O comunista Luiz Carlos Prestes disse que se houvesse uma guerra entre Brasil e URSS, ele lutaria pelos soviéticos. Numa guerra contra Maduro, os petistas lutarão por qual lado?
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) January 15, 2020
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Maduro diz que vai “arrebentar os dentes” de Brasil e Colômbia em caso de agressão militar
Delator relata propina de R$ 20 milhões a funcionários do BC entre 2008 e 2015
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— Vem Pra Rua Brasil (@VemPraRua_br) January 15, 2020
O QUE ESTÁ POR TRÁS DO FLUXO CAMBIAL NEGATIVO
XIX - 067/19 - 17/ 01/ 2020
FLUXO CAMBIAL NEGATIVO
Dias atrás o Banco Central informou que o FLUXO CAMBIAL acumulado no ano 2019 ficou NEGATIVO em US$ 44,77 bilhões. Vejam que o recorde anterior de -RETIRADAS LÍQUIDAS- tinha sido registrado em 1999, quando o FLUXO CAMBIAL fechou NEGATIVO em US$ 16,18 bilhões.
Naquele ano, vale lembrar, o Brasil abandonou a POLÍTICA DE BANDAS CAMBIAIS, passando a adotar a LIVRE FLUTUAÇÃO DO DÓLAR.
ESCLARECIMENTO
A título de esclarecimento, o FLUXO CAMBIAL (volume de divisas externas que entram ou saem do Brasil) é calculado com base nos saldos do FLUXO FINANCEIRO (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações) e do FLUXO COMERCIAL (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações).
MAIOR SAÍDA DESDE 1982
Pois, se esta fantástica RETIRADA LÍQUIDA DE DIVISAS, que perfaz o elevado SALDO NEGATIVO de quase R$ 45 bilhões já é passível de destaque, a atenção dobra quando se percebe que esta é a MAIOR -SAÍDA LÍQUIDA DE DIVISAS- desde o início da série histórica, em 1982.
FLUXO FINANCEIRO FOI O MAIOR RESPONSÁVEL
O que pouca gente sabe é que o MAIOR responsável pelo FLUXO NEGATIVO foi o FLUXO FINANCEIRO. Vejam que em 2019 o FLUXO COMERCIAL ficou POSITIVO em US$ 17,47 bilhões. Já o FLUXO FINANCEIRO registrou SAÍDA LÍQUIDA de US$ 62,24 bilhões.
PERGUNTA E RESPOSTA
A PERGUNTA que muita gente está fazendo é a seguinte: - O quê explica esta enorme SAÍDA DE DIVISAS, neste momento em que o Brasil dá sinais de recuperação econômica e de aprovação de importantes REFORMAS?
A RESPOSTA, que a mídia em geral ignora (por motivos óbvios) é a seguinte: - Os investidores que colocaram dólares no Brasil, com o afã de aproveitar as fantásticas TAXAS DE JUROS oferecidas pelo governo, não têm mais razão para continuar aplicando em títulos do governo, pois a SELIC despencou para 4,5%.
FIM DA DISNEYLÂNDIA
Resumindo: com o fim da DISNEYLÂNDIA DOS JUROS no Brasil, aos investidores que tinham dedicação voltada exclusivamente para o nosso MERCADO DE CRÉDITO não sobrou outra alternativa senão a de debandar. É isto que está acontecendo, gente.
Mais: quem trouxe dinheiro de fora para aplicar em títulos públicos em 2019 está saindo com PREJUÍZO, pois o fechamento do CAMBIO, para recompra dos dólares, ficou mais caro do que o ganho obtido com a renda fixa.
MARKET PLACE
PIB DA CHINA -
O PIB da China cresceu 6,1% em 2019, seu menor nível em 29 anos e dentro da meta do governo, de manter o crescimento entre 6% e 6,5%. Em 2018, a economia chinesa havia avançado 6,6%. Os dados são do departamento oficial de estatísticas do país.
No quarto trimestre de 2019, o PIB chinês cresceu 6% ante o mesmo período do ano anterior, mesma alta do terceiro trimestre e mantendo seu menor nível desde o primeiro trimestre de 1992. Em base trimestral, o PIB da China aumentou 1,5% no quarto trimestre.
DINHEIRO DA VENDA DA FOLHA -
Em reunião com a diretoria da Caixa Econômica Federal, nesta quinta-feira, 16, o prefeito Nelson Marchezan Júnior acertou a assinatura do contrato de venda da folha de pagamento do funcionalismo por R$ 89 milhões. Uma parte do valor será destinado ao Fundo de Inovação e Tecnologia de Porto Alegre, que vai disponibilizar R$ 20 milhões para incentivo ao desenvolvimento de startups com projetos de interesse público. “Depois que fizemos reformas estruturantes que revolucionaram o futuro da cidade, viabilizar crédito e investimentos é tornar sustentável um novo projeto de cidade”, afirma o prefeito.
Esta é a primeira vez que recursos da venda da folha de pagamento estarão sendo alocados em investimentos em benefício da população, sem a utilização do caixa único da prefeitura para despesas correntes. A medida foi tomada três vezes em governos anteriores, mas para cobrir despesas de pessoal e custeio da máquina pública.
ESPAÇO PENSAR+ -
Eis o texto do pensador Guilherme Macalossi - A VERTIGEM DE PETRA COSTA-:
Festa nas hostes lulopetistas. O filme “Democracia em Vertigem”, que tem como tema o impeachment de Dilma Rousseff, concorrerá ao Oscar de melhor documentário.
Após o anúncio, figuras proeminentes da esquerda brasileira se apressaram em saudar a notícia como um grande acontecimento do cinema nacional. Curiosamente, aqueles que culpam até os EUA pela queda do PT, agora estão realizados com o prestígio conferido pelos brancos ricos e glamorosos de Hollywood, a Meca da cultura industrial norte-americana.
A obra de Petra Costa não é um relato da realidade, e sim a ilustração de uma narrativa política plantada por quem foi deposto do poder.
A própria diretora se admite como uma militante. E talvez essa seja a única verdade ao longo do filme todo. De modo que o roteiro aposta no vitimismo para retratar os petistas, que aparecem como alvo de uma imensa conspiração urdida pela radicalização da oposição. No processo de retalhar o que aconteceu, a diretora pinça o que lhe serve e joga todos os outros fatos no lixo. Acima de tudo, é uma obra de revisão histórica que serve também como peça de propaganda.
A viabilização de um processo de impeachment sempre é uma construção jurídica, política e social. Dilma havia fraudado o orçamento, o que corresponde a crime de responsabilidade fiscal. Isso, entretanto, jamais possibilitaria a cassação de seu mandato se ela tivesse base parlamentar e popularidade. Ocorre que ela não tinha nada disso. A unidade do governo dentro do Congresso era inexistente e a crise econômica sangrava o povo. Entre 2014 e 2016, o Produto Interno Bruto do Brasil encolheu 8,6%. A inflação e os juros galopavam, o desemprego estava em alta e não havia perspectiva.
O resultado foram milhões de pessoas nas ruas pedindo a queda do governo. Foram as maiores manifestações da história do país.
Dilma caiu não apenas por descumprir a lei com medidas temerárias que não passaram pelo crivo do Congresso e foram condenadas pelo Tribunal de Contas da União, mas também porque o efeito dessas ações destruiu a economia. Tudo isso é devidamente ignorado pelo documentário. Os milhões de brasileiros que se insurgiram contra o estado das coisas aparecem como uns poucos reacionários saudosistas da ditadura. Também não há detalhes sobre a natureza das pedaladas fiscais. Petra Costa se esquiva das questões mais espinhosas para se deter em alegorias retóricas e na adulteração do que considera inconveniente.
Vertigem é a falsa sensação que uma pessoa tem de que ela ou os objetos a sua volta se encontram em movimento quando não estão. O título do documentário não deixa de ser a confissão do estado mental de sua idealizadora, que viu na queda de um governo corrupto e incompetente o fim de uma democracia que continua existindo.
FRASE DO DIA
Aprender é mudar posturas.
Platão
Bolsonaro discute revogar norma que proíbe venda direta de combustível
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— Terça Livre TV (Oficial) (@terca_livre) January 15, 2020
A ETERNA BATALHA DOS CONFIANTES X SECADORES
XIX - 066/19 - 16/ 01/ 2020
BATALHA ENTRE CONFIANTES E SECADORES
Na batalha -sem fim- que a economia brasileira vive no seu dia a dia, no momento atual, como bem informa o placar dos indicadores que medem o desempenho das mais diversas atividades, o time dos CONFIANTES está levando a melhor sobre a sempre forte equipe dos SECADORES.
DOIS PRINCIPAIS MOTIVOS
Se os números e/ou indicadores mostram que o desempenho econômico ainda é muito tímido, o que deixa muita gente desconfiada, é sempre bom lembrar os DOIS PRINCIPAIS MOTIVOS que dificultam a retomada mais rápida das atividades:
1- o tamanho do estrago que foi construído, de forma intencional e com requintes de enorme crueldade, nas últimas décadas, com agravamento exponencial durante os governos Lula e Dilma -Petistas-; e
2- as dificuldades impostas de forma criminosa pela nossa lamentável Constituição;
CULTURA DA LIBERDADE
Mais: a CULTURA DA LIBERDADE ECONÔMICA, coisa muito recente no nosso país, começou, enfim a ser colocada em prática a partir do momento em que o presidente Jair Bolsonaro colocou o economista Paulo Guedes no comando da economia brasileira. Foi a partir daí que o time dos CONFIANTES ganhou força e começou a levar vantagem sobre a equipe dos SECADORES, que se caracteriza por entender que o ESTADO é que deve mandar e desmandar no nosso empobrecido Brasil.
IBS-Br
Observem que se 90% das propostas apresentadas e defendidas pela equipe econômica liderada por Paulo Guedes tivessem sido aprovadas ao longo deste primeiro ano do governo Bolsonaro, aí, sem a menor ponta de dúvida, o IBC-Br, indicador de atividade econômica do Banco Central, divulgado hoje, que mostrou alta de 0,2% em novembro (acima da expectativa do mercado (-0,1%) seria três ou quatro vezes maior.
RECUPERAÇÃO TÍMIDA
Mesmo que todos os indicadores econômicos, depois da longa e dramática recessão construída pelas mãos e mentes petistas, estejam mostrando desempenho positivo, a recuperação ainda é muito tímida. Esta timidez, ainda que os principais motivos que dificultam uma rápida recuperação já foram esclarecidos aí acima, o fato é que esta lentidão ajuda na manutenção do grupo dos SECADORES.
COMBINAR COM OS RUSSOS
Uma coisa é certa: se as REFORMAS - TRIBUTÁRIA e ADMINISTRATIVA resultarem aprovadas como devem, aí os CONFIANTES vão começar a ganhar dos SECADORES por WO. Para chegar a tanto, é bom que se diga, é preciso combinar com os -russos-, que no nosso caso sãos os deputados e senadores federais. A conferir.
MARKET PLACE
IBC - Br -
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central subiu 0,18% em novembro ante o mês anterior, para 139,74 pontos, de acordo com dados ajustados por fatores sazonais. O resultado ficou acima do estimado pelo mercado, que previa queda de 0,10%, conforme mediana calculada pelo Termômetro CMA.
No acumulado do ano, o índice - que é considerado um indicador sobre o
desempenho do PIB - acumulou alta de 0,95%. Em 12 meses, o avanço foi de 0,90%. Em ambos os casos a medição considera os dados sem ajuste sazonal.
LEI DOS FLANELINHAS -
A atividade de guardador autônomo de veículos está proibida nas ruas de Porto Alegre. Ontem, o prefeito Nelson Marchezan Júnior sancionou a Lei dos Flanelinhas e apresentou um plano de reinserção social, que conta com apoio de entidades, instituições e empresas. A lei está publicada em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre.
Com a nova legislação, a prefeitura busca acabar com a atuação irregular dos flanelinhas, que ocorre há anos principalmente em áreas de grande circulação de pessoas. A partir de agora, os serviços de estacionamento de veículos em vias e locais públicos, mediante cobrança de pagamento ou qualquer espécie de contribuição, poderão ser explorados somente pelo poder público ou por concessionários ou permissionários.
FRASE DO DIA
Uma pessoa inteligente resolve um problema. Um sábio o previne.
Albert Einstein
Joice chama Bolsonaro de ‘botequeiro de quinta categoria’
Em entrevista à rádio CBN hoje, Joice Hasselmann disse que Jair Bolsonaro cometeu o que “caminha para ser um estelionato eleitoral” e o chamou de “botequeiro de quinta categoria”, registra o UOL.
A deputada federal do PSL também afirmou se arrepender “profundamente” do apoio dado ao atual presidente na campanha de 2018.
“Eu fui, de fato, traída. Fui traída não por deixar a liderança –isso é uma besteira. A traição foi na promessa de mudança, na promessa de que seria diferente. Então, sim, eu me sinto traída porque acreditei em algo que não está acontecendo”, declarou Joice.
“Eu acreditei em algo que caminha para ser um estelionato eleitoral. Mais um, como foi a Dilma, como foi o Lula. Nesse ponto, eu me arrependo profundamente”, acrescentou a deputada.
O Antagonista
DEMOCRACIA EM VERTIGEM: UM DOCUMENTÁRIO SURREAL
XIX - 065/19 - 15/ 01/ 2020
MATEI A CURIOSIDADE
Ontem, ao tomar conhecimento de que o longa-metragem - DEMOCRACIA EM VERTIGEM-, dirigido pela cineasta Ana Petra Costa, uma -petista da gema-, está concorrendo ao Oscar 2020 junto com outros quatro -American Factory; Honeyland; The Cave; For Sama-, na categoria MELHOR DOCUMENTÁRIO, resolvi matar a minha curiosidade.
DOCUMENTÁRIO SURREAL
Pois, do início ao fim, o tal documentário da Petra Costa, sem surpreender minimamente, mostra de forma muito exuberante apenas o seu ponto de vista -caolho- e-surreal-, do tipo daqueles que acreditam -piamente- que Lula e Dilma são, além de políticos muito competentes, verdadeiros -heróis nacionais- injustiçados.
INTEGRANTE DA ACADEMIA
Como a cineasta mineira Ana Petra Costa, ou Petra Costa, integra a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood desde 2018, não pode ser descartado que ela tenha usado esta proximidade como meio para levar o seu longa-metragem como concorrente à estatueta de Melhor Documentário. Até aí, diga-se de passagem, se for verdade não tem nada de errado.
GOLPE
Pois, o que Petra Costa revela, de cabo a rabo, na sua obra, é que ela faz parte do grupo de petistas -doentes- do tipo que acredita que tanto o impeachment da incompetente Dilma Rousseff quanto a prisão do escroque Lula, foi um verdadeiro GOLPE. Democracia, para a cineasta, é o PT governar, para todo o sempre, o nosso empobrecido Brasil.
CANONIZADOS
A narrativa usada pela petista -cega e incorrigível- mostra, através das dezenas de imagens e textos que escolheu a dedo para compor o seu documentário, por mais que não consiga mudar a realidade e o convencimento de quem tem apenas metade do cérebro, o fato é que à luz de quem não conhece a realidade brasileira é possível que vejam Lula e Dilma como pessoas dóceis, inocentes e prontos para serem canonizados.
FAVAS CONTADAS
Uma coisa está muito evidente: daqui até o dia 9 de fevereiro, data da entrega do Oscar 2020, a turma do barulho -petista- vai comemorar a indicação do documentário como -favas contadas-. Mais: caso a obra não saia vitoriosa, por certo que os petistas vão desancar o pau na Academia e, de forma uníssona, dirão que houve GOLPE!
MARKET PLACE
VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA -
As vendas do comércio varejista restrito, que excluem veículos e material de construção, subiram pelo sétimo
mês seguido, em +0,6% em novembro em relação a outubro, acumulando ganhos de 3,3% no período, conforme dados divulgados pelo IBGE. O resultado ficou bem abaixo da previsão, de alta de 1,2%, conforme mediana calculada pelo Termômetro CMA.
NA MOSCA -
Ontem, o secretário especial de Fazenda do ministério da Economia, Waldery Rodrigues, foi direto ao ponto ao dizer que a revisão do salário mínimo (de R$ 1.039 para R$ 1.045), para recompor toda a inflação de 2019, vai aumentar as despesas do Orçamento federal em R$ 2,13 bilhões neste ano.
Isso porque o salário mínimo é o indexador de diversos benefícios, como os previdenciários, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o abono salarial.
NOVAS LOJAS -
A Arranjos Express, franquia especializada em serviços de costura, inaugura duas novas lojas em empreendimentos da AIRAZ Administradora, sendo uma no Bourbon Wallig e outra no Zaffari Higienópolis. A marca, fundada em 2003 em Portugal, foi criada com a ideia de oferecer não só os serviços tradicionais de ajustes e consertos de roupas de forma rápida, mas também apresentar alternativas criativas de customização ou de transformação completa para as mais diversas peças. Vindo para o Brasil em 2012, atualmente a Arranjos Express possui mais de 90 lojas em 12 estados brasileiros, sendo que seis delas estão localizadas no Rio Grande do Sul.
Todas as unidades da Arranjos Express oferecem serviços como ajustes, trocas de zíperes, confecção de barras, customizações, transformações, atualizações, confecção de itens de decoração e roupas para pet com peças que seriam descartadas. Além disso, a marca possui o serviço Home Care Fashion, prestando atendimento domiciliar de reformas de roupas em geral com auxílio exclusivo.
FRASE DO DIA
Aprender sem pensar é tempo perdido.
Confúcio
MPF abre inquérito contra Bolsonaro e Rodrigo Maia
URGENTE! MPF abre inquérito contra Bolsonaro e Rodrigo Maia https://t.co/n5OP4SMGch
— Radar (@radaronline) January 17, 2020
Nos últimos 100 anos, as mortes relacionadas a catástrofes climáticas caíram 98%
Nos últimos 100 anos, as mortes relacionadas a catástrofes climáticas caíram 98%. https://t.co/I9tv352g1d
— Alexandre Borges (@alex_borges) January 16, 2020
A DEMOCRACIA DO PT SE CONFUNDE COM A LIBERDADE DE ROUBAR?

Após o verdadeiro “fiasco” nas redes sociais do documentário “DEMOCRACIA EM VERTIGEM”,da Netflix,dirigido pela cineasta e “militante” Petra Costa, e mesmo na certeza de que esse filme acabará recebendo a premiação “Oscar” ,edição 2020,de “melhor documentário”,da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, tudo “bancado”pela esquerda- dentro do orçamento de “investimentos” programados para retomar a Presidência da República nas eleições de 2022- que encomendou e pagou, tanto o “documentário”, quanto a estatueta do “Oscar” que receberá, algumas considerações tornam-se pertinentes.
Para início de conversa,a autora da “peça” parece não ter a mínima ideia do que seja uma “democracia”. Se ela tivesse estudado um pouco mais, observaria que os maiores filósofos da humanidade ”já queimaram muita pestana”, através dos séculos, para que se delimitasse a democracia.
Um deles foi Aristóteles ( 384 .a.C-322 a.C). Em “Política”,o filósofo da Antiga Grécia classificava as formas de governo a partir de duas grandes vertentes, que seriam,respectivamente,as formas PURAS,e as formas IMPURAS. Dentro das formas PURAS de governo, estariam a MONARQUIA (governo de um só), a ARISTOCRACIA (governo dos melhores),e finalmente a DEMOCRACIA (governo do/para o povo)
Já dentro das formas IMPURAS, que seriam, respectivamente,a corrupção de cada uma das formas PURAS de governo,estariam a TIRANIA (degeneração da Monarquia) ; a OLIGARQUIA (deturpação da Aristocracia)e a DEMAGOGIA (corrupção da Democracia).
Bem mais tarde, o geógrafo e historiador, também grego,POLÍBIO ( 203 a.C-120 a.C),acabou conservando a classificação de Aristóteles, sobre as formas de governo, mas substitui a DEMAGOGIA pelo que denominou OCLOCRACIA.
Evidentemente Políbio tornou mais completa a “obra” de Aristóteses,uma vez que os vícios da democracia não podem ser resumidos na “demagogia”, ou seja,naquela atitude asquerosa dos políticos em querer agradar todo mundo a qualquer preço ,dizendo só o que os eleitores gostam de ouvir, seguido daquele tradicional “tapinha no ombro”, prática que caracteriza os demagogos.
A oclocracia poderia ser resumida na corrupção total da democracia,que “incluiria” a demagogia, mas que se se resumiria a ela, como queria Aristóteles.
Mas para não se perder tempo em indicar todas as perversões que podem afetar a verdadeira democracia,que caracterizam a oclocracia, em resumo ela poderia ser definida como a atração irresistível que tem a política sobre a pior escória da sociedade , sempre amparada na sua base pela parcela majoritária de um povo despreparado e carente de consciência política, ou seja, politicamente “analfabeta”.
E particularmente no Brasil não é preciso ir muito longe para essa constatação. Basta esses eleitores se olharem no espelho. O que o espelho mostrará será a reprodução da oclocracia,não a democracia, ou seja, a escolha dos piores para governar e fazer as leis. Certamente é por essa razão que os senadores e deputados se distanciam tanto dos espelhos.
É a isso que a cineasta Petra se refere como sendo “democracia”? Porventura o período político tido por ela como o “melhor ”da democracia no Brasil, e que teria correspondido aos anos 2003 a 2014,época do domínio absoluto do PT,e seus “comparsas”, não teria sido a PIOR “democracia” de todos os tempos? Não teria sido exatamente esse o período da “democracia em vertigem”, que a autora atribui à outra época?
Não estaria a “cineasta” confundindo absurdamente a liberdade na democracia, com a liberdade para “roubar”. Democracia com “cleptocracia? Com a “cleptocracia” que seria uma das características mais marcantes da oclocracia?
A roubalheira de 10 trilhões de reais durante os governos do PT (2003 a 2016) poderia corresponder ao “melhor” período da democracia brasileira? O simples conceito de democracia não estaria colidindo com o de corrupção? Afinal de contas, a cleptocracia (governo que rouba) estaria incluída na democracia, ou na oclocracia? A que “democracia”,portanto,a cineasta se refere no documentário que dirigiu?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo
Pneumonia de vírus da família do SRAS faz segunda vítima fatal na China
Doença misteriosa foi identificada em 41 pessoas

Temores de epidemia geraram isolamento de mercado em Wuhan | Foto: Noel Celis / AFP / CP
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A misteriosa pneumonia que surgiu no centro de China, cujo vírus pertence a mesma família da SRAS, causou sua segunda vítima fatal, anunciaram nesta quinta-feira as autoridades de saúde. Um homem de 69 anos faleceu na quarta-feira em Wuhan, onde se detectou a doença, no mês passado.
A doença faz temer o reaparecimento de um vírus da mesma família daquele causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAS), que matou cerca de 650 pessoas na China continental e em Hong Kong no intervalo entre 2002-2003. Ao menos 41 pessoas contraíram a misteriosa pneumonia, incluindo 12 que já receberam alta e cinco que se encontram em estado grave.
O homem que faleceu nesta quinta ficou doente no dia 31 de dezembro e seu estado piorou cinco dias depois, com uma tuberculose pulmonar e falência múltiplas dos órgãos. Além da China, foram registrados dois casos da misteriosa pneumonia na Tailândia e um no Japão. Segundo as autoridades de Wuhan, um mercado de mariscos - fechado desde 1º de janeiro - foi o foco inicial da doença. Não está confirmado o contágio do vírus de humano para humano, mas os especialistas não descartam tal possibilidade.
AFP e Correio do Povo
MUNDO
Manifestantes voltam às ruas contra reforma da Previdência na França
ARTE & AGENDA
Paralelo Festival reúnes diversas atrações em shows gratuitos em São Francisco de Paula
ARTE & AGENDA
"Rainhas da Noite" faz curta temporada em Porto Alegre
ARTE & AGENDA
Festival de Roteiro Audiovisual de Porto Alegre abre inscrições
ARTE & AGENDA
"Marighella" ganha data de estreia para maio de 2020
ARTE & AGENDA
Cate Blanchett presidirá o júri do Festival de Cinema de Veneza
ARTE & AGENDA
Reunião do elenco de "Friends" em especial continua indefinida
Ex-diplomata iraniano: "O povo está acostumado a restrições e não considera a situação pior"
Mehdi Agha Mohammad Zanjani, que viveu por oito anos no Brasil, analisa os últimos acontecimentos
Por Paulo Roberto Tavares

Mehdi Agha Mohammad Zanjani defende a memória do general Soleimani | Foto: Mehdi Agha Mohammad Zanjani / Arquivo Pessoal / CP
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O ex-diplomata iraniano Mehdi Agha Mohammad Zanjani fala sobre os últimos acontecimentos no Oriente Médio e tensão entre os Estados Unidos e o Irã após a execução do general Soleimani. Natural de Teerã, a capital, ele faz um relado do dia a dia em sua cidade natal, de onde concedeu entrevista ao Correio do Povo. Zanjani, que morou por oito anos no Brasil, também fala das perspectivas para um futuro próximo
Correio do Povo: Qual a importância do general Soleimani para o Irã? O trabalho do oficial terá continuidade?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: O general Ghassem Soleimani foi o general mais importante do mundo nas últimas duas décadas. Mas entre o povo iraniano, ele é tido como herói nacional, que mudou muitas equações regionais nos últimos anos, fortalecendo o núcleo da resistência contra o Daesh (Estado Islâmico), diversificando o movimento de forças populares, cujo resultado foi o fim deste flagelo em países como Síria e Iraque. Sem dúvida, ele foi a pessoa mais poderosa do Oriente Médio. Na opinião do povo iraniano, independentemente da sua visão política, religiosa e étnica, Ghassem Soleimani desempenhou papel crucial no mundo muçulmano, um mito que conseguiu quebrar a hegemonia dos poderosos, criando um modelo e padrão na resistência dos povos na região perante os invasores, fortificando a identidade e autoestima dos povos no sentido de participar na tomada de decisões nos seus países, como exemplo são as Forças de Mobilização Populares, no Iraque, ou a Força de Defesa Nacional Síria e até os movimentos populares no Iêmen. O povo iraniano deve a sua segurança e estabilidade a seu general no comando das Forças de Al-Quds. Foi ele que articulou a operação contra o terrorismo regional, erradicando o problema pela raiz fora das fronteiras do Irã e barrando a entrada do terrorismo e os movimentos desestabilizadores. Hoje, o Irã é considerado a ilha mais segura e menos conflitosa internamente no Oriente Médio, isto se deve muito a Soleimani, uma personagem instrumental para o alargamento da presença do Irã na região, como um autor importante que os Estados Unidos e os inimigos regionais do Irã — Israel, por exemplo — tentam combater há anos. Ele recebeu um funeral de acordo com essa imagem de herói, cortejos funerários com participações em massa de milhões de pessoas em várias cidades.
CP: Analistas ocidentais afirmaram que Soleimani só perderia em popularidade para o aiatolá Khomeini. É correto?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: O Irã tem o sistema de República baseado na divisão dos três poderes independentes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Também temos o líder supremo, que de acordo com a Constituição, é o líder espiritual e comandante máximo das forças armadas. Isto quer dizer que hierarquizar a popularidade de estadistas pelo primeiro ou segundo lugares não funciona no Irã. No modo geral, Soleimani podia ser mencionado como a figura na hierarquia militar mais popular do Irã. Ele era a peça chave em desenvolver da política pacifista iraniana no Oriente Médio. Soleimani não era só general, era popular pela sua personalidade, dedicação, simplicidade, inteligência, sendo grande estrategista. Era também um diplomata na medida em que assentou no Oriente Médio uma influência iraniana que apertou laços com a Síria, onde ajudou o governo de Bashar al-Assad a combater o Daesh. Ele formulou as principais estratégias dos últimos anos, incluindo a virada na guerra na Síria e a luta iraquiana contra o Daesh. E ainda estabeleceu ampla rede de aliados e agentes, criando o Núcleo da Resistência agindo por vezes de maneira pragmática contra o terrorismo e o extremismo na região. Numa pesquisa ocidental, em 2017, fez dele “uma das 100 pessoas mais influentes do mundo”, e é daqui que vem a comoção iraniana perante a morte de Ghassem Soleimani. A sua morte é um evento global.
Correio do Povo: Como está a população de Teerã após as retaliações do Irã contra os Estados Unidos? O movimento na cidade continua o mesmo?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Jubiloso, muito contente e satisfeito. Aliás foi uma das exigências do povo as retaliações e uma resposta contundente e severa vingança. Quando foi anunciado oficialmente o ataque de mísseis a base militar norte-americana de Al-Asad, mesmo que fosse de madrugada, as pessoas tinham saído à rua para festejar e muitas fizeram oração de bênção, gritando Allah-u-Akbar (Deus é Grande) ao subir nos telhados dos prédios e, no dia seguinte, distribuindo doces.
Correio do Povo: As pessoas estão estocando alimentos na eventualidade de um ataque americano?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Somos um povo que há 40 anos, desde a vitória da Revolução Islâmica (1979), sofre sanções unilaterais dos Estados Unidos e de outros países. O povo está acostumado a restrições e não considera a atual situação pior do que a que vivia. A vida corre com muita normalidade e não falta alimentos e mantimentos básicos. O governo desenvolveu uma política de subsídios para as camadas mais vulneráveis, que recebem mensalmente ajuda em dinheiro e cesta básica. Temos inflação alta, mas segundo especialistas e economistas, a situação degradante, em alguns casos específicos, inclusive na produção nacional e no campo empresarial, se deve a má gestão dos governantes. Como ponto final, aprendemos a conviver com sanções e, em alguns casos, driblá-las. A cada ano que passa a dependência da economia ao petróleo tem diminuído. Nós desenvolvemos um plano econômico chamado “Economia da Resistência”, pelo qual é proibido a importação dos mesmos produtos que o país fabrica em nível doméstico, e o líder supremo zela pessoalmente e com muito rigor pelo desdobramento desta política.
Correio do Povo: Trump anunciou novas sanções contra o Irã. Isto prejudicará a economia e o cotidiano das pessoas?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Estamos acostumados a este tipo de ameaças e restrições. Não posso dizer que estas sanções não causem dificuldades, inclusive no campo de economia, saúde e medicamentos específicos, além de modernizações de certos equipamentos hospitalares e de transporte.
Correio do Povo: Como está a relação com os aliados, como a Rússia, por exemplo?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Temos boas relações em todos os campos, político, econômico e cultural, com os países amigos. Atualmente se desenvolve também uma política monetária conjunta com alguns países, de apoio a laços comerciais e investimentos baseados nas moedas nacionais, rejeitando a dependência à moeda norte-americana. Um dos pilares da nossa política externa é o desenvolvimento de relações com países vizinhos. Ultimamente o Irã se empenha muito na distensão regional através de criação de grupos dos países influentes regionalmente, inclusive a Reunião de Asatana sobre a Síria que promove reuniões de altas autoridades, cuja finalidade é encorajar a pacificação entre grupos de oposição na Síria. A Rússia é aliado estratégico do Irã, temos muitos projetos comuns em nível econômico e político, com na questão da Síria e no desenvolvimento da nossa usina nuclear na cidade costeira de Bushehr.
Correio do Povo: O senhor acredita que o Irã terá a hegemonia política na região?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: A nossa política regional nunca foi hegemônica, mas baseado pela relação amigável, justa, em que o seu fruto seja para todos. O grande problema da nossa região é a presença das forças intervencionistas, inclusive Estados Unidos e a Inglaterra, e Israel, que é a causa principal de discórdias e conflitos na região.
Correio do Povo: Na sua opinião, qual seria o motivo do assassinato do general?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Um desgosto crônico. O general Soliemani, nesses últimos anos, foi o principal obstáculo e resistência ao desenvolvimento das políticas hegemônicas dos Estados Unidos na região. Ele sempre foi alvo da política norte-americana de eliminação de líderes inimigos. Formulou as principais estratégias dos últimos anos, incluindo a virada na guerra na Síria e a luta iraquiana contra o Daesh acabando com o governo autointitulado Estado Islâmico.
Correio do Povo: É possível projetar um fim para essas discórdias? De que forma?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Pouco provável, existe muita desconfiança. Enquanto os EUA estiverem presentes na nossa região e imporem políticas unilaterais e hegemônicas e aplicarem restrição a países soberanos e independentes como o Irã, normalizar as relações bilaterais não seria viável.
Correio do Povo: A escalada da violência é inevitável?
Mehdi Agha Mohammad Zanjani: Se os Estados Unidos continuarem com as suas políticas hostis contra o Irã, provocando países da região contra o nosso país e levando adiante este tipo de idiotices, sim.
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