Chuvas no RS: Banrisul anuncia medidas de apoio emergencial para pessoas físicas e jurídicas

 Banco vai disponibilizar R$ 7 bilhões em capital de giro e facilitar pagamentos de dívidas e cartões de crédito


O Banrisul anunciou uma série de medidas emergenciais para apoiar a população e as empresas do Rio Grande do Sul, em meio à crise das chuvas e cheias históricas no Estado. As iniciativas foram divulgadas nesta quarta-feira pelo presidente, Fernando Lemos, e incluem R$ 7 bilhões para capital de giro, além de linhas de crédito especiais para os municípios que estão em calamidade pública.

“O banco atua em praticamente todos os municípios do Rio Grande do Sul, conhece a realidade local, os desafios dos setores produtivos e não deixará de cumprir a sua missão de fomentar a economia e apoiar a sociedade neste momento de grande união de esforços”, destacou Lemos.

Para as empresas, o Banrisul vai disponibilizar R$ 7 bilhões em linha específica de capital de giro, na Conta Única, com prazo de até cinco anos para pagamento. A medida tem prazo de 60 meses, com renovação semestral automática, inclusive dos juros, com taxa pré-fixada a partir de 1,39% ao mês e pós-fixada a partir de 0,29% ao mês + CDI. Essa linha estará disponível para todas as empresas, MEI, micro, pequenas, médias e grandes empresas, com isenção de tarifa de abertura de crédito da Conta Única por 180 dias.

O banco também anunciou uma série de medidas para os clientes pessoa física e jurídica dos municípios incluídos no Decreto Estadual de Calamidade Pública (Decreto 57.696 de 1º de maio de 2024), que abrange, até o momento, mais de 300 cidades gaúchas.
Para os clientes pessoa física que necessitarem, as operações de crédito pessoal terão repactuação de três parcelas, com três meses de carência e 12 meses de pagamento. As faturas de maio e junho dos cartões de crédito serão prorrogadas, podendo ser também parceladas em até 12 meses pelo cliente.

Também, para os clientes que precisarem, será suspenso ainda o pagamento de três parcelas do crédito imobiliário Banrisul, diluindo no prazo remanescente do contrato. Para os clientes com crédito rural, o vencimento das operações de maio e junho será prorrogado para o mês de julho. Já para os clientes Vero, o banco anunciou que as empresas e pessoas físicas credenciadas terão isenção de tarifas pelo prazo de 60 dias nos meses de maio e junho.

Confira todas as medidas

Clientes pessoa física:

Isenção de tarifa de abertura de cadastro para contratação de empréstimo

12 meses de isenção nos pacotes de tarifas de novos clientes, podendo chegar a 60 meses

Isenção de tarifas para novos clientes com abertura de conta via aplicativo

Isenção de anuidade no cartão de crédito Libre

Isenção de mensalidade de pacotes de tarifas e redução na taxa de juros do cheque especial para clientes com aplicações financeiras

Clientes empresariais:

Isenção da cobrança de tarifa de emissão de contrato para linhas de capital de giro

Isenção de seis meses no pacote de tarifas para empresas que abrem conta corrente

Isenção de 12 meses no pacote de tarifas para empresas que abrem conta corrente com credenciamento Vero

Isenção de cobrança na emissão/registro de boleto bancário para novos credenciados, incluindo tarifa reduzida a partir de R$ 0,30 na liquidação

Isenção de mensalidade de pacotes de tarifas e redução na taxa de juros do cheque especial para clientes com aplicações financeiras.


Correio do Povo

CEO da Apple sinaliza que empresa deverá fazer doação para auxiliar situação do RS após cheias

 Empresa tem histórico recente de doações em casos de tragédias pelo mundo



Uma das maiores empresas do mundo, a Apple também deve se somar à onda de solidariedade com a situação do RS após as cheias que castigam o Estado desde a semana passada. Nesta terça-feira, o CEO da companhia, Tim Cook, publicou na rede social X (antigo Twitter) sobre a situação dos gaúchos: “Nossos corações estão com as pessoas afetadas pelas enchentes devastadoras e trágicas no Brasil. A Apple fará doações para esforços de socorro locais”. A publicação teve, até o momento, 1,7 milhão de visualizações e mais de 600 comentários.

Não foram divulgados mais detalhes sobre de quanto seria o valor doado e nem mesmo quando a ajuda chegaria. A julgar casos semelhantes acontecidos nos últimos anos, em que a empresa também fez doações em situações de tragédia como o terremoto de 2003, no Marrocos, e enchentes no Paquistão, no ano passado, especula-se que o valor possa ser em torno de 1 milhão de dólares (em torno de R$ 5 milhões na cotação atual).

Correio do Povo

Ainda em falta em alguns postos, situação dos combustíveis melhora em Porto Alegre

 Bairros da capital registram desde locais com combustíveis e poucas filas até postos com desabastecimento


Entrando em mais um dia de colapso em Porto Alegre por conta dos estragos causados pela enchente do Guaíba e danos na estrutura viária da região metropolitana, a situação do abastecimento de combustíveis começa a apresentar uma melhora em algumas regiões. Depois de uma corrida aos postos que secou as bombas nos últimos dias, alguns pontos de venda voltam a oferecer uma situação mais tranquila aos consumidores.

Esta é a realidade de alguns pontos localizados na avenida Ipiranga, após um levantamento realizado pela reportagem nos bairros Petrópolis, Jardim Botânico e Partenon na tarde desta quarta-feira. Nos locais onde ontem já não havia combustível, hoje já apresentavam uma disponibilidade maior e, quando há fila, é pequena.

Já na região da rua Barão do Amazonas, a situação dos postos localizados próximos à rua La Plata, o combustível havia chegado no início da manhã e acabado antes das 10h. A estimativa é de que o produto acabe em menos de 4h na região. Em alguns locais, ainda restava apenas gasolina aditivada.

O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, reforçou que não há registro de desabastecimento generalizado na região, mas sim problemas de logística por conta dos acessos bloqueados em rodovias, em especial para Porto Alegre.

“Nós temos uma oferta reduzida por questões logísticas e operacionais. Tem base com funcionários que foram afetados na família. Então, há essa dificuldade. O cidadão pode ficar tranquilo que não vão faltar produtos no horário geral. Quem é cidadão normal pode ajudar muito não atrapalhando”, reforçou o presidente do Sulpetro.


Correio do Povo

Parar o Brasileiro não é questão de união, mas de humanidade

 Jogar futebol neste momento é sugerir que estamos vivendo na normalidade. Jogar futebol neste momento seria uma traição

Hiltor Mombach

O BRASILEIRO DEVE PARAR?
Já deveria ter parado. Juntos, Grêmio e Inter têm 250 mil sócios. Juntos, possuem milhões de torcedores. Milhões destes torcedores estão desabrigados, passando fome e frio. O Rio Grande do Sul está sepultando seus mortos pela enchente.
Jogar futebol neste momento é sugerir que estamos vivendo na normalidade. Jogar futebol neste momento seria uma traição. Futebol não é feito apenas de jogadores. Juntos, Inter e Grêmio contam com mil funcionários.
Ajudar com PIX, roupas e alimento é uma obrigação. Como também é obrigação de todos mostrar empatia num momento de tanta dor. É constrangedor ver que os demais 17 clubes que disputam o Brasileiro da Série A ainda não lançaram nota de solidariedade pedindo que a CBF adie todo o Brasileiro até que seja restabelecida alguma normalidade no RS.
É constrangedor e vergonhoso ver como se pensa apenas no próprio umbigo. É um soco na cara de quem está sofrendo.
Amigos, o futebol perto do que estamos vivendo tornou-se perfumaria. Futebol é algo para ser praticado em tempos de normalidade. Que chance os clubes estão perdendo de demonstrar humanidade! Não estou falando em demonstrar união, porque os clubes jamais foram unidos, e a divisão das Ligas escancara isto. Estou falando em humanidade.
DOIS LADOS
É comovente e nos enche de humanidade ver o trabalho dos volunários. É ver e chorar.
Porém, isto não pode nos fazer esquecer deste trecho retirado do UOL.
"Prefeitura de Porto Alegre não investiu um real sequer em prevenção a enchentes em 2023. A situação ocorre mesmo com o departamento que cuida da área tendo R$ 428,9 milhões em caixa. Os dados foram retirados do Portal da Transparência de Porto Alegre. A Secretaria Municipal de Comunicação, da gestão de Sebastião Melo (MDB), argumentou que o gasto não é zero porque investiu em outras áreas que também impactam na prevenção às cheias".


Correio do Povo

Senado aprova seguro obrigatório para indenizar acidentes de trânsito

 Seguro é usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, além de financiar o Sistema Único de Saúde (SUS)



O projeto de lei complementar (PLP) 233/2023, que cria um novo seguro obrigatório para donos de veículos para pagar indenizações por acidentes de trânsito, foi aprovado nesta quarta-feira, 8, pelo plenário do Senado. A proposta segue para sanção presidencial.

O Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Spvat) substitui o antigo Dpvat (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres), que foi extinto em 2021. O seguro é usado para indenizar vítimas de acidentes de trânsito, além de financiar o Sistema Único de Saúde (SUS) e ações de educação e prevenção de acidentes por meio da Secretaria Nacional de Trânsito.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado, esclareceu que o Dpvat não é um imposto, é um seguro solidário. Segundo ele, o valor do novo seguro ficará entre R$ 50 e R$ 60 por ano, sem diferença entre motos e veículos, para pessoas que sofrem acidentes.

Parlamentares da oposição se manifestaram contra a proposta do governo. Eduardo Girão (Novo-CE) disse que o cidadão brasileiro já paga imposto demais. “Ninguém aguenta mais taxas e impostos de algo que ninguém sentiu falta”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que o governo quer aumentar a arrecadação aumentando impostos, sem se importar com a capacidade do cidadão de pagar.

A cobertura do seguro compreende indenização por morte e por invalidez, reembolso de despesas com assistências médicas medicamentos, equipamentos ortopédicos, órteses, próteses e outras medidas terapêuticas que não estejam disponíveis pelo SUS. Também inclui o pagamento de serviços funerários e reabilitação profissional para vítimas de acidentes que resultem em invalidez parcial.

Histórico

Criado em 1974, o Dpvat era um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional. A cobrança foi extinta em 2021, quando a Caixa assumiu a gestão dos recursos e pagamentos do Dpvat no lugar da Seguradora Líder, que era um consórcio de empresas privadas. Na ocasião, havia um excedente em torno de R$ 4,3 bilhões, que permitiu a manutenção dos pagamentos do seguro às vítimas de acidentes de trânsito.

O pagamento das indenizações foi suspenso em novembro do ano passado, por falta de saldo no fundo do Dpvat. Com a aprovação do projeto, o seguro anual obrigatório voltará a ser cobrado dos proprietários de veículos e continuará a ser operado pela Caixa Econômica Federal.

Arcabouço Fiscal

Além de criar o Spvat, o PLP 233/2023 altera o novo arcabouço fiscal, antecipando em dois meses a permissão para a abertura de crédito suplementar em caso de superávit fiscal. A mudança permite uma elevação nas despesas da União de cerca de R$ 15,7 bilhões.

Durante a votação, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, explicou que a antecipação é necessária para que o governo faça investimentos em saúde, em universidades federais e mantenha benefícios como auxílio gás e farmácia popular.

O PL propôs a retirada do artigo que foi incluído no projeto original. “Estamos propondo que esse contrabando seja retirado do projeto, porque o instrumento adequado não é esse. Isso só vai permitir maior desarranjo das contas públicas. Se o governo quer aumentar os gastos, diminua as despesas e melhore a qualidade dos gastos públicos”, disse o senador Rogério Marinho (PL-RN).

Agência Brasil e Correio do Povo

Conexão Record News - 06/05/2024

 

Biden ameaça suspender fornecimento de armas se Israel invadir Rafah

 No entanto, ele assegurou que os Estados Unidos continuarão "garantindo que Israel esteja protegido pela Cúpula de Ferro"


presidente Joe Biden alertou, nesta quarta-feira, que deixará de fornecer a Israel "projéteis de artilharia" e outras armas se uma grande ofensiva for lançada contra a cidade palestina de Rafah, em um aviso sem precedentes de Washington.

"Se entrarem em Rafah - ainda não entraram em Rafah -, se entrarem em Rafah, não fornecerei as armas que têm sido utilizadas [...] contra as cidades", disse Biden em entrevista à CNN. "Não vamos fornecer as armas e projéteis de artilharia que têm sido utilizados" na guerra de Israel contra o grupo islamista Hamas na Faixa de Gaza, afirmou.

"Houve civis mortos em Gaza como resultado destas bombas" e isso "está errado", respondeu quando perguntado pela rede sobre a suspensão na semana passada da entrega de um carregamento de bombas a Israel. Esta é a primeira vez que o democrata de 81 anos impõe publicamente condições ao apoio militar dos Estados Unidos a Israel, um aliado-chave no Oriente Médio.

No entanto, ele assegurou que os Estados Unidos continuarão "garantindo que Israel esteja protegido pela Cúpula de Ferro", seu escudo de defesa antiaérea. Perguntado sobre a operação militar que Israel lançou em Rafah, cidade no sul da Faixa onde mais de um milhão de palestinos se refugiaram, Biden disse que não afetava "centros de população", sugerindo assim que não se tratava de uma ofensiva de grande escala que exigisse uma reação de sua parte.

"Deixei claro para 'Bibi' e para o gabinete de guerra: Vocês não contarão com nosso apoio se de fato atacarem esses centros de população", afirmou o presidente americano, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por seu apelido. Em declarações a um comitê do Congresso, o secretário de Defesa, Lloyd Austin, confirmou que na semana passada foi congelado o envio de 1.800 bombas de 907 kg e outras 1.700 de 226 kg.


AFP e Correio do Povo

Farmácias São João disponibiliza de graça medicamentos de uso contínuo para vítimas das enchentes no RS

 Ação da rede faz parte do programa São João Popular e oferece emergencialmente medicamentos em mais de 40 municípios atingidos



A Rede de Farmácia São João anunciou nesta quarta-feira, mais uma ação para amenizar a situação das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A proposta é atender, de maneira imediata, a população mais afetada. Para isso, são disponibilizados mais de 80 tipos de medicamentos de uso contínuo, para tratar hipertensão, asma e diabetes, além de anticoncepcionais.

O presidente da rede, Pedro Brai, explicou que a ação teve foi idealizada após apelo do prefeito de Guaíba, Marcelo Maranata, que explicou a situação das vítimas. “As pessoas perderam na enchente os documentos para retirar medicamentos de uso contínuo, perderam os medicamentos e não conseguem retirar novamente, nem adquirir num momento como esse. Reunimos a equipe e pensamos em uma saída”, conta.

Diante da situação, um programa foi criado imediatamente para agilizar e fornecer de graça e sem burocracia esses produtos. Os medicamentos atendem aos problemas de saúde que acometem 90% da população brasileira. A lista de medicamentos e municípios está disponível no site da São João.

Os mais de 40 municípios, que sofreram maior impacto pelas enchentes, farão parte do programa. Basta a pessoa que faz o uso desse medicamento contínuo chegar a qualquer uma das 342 farmácias da São João nos municípios listados e informar o CPF. O programa vai até 31 de maio ou enquanto durar os estoques.

A secretária da Saúde do RS, Arita Bergmann, parabenizou a rede pela iniciativa. “O Rio Grande do Sul está passando por momentos muito difíceis. Milhares de pessoas perderam muito: seus familiares, casas, bens. Ver uma ação concreta de ajuda à população é motivo de gratidão. Em nome dos atingidos, agradecemos à São João por doar medicamentos da assistência farmacêutica básica. A saúde em primeiro lugar e a empresa, com este gesto, cuida da população”, ressalta.

De acordo com o Sindicato Médico do RS – Simers, os médicos se sentem mais confortáveis com essa iniciativa, sabendo que seus pacientes não interromperão os tratamentos. “Parabenizamos as Farmácias São João por este movimento extremante humanitário”, disse o diretor executivo do Simers, Luiz Alberto Grossi.

O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, também enalteceu o programa. “Essa ação da São João, de alcançar os medicamentos de forma gratuita e desburocratizada, irá fazer grande diferença. Neste momento, as pessoas deixam de cuidar até da própria saúde, de tomar medicação ou nem conseguem pegar remédio. Então, eu louvo essa iniciativa em nome dos 497 municípios gaúchos”, salientou.

Além desta iniciativa, a Rede de Farmácia São João informou que soma esforços com a sociedade civil e com o poder público, por meio de uma série de ações de apoio às vítimas das enchentes do maior desastre climático do RS. “É crucial oferecer suporte neste momento sensível. Precisamos reconhecer que há perda de vidas, perda material e também um enorme abalo psicológico. É um trauma muito grande e todos precisamos aliviar o sofrimento do povo gaúcho”, destaca Pedro Brair

A lista dos municípios atendidos e dos medicamentos do Programa São João Popular podem ser conferidos aqui.

Correio do Povo

Copom diminui ritmo de queda e ajusta juros básicos da economia para 10,5% ao ano

 Redução de 0,25 ponto percentual era o esperado pelo mercado, diante de alta recente do dólar


A alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o Banco Central (BC) diminuir o ritmo do corte de juros. Por 5 votos a 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Essa foi a sétima vez consecutiva que o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade dos cortes diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto. Além de Campos Neto, votaram por essa redução os seguintes diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os seguintes membros: Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

A taxa está no menor nível desde fevereiro de 2022, quando estava em 9,75% ao ano. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas, quando começou a ser reduzida.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic estava em 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de Covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.


Agência Brasil e Correio do Povo

Imagens de satélite mostram mudança no RS após enchente

 Quase toda a cidade está coberta de marrom



Imagens de satélite mostram o antes e o depois de Porto Alegre, que sofre com as enchentes há quase uma semana. O cenário de construções e áreas verdes hoje está ocupado por água, na imagem em tons marrons. A maior tragédia climática do Estado já deixou ao menos 100 mortos.

Porto Alegre

 (COMBO) This combination of handout satellite pictures released by Planet Labs PBC and created on May 8, 2024, shows an aerial view of Porto Alegre, Rio Grande do Sul state, Brazil, on April 19, 2024, before the floods (Top) and after the floods (Bottom), on May 7, 2024. The worst natural calamity ever to hit the state of Rio Grande do Sul has claimed at least 95 lives, with 372 people reported injured and 131 still missing, according to the civil defense force that handles disaster relief. (Photo by Handout / Planet Labs PBC / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Planet Labs PBC" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTSRESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Planet Labs PBC" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS / | Foto: HANDOUT / PLANET LABS PBC / AFP  (COMBO) This combination of handout satellite pictures released by Planet Labs PBC and created on May 8, 2024, shows an aerial view of Porto Alegre, Rio Grande do Sul state, Brazil, on April 19, 2024, before the floods (Top) and after the floods (Bottom), on May 6, 2024. The worst natural calamity ever to hit the state of Rio Grande do Sul has claimed at least 95 lives, with 372 people reported injured and 131 still missing, according to the civil defense force that handles disaster relief. (Photo by Handout / Planet Labs PBC / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Planet Labs PBC" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTSRESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Planet Labs PBC" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS / | Foto: HANDOUT / PLANET LABS PBC / AFP

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