Vazam 16 bilhões de senhas da Apple, Google e Meta; maior parte é em português

 Informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários e apps governamentais

Informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários e apps governamentais | Foto: SEBASTIEN BOZON / AFP


Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta - dona do Facebook, Instagram e WhatsApp - e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18.

De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers. Segundo a Cybernews, '30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um', que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está 'provavelmente' relacionado a dados em língua portuguesa. O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como remediar

Para se manter seguro após um vazamento desse tipo, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas.

Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível. Outra dica é sempre manter atualizados tanto sistemas operacionais quanto aplicativos, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais.

Estadão Conteudo e Correio do Povo

Elevação do Rio Guaíba retarda vazão do conduto forçado e bueiro extravasa na Voluntários da Pátria

 Dmae instala sacos de areia sobre tampas do conduto forçado neste início de madrugada

Alagamentos preocupam na entrada da Capital | Foto: Cristiano Abreu / Especial CP


O extravasamento de uma galeria de drenagem na rua Voluntários da Pátria, no bairro Navegantes, em Porto Alegre, na noite desta sexta-feira, 20, preocupa habitantes da região e de bairros próximos, como o Humaitá, severamente atingido pelas inundações do ano passado. Oficialmente, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) diz tratar-se de situação pontual.

O receio de uma nova invasão da água levou moradores do Humaitá até o local, embaixo das alças do Vão Móvel. Aproximadamente 10 pessoas faziam vídeos do bueiro jorrando e compartilhavam, apreensivos, com vizinhos e familiares. Motoristas que passavam pelo trecho também pararam para observar, todos com o temor de novas enchentes.

“Eu vim saber o que é, ver se não é o Guaíba que transbordou de novo. Se for, já vou pegar minhas coisas e sair de casa”, contou o soldador Daniel Ribeiro Lima, 32. Um vizinho dele, que não quis ter o nome divulgado resolveu ir até a região do Cais Mauá conferir com os próprios olhos. O que ele encontrou lá foi o Guaíba atingindo a cota de alerta, por conta do vento forte que retarda o escoamento da água que chega em volume acentuado dos rios dos Sinos, Caí, Jacuí, Taquari e Gravataí.

Ainda na Voluntários, uma equipe do Dmae realizava, no início desta madrugada (21), a colocação de placas metálicas e sacos de areia e argila sobre tampas de inspeção do Conduto Forçado Álvaro Chaves. Não havia transbordamento da rede, e servidores no local informaram que se trata de medida preventiva. Contudo, afirmaram que a situação no ponto com vazamento sob o Vão Móvel seria reflexo da elevação do nível do Guaíba, que impede que a rede pluvial escoe pela gravidade. Asseguraram, contudo, que a casa de bombas que atende o sistema da Trensurb tem capacidade de evitar acúmulo considerável de água naquele ponto.

Metros adiante, também na Voluntários, próximo da Rua do Parque, outra placa metálica e cavaletes de isolamento indicavam que intervenção do Dmae ocorreria, mas não há extravasamento. E na esquina da Álvaro Chaves com a Voluntários havia água vertendo por entre as placas de concreto que formam o pavimento.

Em resposta ao Correio do Povo, assessoria de comunicação do Dmae disse tratar-se de questões sem relação. No primeiro caso, sob as alças do Vão Móvel, “há um extravasamento de esgoto que será objeto de intervenção pela manutenção do Dmae”; sobre a intervenção no conduto, justificou que “os bags colocados próximos à Polônia estão sobre um tampão do Conduto Forçado Álvaro Chaves, como medida preventiva à cheia”, e que “não há extravasamento no local”; já a água que vertia por entre o pavimento teria causa no furto de um hidrômetro. “Na Voluntários, próximo ao número 2210, um hidrômetro foi furtado, causando o vazamento de água”, e que “equipes farão o conserto”.

CP questionou o Dmae sobre a manutenção das tampas de inspeção do Conduto Álvaro Chaves e da adoção de medida igual em alagamentos anteriores. À época, a direção anterior alegava falta de tempo hábil para reparo nas estruturas, justificando a contenção com sacos de areia.

Conforme o órgão da Prefeitura, as tampas do conduto forçado estão sendo reprojetadas, com base na análise do comportamento da estrutura em maio de 2024. Elas “passarão por obras em breve, assim que concluído o processo licitatório”.Correio do Povo

Cachoeira do Sul declara situação de emergência por chuvas intensas; mais de 600 pessoas foram afetadas

 Conforme a Defesa Civil, mais de 600 pessoas estão fora de suas casas em função dos transtornos

A situação de emergência tem validade de 180 dias a partir da publicação do decreto


O prefeito de Cachoeira do Sul, Leandro Balardin, decretou situação de emergência no município em razão das fortes chuvas que atingem a região desde o dia 16 de junho de 2025.

Classificado como desastre natural, o evento climático provocou alagamentos, deslizamentos, interrupções de estradas, remoção de famílias e danos a escolas, unidades de saúde e infraestrutura urbana e rural. Conforme a Defesa Civil, mais de 600 pessoas precisaram sair de suas casas em função dos transtornos.

O decreto autoriza a mobilização de órgãos municipais e voluntários sob coordenação da Defesa Civil, além de permitir a realização de campanhas de arrecadação, desapropriações e a dispensa de licitações em ações emergenciais.

A situação de emergência tem validade de 180 dias a partir da publicação do decreto.

Terceira maior enchente da história

A elevação do Rio Jacuí já provoca uma das maiores enchentes da história da Região Central do Rio Grande do Sul, superando apenas as cheias de 1941 e 2024. Em Cachoeira do Sul, a régua de medição atingiu 26,47 metros, no fim da tarde desta sexta-feira, 20.

Conforme a MetSul Meteorologia, o nível observado está muito próximo do anotado na enchente de 1941, quando a marca foi de 26,53 metros. Em 2024, o Jacuí em Cachoeira atingiu 29,55 metros.

Correio do Povo

STJ analisa possível retorno da mineração de areia no Rio Guaíba suspensa desde 2003

 Fepam recorreu a Brasília, enquanto realiza estudos de zoneamento após ter sido sentenciada pela Justiça Federal gaúcha e TRF4

Atividade no Guaíba está suspensa por força de ação popular há mais de 20 anos | Foto: Mauro Schaefer


Tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ora sem previsão de votação, uma ação cujo resultado pode significar a retomada da mineração de areia no Guaíba, em Porto Alegre. A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) recorreu à instância em Brasília em abril deste ano depois de a Justiça Federal gaúcha ter proibido o órgão estadual a conceder licenças ambientais para empresas mineradoras até a conclusão do zoneamento ecológico-econômico (ZEE), por sua vez a ser apresentado em um prazo de dois anos. O assunto está no gabinete da ministra Regina Helena Costa.

A decisão foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). A Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio da Subprocuradora-Geral, Denise Vinci Tulio, já emitiu parecer nos autos do STJ, recomendando a manutenção da suspensão. Ainda em 2013, a Associação Comunitária Amigos do Lami ingressou com ação civil pública contra companhias mineradoras, a Fepam e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que estaria concedendo autorizações de pesquisas a empresas de mineração. A entidade buscava esta suspensão alegando principalmente a possibilidade de danos ambientais à bacia hidrográfica do Guaíba.

Entre outras alegações, a associação disse que a área concentra os maiores núcleos industriais e populacionais do Rio Grande do Sul, recebendo esgotos e metais pesados, servindo também para a captação de água para quatro milhões de pessoas. Na esteira da sentença, o site da Fepam mostra que houve avanços, e diversos documentos estão concluídos, como o Relatório Geofísico e o de Sondagem, que identificou sedimentos finos nos primeiros quatro metros de profundidade do curso d’água, e grãos mais espessos em áreas mais profundas.

Também está anexado um estudo hidrossedimentológico, concluído em 2019, o qual afirmou, na ocasião, ter havido um aumento, entre 2004 e 2014, de cerca de 90% na quantidade de requerimentos para pesquisa e outorga de lavras para a mineração, “possivelmente associado ao aumento das demandas do mercado da construção civil”, diz o documento. Porém, faltam ainda o Levantamento das Margens e de Fauna Terrestre e Semiaquática, assim como a Análise Integrada.

Procurada, a Fepam disse que “as análises seguem acontecendo pelas equipes da Sema e Fepam, e, em razão da enchente de maio deste ano, a equipe está reorganizando o cronograma de entrega do estudo”. Em um dos documentos, uma empresa contratada pela Sema indicou ainda que a mineração não afetaria de maneira significativa a dinâmica de transporte de sedimentos do Guaíba, embora a reposição do material de forma natural não ocorre de maneira uniforme.

Outra companhia contratada para o estudo socioeconômico, finalizado em 2023, disse que a mineração “poderá contribuir para o desenvolvimento local”, contribuindo para a redução dos assoreamentos dos cursos d’água, aumento da oferta de empregos e de areia. No entanto, como impactos negativos, destacou a possibilidade de despejo de efluentes e resíduos, como óleos, graxas e lubrificantes dos equipamentos, diminuição da qualidade da água superficial, remoção da cobertura vegetal em área de banhado e até “eliminação temporária de áreas de refúgio de peixes”.

Estudo aponta cenários de restrições para a atividade

O assunto se arrasta desde 2003, quando a sentença de outra ação popular determinou a suspensão das atividades de extração, enquanto a determinação da Justiça de que a Fepam realize a ZEE vem, ao menos, desde 2016. Também em 2023, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) estudaram três cenários para a prática da mineração. Com critérios mais rigorosos, 76% da área do Guaíba teria restrições para a atividade. Já para o cenário com mais flexibilizações, a restrição seria para 28% da área. Por fim, o cenário equilibrado restringiria 50,1% da área.

Para o presidente do Sindicato dos Depósitos, Distribuidores e Comerciantes de Areia no RS (Sindareia RS), Laércio Thadeu, a expectativa é que o ZEE esteja pronto até o final do ano. “Depois, haverá os trâmites legais, o estudo será anexado ao processo, mas creio que, com o clamor da sociedade em relação à necessidade de dragagem do Guaíba depois das enchentes, acredito até que isto possa ser agilizado”, comentou ele.

“O desassoreamento, seja para mineração ou outras atividades, está 20 anos atrasado. E não é da noite para o dia que será resolvido. Estamos perdendo este tempo todo de não termos feito nada no Guaíba”. Ainda segundo Thadeu, a areia é considerada o segundo mineral mais importante do mundo, atrás apenas da água. “Em qualquer lugar temos areia, e precisamos dela para as estradas, construções, então não podemos deixar isto cair no esquecimento. Se houvesse este trabalho, acredito que seria amenizado o volume de água que veio a Porto Alegre”.

Correio do Povo

Multi-Scraper Com IA: Coleta de Dados Avançada com Make e Apify (Tutorial Completo)

 


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Fonte: https://youtu.be/YBAlgvBrYyE?si=bltn-OaOV2TWJvBo

Carlos Bolsonaro diz que indisposição do pai é consequência de facada em 2018

 Ex-presidente relatou mal-estar durante churrasco em Goiânia nesta sexta-feira

Carlos Bolsonaro se manifestou pelas rede sociais | Foto: Caio César/CMRJ


Carlos Bolsonaro (PL), vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que os enjoos sofridos por seu pai durante churrasco em Goiânia, na manhã desta sexta-feira, 20, são consequência da facada recebida durante a campanha presidencial de 2018.

O ex-presidente já relatava desde a quinta-feira, 19 estar com mal-estar. Durante evento em Goiás, Bolsonaro discursava quando acabou arrotando e pediu desculpas à plateia. “Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez”, disse.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), nesta sexta, Carlos Bolsonaro compartilhou uma notícia sobre os enjoos do pai e atribuiu o mal-estar às cirurgias realizadas após a facada de 2018 e ao uso contínuo de medicamentos.

“Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade”, disse Carlos.

Jair Bolsonaro participava de um churrasco com apoiadores e aliados políticos no Frigorifico Goiás, na capital goiana, quando precisou deixar o evento ainda durante a manhã e se deslocar à Brasília. Interlocutores de Bolsonaro, afirmam que ele está bem e seguirá para sua residência na capital federal.

De acordo com o chefe de cirurgia oncológica do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Raphael di Paula, os sintomas reportados pelo ex-presidente são comuns em pacientes que passam por cirurgias no trato intestinal.

Em abril, Bolsonaro foi submetido a uma laparotomia exploradora, procedimento para investigar e tratar uma obstrução intestinal causada por aderências. As aderências, como cicatrizes que se formam na parede externa do intestino, podem acabar 'grudando' pedaços do órgão e gerando obstruções.

Desde que foi alvo da facada em 2018, Bolsonaro já passou por seis cirurgias na cavidade abdominal. A frequência dessas intervenções também podem causar novas aderências segundo o especialista.

Bolsonaro mira na prisão domiciliar

O episódio do mal estar de Bolsonaro é mais um dos que expõem o quadro clínico do ex-presidente e que vão ser usados como provas para reivindicar no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito a cumprir pena em regime domiciliar em razão de problemas de saúde.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Javier Milei deve apertar ajuste fiscal e pede corte de gastos extra a seus ministros na Argentina

 Presidente foi eleito em 2023 tendo uma motosserra como símbolo de sua campanha

Milei conseguiu que Argentina registrasse um superávit primário de 1,8% do PIB | Foto: Emiliano Lasalvia / AFP/CP


O governo argentino de Javier Milei deve apertar o ajuste fiscal ainda mais para registrar um superávit de 1,6% do PIB neste ano. Ao jornal El Cronista, Milei afirmou que solicitou a todos os ministérios de seu governo para ampliarem o corte de gastos.

"Na última reunião de gabinete, pedi que façam um corte extra. Todos os ministros concordaram em fazer um ajuste idêntico em termos porcentuais. O ministro da Economia, Luis Caputo, enviará nos próximos dias o porcentual do ajuste. O superávit não é mais só uma questão do Ministério da Economia, mas de todos os ministérios", disse o presidente ao jornal argentino.

Em acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Milei havia se comprometido com um superávit de 1,3% do PIB. Agora, o presidente fala em ampliar esse resultado. Nos cinco primeiros meses deste ano, a Argentina registrou um superávit de 0,8% do PIB. Esse desempenho é inferior ao registrado no mesmo período de 2024. Daí a intenção de aprofundar a redução de gastos.

Milei foi eleito em 2023 tendo uma motosserra como símbolo de sua campanha. Ela representava o corte que ele prometia para os gastos públicos. O presidente cumpriu sua promessa e, no ano passado, após realizar cortes, conseguiu que o país registrasse um superávit primário de 1,8% do PIB. No ano anterior, a Argentina tinha tido um déficit de 4,4% do PIB.

Também na área econômica, o presidente tem conseguido reduzir a inflação. Ela fechou 2024 em 117,8%. No ano anterior, havia sido de 211,4%. Os resultados colhidos pela política econômica de Milei vem recebendo elogios do FMI. "Apesar do ambiente mais desafiador, as autoridades argentinas continuaram a fazer progressos notáveis", afirmou a porta-voz do fundo, Julie Kozack, na semana passada.

Esadão Conteúdo e Correio do Povo

Pousada Garoa: Relatório da CPI terá quatro eixos e será entregue nesta segunda-feira

 Documento elaborado pelo relator da comissão, Marcos Felipi, será votado na outra semana

Os vereadores Marcos Felipi (E) e Pedro Ruas (D), são relator e presidente, respectivamente, da CPI | Foto: Marlon Kevin/CMPA/CP


Já na fase final de produção, o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o incêndio na Pousada Garoa abordará quatro eixos: os responsáveis pela tragédiaas condições de segurança da pousadao contrato entre a Garoa e a prefeitura de Porto Alegre; e políticas futuras na cidade para que eventos como o mesmo não voltem a acontecer.

O primeiro tópico deve indicar ou não um responsável pelo incêndio em abril de 2024. Durante os trabalhos da comissão, levantou-se a hipótese, por meio de vídeos e gravações disponibilizados pela defesa de um dos indiciados, além do depoimento de um dos antigos moradores, de que um homem teria colocado fogo no estabelecimento – divergindo do que foi apontado no inquérito da Polícia Civil.

Já o segundo item, que trata das condições de segurança da pousada, o vereador Marcos Felipi (Cidadania) afirmou que deverá abordar a situação do empreendimento – apontada em diversos depoimentos como insalubre – inclusive durante o incêndio. Ou seja: as condições que moradores tinham para sair do local, se havia extintores de incêndio, saídas de emergência e afins.

“Não vai trazer nada a mais do que aquilo que ouvimos na CPI, dos depoimentos que foram transmitidos", revelou o vereador. Segundo ele, todas oitivas foram de extrema importância para elaborar o documento, em especial a do delegado da Polícia Civil encarregado pelo inquérito, Daniel Ordahi, e dos dois indiciados pelo caso: ex-presidente da Fasc, Cristiano Roratto, e a fiscal de serviço, Patrícia Mônaco – sendo o último um dos dois depoimentos realizados de modo privado. O terceiro indiciado, André Kolgeski, dono da rede das Pousadas Garoa, foi chamado para depor, mas não compareceu.

Marcos Felipi entende que a comissão, em função das suas limitações, avançou o máximo que pode nas suas investigações. Em função disso, pretende entregar o relatório “mais completo possível com os fatos que foram apresentados”.

O documento será apresentado pelo relator aos demais vereadores na próxima sessão da CPI, nesta segunda-feira, 23, e irá à votação na outra segunda-feira, 30. Se divergir das conclusões do relator, é possível que o presidente da comissão, o vereador Pedro Ruas (PSol), apresente um relatório 'paralelo'. Ruas garante que, caso isso ocorra, os dois documentos serão enviados aos órgãos de controle, como Ministério Público e Tribunal de Contas.

Correio do Povo

Trump assina decreto para prorrogar por 90 dias prazo de venda do TikTok

 Medida foi imposta pelo Congresso dos Estados Unidos, que busca fazer com que sua controladora chinesa, a ByteDance, se desfaça da rede social, muito popular no país



Donald Trump assinou nesta quinta-feira (19) o decreto que prorroga por 90 dias o prazo para a venda do TikTok, imposto pelo Congresso dos Estados Unidos, que busca fazer com que sua controladora chinesa, a ByteDance, se desfaça da rede social, muito popular no país.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, já havia indicado na terça-feira que Trump aprovaria um novo decreto porque "não quer que o TikTok desapareça”.

“É ​​extremamente popular”, disse nesta quinta-feira, e comentou que a decisão de Trump visa “proteger os dados e a privacidade dos americanos”.

Segundo diversos meios de comunicação americanos, foi encontrado um protocolo no início de abril que previa a separação do TikTok US do grupo ByteDance, com uma restrição do capital.

As participações de investidores não chineses passaram de 60% para 80%, e a ByteDance manteria os 20% que O grupo de tecnologia Oracle, que já hospedou os dados do TikTok US em seus servidores nos Estados Unidos, assumiu o comando, acompanhado pelo gestor de ativos Blackstone ou pelo empresário Michael Dell.

“Acho que o presidente Xi [Jinping] acabará dando seu aval”, acabará. influência na opinião pública nos Estados Unidos.

AFP e Correio do Povo

Porta Voz de Exército de Israel da DURA RESPOSTA para militante da Globo News