Gabriel Souza avalia cenário nacional e diz que contexto fortalece sua pré-candidatura ao Piratini

 


O vice-governador Gabriel Souza (MDB) afirmou nesta terça-feira (23) que o cenário político nacional tem favorecido sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul. Em entrevista ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba, ele destacou que as articulações em Brasília podem impactar diretamente as disputas estaduais.

Alinhamento nacional

Segundo Gabriel, a definição sobre candidaturas presidenciais será determinante:

“Temos uma oportunidade em nível nacional. A eleição nacional está nos ajudando agora. Se não se confirmar a candidatura do Flávio Bolsonaro (PL), vai ter a do Tarcísio de Freitas (Republicanos), e estaremos alinhados. Conversei com o Tarcísio, e o meu partido, o MDB, está ajudando a construir essa possibilidade. Na minha opinião, Tarcísio é o melhor candidato para vencer Lula. E é o lado que estarei.”

Ele também mencionou que, caso Flávio Bolsonaro seja confirmado, o PSD deve lançar um nome próprio, com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, apontado como favorito. Nesse contexto, Gabriel acredita que cresce a possibilidade de o governador Eduardo Leite (PSD) disputar a Presidência da República.

Negociações no RS

Sobre as articulações locais, Gabriel disse que mantém diálogo com o PP e com o pré-candidato Covatti Filho. Ele afirmou estar disposto a retirar sua candidatura caso o progressista se mostre mais competitivo eleitoralmente:

“É razoável e lógico que continuemos defendendo a agenda que construímos juntos desde 2015, com o Sartori, e não migrar para quem ataca o projeto, caso do PL. Se eu não for o mais competitivo, abro mão, sem problemas, desde que a gente continue do mesmo lado.”

Transmissão de governo

O governador Eduardo Leite (PSD) entrará em férias entre os dias 26 de dezembro e 4 de janeiro. Nesse período, o comando do Estado será transmitido a Gabriel Souza, que por sua vez passará o cargo ao presidente da Assembleia Legislativa, Pepe Vargas (PT), em 2 de janeiro, data em que completa 42 anos. A prática de deixar o Executivo sob responsabilidade do Legislativo é considerada uma gentileza política e já se tornou tradição.

Crítica à CPI dos Pedágios

Gabriel também comentou a escolha de Miguel Rossetto (PT) como relator da CPI dos Pedágios, afirmando que a decisão revela uma aliança entre extremos políticos:

“Ficou clara, nítida, a aliança entre a extrema direita e a esquerda. São dois extremos que estão jogando uma tabelinha para se fortalecer, tentando evitar a disputa, no 2º turno, com alguém que representa um projeto alternativo à polarização.”

Fonte: Correio do Povo

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