Trump diz querer segurança para população de Gaza

 Na última terça-feira, o presidente americano pediu que o Hamas aceite um cessar-fogo de 60 dias



O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (3) que deseja segurança para a população da Faixa de Gaza, às vésperas de receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na próxima segunda-feira.

“Quero que as pessoas da Faixa de Gaza estejam seguras, isto é o mais importante”, disse o presidente, ao ser perguntado se ainda deseja que os Estados Unidos assumam o controle do território palestino, como anunciou em fevereiro. “Quero ver segurança para as pessoas da Faixa de Gaza. Passaram por um inferno.”

Os quase 21 meses de guerra criaram uma situação humanitária grave para mais de 2 milhões de pessoas na Faixa de Gaza, onde Israel expandiu recentemente suas operações militares.

Trump prometeu ser “muito firme” em sua pressão por um cessar-fogo no território palestino, quando se reunir com Netanyahu.

Na última terça-feira, o presidente americano pediu que o Hamas aceite um cessar-fogo de 60 dias, após garantir que Israel havia concordado em finalizar o acordo.

AFP e Correio do Povo

Netanyahu promete devolver todos os reféns de Gaza

 Israel ampliou ataques e atingiu escola em bombardeio



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu, nesta quinta-feira, devolver todos os reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, onde os serviços de emergência reportaram 73 mortos pela ofensiva israelense. O presidente americano Donald Trump afirmou esta semana que Israel tinha aceitado um cessar-fogo em Gaza de 60 dias, que poderia levar ao retorno das pessoas ainda mantidas em cativeiro depois do ataque do Hamas em outubro de 2023, que deu origem à guerra.

"Sinto um profundo compromisso, primeiro e sobretudo, para garantir o retorno de todos os sequestrados, todos eles”, disse Netanyahu aos moradores do kibutz Nir Oz, a comuna agrícola onde as milícias islamistas sequestraram mais pessoas. "Vamos trazer todos de volta”, disse Netanyahu em comentários gravados e difundidos por seu gabinete.

O dirigente israelense se reunirá na próxima semana em Washington com Trump, que adiantou que seria 'muito firme' em sua posição para conseguir um cessar-fogo em Gaza. "Quero que as pessoas de Gaza estejam seguras, isso é o mais importante”, afirmou o presidente republicano. “Eles passaram por um inferno”, acrescentou.

Nos últimos dias, os líderes israelenses reiteraram o seu objetivo de eliminar o Hamas, apesar do possível cessar-fogo proposto por Trump que o grupo islamista está agora analisando, conforme anunciou na terça-feira.

Israel ampliou recentemente o alcance de suas operações militares na Faixa de Gaza, exposta a uma grave crise humanitária pela guerra e o assédio israelense, que provocaram o deslocamento de quase a totalidade de seus mais de 2 milhões de habitantes. Muitos buscaram refúgio em antigos recintos escolares que repetidamente acabam sendo alvos do Exército israelense, que acusa o Hamas de se esconder entre os civis.

O porta-voz da agência de Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Bassal, disse que 15 das vítimas desta quinta morreram por um bombardeio contra uma escola onde estavam refugiados. Em um balanço atualizado na noite desta quinta-feira, Bassal afirmou que 73 pessoas morreram por bombardeios, artilharia e disparos israelenses. Destes, 38 eram palestinos que esperavam receber ajuda humanitária em três locais no centro e no sul de Gaza.

As restrições ao trabalho jornalístico na Faixa de Gaza e as dificuldades para acessar certas áreas impossibilitam a AFP de verificar de forma independente os balanços e detalhes comunicados pela Defesa Civil do território palestino. O Exército israelense disse que o ataque à escola 'atingiu um terrorista crucial do Hamas que operava em um centro de comando e controle na Cidade de Gaza'.

No recinto escolar atacado, imagens mostram crianças vagando no edifício carbonizado, no qual ainda havia alguns escombros em chamas. Alguns palestinos recuperavam objetos entre as ruínas e móveis destruídos espalhados pelo chão. "'Isto não é vida. Já sofremos o suficiente”, afirmava Um Yassin Abu Awda, uma sobrevivente do ataque no hospital Al Shifa. “Que nos ataquem (Israel) com uma bomba nuclear e acabem logo com tudo ou que a consciência das pessoas desperte finalmente”, protestou.

O conflito atual em Gaza teve início em 7 de outubro de 2023 com o ataque sem precedentes do Hamas contra o sul de Israel, que resultou em 1.219 mortos, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP feito com base em dados oficiais israelenses. A campanha militar de Israel contra Gaza matou 57.130 pessoas, também majoritariamente civis, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas. A ONU considera esses dados confiáveis.

AFP e Correio do Povo

Índia terá estação na Lua “em breve”, afirma Narendra Modi

 País pretende lançar missão orbital em breve



O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou nesta quinta-feira, ao iniciar uma visita de dois dias a Trindad e Tobago, que a Índia terá, 'em breve', uma estação espacial na Lua.Modi disse que o povo de Trinidad e Tobago - um pequeno arquipélago de língua inglesa onde pouco mais de 35% da população tem ascendência indiana - 'celebrou o pouso de uma nave espacial indiana', um feito registrado em agosto de 2023, quando a Índia se tornou o quarto país a levar uma nave não tripulada à Lua, depois de Rússia, Estados Unidos e China.

'Neste exato momento, um astronauta indiano está a bordo da Estação Espacial Internacional. Estamos trabalhando em uma missão espacial tripulada. Em breve, um indiano vai caminhar na Lua e a Índia terá sua própria estação espacial', afirmou Modi.

A agência espacial indiana anunciou em maio que planeja lançar uma missão orbital não tripulada de sua nave Gangayaan até o fim do ano. Essa é a primeira visita oficial de Modi a Trinidad e Tobago. Sua viagem pela América Latina inclui escalas no Brasil e na Argentina.

Modi foi recebido no aeroporto de Port of Spain pela colega Kamla Persad-Bissessar, primeira-ministra de ascendência indiana no país. O governante recebeu honras militares na pista, onde crianças lhe entregaram flores, um grupo agitava bandeiras indianas e uma banda tocava o ritmo típico do carnaval do país.

A agenda do premiê indiano em Trindad e Tobago inclui reuniões com Persad-Bissessar e com a presidente do país, Christine Carla Kangaloo. Ele também deve falar durante uma sessão conjunta do Parlamento.

Está prevista a entrega para Modi da mais alta honraria da nação caribenha, a Ordem da República de Trindad e Tobago (ORTT), e a assinatura de memorandos de entendimento com Persad-Bissessar, que promoveu a visita.

A relação entre Índia e Trindad e Tobago remonta a 1845, quando chegou o primeiro grupo de 225 trabalhadores indianos contratados como mão de obra para as plantações de açúcar e cacau após o fim da escravidão. Entre 1845 e 1917, quando o contrato terminou, pouco menos de 145 mil indianos estavam instalados no país insular.

Hoje, são o principal grupo étnico desta nação de 1,4 milhão de habitantes, representando 35,4% da população, acima da comunidade negra, que soma 34,2%. Organizações hindus em Trindad e Tobago classificaram Modi como 'herói' e celebraram a visita, embora associações muçulmanas tenham questionado a decisão de homenageá-lo, citando seu polêmico histórico de direitos humanos.

AFP e Correio do Povo

Frente multipartidária da Assembleia Legislativa busca derrubar volta de benefícios nas carreiras jurídicas do RS

 Volta da Licença-Prêmio a partir de decisão do Ministério Público estadual mobiliza deputados, que estudam formas de barrar benefício

Tema gera novo episódio de tensão entre Legislativo e Judiciário gaúchos | Foto: ALRS / Divulgação / CP


A autoconcessão de um benefício provoca reações do Parlamento gaúcho. O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) oficiou medidas administrativas com concessão de privilégios às carreiras jurídicas do Estado. Entre elas, a volta da Licença-Prêmioextinta em 2019 pelos deputados gaúchos.

O MP gaúcho entende que a decisão da Assembleia Legislativa não reflete nos servidores das carreiras judiciárias. Procurado pela reportagem, o Ministério Público gaúcho informou que não irá se pronunciar sobre o tema.

Assembleia promete reagir. A pauta, que começa a ganhar força na Casa, proporciona um consenso raramente observado em legislativos. Diferentes partidos defendem derrubar a medida e estudam maneiras de fazê-lo.

A começar pela recriação da Frente Parlamentar de Combate aos Privilégios, que funcionou até 2022, e pode retornar por iniciativa do deputado Felipe Camozzato (Novo). Até a noite desta quarta-feira, nove deputados assinaram o requerimento.

“O primeiro passo é abrir a frente para ter um espaço de debates com diferentes partidos. Seria o Poder Legislativo atuando, não apenas a iniciativa individual de cada parlamentar. A partir disso conseguimos abarcar diversas ações”, explica Camozzato.

“Basicamente as carreiras jurídicas que foram contempladas na emendas constitucionais acabam recebendo o parecer de alguma instituição, como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que afirma que os servidores dessas carreiras não são servidores tradicionais e não se enquadram na decisão da Assembleia de 2019. E se uma carreira consegue isso, vale para as demais. Inicialmente foi o MP, depois a Defensoria Pública embarcou. Não deve demorar para chegar ao Tribunal de Justiça (TJ-RS)”, criticou o deputado do partido Novo.

Uma possibilidade estudada é a elaboração de uma nova Proposta de Emenda à Constituição (PEC), medida em gestão entre deputados do PT e do PP. “A bancada do PP pediu estudos jurídicos à nossa assessoria técnica sobre os efeitos do alcance dessa medida administrativa (do MP-RS). Estamos avaliando, do ponto de vista jurídico, se não seria o caso de uma Emenda Constitucional. Se faltou legislação (na proposta aprovada em 2019) para impedir esse aspecto, pode se avaliar no futuro breve uma PEC. Judicializar o assunto não seria o melhor caminho”, argumentou o deputado Marcus Vinícius (PP).

“Já agimos em outros momentos aprovando Decreto Legislativo que susta efeitos de atos considerados abusivos de outras instituições e Poderes. Na época, não tivemos êxito porque acabaram recorrendo ao Judiciário, que óbvio que vai dar ganho de causa”, disse o deputado Jeferson Fernandes (PT).

“Ainda tem a repercussão pública. Não estamos vendo isso com bons olhos e a população precisa saber disso. Também podemos fazer um boicote aos projetos deles que tramitam na Casa. Ao mesmo tempo, pode ser uma emenda à constituição. Os atuais benefícios não é só licença prêmio, tem essa licença compensatória que é mais abusiva ainda, que é retroativa e vai continuar sendo paga”, seguiu o petista.

O deputado Gustavo Victorino (Republicanos) deve se somar aos esforços, mas nutre poucas esperanças. “O Judiciário está indo longe demais. Precisa que tenha minimamente respeito pela cidadania e pelo bolso do cidadão. Temos uma Constituição, infelizmente, medíocre, que deu plenas condições ao Judiciário de administrar seus recursos e perdeu o controle. A Assembleia só pode reclamar. Essa concessão é feita através de autorização do CNJ e o Judiciário simplesmente homologa para efeitos nos estados. Não temos a ferramenta jurídica. Vamos recorrer a quem? ao Judiciário?

TJRS ainda estuda a licença

Contatada, a Defensoria Pública não retornou até o fechamento desta matéria, assim como o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o Tribunal de Justiça (TJ-RS) manifestou-se afirmando que ainda estuda o tema.

“Ainda estamos avaliando. Na verdade, essa questão da Licença-Prêmio foi uma conquista havida já há muitos anos. Houve interrupção em determinado momento, houve também a PEC que alterou a concessão a servidores e o Judiciário também suspendeu a aplicação por cinco anos em virtude da pandemia. A retomada está sendo avaliada administrativamente, teremos que avaliar a repercussão financeira”, relatou à reportagem o desembargador Antonio Vinicius Amaro da Silveira, presidente dos Conselhos de Comunicação Social e de Inovação e Tecnologia do TJ-RS.

Correio do Povo

Prefeitura reabre comportas do Cais Mauá nesta quinta-feira

 Primeiro acesso liberado será para o Catamarã, com procedimento iniciando às 6h

Sistema passará por obras | Foto: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação CP


O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) reabre na manhã desta quinta-feira, as quatro comportas do Cais Mauá. De acordo com a prefeitura, As equipes começarão pela comporta 6, que dá acesso ao Catamarã, às 6h. O trabalho deve se estender por duas horas - tempo em que também serão abertas as passagens 1, 2 e 4.

“O Guaíba está em declínio, assim como a maior parte dos seus afluentes. Os especialistas consultados pelo Dmae apontam que a possibilidade de ultrapassarmos a cota de inundação está bastante reduzida. Por isso, temos segurança na decisão de restabelecer a rotina normal do Cais Mauá”, explica o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone.

As comportas 11, 12, 13 e 14, que estão em obras, permanecerão fechadas. As passagens serão restabelecidas conforme o avanço das intervenções definitivas - iniciadas em maio pelo Departamento. A reestruturação das comportas do sistema de proteção contra cheias de Porto Alegre teve início em julho de 2024.

As comportas 8, 9, 10 e 13 serão fechadas, definitivamente, em concreto armado, com investimento de R$ 3,1 milhões. Já as comportas 11, 12 e 14 serão substituídas por portões projetados, especificamente, para as necessidades da região, que é impactada pela força do rio Jacuí. O investimento será de R$ 8,2 milhões.

Correio do Povo

Polêmica: Câmara de Porto Alegre aprova reformulação da Guarda Municipal em meio a protestos da categoria

 Apesar das insatisfações da classe, o projeto que reestrutura a instituição foi aprovado no plenário; oposição tentou fazer enfrentamento, mas não obteve êxito

Iniciativa foi acatada apesar de protestos da classe | Foto: Fernando Antunes/CMPA/CP

Nesta quarta-feira, o projeto de lei que reestrutura a Guarda Municipal foi aprovado com 22 votos a favor e 11 contra na Câmara de Porto Alegre. A iniciativa transforma a instituição em “Guarda Civil Metropolitana” e estabelece uma série de mudanças, como o aumento do contingente de profissionais e um plano de carreira. Descontente com os termos, parte da classe pressionou para a rejeição do texto, mas não obteve êxito.

Vários encontros entre representantes da classe e a Prefeitura ocorreram nos últimos meses para debater a matéria. Mesmo sem chegar a um consenso, a base aliada optou por levar o projeto ao plenário. O tópico foi alvo de duras discussões e protestos da categoria na casa legislativa.

Foram apresentadas 16 emendas, um substitutivo e uma mensagem retificativa ao projeto. Dentre elas, as emendas 4, 5, 13, 15 e 16 – juntamente da mensagem retificativa do Executivo – foram acatadas.

Dentre as principais mudanças empreendidas, destaca-se a cota de 12% para mulheres e a manutenção de bônus (e adicionais) que hoje são concedidos aos guardas.

Entre outras coisas, a iniciativa prevê a organização dos profissionais em oito níveis hierárquicos e a criação de 1.200 cargos no nível inicial. Remodelada, a instituição será vinculada à Secretaria Municipal de Segurança (SMS). Antes, os quadros da Guarda eram ligados aos órgãos da Prefeitura para os quais trabalhavam.

Cabo de guerra

Na tarde desta quarta-feira, diversos guardas municipais ocuparam a galeria da Câmara Municipal para pedir a rejeição do projeto. Lauro Doval, representante ligado à Associação dos Guarda Municipais de Porto Alegre (AGMPA), alega que a proposta foi criada de forma unilateral. “Tudo isso foi construído somente entre o governo e o comando da Guarda”, acusou. Confira as reivindicações da classe.

A oposição juntou-se à classe e assumiu postura crítica frente à iniciativa. “O Governo quer roubar direitos. Tem dinheiro para privilégios políticos, mas não para os servidores”, disse Jonas Reis (PT), líder da oposição na Câmara.

  | Foto: Fernando Antunes/CMPA/CP

De forma semelhante, Natasha Ferreira (PT) afirmou que a categoria não foi ouvida na elaboração da iniciativa e, por isso, pediu a sua retirada. “Os vereadores da segurança pública deveriam ter vergonha desse projeto”, intimou a petista.

“O problema é que o projeto retira direitos dos trabalhadores”, defendeu o Pedro Ruas (PSol). O vereador compartilha das contestações dos colegas e aponta que os profissionais mais antigos são muito prejudicados pelo texto.

Autor do substitutivo, Erick Dênil (PCdoB) entende que o projeto foi realizado “a toque de caixa” e propôs – sem êxito – uma nova mesa de negociação com a Prefeitura. Para o vereador, a matéria desconsidera diversos pontos cruciais, como contingente de trabalhadores, faixa salarial e plano de carreira.

A despeito dos protestos, os aliados avaliaram que a iniciativa já estava madura o bastante para ir à votação. Idenir Cecchin (MDB), líder da base na casa legislativa, alega que “a matéria já foi negociada”. “Não podemos fazer injustiças com quem trabalha, e manter quem fica assistindo Netflix em casa ganhando”, disse o emedebista.

Jessé Sangalli (PL) declarou seu apoio à proposta. “Tiveram algumas reclamações, porém elas foram contempladas pela mensagem retificativa”, avaliou o liberal. Para ele, as contribuições da oposição, ao invés de melhorar o projeto, “visam apenas sinalizar virtude”.

  | Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA/CP

A vereadora Mariana Lescano (PP) avaliou que as modificações feitas no projeto precisam ser valorizadas. “Lutamos bravamente pelas emendas”, afirmou a progressista. Indo ao encontro de Lescano, José Freitas (Republicanos) disse que procurou aparar arestas através de emendas e fazer o meio de campo com o Executivo.

A política é a arte do possível”, afirmou Tiago Albrecht (Novo), na tribuna. O parlamentar entende que a categoria foi ouvida e, apesar de não terem sido atendidas todas as suas reivindicações, ocorreram avanços importantes. “Hoje, sai dessa Câmara o que foi possível entregar para a cidade”.


Correio do Povo

Cooktop 4 Bocas Mondial a Gás GLP Preto - CTG-01

 


Informações do Produto

Cooktop 4 Bocas Mondial a Gás GLP Preto

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Ônibus desgovernado atinge casa na zona leste de Porto Alegre

 Acidente aconteceu na tarde desta quarta-feira na Lomba do Pinheiro

Segundo a EPTC, veículo passou por inspeção no mês passado e vistoria está em dia | Foto: Reprodução / CP


Um ônibus desgovernado atingiu uma casa no bairro Lomba do Pinheiro, na zona leste de Porto Alegre, por volta das 15h10 desta quarta-feira, 2. Segundo relatos de moradores, o transporte coletivo desceu de ré na Rua Ernesto Liscano e bateu na moradia que fica na esquina com a Rua Mario Tavares de Souza.

De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), ninguém ficou ferido. O órgão destaca que chegou no local após o incidente e que testemunhas disseram que o motorista do transporte coletivo teria parado o veículo para falar com o condutor de um caminhão que bloqueava a pista na subida. “Ele freou o ônibus, desceu pra falar com o motorista e quando abriu a porta novamente para entrar no carro, ele escorregou pra trás e atingiu a casa”.

Em nota, a EPTC disse que o veículo de prefixo 3107, do consórcio MAIS, “havia sido inspecionado em 5 de junho, estava com a vistoria em dia e, a princípio, não foi constatado nenhum problema no sistema de freios do ônibus”.

A EPTC ainda enfatiza que o coletivo que fazia a linha alimentadora 3762 – Herdeiros/Esmeralda/Antônio de Carvalho/Alimentadora está sendo encaminhado para a garagem da empresa responsável, “onde passará por uma avaliação técnica da Coordenação de Inspeção Veicular da EPTC, conforme o procedimento padrão para esse tipo de ocorrência”.

Agentes de fiscalização de trânsito e transporte da EPTC orientam a circulação no local para auxiliar os trabalhos de remoção do veículo pelo guincho e minimizar os impactos no trânsito.

Correio do Povo

VÍDEO: geada congela asas de quero-quero no interior do RS

 A menor temperatura no Estado nesta quarta-feira foi de -9,1ºC

A menor temperatura no Estado nesta quarta-feira foi de -9,1ºC


A onda de frio extremo que assola há dias os países do Cone Sul e hoje atinge o seu auge provoca cenas inusitadas, como um quero-quero com as asas congeladas pela geada no interior do Rio Grande do Sul.


Os gaúchos foram submetidos a frio extremo no começo desta quarta-feira com marcas abaixo de zero em centenas de cidades pelo segundo dia seguido. Grande Porto Alegre e interior tiveram marcas negativas.

A menor temperatura desta quarta no Rio Grande do Sul foi observada em estação meteorológica particular de baixada situada no município de Pinheiro Machado, na Serra do Sudeste, onde os termômetros indicaram -9,1ºC. Trata-se da menor temperatura observada neste ano no Rio Grande do Sul e uma das baixas observadas nos últimos anos no estado, sendo pouco comuns extremos que se aproximam de 10ºC abaixo de zero no Estado gaúcho.

Correio do Povo

Pavilhão da Agricultura Familiar confirma 456 expositores para a Expointer 2025

 Espaço atinge maior número de participantes na história do evento. Em 2024, foram 413 empreendedores

Em 2024, o espaço resultou em vendas de R$ 11 milhões, aproximadamente 25% a mais do que em 2023 | Foto: Jürgen Mayrhofer / Ascom Expointer / CP


A 48ª edição da Expointer, que ocorre de 30 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, contará com o maior número de expositores já registrado no Pavilhão da Agricultura Familiar. Serão 456 empreendimentos, superando os 413 do ano passado.

Os empreendimentos inscritos representam 196 municípios gaúchos, reforçando a presença da agricultura familiar em diferentes regiões do Estado. Esta será a 27ª edição do Pavilhão da Agricultura Familiar (PAF) na Expointer. Em 2024, o espaço resultou em vendas de R$ 11 milhões, aproximadamente 25% a mais do que em 2023.

“A Expointer é a grande vitrine das nossas agroindústrias familiares no Estado. Mais do que exposição, é a demonstração concreta de que o investimento do Estado nesse setor dá resultado. A qualidade e a diversidade dos produtos que chegam ao público mostram a capacidade e o potencial dos nossos agricultores", destaca o secretário de Desenvolvimento Rural, Vilson Covatti.

Perfil dos expositores

Dos 456 empreendimentos confirmados, 355 são agroindústrias familiares, representando aproximadamente 78% do total. O espaço também contará com 70 estandes de artesanato, incluindo oito indígenas e dois quilombolas, e 31 estandes de flores, plantas e mudas.
Entre os participantes, destacam-se 68 jovens de até 30 anos, 146 mulheres à frente dos empreendimentos e 70 expositores que participarão da Expointer pela primeira vez.

O público terá acesso a uma variedade de produtos como queijos, embutidos, laticínios, pães, cucas, doces, geleias, mel, pescados, produtos da cana-de-açúcar, farinhas, vinhos, cachaças, sucos, frutas desidratadas, ovos, licores, erva-mate, grãos e cervejas artesanais.

Cozinhas e artesanato

O espaço também contará com praça de alimentação composta por sete cozinhas vinculadas diretamente às agroindústrias familiares, oferecendo pratos típicos elaborados com produtos cultivados no meio rural gaúcho.
No artesanato, os visitantes encontrarão itens confeccionados a partir de matérias-primas como lã, fibras vegetais, couro, madeira, porongos e artigos de cutelaria ligados à tradição rural do Estado.

Além da SDR/RS, o Pavilhão da Agricultura Familiar na Expointer tem como organizadores a Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Rio Grande do Sul (Fetraf/RS), Via Campesina, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA/RS) e Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS).

Correio do Povo