RS precisará de uma espécie de “Plano Marshall” para ser reconstruído, diz Eduardo Leite

 Eduardo Leite reforçou que o momento "histórico" exige medidas "absolutamente extraordinárias"

Eduardo Leite reforçou que o momento "histórico" exige medidas "absolutamente extraordinárias" 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, avalia que o Estado vai precisar de medidas extraordinárias de reconstrução após as fortes chuvas dos últimos dias, com apoio de todo tipo, sem diferenças políticas. "A gente vai precisar de uma espécie de Plano Marshall de reconstrução", disse o governador, referindo-se ao plano de apoio capitaneado pelos Estados Unidos para reerguer a Europa ocidental ao término da Segunda Guerra Mundial.

Leite reforçou que o momento "histórico" exige medidas "absolutamente extraordinárias, porque quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima depois da desassistência", declarou a jornalistas no início desta noite de sábado.

O governador gaúcho frisou que as diferenças políticas precisam ser colocadas de lado no momento em que o estado enfrenta fortes chuvas. "Temos que estar à altura do que a história nos exige, como lideranças públicas, colocando de lado qualquer diferença neste momento", afirmou.

Ao lado do ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, e do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, Eduardo Leite (PSDB/RS) disse que considera que a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Rio Grande do Sul neste domingo "será muito bem-vinda".

Logo em seguida, Pimenta emendou que "o presidente Lula disse que não há limites orçamentários" para a ajuda do governo federal ao Estado.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), Lula havia postado alguns minutos antes que iria ao Rio Grande do Sul no domingo. "Estou em contato permanente com os ministros e o comando militar que estão no Rio Grande do Sul. Amanhã retorno ao estado para acompanhar e reforçar o trabalho coordenado com o governo do estado e as prefeituras nesse momento tão difícil", escreveu, na rede social.


O Rio Grande do Sul tem 55 mortes registradas, sete óbitos em investigação e 107 pessoas desaparecidas até o momento, conforme os números apresentados pelo governador, lamentando a tragédia. "Serão dias ainda muito difíceis pela frente, quero dar esse alerta para a população. Mas estamos atuando em todas as frentes", afirmou, agradecendo o apoio "de cada servidor", bem como dos voluntários, além de ministérios, das Forças Armadas, prefeitos e prefeitas.

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

Alívio e desalento: moradores das Ilhas são resgatados e levados para Orla do rio Guaíba

 Força-tarefa coordenada pela Defesa Civil contou com um grande número de voluntários

Força-tarefa coordenada pela Defesa Civil contou com um grande número de voluntários 

Joice Pinheiro acordou debaixo d'água. Moradora do arquipélago das ilhas, estava acostumada a cada grande chuva ver sua casa sendo inundada. Mas quando a água começou a avançar, ainda na segunda-feira, ela não imaginava que dias depois teria que correr, junto do marido, para o único lugar onde o rio não conseguiu chegar: o telhado. A operadora de caixa e o marido foram resgatados pela força-tarefa que está trazendo os desabrigados do arquipélago e de municípios vizinhos, como Guaíba e Eldorado do Sul, até Orla.

Coordenado pela Defesa Civil, o grupo que vem realizando os resgates é múltiplo, dos bombeiros à polícia civil. Ao longo de todo o sábado, inúmeras viagens foram feitas na busca por vítimas. O trajeto de travessia do rio Guaíba, contando de ida e volta, leva em torno de 1h30min, e a forte correnteza não facilita o trabalho. Embarcações maiores, como barcos, são utilizadas para trazer o máximo de moradores possíveis. Já os jet-skis, tanto aqueles de responsabilidade do poder público quanto o de voluntários que se disponibilizaram, auxiliam, principalmente nos lugares onde o acesso por barco é mais difícil.

Joice desembarcou na Orla, só com a roupa do corpo, ainda pela manhã, mas segue no local esperando a chegada dos irmãos. Irá se abrigar na casa de familiares, mas não deixou a Orla até ter certeza da chegada do restante da família – o irmão, morador da Ilha do Pavão, e as irmãs, que residem em Eldorado do Sul. Apesar disso, não tinha quaisquer notícias deles desde sexta-feira.

Ela não é a única que, após resgatada, segue no local esperando amigos ou familiares, o medo é de acabar ficando em abrigos separados, longe um do outro. Apesar de sempre cheia, a Orla do rio Guaíba, neste sábado, está especialmente lotada, tal qual um dia de sol. Oficiais, voluntários e resgatados se misturam aos curiosos, que parecem não se importar em observar, de perto, o desespero alheio.

Tales Faller também esperava. Não conseguiu convencer os avós a deixarem a casa antes, e veio sozinho para Porto Alegre, ainda na quinta-feira, onde felizmente tem um apartamento. Ainda pela manhã, foi para Orla na esperança de que os avós – e o cachorro Mentira – fossem resgatados. E foram. "Eu fiquei desde a madrugada esperando eles. Acontece que (os salva-vidas) não estão conseguindo chegar nos lugares", contou. Seu avô, Flávio Garcia, mora há mais de 50 anos nas ilhas e foi categórico ao comentar que nunca viu cenário igual na região onde cresceu e formou família.

"Como o pessoal da ilha já é acostumado, nunca acredita que vai encher tudo isso. A maioria dos que ficam lá, (é porque) tem medo de perder as coisas e ficam até o limite. Mas a gente nunca sabe quando vai ser o limite", afirmou Tales.

Na Orla, três tendas estão armadas nos espaços onde a água ainda não invadiu: uma de primeiros-socorros, onde os moradores que vão chegando são direcionados para terem os sinais aferidos e o auxílio médico caso necessário; as outras armações abrigam as inúmeras doações que não param de chegar. Voluntários atendem os recém socorridos, disponibilizando kits de higiene e roupas, além de comida. Em uma desordem ordenada, tentam atender às necessidades mais urgentes.

Em outra ponta, próximo ao desembarque, outro grupo de voluntários organizava a comida: reunia sanduíches, água, café, bolachas e frutas para alimentar tanto os moradores que iam chegando, quanto quem trabalhava. As equipes iam se revezando ao longo do dia para garantir que nenhuma vítima, oficial ou voluntário passe fome ou sede. Enquanto isso, um ônibus aguardava para fazer o transporte dos moradores para os abrigos espalhados pela cidade.

Entre as movimentações incessantes, os moradores que iam chegando também ajudavam como podiam. Com muita dificuldade – em função da ausência de rede – se comunicavam com os muitos que ainda permanecem esperando ajuda, empoleirados em telhados e árvores, e transmitiam a localização para os encarregados de fazer os resgates.

Chuva é sinal de desespero

É no olhar desesperançoso e assustado das crianças que o terror que o Rio Grande do Sul vem enfrentando se projeta. Isabeli Lima, de 5 anos, se agarra às pernas da mãe, Janaína Lima, em qualquer sinal de chuva. A pequena desenvolveu um pavor e, agora, não consegue mais ficar sozinha. As duas, junto da outra filha de Janaína, Maria Clara, 7, deixaram a casa onde moravam ainda sexta-feira, no último ônibus (do Exército) que conseguiu sair das ilhas. A família reencontrou Cristiano Janhann, marido de Janaína, hoje. Na Orla, ela ansiava pela chegada da mãe e das irmãs para que juntos pudessem ir para um abrigo.

  | Foto: Flávia Simões / Especial / CP

Durante os poucos segundos em que se permitiu perder um pouco da firmeza necessária para cuidar das filhas, Janaína chorou. Se desesperou ao pensar num futuro: autônoma, perdeu tudo que tinha em casa, inclusive os freezers que utilizava no seu negócio de peixe frito. Agora, se questiona de onde virá a renda para cuidar das filhas.

O mesmo olhar de desalento no rosto de Isabeli e Maria Clara pode ser visto nas outras tantas crianças que chegam na Orla. Três irmãs – que apesar da pouca idade, já viveram o suficiente para adquirir pavor de andar de barco – foram socorridas pela tia durante a tarde. A irmã mandou as filhas para que ficassem seguras, sob tutela da tia, mas permaneceu lá, ao lado do marido, esperando resgate. A tia se esforçava para acalmar e prover aconchego às três sobrinhas, e uma delas comemorou: "ganhei duas meias quentinhas".

Além das pessoas, a força-tarefa também tem resgatado dezenas de animais, tanto aqueles que vêm junto dos seus donos, quanto os demais resgatados. Uma série de voluntários trata das necessidades iniciais dos bichanos, seja comida ou uma forma de esquentá-los. E, aqueles que não tem tutor são direcionados para um espaço improvisado, onde são cuidados por demais voluntários.

Abraçado em uma caixa de transporte rosa, José Valdir Tena atravessou a pé o trecho, agora debaixo d'água, entre a rua Riachuelo e a Orla do rio Guaíba. Morador das ilhas, conseguiu sair de casa na sexta-feira, quando foi resgatado, de barco, por um amigo. Com a trégua da chuva neste sábado, fez questão de voltar para salvar o seu gato. "Quase não consegui", disse aliviado, com o animal assustado entre os seus braços.

Maria Lidiane Costa, infelizmente, não teve a mesma sorte. A técnica de enfermagem precisou segurar o choro ao contar que não conseguiu trazer seus gatos. Resgatada durante a tarde, narrou o pavor de ver as casas irem afundando. A ajuda por helicóptero até chegou antes, na sexta-feira, mas não conseguiu alcançar os moradores em função da força provocada pelas hélices, que ameaçavam desabar as casas ao redor. Apesar de, assim como os demais, ter saído só com roupa do corpo, Maria conseguiu que a filha fosse levada ainda ontem para um lugar seguro. "O importante era a vida dela", disse. Enquanto aguardava outras duas amigas que ainda estavam na Ilha da Pintada, ela cobrou mais atenção aos outros tantos moradores que seguem esperando para serem resgatados.

Correio do Povo

Mapa mostra zonas de risco de enchente em Porto Alegre e região Metropolitana

 Serviço é atualizado pela Defesa Civil do RS

Água invadiu as ruas do Centro Histórico ainda na sexta-feira 

Uma mapa interativo divulgado pela Defesa Civil do Estado mostra as regiões com risco de enchente em Porto Alegre e região Metropolitana.


Correio do Povo

Mapa on-line mostra rodovias bloqueadas no RS

 Sistema é alimentado pelos órgãos estaduais e federais

Através do mapa é possível ver quais rodovias estão bloqueadas no RS 

Através de um link do google é possível ver quais as rodovias gaúchas estão bloqueadas por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. As informações são atualizadas pelo Comando Rodoviário da Brigada Militar, auxiliado pelo Departamento Autônomo de Estradas e Rodagens e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Correio do Povo

Gramado da Arena do Grêmio é invadido pelas enchentes em Porto Alegre

 Cerca de 300 pessoas continuam recebendo assistência dentro do estádio

Gramado da Arena do Grêmio está tomado pelas águas do Guaíba 

O gramado da Arena do Grêmio, que fica no bairro Humaitá, é mais um local invadido pelas enchentes históricas em Porto Alegre. Na tarde deste sábado, pessoas que estão sendo abrigadas no estádio tiraram fotos para mostrar estado do gramado.

De acordo com nota divulgada pela Arena Porto-Alegrense, 500 moradores da comunidade afetada pelas inundações foram abrigados no estádio. Destes, 200 já foram realocados para abrigos oficiais, enquanto cerca de 300 pessoas continuam recebendo assistência dentro da Arena.

O complexo está sem energia e água. Por essa razão, os desabrigados presentes no local estão sendo encaminhados para os abrigos municipais, que oferecem infraestrutura adequada.

Correio do Povo

Madonna e as enchentes no Rio Grande do Sul

 


Enquanto o povo gaúcho sofre com a pior tragédia de sua história, um show de horrores, com cenas degradantes de normalização da depravacao sexual, foi promovido com dinheiro público pela Prefeitura do Rio e transmitido pela Rede Globo. O contraste é tão evidente que o sentimento de indignação e revolta tomam conta nesse momento q todos deveríamos ter solidariedade e compaixão.

Carlos Jordy


Fonte: https://www.threads.net/@carlosjordy/post/C6l-nznL4wf/?xmt=AQGzFhKbLSQCmjk9tlHzIwf3UhbIQ9WS_zJszJ_3Aoml_g

Dique se rompe em Novo Hamburgo

 Município já havia declarado estado de calamidade

Rio dos Sinos bateu 9,66 metros nesta tarde 

Um dique no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo se rompeu enquanto bombeiros faziam o resgate de pessoas. A população segue sendo evacuada da região, mas como o dique já havia ruído em parte, os bombeiros acreditam que o incidente não deve causar uma grande onda. " Não teve aumento no volume de água. O pessoal pode se acalmar ficar tranquilo. Quem tem casa de dois pisos não precisa se desesperar que não vai vir um tsnunami”, Tenente Duarte - comandante do Corpo de Bombeiros de Estância Velha, que auxilia nos resgates da região.

Segundo ele, ainda há muitas pessoas para serem retiradas, mas muitos não precisam se preocupar. “Muita gente que tinha ficado agora quer sair com a notícia do rompimento do Dique, mas não há necessidade. A gente ainda tem muita gente para retirar", finalizou.
Mais cedo, quando o rio do Sinos estava em 9,66 metros na altura do Dique, a prefeita Fátima Daudt decretou estado de calamidade pública. O município já contabiliza mais de 3 mil pessoas alojadas em sete abrigos espalhados pela cidade.

*Com informações de Guilherme Sperafico

Correio do Povo

Ilhado, Hospital Mãe de Deus fecha emergência e transfere recém-nascidos

 Cinco bebês recém-nascidos da CTI Neonatal serão transferidos para o Hospital Moinhos de Vento


Completamente ilhado, o Hospital Mãe de Deus fechou temporariamente a emergência e transferiu alguns pacientes para outras instituições. A medida emergencial ocorreu na tarde deste sábado. O hospital fica situado no Menino Deus, bairro fortemente atingido pela água que transborda do Guaíba desde sexta-feira.

Em nota, o hospital afirmou que a transferência ocorre apenas em “casos pontuais quando questões de segurança exigem”.

Cinco bebês recém-nascidos da CTI Neonatal do Mãe de Deus serão transferidos para o Hospital Moinhos de Vento – que está priorizando atendimentos a pacientes em estado grave. Procedimentos eletivos no Moinhos de Vento foram suspensos neste sábado, 4.

Leia a nota do Hospital Mãe de Deus

"O Hospital Mãe de Deus informa que a Emergência está temporariamente fechada para o ingresso de novos pacientes, em razão da inundação do bairro onde está localizado. Transferência de pacientes internados na instituição tem sido feita apenas em casos pontuais, quando questões de segurança exigem. A direção do hospital mantém contato com as autoridades e tem reavaliado as condições do cenário constantemente.”

Leia a nota do Hospital Moinhos de Vento

"O Hospital Moinhos de Vento não está transferindo pacientes. Os procedimentos eletivos – consultas, exames e cirurgias – foram suspensos neste sábado (4) a fim de priorizar o atendimento a pacientes em estado grave. Neste momento, a Instituição se prepara para receber cinco bebês recém-nascidos, transferidos da CTI Neonatal do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre.

Com o Aeroporto Salgado Filho fechado devido ao alagamento, o Heliponto do Hospital Moinhos de Vento está sendo utilizado como ponto de pouso e decolagem. Neste sábado (4), o Hospital Moinhos de Vento enviou medicamentos ao Hospital Pompeia, de Caxias do Sul, e materiais de diálise ao Hospital Bruno Born, de Lajeado.”


Correio do Povo

Confira os acessos seguros a Porto Alegre

 Acessos pelas avenidas Castelo Branco e Assis Brasil foram bloqueados neste sábado

Avenidas e acessos foram bloqueados ao longo do dia 

Com a maior enchente já registrada na Capital, onde o Guaíba chegou aos 5,18 m, restaram apenas dois acessos seguros de entrada e de saída na capital: pela RS 118 m e RS 040.

"Recomendamos evitar deslocamentos para Porto Alegre, e quem estiver na cidade deve evitar dirigir-se em direção à Assis Brasil e à saída pela BR-116, assim como pela Castelo Branco, que estão bloqueadas", avisou a Prefeitura pela Redes Sociais.

Ao longo do sábado, não foram só ruas e avenidas que tiveram o tráfego de veículos interrompidos. Uma das principais vias de acesso, a avenida Castelo branco foi bloqueada no começo da tarde, após uma cratera ter sido aberta no meio do asfalto.
Logo depois, foi a vez da Avenida Assis Brasil, que foi bloqueada após o aumento de vazão do Dique da Fiergs.
A EPTC ainda orienta que a pessoas que desejam pegar a Freeway, utilizem a RS 118, pela avenida Baltazar de Oliveira Garcia, na Zona Norte, vindo de Alvorada, ou pela Bento Gonçalvez, vindo de Viamão.
Já quem vem de Canoas e quer entrar na Capital, terá de ir para Gravataí e depois acessa a RS118.

🚥 O acesso seguro de entrada e saída da capital é pela RS 118 e RS 040. Recomendamos evitar deslocamentos para Porto Alegre, e quem estiver na cidade deve evitar dirigir-se em direção à Assis Brasil e à saída pela BR-116, assim como pela Castelo Branco, que estão bloqueadas.

— Porto Alegre (@Prefeitura_POA) May 4, 2024

Correio do Povo

Justiça homologa acordo entre União e RS para adiar concurso unificado

 Adiamento foi anunciado na sexta-feira

Aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) foi adiada 

A Justiça Federal do Distrito Federal homologou neste sábado (4) o acordo entre o governo federal e o estado do Rio Grande do Sul que resultou no adiamento da aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que seria realizado no domingo (5).

O adiamento foi anunciado na sexta-feira (3) pelo governo federal, após uma conciliação ser alcançada com o governo gaúcho e a Defensoria Pública da União (DPU), que havia aberto procedimento para apurar a situação causada pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ao longo da semana.

O estado gaúcho contabiliza, até o momento, 57 mortes em decorrência dos temporais, bem como 74 pessoas feridas em ocorrências ligadas ao mau tempo. Centenas de bloqueios em estradas deixaram muitas comunidades isoladas e há falta de energia na capital, Porto Alegre.

Pelo acordo firmado junto à Advocacia-Geral da União (AGU), o estado do Rio Grande do Sul e a DPU se abstêm de tomar medidas administrativas e judiciais contra o adiamento do concurso, em troca da suspensão das provas pelo governo federal.

O CPNU é o concurso com o maior número de candidatos já realizado no país. Em todo o Brasil, serão 3.665 locais de aplicação e 75.730 salas. Ao todo, 2,144 milhões de candidatos inscritos no processo seletivo disputarão 6.640 vagas oferecidas por 21 órgãos públicos federais. No Rio Grande do Sul, são 86 mil candidatos inscritos para fazerem a prova em dez cidades gaúchas.

Até o momento, não foi divulgada nova data para a realização do certame. A Agência Brasil preparou material para tirar dúvidas sobre o adiamento do concurso.

Agência Brasil e Correio do Povo