Número de casos suspeitos de coronavírus cai para 3 no RS

No Brasil, 24 quadros foram descartados pelo Ministério da Saúde

No Brasil, número de quadros suspeitos ficou em nove nesta quinta

No Brasil, número de quadros suspeitos ficou em nove nesta quinta | Foto: Twitter / Divulgação / CP

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O número de casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Sul caiu para três, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta quinta-feira. Até essa quarta-feira, o Estado era o local com mais pacientes em observação no país, com cinco casos. 

Os demais episódios estão concentrados em São Paulo, com três casos; e Santa Catarina e Rio de Janeiro, com apenas um quadro suspeito cada. O país não possui nenhum caso confirmado do novo vírus. O Ministério da Saúde se reúne, na manhã desta quinta-feira, com representantes de estados e capitais do país para debater ações de monitoramento ao novo coronavírus. No país, o Ministério da Saúde observa 9 pacientes com suspeitas coronavírus. Destes, três no Rio Grande do Sul, três em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Santa Catarina e um em Minas Gerais.

Segundo o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, o país teve 24 casos descartados de coronavírus. Destes, dez estão em São Paulo, cinco no Rio Grande do Sul, três em Santa Catarina, dois no Rio de Janeiro, dois no Paraná, um em Minas Gerais e um no Ceará. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, a redução dos episódios em observação é em parte devido à capacidade de trabalho dos laboratórios e centros de saúde.

As amostras são processadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), laboratório Adolfho Lutz e do Instituto Evandro Chagas. Durante reunião nesta quinta-feira, Mandetta também destacou a importância de não fomentar o alarmismo, visto a mudança de cenário, e reforçou que todos os estados têm planos de contigência contra o vírus já montados.

Caso o Brasil venha a registrar um caso confirmado de coronavírus, a Conasa Infraestrutura alegou que o país tem hospitais universitários e centros de saúde adequados e de "relevância" para atender esse tipo de evento. Em relação à necessidade de equipamentos específicos, o governo afirmou que será realizado o aluguel, por licitação, das peças necessárias.

Diálogo com a Venezuela

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, declarou durante reunião com estados e capitais, que um centro de operação de emergência será instalado no estado de Roraima – próximo a fronteira com Venezuela. A ação, que tem como objetivo dialogar com a comunidade venezuelana sobre o novo coronavírus, terá o acompanhamento da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Segundo Mandetta, a região fronteiriça precisa de atenção dedobrada porque reúne povos indígenas com sistema imunológico extremamente fraco.

Repatriação de brasileiros de Wuhan

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) partiram, nessa quarta-feira, com destino à cidade de Wuhan, na China, para resgatar brasileiros que estão isolados no epicentro do novo coronavírus. O grupo de pelo menos 40 pessoas deve chegar à base militar em Anápolis, em Goiânia. Os repatriados e os militares que participam da ação ficarão em "quarentena", por pelo menos 18 dias, em quartos isolados. O grupo não possui sintomas suspeitos ao vírus e passou por exames clínicos antes de embarcar nas aeronaves.



Correio do Povo

STF rejeita recálculo do benefício se aposentado voltar a trabalhar

Aposentados que já fizeram recálculo até esta quinta-feira não serão prejudicados

Toffoli afirmou que

Toffoli afirmou que "somente lei pode criar benefícios" | Foto: Rosinei Coutinho / SCO / STF / Divulgação / CP

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O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira, que cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho não podem recalcular o valor do benefício por meio da "reaposentação".

A reaposentação é a renúncia a uma aposentadoria anterior em troca de uma novo benefício mais vantajoso. Neste caso, o aposentado descartaria o tempo de contribuição usado anteriormente, e faria um cálculo apenas pelo novo período.

Em 2016, o STF já tinha vetado a "desaposentação", ou seja, o recálculo do benefício adicionando o novo período trabalho, sem descartar o anterior. Com isso, os dois mecanismos estão proibidos.

Os ministros também decidiram que os aposentados que já fizeram esse recálculo até esta quinta não serão prejudicados, e poderão seguir recebendo os valores do novo cálculo. Para isso, é preciso que o processo já tenha transitado em julgado - ou seja, que não haja mais possibilidades de recurso.

O recurso analisado nesta quinta foi apresentado pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), que apontou omissão do Supremo Tribunal Federal no julgamento de 2016. Segundo a Cobap, a decisão sobre desaposentação não poderia ser apenas aplicada por extensão à outra modalidade.

O relator dos recursos, ministro Dias Toffoli, afirmou que "somente lei pode criar benefícios, não havendo por ora direito à desaposentação ou reaposentação".

A maioria dos ministros entendeu que a Corte já rejeitou a hipótese de reaposentação no primeiro julgamento.

Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a decisão não pode retroagir em relação a quem já havia obtido o benefício definitivamente na Justiça. A maioria dos ministros também votou nesse sentido.


Agência Estado e Correio do Povo

Governo do Estado atinge 100% de aprovação na Assembleia

Avaliação foi feita durante encontro no Palácio Piratini entre Eduardo Leite e articuladores

Por Mauren Xavier

Reunião de avaliação contou com as presenças do chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, governador Eduardo Leite e o líder do governo, Frederico Antunes (PP)

Reunião de avaliação contou com as presenças do chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, governador Eduardo Leite e o líder do governo, Frederico Antunes (PP) | Foto: Cristiano Guerra / Divulgação / CP

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Dos 59 projetos encaminhados pelo Executivo à Assembleia, 45 foram à votação e obtiveram a aprovação. Outros cinco foram retirados e nove ainda aguardam a análise dos deputados. O resultado não poderia ser mais satisfatório ao governador Eduardo Leite (PSDB), que celebrou o desempenho, na tarde desta quinta-feira, com o chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, e o líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP).

Porém, há considerações que superam os números. Uma das avaliações possíveis é que projetos difíceis foram aprovados, não só porque o governo tem maioria no Legislativo, mas pelo trabalho de articulação e pelos recuos nos momentos certos. Dois casos justificam essa avaliação. O primeiro foi o do Código Ambiental. Apesar de críticas, com uma emenda e muita negociação, o governo obteve aprovação em dezembro de 2019.

Outro foi o do pacote de reforma nas carreiras. Se em dezembro do ano passado, as condições eram dificílimas de êxito, o resultado foi favorável na convocação extraordinária, neste mês, após a condução de uma ampla articulação política, que valorizou as manifestações dos parlamentares. Praticamente, um giro de 180 graus.

Agora é a vez de projetar o futuro. O processo de discussão promovido no pacote, com encontros com deputados e entidades, se repetirá na reforma tributária já a partir do mês que vem.


Correio do Povo


Toffoli afirmou que

POLÍTICA

STF rejeita recálculo do benefício se aposentado voltar a trabalhar

No Brasil, número de quadros suspeitos ficou em nove nesta quinta

GERAL

Número de casos suspeitos de coronavírus cai para 3 no RS
China volta a confirmar morte de médico que alertou sobre coronavírus

Máxima em Porto Alegre deve chegar aos 38°C

PREVISÃO DO TEMPO

Calor intenso segue, e máximas podem chegar aos 40°C no RS

Segundo magistrado, o jornalista agiu amparado por uma liminar do STF, que impede que seja investigado

POLÍTICA

Justiça rejeita denúncia contra Glenn Greenwald

Governo do Coronel Marcos Rocha emitiu ordem para recolher livros de bibliotecas

RONDÔNIA

Governo pede recolhimento de livros como “Macunaíma” e “Os Sertões”

Prefeito Nelson Marchezan Júnior, à esquerda, foi recebido pelo presidente da Câmara de Vereadores, Reginaldo Pujol (DEM), em encontro sob os olhares de alguns parlamentares da Capital

PORTO ALEGRE

Se pacote não for votado, "o aumento será bastante elevado", afirma Marchezan

JAQUELIN GELSI

Brilhos e cores: Maquiagem para o Carnaval

FABIANA M. MACHADO

Chega de desperdício!

Grêmio treinou na tarde desta quinta-feira

GRÊMIO

Everton é poupado em parte do treino de preparação para jogo contra Aimoré

Brasil ficou no 1 a 1 com o Uruguai e se complicou no Pré-Olímpico

PRÉ-OLÍMPICO

Em jogo de falhas dos goleiros, Brasil e Uruguai empatam

Musto acredita que equipe melhorará de desempenho com um melhor entrosamento com o passar dos jogos

INTER

Musto vê volantes com características diferentes e pede tempo para entrosamento

Tumultos e incêndio foram registrados durante a partida entre Inter e Universidad de Chile

INTER

Após protestos, Inter enviará reclamação formal à Conmebol


COPA DO BRASIL

Membro da comissão técnica do Caxias agride árbitro após eliminação

Acidente ocorreu, nesta quinta-feira, rua Tenente Coronel Fabrício Pilar, no bairro Mont'Serrat

GERAL

Caminhão atinge 12 veículos e deixa duas pessoas feridas em Porto Alegre

POLÍCIA

Judiciário aceita denúncias contra autor de triplo homicídio no bairro Lami

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a proposta de edital do leilão do 5G

JORNAL COM TECNOLOGIA

Anatel aprova abertura de consulta pública para edital do 5G

Operação da Polícia Civil prendeu autor de homicídio em Encantado

POLÍCIA

Jovem suspeito de executar homem com 15 tiros é preso em Encantado

Aeroporto Salgado Filho ficou em posição intermediária no ranking de satisfação do passageiro

PORTO ALEGRE

Salgado Filho figura como o 8º melhor aeroporto do país, em ranking

Bernie Sanders se proclamou vitorioso e já pensa nas prévias de New Hampshire

EUA

Prévias democratas apontam empate técnico

Marchezan destacou o maior acesso de trabalhadores com ampliação do horário de visitação da Pinacoteca

PORTO ALEGRE

Prefeitura lança edital para gestão da Pinacoteca e Atelier

CINEMA

Hilário e provocador, Jojo Rabbit entra em cartaz hoje

Arlequina é vivida por Margot Robbie

Arlequina e dois dramas franceses chegam às telas nesta quinta-feira

Filme de Bong Joon-Ho, um dos favoritos ao Oscar 2020, tem elenco formado totalmente por atores sul-coreanos

ARTE & AGENDA

Hollywood fica mais diversa na frente das câmeras, mas não nos bastidores

Ator disse que admira coragem, firmeza e capacidade de se expressar da ativista sueca

ARTE & AGENDA

Harrison Ford elogia Greta Thunberg e critica política de imigração

A diretora do documentário Lana Wilson e a cantora e compositora Taylor Swift.

PODCAST CPOP

"Miss Americana”, o novo documentário sobre Taylor Swift, e as apostas do Oscar

TRE de Minas obriga homem a pagar multa por comparar político a personagem da Família Dinossauro

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Marne Barcelos sofre AVC e está em estado grave

Comunicador da Rede Pampa deu entrada no Hospital de Clínicas na manhã desta quarta-feira


Marne Barcelos Jonas Adriano/Rede Pampa
O comunicador Marne Barcelos deu entrada no Hospital de Clínicas na manhã desta quarta-feira, 5. De acordo com a assessoria da instituição médica, o profissional sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico extenso e o seu estado de saúde é considerado grave.
Segundo o jornalista Elston Hanzen, que atua na comunicação do Clínicas, Marne necessita de cuidados especiais no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da instituição. Mais informações sobre o quadro clínico do comunicador devem ser liberadas no decorrer do dia.
Com 55 anos de carreira, Marne tem um extenso currículo, com passagens por diversos veículos de comunicação do País e no exterior. Há 12 anos, integra o time da Rede Pampa, onde faz parte da bancada do Atualidades Pampa, além de atuar na Rádio Pampa.

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MENTIRAS CONVENIENTES

Como grande parte da mídia não esconde a tórrida paixão que nutre pela produção cinematográfica -DEMOCRACIA EM VERTIGEM-, mais porque esta -obra de ficção- é dirigida pela cineasta PETRA-LHA COSTA, e menos porque a película foi indicada para concorrer ao OSCAR 2020, na categoria melhor DOCUMENTÁRIO, julgo importante esclarecer que a tal obra não passa de MENTIRAS CONVENIENTES.

Até porque, segundo dizem todos os dicionários, - DOCUMENTÁRIO é um gênero do cinema que tem como objetivo a apresentação de uma VISÃO DA REALIDADE POR MEIO DA TELA.

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1964: VERDADES INCONVENIENTES

Pois, mesmo que jamais venha a ser indicado à qualquer premiação, é importante saber o que está escrito na obra -1964: VERDADES INCONVENIENTES-, de Flávio Gordon (doutor em Antropologia, formado em Ciências Sociais  e autor do best-seller "A Corrupção da Inteligência"). Eis um trecho:

“É inegável que o golpe militar e civil foi empreendido sob bandeiras defensivas. Não para construir um novo regime. O que a maioria desejava era salvar a democracia, a família, o direito, a lei, a Constituição…” (Daniel Aarão Reis, Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 à Constituição de 1988)

Na madrugada de 27 de novembro de 1962, um Boeing 707-441 (prefixo PP-VJB) decolou do Rio de Janeiro levando 80 passageiros e 17 tripulantes. Era o voo 810 da Varig, com destino a Los Angeles, e escalas em Lima, Bogotá e Cidade do México. Pouco antes de aterrissar no Aeroporto Internacional Jorge Chávez, em Lima, a aeronave colidiu com uma montanha e explodiu, matando todos a bordo.

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7ª CONFERÊNCIA DA FAO

Entre as vítimas fatais estava Raúl Cepero Bonilla, que substituíra Ernesto Che Guevara na presidência do Banco Nacional de Cuba, e que, à frente de uma grande delegação cubana, viera ao Brasil sob o pretexto formal de participar da 7ª Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura). Informalmente, Bonilla fora enviado por Fidel Castro para tratar de um assunto delicado com o presidente brasileiro João Goulart.

A história começara meses antes do acidente aéreo, quando o coronel getulista e veterano da FEB Nicolau José Seixas, nomeado por Goulart para a chefia do Serviço de Repressão ao Contrabando, obteve informações sobre a chegada recorrente de grandes caixotes com geladeiras a uma fazenda em Dianópolis (à época, Goiás; hoje, Tocantins). Como não havia energia elétrica naquele lugar ermo, Seixas desconfiou que o conteúdo dos caixotes fossem armas contrabandeadas por latifundiários da região. Tendo reunido seus homens de confiança, numa madrugada, o coronel comandou uma batida surpresa à fazenda. Assustados, e sem oferecer resistência, os ocupantes fugiram para o mato, deixando para trás todos os pertences, incluindo as tais “geladeiras”. Ao inspecionar a carga, Seixas e seus comandados tiveram uma surpresa.

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FIDEL CASTRO E JOÃO GOULART

Com efeito, havia ali armas contrabandeadas, mas não só. Junto a elas, muitas bandeiras cubanas, retratos e textos de discursos de Fidel Castro e do deputado pernambucano Francisco Julião (o líder das Ligas Camponesas), manuais de instrução de combate e planos para a construção de novos focos de guerrilha rural. Além disso, havia também planilhas detalhando a polpuda contribuição financeira enviada por Cuba ao movimento revolucionário de Julião. Sim, sem desconfiar de nada, o coronel Seixas acabara de desbaratar um campo de treinamento militar das Ligas Camponesas, que, em plena vigência da democracia no país (o ano era 1962, recorde-se), pretendia derrubar o governo por meio das armas, instaurando aqui um regime comunista nos moldes cubanos.

Em vez de comunicar sobre o material subversivo ao serviço de inteligência do Exército, como seria o mais comum, o coronel Seixas entregou-o diretamente a João Goulart, que, diante da grave ameaça estrangeira ao seu governo, tomou uma decisão muito estranha. Sem nada comunicar aos seus ministros, ao Congresso, ao STF ou à imprensa, o presidente foi se queixar com o embaixador de Cuba, dizendo-se “traído”. E é nesse contexto que, dias depois, Fidel Castro envia Raúl Cepero Bonilla para se haver com Goulart.

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MEMÓRIAS DO ESQUECIMENTO

Em reunião sigilosa no Palácio do Planalto, e depois de conversarem sabe-se lá o que, o ministro cubano recebeu das mãos do presidente brasileiro todo o material apreendido em Dianópolis. Com esse gesto discreto e conciliador, Goulart dava o caso por encerrado, pretendendo que ninguém mais soubesse do ocorrido. Para seu azar, contudo, a pasta de couro em que Bonilla levava a documentação de volta a Cuba foi encontrada intacta entre os destroços do Boeing 707-441. O material acabou nas mãos da CIA, que tornou público o seu conteúdo.

Convém esclarecer: a história relatada acima não brotou da cabeça de nenhum bolsonarista radical, intervencionista ou saudosista do regime militar. Ela está no livro Memórias do Esquecimento, do ex-guerrilheiro Flávio Tavares, um dos 15 presos políticos libertados por ocasião do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick. E, muito embora Tavares tenha se limitado a relatar os fatos, furtando-se a uma conclusão inconveniente à versão esquerdista da história, ela me parece inescapável.

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ESQUERDA AQUARTELADA NA GRANDE IMPRENSA

Ao devolver discretamente à nação inimiga os planos de um levante armado contra o seu governo, sem nada informar às Forças Armadas e aos demais poderes da República, o presidente João Goulart cometeu um ato de traição à pátria. Que tenha, ele próprio, se declarado “traído” ao embaixador cubano é altamente significativo nesse contexto, um sinal evidente de que esperava lealdade de Cuba, e de que, portanto, algo em troca fazia para merecê-la. Talvez jamais venhamos a saber exatamente que algo era esse, mas o simples acerto sigiloso com Fidel já seria motivo mais que justificado para a sua deposição.

Eis o tipo de fato que a esquerda brasileira, solidamente aquartelada na grande imprensa, não deseja que seja mais conhecido por parte do público, uma vez que ameaça a sua mitologia particular sobre o 31 de março de 1964. Se, entre outras coisas, fosse comprovada a existência de focos de guerrilha no país antes da queda de João Goulart (e, ademais, com o patrocínio da ditadura socialista cubana), cairia por terra a lenda segundo a qual a opção pela luta armada foi apenas uma reação de setores da esquerda ao regime militar, e não parte de uma estratégia de tomada violenta do poder.

Foi para impedir que os leitores nutrissem qualquer impulso de questionar a lenda que, por exemplo, a revista Super Interessante publicou em outubro do ano passado (em plena corrida eleitoral, portanto) uma matéria com o título “Mito: os militares impediram um golpe comunista em 1964”, cujo lead exibia o dogma inquestionável: “A verdade: Jango era um político trabalhista, não comunista. E a luta armada só ganhou adeptos depois do golpe”. No corpo da matéria, lia-se ainda: “Embora a revolução cubana e a figura romântica de Che Guevara pudessem inspirar jovens idealistas, a luta armada estava fora dos planos das esquerdas brasileiras… Enquanto o Brasil foi uma democracia, a luta armada ficou de fora. Em vez disso, a esquerda abraçava a estratégia pacífica do PCB de se aliar a Jango e pressionar por reformas nas ruas. Foi somente com o golpe de 1964 que grupos debandaram do Partidão e abraçaram o modelo de revolução de Fidel Castro. Se essas pequenas e malsucedidas guerrilhas tentaram fazer do Brasil uma segunda Cuba, foi em grande parte em reação ao próprio golpe” (grifos meus).

Trata-se de um exemplo típico das tentativas da esquerda de emplacar sua narrativa mistificadora, com base num curioso non sequitur, segundo o qual o fracasso circunstancial do projeto de luta armada serviria como prova do seu caráter essencialmente inofensivo, com o qual só mesmo um anticomunista paranoico poderia se preocupar. Ora, decerto ninguém esperava que um redator da Super Interessante abandonasse sua refeição vegana ou a balada com os amigos para se aprofundar na historiografia do período antes de lhe dedicar uma matéria, sobretudo quando o objetivo não é informar o público, mas jogar água no moinho da esquerda. Mas o fato é que, hoje, temos fartas evidências mostrando que a ameaça de uma revolução armada já se fazia presente muito antes da derrubada de João Goulart. E, de novo, tais evidências não provêm de fanáticos bolsonaristas, mas de estudiosos simpáticos à esquerda, como, por exemplo, a historiadora Denise Rollemberg, da Universidade Federal Fluminense.

No livro -O APOIO DE CUBA À LUTA ARMADA NO BRASIL -, a autora confirma o relato de Tavares, deixando claro que a narrativa habitual da esquerda simplesmente inverte a ordem dos fatores: antes que consequência do assim chamado golpe de 1964, a opção da esquerda pela revolução armada foi uma de suas causas. Escreve Rollemberg: “Quanto à revolução brasileira, Cuba apoiou a formação de guerrilheiros, desde o momento em que assumiu a função de exportar a revolução, quando o Brasil vivia sob o regime democrático do governo João Goulart, ou seja, antes da instauração da ditadura… Cuba apoiou, concretamente, os brasileiros em três momentos bem diferentes. O primeiro, como disse, foi anterior ao golpe civil-militar. Nesse momento, o contato do governo cubano era com as Ligas Camponesas… Cuba viu nesse movimento e nos seus dirigentes o caminho para subverter a ordem no maior país da América Latina”. E conclui: “A relação das Ligas com Cuba evidencia a definição de uma parte da esquerda pela luta armada no Brasil, em pleno governo democrático, bem antes da implantação da ditadura civil-militar. Embora não se trate de uma novidade, o fato é que, após 1964, a esquerda tendeu – e tende ainda – a construir a memória de sua luta, sobretudo, como de resistência ao autoritarismo do novo regime. É claro que o golpe e a ditadura redefiniram o quadro político. No entanto, a interpretação da luta armada como, essencialmente, de resistência deixa à sombra aspectos centrais da experiência dos embates travados pelos movimentos sociais de esquerda no período anterior a 1964” (grifos meus).

É preciso lembrar ainda que, ao falar de interferência cubana na política brasileira, estamos falando necessariamente da URSS. Desde o início da Guerra Fria, os dirigentes soviéticos estavam convencidos de que precisavam estender os seus tentáculos sobre o Terceiro Mundo. Em meados de 1960, por exemplo, o comando central da KGB já tratava Cuba como um Avanpost – ou, em jargão militar, “cabeça-de-ponte” – para a conquista da América Latina. Em julho do ano seguinte, o então chefe da KGB, Alexander Shelepin, enviou a Kruschev um plano para explorar a nova posição. A ideia era financiar os movimentos de libertação nacional do Terceiro Mundo para que conduzissem levantes armados contra governos considerados “reacionários” ou “pró-americanos”. Como observou certa feita Nikolai Leonov, alto oficial de inteligência soviético, havia à época a convicção de que “o destino do enfrentamento mundial entre os EUA e a URSS, entre capitalismo e socialismo, seria decidido no Terceiro Mundo”.

Quando o redator da Super Interessante afirma a não existência de uma ameaça de revolução comunista no Brasil da época, com base no argumento de que “Jango não era comunista. Marxistas ortodoxos defendem o fim da propriedade privada dos meios de produção. Já Jango era um advogado proprietário de terras gaúchas”, ele demonstra total ignorância do modus operandi da Internacional Comunista.

Em primeiro lugar, há aí uma confusão primária entre a definição enciclopédica de uma doutrina política e a sua realidade histórica concreta. Que marxistas defendessem doutrinariamente, e em abstrato, o fim da propriedade privada, não significa que tenham abdicado dela para a conquista e manutenção do poder (o que, aliás, seria materialmente impossível). Como mostrei em artigo passado, os dirigentes comunistas sempre foram os grandes proprietários nas nações em que chegaram ao poder. Defendiam o fim da propriedade privada alheia, evidentemente, não o da sua própria. Ora, se adotássemos o critério infanto-juvenil do redator da matéria, seríamos forçados a concluir que jamais houve no mundo um comunistazinho sequer, pois todos eles foram proprietários (de terras, de imóveis, de moeda, de artigos de luxo etc.).

Em segundo lugar, para os objetivos da Internacional Comunista, pouco importava o que Jango era, ou seja, quais as suas convicções político-ideológicas pessoais. Era preferível, aliás, que os líderes das nações-alvo do projeto expansionista soviético não fossem membros formais dos partidos comunistas locais. É o que consta expressamente, por exemplo, num dos documentos dos arquivos da StB (o serviço de inteligência tcheca que atuava como braço da KGB), citado no meu livro A Corrupção da Inteligência, em que se descrevem alguns dos objetivos da espionagem comunista no Terceiro Mundo: “Ambos os serviços de inteligência [i.e., KGB e StB] efetuarão medidas ativas com o objetivo de garantir ativistas progressistas (fora dos partidos comunistas) nos países da África, América Latina e Ásia, que possuam condições para, no momento determinado, assumir o controle de movimentos de liberação nacional”. O referido documento data de 1961, mesmo ano em que João Goulart – um dos “ativistas progressistas” alvos das medidas ativas soviéticas – assumia a presidência.

Segundo o historiador britânico Christopher Andrew, que realizou pesquisa nos arquivos pessoais do dissidente soviético e ex-agente da KGB Vasili Mitrokhin: “O papel da KGB na política soviética para o Terceiro Mundo foi mesmo mais importante do que o desempenhado pela CIA na política americana. Por um quarto de século, e ao contrário da CIA, a KGB acreditou que o Terceiro Mundo era a arena na qual poderia vencer a Guerra Fria”. Graças à abertura dos arquivos da StB, hoje sabemos, entre outras coisas, que, já em 1961, a URSS planejava “causar guerra civil no Brasil”.

Por décadas, a classe falante de esquerda, hegemônica na imprensa e na academia, impediu que essas informações fossem conhecidas do público. Hoje, quando o muro de silêncio sobre fatos politicamente inconvenientes começa a ruir, não é de se espantar que a esquerda reaja com verdadeiro pavor. Afinal, é preciso manter a todo custo o consenso dos bem-pensantes sobre o período, a saber: a preocupação demonstrada pelo governo americano – e, internamente, pelas forças políticas ditas conservadoras – com a expansão do comunismo na América Latina durante a Guerra Fria não passou de paranoia motivada por um anticomunismo patológico (“macarthista”), histérico e desprovido de razão.

O pânico de ver aquele consenso desmascarado aos olhos da população resultou na mais recente e desesperada tentativa de censura praticada intelligentsia de esquerda no Brasil, que tudo fez para desacreditar e reduzir o alcance do documentário 1964: o Brasil entre armas e livros, iniciativa do portal Brasil Paralelo. Por trazer dados históricos relevantes e até hoje ocultados do grande público por força do maquinário de hegemonia narrativa operado por nossa esquerda cultural, o filme não poderia mesmo ser tolerado pela intelligentsia progressista. Como digo no meu livro, há um constante desejo de que a história de 1964 continue a ser muito mal contada…


Pontocritico.com

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Relatório do COAF mostra que Eike enviou para o exterior mais de 33 bilhões da OGX



Por Claudio Dantas

O COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificou uma série de operações de câmbio suspeitas realizadas pela OGX Petroleo e Gás, entre dezembro de 2011 e novembro de 2012, quando a companhia ainda era controlada por Eike Batista.
Obtido em primeira mão por O Antagonista, o relatório indica uma remessa total para o exterior de R$ 33 bilhões, por meio do HSBC (atual Kirton Bank). Segundo o Coaf, as operações foram registradas como transferências diretas, locação de equipamentos de offshores e exportação de mercadorias.
No mesmo documento, consta que foram transferidos R$ 2,85 bilhões para uma conta de mesma titularidade da OGX, de nº 995947504, no JP Morgan Chase Bank, nos EUA.
O relatório do Coaf foi anexado a uma petição apresentada à Justiça do Rio pelas associações de investidores (Abradim) e minoritários (Aidmin).
Na peça, os advogados afirmam que as condutas de Eike e demais executivos do grupo implicaram um “bilionário desvio de poupança dos investidores”, afetando “todo o Sistema Financeiro Nacional, seus agentes e instituições operadoras” e “abalando a confiança de investidores, nacionais e estrangeiros sobre o mercado de capitais brasileiro”.
No próprio documento do Coaf, há o registro de que, em 2013, a OGX declarou moratória de suas dívidas com credores e, em seguida, entrou com pedido de recuperação judicial. Para os advogados da Abradim e da Aidmin, “não se chega a outra conclusão que não a de que houve o esvaziamento das empresas do grupo” comandado por Eike.
O empresário, como O Antagonista noticiou semanas atrás, negocia um acordo de delação premiada com a PGR. Resta saber se ele contará a verdade sobre o destino dessa fortuna.


O Antagonista