TIRANO E MODERADOR
Na semana passada, mais do que sabido, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ainda não satisfeito com o papel que desempenha -com absoluto rigor e determinação-, como -TIRANO MOR DA REPÚBLICA-, achou por bem ir mais adiante. Pois, para espanto geral, o TIRANO, ao SUSPENDER OS DECRETOS DO GOVERNO E DO CONGRESSO SOBRE O IOF e convocar uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho -na certeza de que os PODERES LEGISLATIVO E EXECUTIVO farão tudo aquilo que ele quer e pretende- resolveu, por conta própria, assumir o PAPEL DE MODERADOR DO PAÍS.
PERÍODO IMPERIAL
Antes de tudo, a título de esclarecimento, a Constituição Federal de 1988 NÃO PREVÊ o -PODER MODERADOR-. Ela apenas estabelece a SEPARAÇÃO E HARMONIA ENTRE OS PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO, sem a existência de um PODER ACIMA DELES, COM A FUNÇÃO DE MODERÁ-LOS. O conceito de PODER MODERADOR, que estava presente na -CONSTITUIÇÃO IMPERIAL DE 1824- foi abolido com o fim do PERÍODO IMPERIAL e a PROMULGAÇÃO DA REPÚBLICA.
IMPERADOR
Ora, ao assumir o PAPEL DE MODERADOR DA REPÚBLICA, Moraes apenas fez uso -como sempre- da mais absoluta COERÊNCIA que de resto acompanha as suas mais costumeiras decisões TIRÂNICAS. Como tal, ao SUSPENDER OS DECRETOS DO GOVERNO E DO CONGRESSO, simplesmente reeditou o PERÍODO IMPERIAL BRASILEIRO. Assim, de pronto, de -FORMA TRIUNFANTE e INDISCUTÍVEL-, sem ser minimamente contestado assumiu o PAPEL DE IMPERADOR DO BRASIL.
PRIORIDADE
Como se vê, já vai longe o tempo em que o nosso PODER LEGISLATIVO tinha como função CONSTITUCIONAL a tarefa de LEGISLAR. Hoje esta função, lamentavelmente, está totalmente entregue ao STF, que não raro decide -ou acelera decisões- de acordo com a vontade ideológica da ESQUERDA. Pior: pela NOVA ORDEM, os pleitos partem da ESQUERDA RADICAL gozam de total e absoluta PRIORIDADE.
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