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‘Caminho possível’, diz Eduardo Leite sobre filiação ao PSD
Governador sinalizou nesta quarta-feira que esse deve ser seu caminho ‘possível’; enquanto isso, no ninho tucano as articulações com siglas esfriaram
O destino provável do tucano Eduardo Leite é o PSD. Apesar das fontes que confirmam a informação de que o governador do Rio Grande do Sul deixará o PSDB para ingressar no partido de Gilberto Kassab, inclusive com data marcada – 6 de maio –, ele próprio indicou que este deverá ser seu caminho. Nega, contudo, que uma decisão definitiva esteja tomada.
“Não tem nada definido. Muitas conversas foram feitas. Muitos tucanos, com quem eu me sinto muito confortável para conviver, naturalmente tornam este um caminho bastante possível”, afirmou Leite, na noite desta quarta-feira. “São 24 anos dentro desse partido. Não é uma decisão fácil a ser encaminhada, nem para mim nem para todos os outros, mas estamos vivendo esse processo internamente.”
O chefe do Executivo gaúcho assistiu seu partido diminuir de tamanho nacionalmente em sucessivas eleições, especialmente nas últimas duas gerais. Por este motivo, caciques tucanos – Leite entre eles – buscaram negociações de alianças com outras siglas.
O mês de abril foi definido como prazo limite para uma decisão e as articulações se intensificaram no sentido de se encaminhar uma fusão com Podemos ou Republicanos.
“O partido precisará tomar algum caminho para ser capaz de sobreviver. A partir do momento em que o partido definir seu caminho é que terei a definição do meu caminho. Como esse prazo vai chegando, também vou estabelecendo conversas dentro do partido e de outros partidos. Boas conversas tive com lideranças do MDB, Republicanos, PSD e Podemos”, declarou Leite.
Apesar da expectativa do governador, as negociações esfriaram tanto com Republicanos quanto com Podemos. Atualmente, já na metade do mês de abril, os tucanos se encontram mais distante de articularem uma fusão e há a possibilidade de permanecerem sozinhos.
O Podemos vem se afastando das tratativas e não deve entrar em acordo com o PSDB, pelo menos por ora. Já com o Republicanos, o entrave tem nome e sobrenome: Aécio Neves. O deputado federal mineiro que já concorreu à presidência da República tem rivalidades locais com o outro partido em MG. Uma possível incorporação poderia atrapalhar seus planos de concorrer ao Senado no ano que vem.
Na encruzilhada, os tucanos podem perder o segundo governador, com Leite seguindo os passos de Raquel Lyra (PE) e migrando para o PSD. “A partir do momento que a decisão seja que a gente não vá encaminhar absolutamente nada, é que vamos ter o cenário para que eu possa ver se aquilo que foi encaminhado pelo PSDB atende ao meu futuro político”, disse o gaúcho.
Correio do Povo
Com tarifa abaixo de R$ 0,23 por km, revisão do projeto de concessão do bloco 2 de rodovias estaduais deverá ser apresentada em maio
Bloco prevê a parceirização de 415 km de sete rodovias estaduais e aporte do Governo do Estado de R$ 1,3 bilhão via Funrigs
O secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e o secretário da Reconstrução Gaúcha (Serg), Pedro Capeluppi, apontaram que a revisão do projeto de concessão das rodovias que fazem parte do chamado Bloco 2 deverá ser apresentada até o final de maio. Na última semana, o governador Eduardo Leite anunciou que, após análise das propostas apresentadas em consulta pública, a tarifa por quilômetro nas rodovias que serão concedidas ficarão abaixo dos R$ 0,23.
No momento, equipes técnicas da Serg estão analisando os cenários possíveis para adequar o projeto do Bloco 2 dentro desta nova tarifa. Entre as possibilidades que serão revisadas está o aumento do aporto do governo, a alteração do prazo para realização da obra ou a alteração de algumas intervenções previstas. A previsão é que o estudo seja concluído nos próximos 20 dias e apresentado até a segunda quinzena de maio.
A pressa do Governo do Estado em tocar o projeto se dá pelo prazo de suspensão da dívida com a União até 2027 e pelas mudanças a partir do período de transição da Reforma Tributária. “A hora da gente voltar a discutir a infraestrutura é agora. O nosso desafio é achar um denominador comum entre tarifa e melhorias na via. A gente precisa parceirizar. Não fazer isso é condenar o Estado pelos próximos anos”, apontou Lemos no encontro.
Ao todo, o bloco prevê a parceirização de 415 km de sete rodovias estaduais (ERS 135, ERS 324, ERS 470, ERS 156, ERS 129, ERS 130 e ERS 453) em 32 municípios das regiões do Vale do Taquari e Norte do RS. Ao todo, o aporte previsto pelo Governo do Estado é de R$ 1,3 bilhão, que será repassado para a empresa vencedora da concessão na medida em que as melhorias vão sendo entregues.
“Tínhamos planejado iniciar as obras o mais rápido possível. O que vamos ter que aceitar é, talvez, permanecer a rodovia no nível de serviços de manutenção por mais tempo até que as duplicações aconteçam. Mas tudo isso fazendo sentido no ponto de vista técnico”, explicou Capeluppi.
Os secretários ressaltaram ainda que os pontos onde serão instalados os pórticos de pedágio na modalidade free flow ainda poderão sofrer alterações pontuais, mas deverão seguir nas áreas já definidas. Além disso, a expectativa é retomar o projeto do Bloco 1 assim que o projeto do Bloco 2 for finalizado. O chamado Bloco 1 é composto pelas rodovias ERS 118, ERS 020, ERS 040, ERS 115, ERS 235, ERS 239, ERS 446, ERS 474 e a ERS 010, uma nova estrada a ser implementada na região Metropolitana.
Correio do Povo
Fluminense chega a 5ª vitória com Renato ao superar o Corinthians por 2 a 0
Tricolor carioca defendeu com qualidade e usou contragolpes para triunfar fora de casa
A arrancada do Fluminense com Renato Portaluppi, em seu primeiro trabalho após deixar o Grêmio, segue fulminante. Nesta quarta-feira, chegou a cinco vitórias, ao superar o Corinthians, por 2 a 0 em plena Neo Química Arena. Os cariocas priorizaram a defesa e conseguiram ser mais eficientes quando visitaram o ataque do time corintiano.
Os corintianos encerram a quarta rodada com duas derrotas, um empate e uma vitória. A equipe volta a campo já no sábado, novamente na Neo Química Arena, contra o Sport, pela quinta rodada, às 16h (de Brasília). Já o Fluminense, que chegou a nove pontos e se aproximou da liderança, recebe o Vitória, no Rio, no domingo, às 18h30min.
Ainda que o Corinthians tenha demonstrado um ímpeto inicial, o jogo logo ficou amarrado. Cada time impunha dificuldade na criação do outro. Sofriam, Carillo, no lado corintiano, e Lima, no lado tricolor, ambos bem marcados. Ainda assim, é possível dizer que o Corinthians teve vantagem no primeiro tempo. A presença ofensiva foi maior, e o time chegou a causar mais perigo à defesa carioca.
Em contra-ataque, raro momento de que a defesa do Fluminense estava desorganizada, Breno Bidon lançou Memphis na esquerda. O holandês poderia partir para o drible contra o marcador, mas preferiu desacelerar o jogo. Ele parou a bola e bateu colocado. O golaço que ele buscou só não aconteceu por brilho, também acima da média, de Fábio, que mandou para escanteio.
Renato voltou do intervalo com Nonato no lugar de Lima. A mudança, com propósito de fechar mais o Fluminense, foi chamariz para o Corinthians, que voltou a trocar passes em busca de espaços. Foram raros os momentos que o Fluminense tentou responder. Os cariocas prezaram, então, pela eficácia. Quando tinham a bola, tentavam minimizar os erros.
Sem construção refinada, Cano cruzou pela direita, mas Félix Torres afastou. Renê, de perna direita e de primeira, encheu o pé para estufar as redes do Matheus Donelli. O placar tensionou o Corinthians. Ramón Díaz lançou Talles Magno no lugar de Carillo, em busca do empate, mas perdeu poder na criação do meio de campo. Na sequência, ainda ingressaram Hector Hernández, Maycon e Martínez, para priorizar o jogo aéreo.
Erro de estratégia e falta de sorte, já que o venezuelano, em chegada atrasada em Serna, foi flagrado pelo VAR. O pisão em cima da linha fez com que o árbitro Rodrigo Jose Pereira de Lima marcasse pênalti. Arias converteu e ampliou.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
Casa Branca diz que China está sujeita a tarifação de até 245% em caso de retaliação
País asiático pediu que Estados Unidos parem com chantagem econômica
A China está sujeita a pagar tarifas de até 245% para exportar seus produtos para os EUA caso tome novas medidas retaliatórias, segundo ficha informativa divulgada pela Casa Branca na terça-feira (15).
Atualmente, a tarifação dos EUA sobre importações chinesas é de 145%. No fim da semana passada, a China elevou tarifas retaliatórias a produtos dos EUA, de 84% para 125%, mas também sinalizou que não pretende mais acompanhar eventuais novos aumentos de tarifas por Washington, com a alegação de que não faria sentido do ponto de vista econômico.
A China fez um apelo nesta quarta-feira para que os Estados Unidos "parem de ameaçar e chantagear", depois que a Casa Branca transferiu a Pequim a responsabilidade de iniciar uma negociação para desacelerar a guerra comercial entre as duas grandes economias mundiais.
"A bola está no campo da China. A China que precisa de um acordo com os Estados Unidos e não o contrário", afirmou Trump em uma declaração lida por sua porta-voz, Karoline Leavitt.
O próprio Trump declarou nessa terça que seu governo pode pedir aos países que "escolham entre" a China e os EUA nas negociações comerciais. Segundo ele, a suspensão das tarifas recíprocas por 90 dias foi devido a uma fase de transição e à necessidade de manter a flexibilidade no processo de negociação.
A declaração foi dada em entrevista à Fox Notícias (filial do México da Fox News), Trump também afirmou que pode facilitar a permissão de imigrantes que trabalham em fazendas e hotéis, pois são uma força de trabalho importante para os EUA.
Apesar da disputa, a economia chinesa cresceu 5,4% no primeiro trimestre. O resultado, melhor do que o esperado, ainda não reflete os efeitos da guerra tarifária iniciada em abril.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo
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Irã “não está longe” de obter bomba nuclear, diz chefe da AIEA
Teerã rejeita as acusações e defende o uso nuclear para fins civis, sobretudo a geração de energia
O Irã "não está longe" de obter a bomba nuclear, disse o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), horas antes de sua chegada a Teerã para tratar do tema nuclear. Os Estados Unidos e outros países ocidentais suspeitam que o Irã quer obter a arma nuclear. Teerã rejeita as acusações e defende o uso nuclear para fins civis, sobretudo a geração de energia.
"É como um quebra-cabeça, eles têm as peças e algum dia podem juntá-las. Ainda falta para isso. Mas não estão longe, é preciso admitir", disse Rafael Grossi, em entrevista ao jornal francês Le Monde, publicada nesta quarta-feira (16).
Sua visita à capital iraniana ocorre dias antes de Irã e Estados Unidos realizarem uma segunda rodada de diálogos sobre o espinhoso tema nuclear. A AIEA, organismo da ONU sediado em Viena, é encarregada de verificar o caráter pacífico do programa nuclear iraniano. "Não basta dizer à comunidade internacional, "Não temos armas nucleares" para que acreditem. É preciso poder verificá-lo", acrescentou Grossi na entrevista.
O chefe da AIEA se reuniu com o ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, e na quinta-feira se encontrará com o diretor da Organização da Energia Atômica do Irã, Mohamad Eslami, segundo a agência de notícias Isna. As conversas indiretas entre Irã e Estados Unidos, cuja primeira rodada ocorreu no fim de semana passado em Omã, com mediação do sultanato, continuarão no próximo sábado em Roma, e não em Omã, reportou a TV estatal iraniana.
Abbas Araghchi disse, nesta quarta-feira, que o tema do enriquecimento de urânio "não era negociável" para Teerã.Na terça-feira, o enviado do presidente americano, Donald Trump, Steve Witkoff, instou Teerã a parar de enriquecer urânio como parte de qualquer acordo.
Na véspera, o enviado americano parecia indicar o contrário, quando se absteve de reivindicar o desmonte total do programa nuclear iraniano em entrevista à emissora Fox News. "Temos ouvido posições contraditórias" de parte de autoridades americanas, disse Araghchi, que estará na quinta-feira na Rússia para tratar do tema nuclear.
O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, expressou, na terça-feira, sua satisfação com os diálogos recentes com os Estados Unidos, embora também tenha ressaltado sua desconfiança com seus interlocutores. A Rússia é um dos membros de um acordo nuclear internacional assinado com o Irã em 2015, mas que veio abaixo após a decisão dos Estados Unidos de deixar o pacto três anos depois.França, Reino Unido, China e Alemanha também fazem parte do acordo.
AFP e Correio do Povo
Saiba como fica o tempo no RS durante o feriadão
Período será marcado por sol e chuva irregular
O feriadão de Páscoa e de Tiradentes no Rio Grande do Sul será marcado por sol e chuva irregular com o ingresso de massa de ar seco e frio de alta pressão atmosférica durante o fim de semana, de acordo com o prognóstico da MetSul Meteorologia.
Nesta Sexta-Feira Santa, a nebulosidade aumenta em todo o território gaúcho. Embora o sol apareça com nuvens em várias cidades, o céu deve passar a nublado e encoberto em diversos locais da geografia gaúcha no decorrer do dia.
Áreas de instabilidade se formam sobre o estado ao longo da sexta-feira e trazem chuva em alguns pontos ainda de manhã. A instabilidade, entretanto, deve ser maior da tarde para a noite, especialmente na Metade Norte, quando se projeta a ocorrência de chuva em maior número de cidades.
A chuva durante a sexta vai ser irregular e mal distribuída no Rio Grande do Sul, o que fará com que não chova em todos os municípios do estado. Vários pontos do Oeste e da Metade Sul não devem ter precipitação, que tende a ocorrer mais na Metade Norte, onde não se pode descartar algum temporal isolado com vento e granizo.
Já o sábado vai ser de sol e nuvens na maior parte do Rio Grande do Sul, apesar de que parte do estado ainda terá momentos de maior nebulosidade. Pode ainda chover ou garoar de forma isolada no sábado em setores do Norte e do Nordeste do estado, especialmente na região da Serra e em parte do Litoral Norte.
Uma massa de ar frio começa a ingressar no Rio Grande do Sul no sábado com queda de temperatura em todas as regiões, o que fará com que as mínimas do dia não ocorram ao amanhecer, como de costume, mas no final do dia.
Já o domingo de Páscoa terá a presença do sol em todo o estado, embora nuvens apareçam em diferentes regiões gaúchas. O dia começa frio com mínimas abaixo de 10ºC em muitas cidades e marcas até inferiores a 5ºC em algumas, como na Serra do Sudeste e Aparados, onde pode gear. A tarde será amena e agradável.
Finalmente, a segunda-feira do feriado de Tirantes, terá sol e nuvens esparsas, mas algumas áreas do estado devem registrar períodos de céu claro. O dia mais uma vez começa com frio e chance de geada na Serra do Sudeste e baixadas dos locais de maio altitude da Metade Norte. A tarde torna a ser muito agradável.
Correio do Povo
Como identificar se o peixe está fresco e é de qualidade? Confira 6 dicas para escolher com segurança
Odor, temperatura e higiene são sinais importantes a serem observados
A Semana Santa é uma data já conhecida pelo aumento da procura de pescados nos mercados e feiras de Porto Alegre.
Para garantir a segurança da população ao consumir esses alimentos, a Vigilância Sanitária do município reforça os principais cuidados a serem tomados na hora da escolha do produto a ser levado para casa.
Segundo a chefe do Serviço de Vigilância Sanitária, Denise Garcia, a atenção do consumidor pode fazer toda a diferença.
“A aparência do peixe diz muito sobre a qualidade do alimento. Observar bem esses detalhes evita riscos à saúde e garante uma refeição mais segura para toda a família”, alerta.
Sinais de alerta em peixes frescos 🐟
- Superfície limpa
- Olhos brilhantes
- Guelras avermelhadas
- Escamas firmes e aderentes
- Odor suave, sem cheiro forte
- Também é fundamental verificar se o alimento está sendo conservado em temperatura adequada, em torno de 0ºC.
Outros produtos bastante procurados nessa época, como o camarão e o bacalhau, também exigem cuidados. O camarão fresco deve ter coloração rosada ou cinza, brilho natural e a cabeça e carapaça bem fixadas ao corpo.
Já o bacalhau deve estar coberto com sal grosso e não apresentar manchas vermelhas ou pontos pretos.
Congelados
Para quem optar por peixes congelados, a Vigilância Sanitária orienta atenção especial à embalagem.
Devem constar no rótulo a origem do produto, a temperatura de conservação (cerca de -18°C), o prazo de validade, o nome da empresa responsável e o selo de inspeção sanitária. Esse selo indica que o produto passou por fiscalização e atende às normas de segurança alimentar.
Em caso de dúvidas ou denúncias, o consumidor pode entrar em contato pelo 156.
Correio do Povo
Anatel vai investigar implicações do número crescente de satélites em órbita
Empresas como a Starlink e Amazon despontaram como os maiores competidores neste segmento
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai intensificar os estudos sobre os efeitos decorrentes do número cada vez maior de satélites não geoestacionários em órbita, usados como provedores de internet rápida, serviços de monitoramento e outras atividades.
Empresas como a Starlink, de Elon Musk, e a Amazon, de Jeff Bezos, estão despontando como os maiores competidores neste segmento, com operações relevantes no Brasil. Na última semana, a Starlink recebeu aval da Anatel para colocar mais 7,5 mil satélites na órbita, onde já tem 4,4 mil. Já a Amazon vai lançar 3,2 mil satélites.
"A crescente concentração de satélites por grandes conglomerados empresariais pode comprometer a dinâmica concorrencial do setor espacial, restringindo o acesso de novos entrantes e de operadores de menor porte", afirmou, em nota, o conselheiro Alexandre Freire, presidente do Comitê de Infraestrutura de Telecomunicações (C-INT) da Anatel, responsável pelos estudos.
Um ponto colocado em debate no C-INT é a possibilidade de as posições orbitais acirrarem tensões entre países e entre agentes privados, ampliando o risco de assimetrias regulatórias e de conflitos de interesses com implicações sensíveis para a segurança internacional.
Na visão de Freire, é necessário que sejam desenvolvidas regulações internacionais, levando em conta as potenciais implicações geopolíticas advindas da ocupação das órbitas. O conselheiro defende o envolvimento da União Internacional de Telecomunicações (UIT) na definição das posições orbitais e das frequências de rádio pelas empresas.
Entre outros pontos que devem ser analisados está a potencial utilização militar de satélites, a possibilidade de monitoramento transfronteiriço e o aumento exponencial da poluição orbital.
Para esses estudos, a Anatel prevê a realização de discussões com diversos órgãos, incluindo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além de empresas reguladas e representantes da sociedade civil.
Estadão Conteúdo e Correio do Povo







