Governo deve permitir que patrão adie pagamento de FGTS por até quatro meses

 por Thiago Resende e Bernardo Caram

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Ministério prepara medida provisória que também autoriza antecipação de férias dos trabalhadores

O governo prepara uma MP (medida provisória) para permitir que empresas adiem por até quatro meses o recolhimento de FGTS(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos empregados.

 

A suspensão será temporária e, depois, terá que ser compensada pelo patrão. O direito ao depósito de 8% do salário em conta do FGTS do trabalhador não muda.

A medida, também adotada em 2020, faz parte de um pacote de ações a serem propostas pelo Ministério da Economia para reduzir os custos dos empresários diante do agravamento da pandemia, que levou a restrições a algumas atividades.

A MP deve ser publicada até a próxima semana. O governo ainda avalia qual deve ser o período de diferimento (adiamento do encargo), mas deve variar entre três e quatro meses.

A empresa, depois desse prazo, terá que voltar a pagar o FGTS mensalmente no valor normal, além do montante que deixou de ser depositado na conta do trabalhador pelo período de até quatro meses.

Os valores atrasados poderão ser parcelados, mas sem multas e encargos. O objetivo é não representar uma elevação forte no custo do patrão.

Se o trabalhador for demitido antes que o FGTS adiado não tenha sido quitado, a empresa, no momento da rescisão do contrato, será obrigada a depositar o que deixou de ser pago no período de diferimento. Ou seja, recompor o saldo da conta do empregado.

A medida provisória também deve reeditar dispositivo que permite a antecipação de férias –usado no ano passado.

As férias poderão ser concedidas mesmo que o empregado não tenha completado o tempo mínimo para o período aquisitivo. As regras de comunicação ao trabalhador sobre as férias, decididas pelo patrão, também devem ser flexibilizadas.

O governo, portanto, quer apresentar primeiro essa MP sobre normas trabalhistas e, no fim de março, dar início à nova versão do programa que permite corte de jornada –e de salário– dos trabalhadores da iniciativa privada. 

Para reduzir a jornada e o salário ou mesmo suspender temporariamente o contrato de trabalho, a empresa precisará negociar com os empregados ou com o sindicato.

A ideia é que, de imediato, sejam autorizadas medidas com efeito mais rápido, como o adiamento do FGTS e flexibilização nas regras sobre férias. O Ministério da Economia diz que, com isso, conseguirá evitar demissões num momento de fechamento, por exemplo, do comércio e de serviços por conta do repique da pandemia.

Na primeira MP trabalhista, deve ser prevista ainda a autorização para antecipação de feriados não religiosos. No entanto, esse aproveitamento de feriados dependerá de acordo entre patrão e empregado.

A nova rodada de medidas inclui também regras mais flexíveis para férias coletivas. O patrão poderá concedê-las sem a necessidade de comunicar antes o Ministério da Economia ou o sindicato da categoria.

O governo quer permitir que a empresa altere o regime de trabalho presencial para o teletrabalho, o formato remoto ou a distância, sem a necessidade de acordos individuais ou coletivos.

Por causa da pandemia, devem ser suspensas certas exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho, como treinamentos periódicos e reuniões presenciais da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

A MP também deve prever mudanças nas regras para banco de horas dos empregados para os próximos meses.

Para o enfrentamento da pandemia neste ano, o governo vem reeditando ações que vigoraram em 2020. O protocolo do Ministério da Economia prevê que inicialmente sejam adotadas medidas sem custo aos cofres públicos.

No entanto, parte do cronograma está comprometida. Por conta da não aprovação do Orçamento de 2021 pelo Congresso, ainda não foi destravada a antecipação do 13º de aposentados, que seria uma das primeiras medidas adotadas.

Apesar de não gerar impacto fiscal nas contas do ano, o remanejamento dos pagamentos poderia criar questionamentos legais. Isso porque as contas do governo operam com restrições até que o Orçamento seja aprovado. Por isso, técnicos defendem que a medida não seja adotada até o aval do Legislativo.

No grupo de medidas com custo ao Orçamento, o governo prevê a liberação de no máximo R$ 44 bilhões em 2021 com a nova rodada do auxílio emergencial. Em 2020, o programa consumiu quase R$ 300 bilhões do Tesouro Nacional.

A proposta aprovada no Congresso para destravar a assistência autoriza gastos fora das regras fiscais apenas para essa finalidade. Outras despesas do governo seguirão sujeitas a travas como a do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas à variação da inflação.

MEDIDAS EM ELABORAÇÃO PELO GOVERNO:

  • Adiamento do pagamento do FGTS do trabalhador por até quatro meses
  • Valor do FGTS adiado será pago posteriormente pelo empregador
  • Antecipação de férias
  • Flexibilização para decretar férias coletivas
  • Antecipação de feriados
  • Flexibilização de regras para alterar regime de trabalho para home office

Fonte: Folha Online - 05/03/2021 e SOS Consumidor














Nilson Tiporin, prefeito de Guarani D'Oeste decidiu desligar a iluminação de algumas ruas da cidade para "evitar aglomeração"

 Se eles começarem a ser responsabilizados, será que vão parar para pensar nas consequências de ações tão absurdas?

E não venham dizer que ninguém deve estar nas ruas. Todos sabem que imprevistos acontecem.




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3927941150629695&id=198620036895177

Em nova alta, litro da gasolina fecha fevereiro a R$ 5,16, preço mais caro em mais de um ano

 As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de meios de pagamentos e gestão de frotas

Em meio à crise gerada na Petrobras e o quinto aumento consecutivo dos combustíveis nas refinarias em 2021, o preço médio da gasolina rompeu a barreira dos R$ 5, enquanto o valor do diesel ultrapassou os R$ 4. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de meios de pagamentos e gestão de frotas.

O preço médio da gasolina comum no Brasil subiu 6,57% em fevereiro na comparação com o mês anterior. Já o diesel aumentou 6,16% no período. Nesta terça-feira (2), o valor dos dois combustíveis foi reajustado em mais 5% nas refinarias.

Alta da gasolina  Com o maior percentual de alta desde o começo da curva ascendente iniciada em maio de 2020 – no total, já são nove meses de elevação consecutiva –, o preço médio do litro da gasolina no país passou pela primeira vez a barreira dos R$ 5, chegando R$ 5,162.

Em fevereiro, conforme a ValeCard, as maiores altas do preço foram registradas no Amazonas (7,81%), no Paraná (7,65%) e no Distrito Federal (7,93%). Por outro lado, Paraíba (4,84%) e Alagoas (5,23%) foram os Estados onde ocorreram as menores variações no valor do combustível no período.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 27 de fevereiro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Rio Branco tem o preço mais alto entre as capitais, e Curitiba, o mais baixo.  

Fonte: O Dia Online - 06/03/2021 e SOS Consumidor

Com auxílio emergencial, consumo de alimentos por mais pobres cresce 8% em 2020

 


Em 2020, já o volume de itens consumidos dentro dos domicílios de todas as faixas de renda cresceu 4% em relação a 2019 

No ano de pandemia, os brasileiros no geral aumentaram o consumo de alimentos dentro de casa, mas os mais pobres conseguiram colocar uma quantidade maior de comida no prato. Em 2020, o volume de itens consumidos dentro dos domicílios de todas as faixas de renda cresceu 4% em relação a 2019. No entanto, entre as camadas de menor renda, as classes D e E, o avanço foi o dobro, de 8%, mostra pesquisa exclusiva da consultoria Kantar.  

O aumento do consumo de alimentos pelos mais pobres foi embalado pelo auxílio emergencial, que injetou cerca de R$ 300 bilhões na economia em 2020. Cerca de 70% das classes D e E, com renda familiar de até R$ 2,6 mil, segundo o IBGE, receberam o benefício. Isso provocou um salto na receita dessa faixa da população, que gasta quase 25% do que ganha com comida.

Com mais dinheiro no bolso, os mais pobres incluíram itens que não faziam parte do cardápio. Presunto e apresuntados passaram a ser consumidos por 8,5 milhões de famílias das classes D e E no ano passado; 6,2 milhões de domicílios experimentaram empanados, do tipo nuggets, de frango, carne bovina e vegetais; 4,5 milhões foram às compras de hambúrguer, linguiça, maionese; 5,1 milhões passaram a usar manteiga e requeijão; e 7,1 milhões, azeite, mesmo do tipo misto, por causa da disparada de preço do óleo de soja.

O acesso a novas categorias de produtos por conta do auxílio emergencial lembra o movimento que ocorreu no início do Plano Real, em meados dos anos 1990. Na época, a queda abrupta da inflação permitiu a compra de frango e iogurte pelos mais pobres Agora, porém, esse movimento de consumo é tido como transitório E um primeiro sinal disso já começou a aparecer nos supermercados paulistas, que tiveram queda real de vendas este ano (mais informações nesta página).

"O brasileiro comeu melhor no ano passado, porque o auxílio emergencial criou um mundo fantasioso, um poder de compra temporário", afirmou David Fiss, diretor de serviços ao cliente da Kantar e responsável pela pesquisa. Semanalmente, a consultoria audita 11,3 mil domicílios para radiografar o consumo a partir do tíquete de compra.

Preço da carne 

A conta da inflação dos alimentos é mais alta para os brasileiros de menor renda. Nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro, a inflação do chamado prato feito dos mais pobres preparado em casa - e que leva arroz, feijão, batata, tomate, carne de segunda e óleo de soja - subiu quase 40%.

No mesmo período, entre fevereiro 2020 e fevereiro deste ano, o prato feito dos mais ricos, onde a única diferença é a substituição da carne de segunda pela de primeira (o filé mignon), teve alta de 31,6%. O diferencial foi a inflação da carne. O corte de segunda subiu 35% no período e o de primeira, 26,9%.O índice é elaborado pela consultoria GFK, que audita as vendas no varejo.

"O pobre, que tem menos renda disponível para comprar comida, é o que mais sofre com os efeitos do aumento das commodities no mercado internacional", afirma o diretor da consultoria e responsável pelo indicador, Fernando Baialuna. Ele diz que ficou surpreso com a grande diferença de custo, praticamente, da mesma refeição e destaca que arrancada maior na inflação do prato feito ocorreu no ano passado.

Baialuna ressalta, no entanto, que a enorme diferença entre o custo da alimentação das camadas de menor e maior renda é nítida quando se avalia um período mais longo. Entre janeiro de 2019, quando o indicador começou a ser apurado e fevereiro deste ano, o custo do prato feito dos mais pobres subiu 70% e o dos mais ricos, 48%.

O preço da carne bovina, que disparou por causa da forte demanda externa e da alta do dólar nos últimos meses, chegou no prato da diarista Roseli de Andrade Pereira, de 58 anos. "Carne agora é, no máximo, duas vezes na semana e de segunda." Também está optando pela linguiça e os ovos, no lugar da carne, para reduzir gastos.

Roseli viu sua renda despencar por conta da pandemia e teve de recorrer ao auxílio emergencial para se manter. Até dezembro, quando ainda recebia o benefício, conseguia fazer uma compra regular no supermercado. Mas, nos dois primeiros meses deste ano, sem o auxílio e sem retomar a totalidade das faxinas que fazia, só está repondo o que falta na dispensa. "A gente nem faz mais mercado como antes", reclama.

A economista Maria Andréia Parente Lameiras, técnica de planejamento e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), diz que a situação da população mais pobre piorou muito nos dois primeiros meses deste ano. "Eles estão se deparando com o aumento da inflação e sem o auxílio emergencial "

No ano passado, quando a inflação de alimentos consumidos no domicílio acumulou alta de 18%, segundo o índice oficial de inflação, o IPCA, havia uma renda extra, o auxílio emergencial, que suportava esse aumento de preços.

Na inflação oficial de janeiro, o último dado disponível, que foi de 0,25%, a alimentação respondeu por quase a totalidade do aumento, isto é, 0,22 ponto porcentual. Maria Andréia diz que a expectativa é de que a inflação dos alimentos comece a perder alguma força a partir do final do primeiro trimestre. Ainda que a situação da pandemia continue crítica no Brasil, em outros países a tendência é de volta à normalidade por causa do avanço da vacinação. "Isso deve gerar uma pressão menor de preços de alimentos no mercado internacional, o que deve trazer um alívio para inflação no Brasil."

De toda forma, o fator mais sensível para a inflação de alimentos é o câmbio, lembra. A cotação do dólar pode se estabilizar e até cair no momento em que a vacinação for acelerada no País, as reformas começarem a tramitar com mais velocidade e a confiança se recuperar.

No entanto, mesmo que a inflação de alimentos tenha menor força, Baialuna pondera que o cenário do consumo de alimentos para os próximos meses deverá ser mais complexo com o valor menor do auxílio emergencial.

O estudo da Kantar mostra que o auxílio turbinou o consumo de itens básicos - não sós alimentos - nas regiões mais pobres do País. No Norte e Nordeste, o gasto médio das famílias que receberam o auxílio cresceu 9,1% ante 2019, enquanto aquelas que não receberam desembolsaram 2,1% a mais na mesma região.

Também a cesta de produtos perecíveis, que inclui carnes, verduras e frutas, foi a mais beneficiada pelo aumento da renda em 2020. O gasto médio de todos os brasileiros que receberam auxílio aumentou 16% com esses itens. Já os que não receberam destinaram 13% a mais.

Moradora da comunidade de Paraisópolis, na zona sul da capital paulista, Jaqueline Santos da Silva, de 25 anos e mãe de três filhos, com sete e três anos de idade e um bebê de cinco meses, contou que conseguia comer melhor na época que recebia o auxílio emergencial de R$ 600. "Comprava bolacha que as crianças pediam, fruta, linguiça, frango, salsicha", disse ela. Agora, voltou para o Bolsa Família, cujo benefício não chega R$ 300, e busca doações de cesta básica, mas até as doações ficaram mais difíceis. "Pego a marmita de doação no almoço e me viro na janta com o que tem." Na semana passada, Jaqueline tinha dois quilos de arroz, uma garrafa de óleo fechada, sal e feijão. "Acho que a semana que vem não tem mais nada."

Fome

Ainda não há dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) disponíveis sobre como andou a fome no Brasil em 2020, disse na semana passada ao Estadão Alícia Bárcena, secretária executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), órgão das Nações Unidas. Mas, considerando as informações sobre a redução da pobreza extrema, que é medida também pelo acesso a uma cesta básica de alimentos, Alícia calcula que 8,6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza extrema no ano passado por causa do Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada e do auxílio emergencial. "O desafio é sustentar essas medidas para que, no futuro, essa contenção possa se manter", afirmou.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza a volta do auxílio foi aprovada no Senado na última quinta-feira e agora segue para Câmara do Deputados - a previsão é que a votação aconteça entre terça e quarta-feira.

O valor do benefício deve variar entre R$ 150 e R$ 375. É uma cifra inferior aos R$ 600 pagos inicialmente em 2020. O governo ainda pretende restringir o auxílio a uma pessoa por família, ao contrário da rodada de 2020.

A interrupção do pagamento do auxílio emergencial já bateu nas vendas dos supermercados neste início de ano. Em janeiro, a receita dos supermercados no Estado de São Paulo, o maior mercado do País, caiu 0,2% em relação a janeiro de 2020, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Para fevereiro, a perspectiva é de queda real de 1% em relação ao mesmo mês do ano passado, prevê o economista da Apas, Thiago Berka.

A ausência do auxílio emergencial nos dois primeiros meses do ano, somada ao cenário de desemprego alto e à base mais forte de comparação do início de 2020, contribuíram para o recuo dos números. Há redes que registram este mês queda superior a 5% no valor médio das compras ante o final de 2020.

Outro sintoma do aperto é o aumento da procura por marcas mais baratas e também a redução das vendas de produtos de indulgência, como chocolates, bombons e salgadinhos. "Esses itens, hoje, já não fazem o mesmo sucesso nas lojas que atendem às classes C, D e E", diz Berka.

Fonte: O Dia Online - 07/03/2021 e SOS Consumidor

Brasil é o 1º país dos BRICS e 0 2º país da América Latina com mais doses de vacinas aplicadas a cada 100 habitantes

 Dez dias depois e o Brasil ainda é o PRIMEIRO país dos BRICS e o 2° da América Latina em vacinação. Só os BRICS (Brasil, Russia, Índia, China, África do Sul) tem 42% da população mundial como nos lembrou a Ministra Damares Alves.

E essa notícia AINDA não saiu na mídia marrom.

E vocês sabem... não vai sair.




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3926844584072685&id=198620036895177

Mais de 10 milhões de senhas de brasileiros são expostas em vazamento global

 Divulgação de dados é de fevereiro; número deve ser superior porque não considera serviços como Gmail

Mais de 10 milhões de senhas de brasileiros estão expostas em um compilado de dados vazados e agregados ao longo de, no mínimo, três anos. O combo ainda inclui 68.535 senhas ligadas a emails da administração pública do país.

Os dados estão em um compilado global, com cerca de 3,2 bilhões de registros (emails e senhas) vazados de diversos países, que veio à tona no início de fevereiro, de acordo com sites especializados internacionais.

A empresa de cibersegurança Syhunt levantou quais deles eram relativos ao Brasil, e chegou a 9,78 milhões de senhas ligadas a domínios "br", conforme publicou o jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta (5).

O número deve ser muito superior porque não foi possível averiguar quais contas de domínios como Gmail, Hotmail e Yahoo, são de brasileiros.

De acordo com o levantamento da Syhunt, entre os 20 domínios brasileiros (com endereço ".gov" de email) com maior número de senhas expostas estão Caixa, Previdência, Fatec, Câmara dos Deputados, Prefeitura de São Paulo, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Prefeitura de Macaé, entre outros.

Também há emails de servidores da Petrobras e da Justiça. O STF (Supremo Tribunal Federal) se pronunciou sobre as senhas de 98 emails expostas da corte. Afirmou que servidores usaram o endereço eletrônico do tribunal para fazer cadastro em sites na internet.

  “Não se trata de nenhum tipo de invasão a sistemas da Suprema Corte", afirmou o STF.

Apesar da insegurança de alguns sites da administração pública, é provável, de acordo com especialistas, que os servidores utilizem as credenciais para acesso a outros sites, de modo que as empresas estatais não precisam ser invadidas para que esses dados sejam expostos. Ou seja, basta se cadastrar com o email corporativo em uma página insegura.

O compilado tem sido chamado de PWCOMB21 (sigla em inglês para um termo como "compilado de senhas de diversas violações em 2021"). A origem dos dados é diversa, vindo de diferentes empresas dos setores público e privado ao longo de anos.

Não há, segundo a Syhunt, ligação direta entre esse compilado e a exposição e venda de 220 milhões de dados de brasileiros, noticiada em janeiro, embora eles tenham sido evidenciados no mesmo fórum.

De acordo com Felipe Daragon, fundador da Syhunt, em 2017 hackers publicaram o primeiro combo de emails e senhas, um total de 1,4 bilhão de credenciais do mundo todo. A versão publicada em fevereiro foi uma espécie de atualização, agora com 3,2 bilhões de senhas.

Os especialistas da Syhunt identificaram que várias senhas vazadas coincidiam com as já utilizadas pelos usuários. Um dos principais problemas desse compilado é a evolução do registro de senhas pessoais ao longo dos anos, o que pode levar um criminoso a descobrir a nova senha de um usuário que tenha trocado.

Por exemplo, se a pessoa apenas acrescenta um novo caractere na hora de atualizar a senha ou muda apenas o nome do personagem de um mesmo filme, dá indícios de um padrão de senha que utiliza.

Não é possível saber se as senhas estão atualizadas, mas é provável que algumas estejam. De qualquer modo, manter vulnerável o histórico de senhas já é um risco ao cidadão.

Em alguns casos, a empresa de segurança digital detectou de três a 30 senhas relacionadas a um único endereço de email.

Para se proteger, usuários devem alterar suas senhas para palavras complexas, evitando sequências alfabéticas, com diferentes caracteres e números.

Em nota, o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) afirmou que as 323 contas identificadas com domínio “serpro.gov.br” se referem a dados pessoais cadastrados, em outros sites ou portais externos, por meio de login utilizando o email corporativo, "portanto, não tendo como origem as bases de dados administradas pela empresa".

Diz, ainda, que suas bases de dados e as bases do governo sob sua operação permanecem íntegras e que não houve qualquer tipo de incidente de segurança nos domínios administrados pela empresa.

A ANPD (Agência Nacional de Proteção de Dados) diz em nota que "iniciou as apurações técnicas tão logo tomou conhecimento do ocorrido e atua de forma cooperativa com os órgãos de investigação competentes". A agência afirma ainda que, concluídas as investigações, "atuará com as medidas cabíveis, previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para promover a responsabilização e a punição dos envolvidos".

SAIBA COMO SE PROTEGER

Meus dados vazaram, e agora?
O primeiro passo é ficar atento para todo e qualquer tipo de contato de diferentes empresas. A cautela é necessária em todos os meios possíveis: email, internet, WhatsApp, telefone ou SMS.

“É preciso ficar atento e desconfiar de comunicações de empresas que oferecem vantagens milagrosas ou prêmios que aparecem repentinamente. É necessário checar se o remetente é confiável, se é representante legítimo da empresa”, diz Diogo Moyses, do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

Outro ponto trazido pelos especialistas é o de nunca responder a solicitações de dados pessoais, senhas ou dados bancários.

Nathalie Fragoso, do InternetLab, afirma que é preciso tomar cuidado com phishing –tentativa de obter informações confidenciais por meio de um disfarce de entidade confiável por email, SMS ou redes sociais.

“É importante prestar atenção no que clica, não clicar em links que não conheça, não abrir emails que não tenham garantias de que são autênticos e seguros. Dá para entrar em contato com as instituições remetentes”, diz.

Adianta trocar a senha?
Segundo os especialistas, apesar de não ser possível “desvazar” os dados ou apagá-los da internet, a troca de senhas é mais um fator de segurança.

O ideal é que a senha contenha caracteres maiúsculos e minúsculos, números e símbolos. Senhas como o nome do pai ou da mãe, datas de aniversário ou sequências numéricas são consideradas frágeis e podem ser facilmente quebradas.

Especialistas também indicam habilitar autenticações de dois fatores.

O criminoso criou uma conta falsa ou tomou crédito no meu nome. O que fazer?
A primeira medida é fazer um boletim de ocorrência.

“A notícia-crime deve ser feita caso a pessoa detecte que ocorreu algum uso indevido dos seus dados. Mas sobre o vazamento em si é praticamente ineficaz, já que praticamente todos os cidadãos tiveram seus dados vazados. Seriam 200 milhões de BO´s que, ainda assim, não resolveriam o problema”, diz Ronaldo Lemos.

É importante entrar em contato com o banco ou com a empresa na qual a conta falsa foi criada.

Segundo o presidente da Combate à Fraude, Leonardo Rebitte, mudar o email utilizado e até mesmo o telefone, dependendo da situação, podem ser alternativas.

“Em última instância, dependendo do impacto que o consumidor sofreu com o vazamento de suas informações, é possível tentar o cancelamento do CPF atual e o pedido de um novo número na Receita Federal”, disse Rebitte.

Fonte: Folha Online - 05/03/2021 e SOS Consumidor

Banco pagará danos morais por não solucionar cobrança indevida de juros

 por Tábata Viapiana

Não se pode aceitar condutas desidiosas, em que os fornecedores promovem verdadeira via crucis para os consumidores verem garantidos os seus direitos básicos, de usufruir de forma adequada e segura os serviços contratados.

Com esse entendimento, a 25ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o banco Santander ao pagamento de indenização por danos morais, no valor de R$ 6 mil, pela cobrança indevida de juros de uma cliente.

 

Ela ajuizou a ação alegando que, em decorrência de saques não identificados em sua conta, teve um aumento no saldo devedor, o que teria gerado a cobrança de juros e encargos indevidos por parte do banco. Além disso, teve seu nome inserido em bancos de dados de proteção ao crédito.

Ao TJ-RJ, o banco alegou que a consumidora foi vítima de um golpe de estelionatário, decorrente da ausência de seu dever de cautela e cuidado. Porém, a turma julgadora manteve a responsabilidade do banco pelas cobranças indevidas, conforme o voto do relator, desembargador Werson Rêgo.

"O Código de Proteção e Defesa do Consumidor consagrou, de maneira induvidosa, a responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços pela reparação dos danos causados aos consumidores pelos fatos ou vícios de produtos ou de serviços (artigos 12, 14, 18 e 20), independentemente da existência de culpa", afirmou o magistrado.

No caso dos autos, segundo Rêgo, ficou provado que houve movimentações atípicas nas conta da autora, aumentando o uso do cheque especial. O banco, por sua vez, não comprovou a inexistência de defeito na prestação do serviço ou que o fato danoso seria atribuível exclusivamente a terceiros.

"A ocorrência de fraudes ou delitos contra o sistema bancário, que resultem danos a terceiros ou a correntistas, não afasta a responsabilidade civil da instituição financeira, na medida em que fazem parte do próprio risco do empreendimento, caracterizando fortuito interno. Esse é o entendimento firmado pelo e. Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp 1.197.929/PR, submetido ao rito dos recursos repetitivos", completou o relator.

Além disso, o desembargador destacou que a cliente tentou, sem sucesso, resolver o problema diretamente com o banco. Assim, ficou configurado o desvio do tempo produtivo do consumidor "diante das tentativas frustradas de solução do impasse gerado exclusivamente pela ré", o que obrigou a cliente a se socorrer ao Poder Judiciário para ver reconhecido o seu direito.

O magistrado aplicou ao caso a Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor, criada por Marcos Dessaune, que trata do prejuízo do tempo desperdiçado e da vida alterada para o consumidor resolver seu problema. A decisão foi unânime.

Processo 0022326-27.2017.8.19.0042

Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 07/03/2021 e SOS Consumidor

Arbitrariedades do governador Eduardo Leite - Carla Zambelli

 Quando achamos que já vimos todos os tipos de arbitrariedades e autoritarismos sem a menor lógica ou função sanitária e social, lá vem mais um tucano para dobrar a meta. Ou melhor: TRIPLICAR.

Agora ELE escolhe o que você pode ou não pode comprar no supermercado.
"Parabéns", Eduardo Leite! Deve estar fazendo muito petista por aí se morder de inveja.




Fonte: https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=3926087900815020&id=198620036895177

Por que o prazo para pagamento de empréstimos está tão longo? Especialistas explicam

  por KARILAYN AREIAS

Dentre os fatores que podem ter influenciado esse prazo maior estão os estímulos dados à renegociação de dívidas devido à pandemia e a forte queda na taxa básica de juros, apontam especialistas  

Rio - Dados divulgados recentemente pelo Banco Central mostraram que os prazos para pagamentos de empréstimos nunca estiveram tão altos. Segundo a organização, os financiamentos concedidos em dezembro de 2020, tiveram um período de pagamento de 61 meses, abaixo apenas dos meses de junho e julho, pico da pandemia.
 
Em 2016, por exemplo, esse prazo taxa estava em 52 meses. De acordo com especialistas ouvidos pelo DIA, entre os fatores que podem ter influenciado esse prazo maior estão os estímulos dados à renegociação de dívidas devido à pandemia e a forte queda na taxa básica de juros.  

"Levando em consideração os efeitos da pandemia no Brasil e no mundo, o prazo prolongado serve para ajudar na saúde financeira. A flexibilização gera maior equilíbrio no fluxo de caixa e mantém a liquidez, garantindo um maior fôlego no curto prazo às empresas e pessoas", explica Ana Paula Pisaneschi, CEO do Uffa, plataforma de serviços financeiros que conecta empresas às pessoas e pessoas às empresas para resolução de dívidas.

Com tanto tempo para o pagamento, um preocupação comum a quem recorreu a um empréstimo é como não se endividar. Segundo o especialista em finanças, Alexandre Prado, a organização e educação financeiras são essenciais para a medida não se tornar uma bola de neve. "Para não se enrolar é preciso manter as finanças sob controle. Não pode entrar naquela de gastar mais do que tem e é preciso destinar uma parte do que ganha para pagar o empréstimo", analisa. 

Já o economista e sócio do escritório WGSA, Renato W. Gomes, ressalta a importância de se analisar quando vale a pena solicitar um empréstimo. "Geralmente vale a pena pegar dinheiro emprestado em três ocasiões: se você está em um momento em que sua renda estabilizou ou aumentou e o empréstimo se encaixa na sua renda; Se você tem um projeto de investimento em a taxa de retorno é maior do que o custo do empréstimo; E para pagar dívidas se o empréstimo atual tiver uma taxa de juros menor do que a cobrada pelo credor".  

Para Ana Paula Pisaneschi, o empréstimo também pode ser uma solução caso a pessoa não tenha uma reserva de emergência para imprevisto. "Poupar ainda não é um hábito adquirido para a maioria dos brasileiros e, quando imprevistos acontecem, falta a reserva de emergência para tratar daquele problema pontual. Além disso, com o agravamento da pandemia o surgimento de problemas financeiros se intensificou nas famílias.  

Quando o valor total das despesas é maior do que a renda, pode ser mais vantajoso buscar linhas de empréstimo mais adequadas ao perfil individual.

Entrar no cheque especial ou no rotativo do cartão sempre é a pior opção, uma vez que as taxas de juros praticadas são mais altas do que muitas linhas de crédito disponíveis no mercado", diz.   

Fonte: O Dia Online - 07/03/2021 e SOS Consumidor

Concurso IBGE: inscrições abertas para 204.307 vagas em todo o Brasil

 por SAMUEL PERESSIN

Destinado à contratação de profissionais para realização do Censo Demográfico, concurso IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) preencherá postos de recenseador e agente censitário.

  APOSTILA IBGECURSO IBGE

Com 204.307 vagas espalhadas por todo o Brasil, o concurso IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) já recebe inscrições para contratação de profissionais que atuarão no Censo Demográfico 2021.

Estão em disputa 181.898 postos para recenseador, 16.959 para agente censitário supervisor e 5.450 para agente censitário municipal. A primeira carreira é opção para quem possui nível fundamental, enquanto as últimas duas são voltadas a candidatos com ensino médio.

+ 5 motivos para convencê-lo a participar

Organizado pelo Crebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos), o processo seletivo tem cronogramas distintos.

Para as funções de agente, o prazo de inscrições termina em 15 de março. No caso de recenseador, o período vai até o dia 19 deste mês. Os links para cadastro são os seguintes:

Em caso de dúvidas, os candidatos podem obter mais informações com a banca por dois canais de comunicação:

  • telefone: 0800 536 4885;
  • e-mail: ibge@cebraspe.org.br.

+ Veja o passo a passo de como se inscrever

+ Descubra o que faz um recenseador Concurso IBGE: o que vai cair na prova

A avaliação objetiva será aplicada em duas datas de abril: dias 18 (para os concorrentes a agente) e 25 (recenseador). O exame contará com 60 e 50 questões de múltipla escolha, respectivamente.

+ Confira o conteúdo programático completo

+ Prepare-se para a prova com apostila gratuita; saiba como baixar

Os candidatos terão, no máximo, quatro horas para realizar o exame, que abordará temas sobre:

  • língua portuguesa, ética no serviço público e conhecimentos técnicos para todas as vagas;
  • raciocínio lógico quantitativo e noções de administração/situações gerenciais para agente;
  • matemática somente para recenseador.

+++ O JC Concursos disponibiliza mais detalhes sobre o edital, como atribuições, conteúdo programático e cronograma, na página do concurso IBGE

Sobre Cebraspe - Cespe UNB

O Cespe/UnB (Centro de Seleção e de Promoção de Eventos) - atualmente Cebraspe - é uma instituição de educação, especializada na realização de avaliações, seleções, certificações e pesquisas e fundada na década de 70, originalmente com a finalidade de elaborar apenas o vestibular da Universidade de Brasília (UnB), e que, depois, acabou migrando para a preparação de concursos públicos. 

O Cebraspe planeja, elabora, aplica e corrige provas objetivas e dissertativas, além de outros tipos de exames necessários ao provimento de cargos públicos (provas práticas, testes físicos e psicológicos). Também oferece reserva de cotas para negros nos processos seletivos - atendendo a determinações legais - e perícia médica para confirmação da reserva de vagas a candidatos com deficiência.

Hoje bastante presente em concursos de todo o país, o Cespe/UnB é uma banca muitas vezes temida pelos concurseiros. Primeiro, porque possui um estilo quase exclusivo de questão, que é o de “Certo ou Errado” – embora a organizadora utilize-se também de questões de múltipla escolha, principalmente em concursos para tribunais eleitorais. O estilo de prova “Certo ou Errado” do Cespe/UnB exige muito cuidado, porque cada resposta errada anula uma correta. 

Segundo informações da própria organizadora, o procedimento de avaliação é justificável em um processo seletivo que visa selecionar o candidato com melhor capacidade de analisar, interpretar e responder a partir do que aprendeu, descartando o “chute” ou a possibilidade de aprovação ao acaso.

Saiba como se preparar para provas do Cespe/UnB

Resumo do Concurso IBGE - Censo Demográfico

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Vagas: 204307
Taxa de inscrição: De R$ 25,77 Até R$ 39,49
Cargos: RecenseadorAgente Censitário MunicipalAgente Censitário Supervisor
Áreas de Atuação: AdministrativaOperacional
Escolaridade: Ensino FundamentalEnsino Médio
Faixa de salário: De R$ 1278,00 Até R$ 2100,00
Organizadora: Cebraspe
Estados com Vagas: ACALAMAPBACEDFESGOMAMGMSMTPAPBPEPIPRRJRNRORR,RSSCSESPTO

+ Agenda do Concurso 19/02/2021 Abertura das inscrições Adicionar no Google Agenda
23/02/2021 Abertura das inscrições Adicionar no Google Agenda
15/03/2021 Encerramento das inscrições Adicionar no Google Agenda
19/03/2021 Encerramento das inscrições Adicionar no Google Agenda
18/04/2021 Prova Adicionar no Google Agenda
25/04/2021 Prova Adicionar no Google Agenda + Preparação Apostila IBGECurso IBGEApostila Diversos CargosCurso Ilimitado Simulado
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Fonte: JCConcursos - jcconcursos.uol.com.br - 05/03/2021 e SOS Consumidor