todo o possível para conceder aprovações rápidas, profissionais e rotineiras — em outras palavras, em questão de semanas.

Se por qualquer motivo você decidir aumentar suas tarifas, então, qualquer valor que decidir aplicar será acrescentado aos 50% que já cobramos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir muitos anos de políticas tarifárias e não-tarifárias e barreiras comerciais do Brasil, que causaram déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional! Além disso, devido aos ataques contínuos do Brasil às atividades de comércio digital de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais desleais, estou determinando que o Representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, inicie imediatamente uma investigação da Seção 301 contra o Brasil.

Se você quiser abrir seus mercados comerciais atualmente fechados para os Estados Unidos e eliminar suas políticas e barreiras tarifárias e não-tarifárias, poderemos, talvez, considerar um ajuste a esta carta. Essas tarifas poderão ser modificadas para cima ou para baixo, dependendo da nossa relação com seu país. Você nunca ficará desapontado com os Estados Unidos da América.

Agradeço sua atenção a este assunto!

Com os melhores votos, 

Atenciosamente,
DONALD J. TRUMP
PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA