VÍDEO | Imagens inéditas do rio Guaíba visto de cima

 



Fonte: https://twitter.com/correio_dopovo/status/1788275178197159991?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1788275178197159991%7Ctwgr%5Ecc0421f7fa7ca9f3b49693ba1196e1b3d9a8f8d1%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.rsnoticias.top%2F2024%2F05%2Fresgates-seguem-em-guaiba-mas-vento-e.html

Resgates seguem em Guaíba, mas vento e chuva podem prejudicar operação

 Chuva e vento forte previstos para esta quarta devem afetar o trabalho com helicópteros


*Com informações de Cristiano Abreu

A mobilização para resgatar e acolher as vítimas da enchente que atingiu os bairros Cohab e Santa Rita segue intensa na manhã desta quarta-feira em Guaíba. No Ginásio Coelhão, um dos principais abrigos, caminhões e ônibus chegam a todo instante com mais pessoas resgatadas. Além do ginásio, outro ponto de chegada de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB) com mantimentos fica próximo ao Fórum, na região central do município.

Apesar dos grupos de voluntários e autoridades estarem totalmente mobilizados, as condições climáticas previstas para esta quarta, com chuva e vento forte, podem prejudicar e até mesmo forçar a parada dos trabalhos, principalmente dos helicópteros.


A cidade ampliou o número de abrigos, mas ainda são muitas pessoas para atender. Somente nos bairros Cohab e Santa Rita são mais de 40 mil atingidos, além dos desabrigados de Eldorado do Sul. Um dos desafios é fazer com que as vítimas encontrem seus familiares. Por isso, foi criado o site SOS Guaíba, com uma lista de pessoas alocadas e resgatadas no município.

Cintia Viana morava no Loteamento Popular, próximo à BR 116, em Eldorado do Sul. Ela perdeu casa, carro e tudo que tinha. Foi resgatada e chegou em um abrigo em Guaíba somente com a roupa do corpo e com uma caixa plástica nos braços. Dentro, carregava um gato que salvou no meio da tragédia. “Agora eu só tenho ele”, disse.

 Caminhão leva desabrigados para o Ginásio Coelhão | Foto: Ricardo Giusti

O empresário Maicon Silveira, de 37 anos, é um dos voluntários auxiliando nas operações. Ele conta que um dos momentos mais comoventes foi quando resgatou um bebê de dois meses na Cohab. “Os pais chegaram com o barco, colocaram a criança nos meus braços e falaram ‘leva pra um lugar seguro’. Tu relembrar teu filho e pensar em tudo isso que eles estão passando comove demais. A gente vê o desespero no olhar das pessoas. Tem que reter lágrimas e sentimentos para continuar”, relata.

Falta de medicamentos e de segurança preocupa autoridades

Além da falta de medicamentos em hospitais, a segurança é outra grande preocupação, especialmente nos bairros onde houve evacuação e nas regiões próximas aos abrigos. Equipes médicas relatam temor com crimes que estão sendo cometidos, incluindo contra agentes de saúde em atendimento.

“Nosso primeiro desafio é que a burocracia não vença as pessoas. A gente precisa de agilidade do governo estadual e federal. Tem que chegar água, medicamento, hospital de campanha e segurança para as pessoas, que possam retornar às suas casas. O desafio é retirar pessoas de Eldorado. Ontem, mais de mil pessoas vieram para cá. São 3,6 mil pessoas que estão em Guaíba vindas de Eldorado”, disse o prefeito Marcelo Maranata.

No hospital regional, 59 dos 61 leitos estão ocupados, e a prioridade são casos de emergência. Por isso, a orientação é que os moradores que precisam de atendimento procurem as unidades básicas de saúde.

A prefeitura ainda reforça que as áreas inundadas ainda não estão seguras para que os moradores retornem.

Correio do Povo

Rede Globo ouve verdades de morador de Porto Alegre

 


Sandy anuncia dois shows beneficentes para auxiliar vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

 No mesmo anúncio, a cantora disse que fará um hiato na carreira após as apresentações



A cantora Sandy anunciou, nesta terça-feira, dia 7, que fará dois shows beneficentes em junho, na cidade de São Paulo, e que todo o dinheiro arrecadado com a venda de ingressos será revertido para doações às vítimas da catástrofe que vem atingindo o Rio Grande do Sul. Os shows acontecerão nos dias 15 e 16 de junho, no Espaço Unimed, em São Paulo.

Sandy aproveitou para anunciar que dará uma pausa em sua carreira após as apresentações. "Estou passando aqui para me unir a esses milhares de corações espremidos com tanta tristeza com toda essa devastação no Rio Grande do Sul. Eu já ajudei várias vezes, já fiz algumas doações, já divulguei também muitas maneiras de ajudar, mas eu senti que eu podia fazer mais e que eu precisava fazer mais e que eu precisava fazer mais", disse ela no início do vídeo.

E completou: "Estava para anunciar duas datas de shows, porque eu queria anunciar que vou fazer uma pausa, um hiato nos palcos, mas eu queria me despedir melhor do meu público, eu queria estar perto, eu queria dar um grande abraço sonoro no meu público e resolvi ressignificar esse momento, então eu vou doar toda a renda que a gente adquirir com a venda dos ingressos dos dois shows para essa causa."

Na legenda, ela ainda explicou um pouco mais sobre a sua despedida dos palcos: "Calma, não vou sumir completamente. Era pra ser apenas uma espécie de 'show de despedida' com os meus fãs de longa data. Mas meu coração pediu pra ressignificar este momento. Por isso, esse abraço sonoro no meu público vai ser transformado em doações aos nossos irmãos que estão precisando muito da nossa ajuda. E eu sei, meus queridos fãs, que vocês vão ficar muito felizes em fazer parte disso."

Correio do Povo

Suspeito de estupro de vulnerável é preso em abrigo de Viamão

 Polícia Civil prendeu preventivamente o homem; vítima teria sido resgatada das enchentes

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil prendeu preventivamente um suspeito de praticar estupro de vulnerável em um abrigo na cidade de Viamão.


A vítima teria sido resgatada das enchentes e estaria temporariamente desacompanhada dos responsáveis. O homem também estaria no abrigo para os atingidos.


Correio do Povo

Saiba como ajudar na produção de peças íntimas para vítimas das enchentes no RS

 Roupas íntimas estão entre os itens mais esquecidos nas ações de solidariedade



Peças íntimas estão entre os itens mais esquecidos durante as ações de solidariedade para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A pior catástrofe climática da história do estado já atingiu mais de 400 municípios e deixou mais de 66 mil pessoas desabrigadas. Muitas delas perderam tudo que tinham, incluindo suas roupas. Pensando nisso, marcas e cursos de moda se mobilizaram, junto com voluntários, para costurar essas peças. Conheça algumas dessas ações e saiba como ajudar:

Universidade Franciscana (Santa Maria)

O curso de Moda da Universidade Franciscana (UNF), de Santa Maria, vai produzir peças íntimas para as vítimas das enchentes. Para realizar a ação, o grupo de acadêmicos, professores e voluntários pedem a doação de malhas ou contribuições financeiras para a compra dos tecidos. Saiba como ajudar pelo Instagram.


Elegance Lingeries (Guaporé)

A Elegance Lingeries, de Guaporé, na Serra gaúcha, quer costurar 5 mil peças íntimas para as mulheres afetadas pelas enchentes, além de cobertores. A marca vai disponibilizar máquinas para a produção e está recrutando voluntários para auxiliar na costura, limpeza e embalagem. Doação de tecidos e insumos também são necessárias. Veja como contribuir pelo Instagram.

Pro Me Agency

Já a Pro Me Agency, que presta serviços de moda, se propôs a ser uma ponte para a produção de roupas íntimas em tamanho adulto e infantil. A agência pretende montar núcleos de atuação por diferentes cidades gaúchas, considerando a extrema dificuldade de acesso e logística de transporte.

Interessados podem ajudar com a doação de itens como malhas (principalmente algodão com elastano e 100% algodão), elástico para lingerie e máquina de costura para lingerie. Outra forma de contribuir é indicando pessoas que estão arrecadando fundos para a compra de peças íntimas. Veja:


Correio do Povo

‘Botes clandestinos’ cobram por resgates na Orla do rio Guaíba

 Reportagem da Rádio Guaíba flagrou pilotos de embarcações cobrando até mil reais por resgate



*Com informações do repórter Paulo Nunes, da Rádio Guaíba

A reportagem da Rádio Guaíba flagrou, na manhã desta quarta-feira, a chegada de “botes clandestinos” na Orla do Guaíba. Os pilotos dessas embarcações estão cobrando de R$ 500 a R$ 1 mil por resgate.

As forças de policiamento alertam que não podem garantir a segurança dessas embarcações que estão atuando fora do perímetro montado para o resgate das vítimas das enchentes.

Embarcações clandestinas estavam próximas ao Shopping Pontal, em Porto Alegre Embarcações clandestinas estavam próximas ao Shopping Pontal, em Porto Alegre | Foto: Paulo Nunes / Rádio Guaíba / CP

As embarcações estavam próximas ao Shopping Pontal, em Porto Alegre, e estavam transportando pessoas até o município de Guaíba.

Uma fila, com pessoas, pelos relatos ouvidos, estavam desesperadas para retornar à Guaíba por terem deixado seus pertences em suas residências. Essas pessoas aguardavam um bote ou barco clandestino.

As forças de segurança não recomendam retonar à Guaíba ou outro município que esteja sendo evacuado e também recomenda para não contratar ou aceitar usar embarcações clandestinas. No momento, venta muito forte no Guaíba.

Rádio Guaíba e Correio do Povo

“Um trabalho de 10 anos foi levado pela água", lamenta dono da Livraria Taverna, atingida pela enchente em Porto Alegre

 Estabelecimento perdeu parte do acervo de livros; editor pede ajuda nas redes sociais para recuperar o espaço



A Livraria Taverna, uma das mais tradicionais de Porto Alegre, foi um dos espaços prejudicados pela catástrofe climática que atingiu a cidade nos últimos dias. O estabelecimento fica em frente à Casa de Cultura Mario Quintana, que também foi inundada.

Ederson Lopes, editor do espaço, conseguiu ter acesso à livraria nesta terça-feira, dia 7, e publicou um vídeo nas redes sociais registrando o estado em que ela se encontra. A loja foi completamente inundada, e os livros foram erguidos e empilhados em cima de mesas, mas todos os móveis foram comprometidos. Ederson lembra que as mesas e prateleiras, feitas de MDF, não resistem ao contato com a água.

"Conseguimos isolar os livros, mas parte do acervo já demonstra desgaste. Muitos títulos estão úmidos e com o papel envergado. A umidade do ar está muito elevada e, por ser um material extremamente sensível, é possível que parte do acervo também seja perdido. Não conseguimos calcular o prejuízo total por enquanto", anuncia a legenda da publicação na página oficial da livraria.


Correio do Povo

Mais DENÚNCIAS contra o Governo Lula no Rio Grande do Sul

 

AstraZeneca retira vacina contra Covid-19 do mercado após queda na demanda

 Imunizante foi um dos primeiros a ser produzidos durante a pandemia



O grupo farmacêutico britânico AstraZenena anunciou nesta quarta-feira o fim das vendas de sua vacina contra a covid Vaxzevria, uma das primeiras produzidas na pandemia, após a redução da demanda.

"Como desde então foram desenvolvidas múltiplas vacinas contra variantes da covid-19, há um excedente de vacinas atualizadas disponíveis. Isto levou a uma queda na demanda pela Vaxzevria, que não está sendo mais produzida ou fornecida", afirmou o grupo em um comunicado.

A AstraZeneca decidiu iniciar a retirada da Vaxzevria do mercado na Europa, acrescenta a nota.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) informou nessa terça-feira no seu site que a autorização de venda da Vaxzevria foi retirada "a pedido do titular da autorização", ou seja, o laboratório farmacêutico.

O grupo também "trabalhará com outros reguladores em todo o mundo para iniciar a retirada das autorizações (...) em locais sem previsão de futuras demandas para a vacina".

A AstraZeneca afirma que deseja "concluir este capítulo" e destacou o "orgulho do papel da Vaxzevria para o fim da pandemia global".

"Segundo estimativas independentes, mais de 6,5 milhões de vidas foram salvas apenas no primeiro ano de uso do medicamento. E mais de 3 bilhões de doses foram distribuídas em todo o mundo", acrescentou a empresa.

A vacina, desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, foi uma das primeiras a chegar ao mercado, apesar de não estar entre as especialidades do grupo britânico. O medicamento enfrentou vários contratempos, incluindo a falta de autorização para comercialização nos Estados Unidos.

Também enfrentou problemas de distribuição na Europa, além de suspeitas de aumentar o risco de trombose.

Além disso, o mundo priorizou as vacinas de mRNA, em particular a produzida pela gigante farmacêutica americana Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech.

As vendas da Vaxzevria caíram ainda mais com o fim das restrições globais da covid.

AFP e Correio do Povo