Rio Grande do Sul poderá receber quinta escola cívico-militar em programa do MEC

Há a possibilidade de instituição de ensino ser aplicada em Bagé

Quatro municípios do Rio Grande já estão confirmados para participar de programa do MEC envolvendo escolas cívico-militares

Quatro municípios do Rio Grande já estão confirmados para participar de programa do MEC envolvendo escolas cívico-militares | Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado / CP Memória

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O Rio Grande do Sul poderá ampliar, para cinco, o número de municípios com escolas cívico-militares. Além de Uruguaiana, Alegrete, Alvorada e Caxias do Sul, confirmadas em novembro/2019 pelo MEC, Bagé poderá fazer parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, em 2020. Caso essa notícia se confirme, será um dos estados com o maior número de instituições no projeto-piloto.

A costura política entre o Ministério da Educação (MEC) e o RS passou pelos deputados estaduais Tenente-Coronel Zucco e Rodrigo Lorenzoni. Bagé entrou na lista, após a desistência de uma escola em Rondônia. Lorenzoni informou que o RS tem boas chances de ficar com esse recurso e ampliar o número de cidades contempladas, de quatro para cinco.

O programa a ser executado pelo ministério prevê investir R$ 54 milhões em todo o país, colocando mais de mil militares das Forças Armadas, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar para trabalhar como monitores, com a contrapartida de 30% de adicional no salário. “Essa possibilidade é uma importante notícia que o deputado nos traz, e apoiaremos o pedido junto ao ministério, para que mais uma escola gaúcha seja contemplada”, declarou o governador Eduardo Leite.

A proposta do deputado Zucco, aprovada em plenário, na Assembleia Legislativa, no ano passado, prevê atuação de civis nas áreas de ensino e pedagógica; e terá militares colaborando na formação dos estudantes. Cada instituição de ensino contemplada terá aporte de R$ 1 milhão, em incentivos do governo federal, incluindo a compra de uniformes. Conforme Zucco, o objetivo da proposta é incorporar aos alunos atitudes e valores sociais, patrióticos e familiares. Os futuros monitores que atuarão nas escolas públicas – municipais e estaduais – terão remuneração mensal de R$ 2,4 mil.


Correio do Povo

Princípio de incêndio atinge pastelaria do Mercado Público de Porto Alegre

Fogo iniciou por volta das 6h30min e foi controlado pela Brigada de Incêndio. Ninguém ficou ferido

Chamas iniciaram por volta das 6h45 em uma pastelaria no Mercado Público

Chamas iniciaram por volta das 6h45 em uma pastelaria no Mercado Público | Foto: Mauro Schaefer

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Um princípio de incêndio assustou os frequentadores e permissionários do Mercado Público na manhã deste sábado, em Porto Alegre. O fogo começou por volta das 6h30min na cozinha de uma pastelaria, mas rapidamente foi controlado pela Brigada de Incêndio do próprio Mercado. Ninguém se feriu.

Os bombeiros foram acionados e fizeram o rescaldo no local e, segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Argiles Irigaray, o fogo iniciou em uma frigideira devido ao superaquecimento do óleo. Ele disse que notou-se uma grande concentração de fumaça. “Como o segundo andar é fechado não tem para onde a fumaça sair e fica concentrada”, explicou ele. Mesmo com essa concentração ninguém ficou intoxicado.

Sócio-proprietário da pastelaria, Fernando Gomes, contou que no momento do incêndio os funcionários estavam na cozinha, que já atendia desde as primeiras horas da manhã. Ele ainda não havia contabilizado os prejuízos causados. O Mercado ficou alguns minutos fechado para atendimento externo e foi reaberto por volta das 8h20min.

Em 2013 um incêndio atingiu o segundo andar do prédio do Mercado Público, que até hoje não foi totalmente reformado nem aberto para utilização de permissionários.
Em nota a Associação do Comércio do Mercado Público Central (Ascomepc) destacou a rápida ação da brigada interna contra incêndio e a utilização dos equipamentos de combate. “ A associação ressalta que os equipamentos anti-incêncio adquiridos pelos mercadeiros foram fundamentais no êxito da ação.” No texto ela também afirma que “o incidente não afetou o funcionamento das lojas, restaurantes e bancas do prédio, que funcionarão até as 18h30min.”


Correio do Povo


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Número de grávidas com HIV aumenta quase 40% em dez anos

| Foto: Ana Nascimento / MDS / Portal Brasil

Em 2018, foram registradas 8,6 mil gestantes com HIV, o equivalente a 2,9 casos a cada 1 mil pessoas.

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O número de grávidas com HIV no Brasil vem crescendo desde 2008, de acordo com os últimos dados do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids divulgados pelo Ministério da Saúde. Em 2008, foram registradas 6,7 mil gestantes com HIV, o que representava 2,1 casos para cada 1 mil nascidos vivos. Em 2018, esse número passou para 8,6 mil, o equivalente a 2,9 casos a cada 1 mil pessoas.

Enquanto o número de casos notificados de aids, que é a síndrome causada por este vírus, cai entre a população em geral, desde 2014, em todo o Brasil, o número de gestantes com HIV aumentou quase 37% nos últimos dez anos.

De acordo com o diretor do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Fernando Pereira, essa diferença se deve ao aumento das notificações, mas também aos avanços no tratamento da síndrome.

“A aids, no passado, tinha uma mortalidade alta. Hoje, a pessoa infectada tem a mesma sobrevida de uma pessoa não infectada, desde que tome o medicamento. Mulheres que tomam o medicamento podem ter crianças por parto normal. Elas têm estímulo para engravidar.”

Hoje, em todo o país, todas as mulheres grávidas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem, obrigatoriamente, fazer o teste de HIV. Os casos positivos devem ser notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Mudanças no atendimento

Com a obrigatoriedade do teste, muitas mulheres só descobrem o HIV quando engravidam. Foi assim com Aninha*, em 1992. “Não havia quase nada para mulheres na época, não tinha uma política específica para nós. Muito sobre o HIV era voltado para gays, mulheres trans, etc. As mulheres que descobriam ficavam isoladas, poucas pessoas falavam que estavam passando pela mesma situação.”

Quando engravidou, na década de 1990, Aninha passou por uma série de dificuldades para ter o filho. “Foi bem difícil, porque tinha pouca informação, eu não sabia se teria um bebê saudável.” Ela contou que recebeu do médico que a acompanhava no pré-natal, uma carta com a indicação de que o parto deveria ser feito por cesariana.

“Passei por algumas unidades hospitalares enquanto estava tendo contrações. Quando eu entregava a carta, as pessoas diziam que não estava ainda no momento de ter o bebê e me mandavam voltar para casa. Fui a quatro lugares e recebi a mesma resposta. Percebi o preconceito”, disse.

Ela acabou tendo o filho de parto normal. Como tomava a medicaçãocontra a Aids e fazia o devido acompanhamento, o filho não foi infectado pelo vírus HIV.

Hoje, mais de 20 ano depois, o cenário está diferente e, ainda que seja preciso melhorar, mais pessoas estão fazendo o teste de HIV e mais pessoas estão recebendo o tratamento.

Natália*, por exemplo, é soropositiva e tem duas filhas, uma de 4 anos e outra de 2 anos. “Eu já sabia do diagnóstico e já fazia tudo direitinho. Quando tive minhas filhas, recebi leite, tudo pelo hospital”, disse.

Ela brinca que tem mestrado e doutorado em partos. “Eu tive duas experiências. A mais velha foi por parto normal. A mais nova foi por cesariana, porque a bolsa já havia estourado há algumas horas. Assim que entrei no centro cirúrgico, tive que fazer cesárea, mas [dependendo apenas do HIV] poderia ter sido normal também”.

Certificação

A prova de que o país avançou no atendimento às gestantes é a redução da chamada transmissão vertical, quando o HIV é passado da mãe para o filho na gestação, no parto ou durante a amamentação. A taxa caiu de 3,6 casos a cada 100 mil habitantes, em 2008, para 1,9 mil casos, em 2018, o que corresponde a uma queda de 47,2%.

Três municípios brasileiros receberam a Certificação de Eliminação da Transmissão Vertical de HIV. No Paraná, Curitiba e Umuarama receberam a certificação em 2017 e 2019, respectivamente, e, mais recentemente, São Paulo. A capital paulista, com 12,1 milhões de habitantes, é a cidade com maior população no mundo a receber tal título, segundo o Ministério da Saúde.

No Rio de Janeiro, o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), é referência no atendimento a gestantes com HIV. “Desde 2008 não nasce nenhum bebê com HIV aqui. A maternidade é a melhor maternidade pública do Rio de Janeiro”, ressaltou o diretor do hospital, Fernando Ferry.

Para Ferry, o aumento de notificações entre grávidas deve-se principalmente à obrigatoriedade do exame. “Muita gente hoje vive com HIV e não sabe. Com tratamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais, a geração mais nova não tem medo da aids.”

Ele defende, no entanto, que a síndrome merece atenção e que é necessário educar a população. “Existe um tabu de que é errado, que é feio, é pecado e, por isso, não se discute sexualidade. Isso deveria ser ensinado nas escolas, de forma técnica por professores preparados e capacitados”, disse.

Ações nacionais

Os dados do Ministério da Saúde mostram que há ainda grupos mais vulneráveis que outros à síndrome. Em 2018, cerca de 56% dos casos de aids foram registrados entre pessoas negras e, cerca de 60%, entre aqueles com até o ensino médio completo.

“O Brasil tem uma epidemia concentrada de aids/HIV. O que quer dizer que 0,4% da população tem HIV”, diz Pereira, que ressalta que as populações mais vulneráveis à infecção são homens que fazem sexo com homens, mulheres trabalhadoras sexuais, pessoas transsexuais e usuários de drogas.

De acordo com Pereira, a estimativa é que 86% das pessoas infectadas estejam diagnosticadas e 78% estejam em tratamento. A meta é elevar ambas proporções para 90%.

O ministério trabalha também com distribuição gratuita e com campanhas para incentivar o uso de preservativos nas relações sexuais, que são a principal via de transmissão do vírus HIV.

A pasta pretende ainda zerar os casos de transmissão vertical e, para isso, em parceria com estados e municípios, incentiva a formação de pessoal para a realização adequada do pré-natal.


Agência Brasil e Correio do Povo


TRÂNSITO

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VERÃO

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Papo com Guilherme Baumhardt: As verdades do ministro da Educação

A polêmica entrevista com o sempre polêmico ministro da Educação, Abraham Weintraub, concedida à Rádio Guaíba, tem algumas verdades que talvez incomodem algumas pessoas. Leia mais notícias ► http://correiodopovo.com.br/ Facebook ► https://www.facebook.com/correiodopovo Twitter ► https://twitter.com/correio_dopovo Instagram ► https://instagram.com/correiodopovo/

Ainda em desenvolvimento, computação quântica possibilita ruptura tecnológica

Modelo pode impactar sistemas de comunicação, medicina e até mesmo o mercado financeiro

Por Eric Raupp

Sistemas prometem ser um divisor de águas na área computacional

Sistemas prometem ser um divisor de águas na área computacional | Foto: Larry Goldstein / Divulgação / CP

Enquanto as tensões entre Estados Unidos e Irã se intensificam e levam as redes sociais ao frenesi com a possibilidade de uma “Terceira Guerra Mundial”, os norte-americanos já travam mais silenciosamente uma batalha contra outros por uma tecnologia que promete ser disruptiva e modificar diferentes áreas no futuro: a computação quântica. Vista como um divisor de águas, cientista olham para o sistema com expectativas que vão desde a quebra de paradigmas nos sistemas de comunicação e na medicina até o forte impacto no mercado financeiro.

Para o professor Frederico Borges de Brito, do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, é preciso entender que a área está em sua infância. Quando amadurecer, terá um efeito profundo em quase todas as facetas de nossas vidas. “No estágio atual, só posso falar de potencial. O que temos observado nos últimos cinco anos em especial é um avanço impressionante”, explica. Para o docente, não há nada que impeça os computadores quânticos de substituir as tradicionais CPUs. Contudo, aponta que seu uso deve ser focado em problemas de interesse para a humanidade, do ponto de vista econômico e social.


Há um potencial de que num futuro próximo tenhamos a capacidade de ter máquinas desenvolvidas, tanto para tarefas específicas quanto para tarefas universais, e que elas superem o que nós conhecemos da computação clássica.
-  Frederico Borges de Brito

Um exemplo é o uso na indústria farmacêutica, que pode acelerar a descoberta de medicamentos através da comparação de moléculas de computação quântica. Hoje, empresas levam cerca de 10 anos e, geralmente, gastam bilhões de dólares para descobrir um novo remédio e lançá-lo no mercado. Além disso, executam centenas de milhões de comparações em computadores clássicos. No entanto, eles são limitados a moléculas de um determinado tamanho. Com computadores quânticos, será possível comparar moléculas muito maiores, o que abre as portas para maiores avanços e a possibilidade de curas para uma série de doenças, com custos e tempo reduzidos. Também será possível analisar micróbios, a fim de criar novas vacinas e reduzir efeitos colaterais indesejados.

“É um termo da moda, mas há muito mal-entendido sobre o que exatamente ela é e como nos afeta”, argumenta Patrik Nohe, gerente de produtos sênior na GlobalSign, empresa de certificados digitais para proteção de sites contra invasões, violações, e fraudes. Ele aponta que há uma gama de possibilidades para o uso desses sistemas. Segundo o australiano, uma das falsas suposições é de que é se trata de um computador normal, mas mais rápido e mais poderoso. “É algo fundamentalmente diferente, mas que pode simular um computador clássico. Não há razão para fazer coisas simples, como checar e-mails, fazer uma chamada via Skype, jogar. Já há máquinas que funcionam muito bem para isso”, avalia.

Saheen Najeeb, engenheiro e consultor em tecnologia da Fingent – empresa de desenvolvimento de softwares com base em Nova Iorque – aponta que os computadores quânticos são bons em resolver problemas logísticos e na otimização das chamadas “soluções ótimas”. “Como levamos mercadorias, serviços ou pessoas para o local certo rapidamente e eficientemente? Ou como podemos prever como o clima, a epidemia de cólera, ou como algum outro elemento do nosso ambiente pode se comportar com o tempo? São alguns dos muitos problemas sociais que são logísticos e os computadores quânticos podem calcular grandes quantidades de dados com pouca energia e requisitos, abordando assim as mudanças climáticas”, analisa o indiano.

Google é umas das empresas que têm desenvolvido este tipo de equipamento
Google é umas das empresas que têm desenvolvido este tipo de equipamento | Foto: Erik Lukero / Google / Divulgação

Poder do mundo subatômico

As novas máquinas utilizam conceitos da física quântica, que descreve o comportamento de átomos e partículas fundamentais, como elétrons ou fótons. Enquanto as máquinas tradicionais codificam e armazenam informações em uma série de 0 e 1 – os chamados bits –, as quânticas utilizam qubits, que também partem desses dígitos binários, mas podem assumir uma combinação intermediária dos dois, em um estado indefinido antes de ser medido. Essa capacidade, chamada de superposição, é um dos grandes diferenciais de velocidade de processamento de dados, que levariam milênios para as máquinas tradicionais conseguirem atingir.

“Estamos acostumados com algumas dicotomias, estados bem distintos. Por exemplo, sabemos que um gato pode estar vivo ou morto. No mundo quântico, por conta da natureza de como os sistemas físicos se revelam nesse regime, a gente pode ter um estado físico em que se poderia interpretar que o gato estivesse em uma superposição entre vivo e morto. É um estado indeterminado em relação a esse aspecto até que a gente faça uma medição”, explica Brito.

Os qubits ainda têm uma propriedade chamada emaranhamento, o que significa que todos estão conectados entre si de maneira fundamental: quando as condições de um são alteradas, isso afeta todos os outros sem nenhum esforço. Contudo, para manter o sistema operando, os equipamentos precisam ser resfriados a uma temperatura de quase zero absoluto (-273,15 °C), para que os átomos parem de se mover, dentro de uma geladeira especial. Ou seja, não é qualquer empresa que conseguirá alcançar as condições necessárias para mantê-los em funcionamento.

Guerra Fria Quântica

Se durante a Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética protagonizaram a chamada corrida armamentista e espacial, os norte-americanos são, agora, atores da disputa quântica. Seu adversário, contudo, é outro: a China. Embora os gastos gerais do país asiático sejam desconhecidos, seu governo está construindo um Laboratório Nacional de Ciências da Informação Quânticas, no valor de 10 bilhões de dólares, em Hefei, província de Anhui, que deve ser inaugurado em 2020. A pesquisa quântica financiada pelos EUA é de cerca de 200 milhões por ano, de acordo com um relatório do governo de julho de 2016.

Nos últimos anos, Pequim aumentou agressivamente seu ritmo de pesquisa quântica, e o presidente Xi Jinping estabeleceu uma estratégia nacional para a China se tornar tecnologicamente autossuficiente. O relatório da Avaliação Mundial de Ameaças de janeiro de 2019 ao Senado admitiu que a liderança dos Estados Unidos em ciência e tecnologia foi significativamente corroída, principalmente por causa dos ganhos chineses.

“A produção estrangeira e a adoção de tecnologias avançadas de comunicação, como redes sem fio de quinta geração (5G), provavelmente desafiarão a competitividade e a segurança de dados dos EUA. Já os avanços na computação quântica prenunciam desafios aos métodos atuais de proteção de dados e transações. A implantação estrangeira de um computador quântico em larga escala, mesmo 10 anos ou mais no futuro, colocaria as informações confidenciais criptografadas com os algoritmos mais amplamente utilizados atualmente em um risco muito maior de descriptografia”, afirma o documento.

Segurança em risco

Uma organização ou uma nação que possua tecnologias de computador quântico tem a possibilidade de ser uma ameaça significativa à segurança cibernética. Daí surge o interesse em assumir a dianteira nessa corrida. O engenheiro Will Ellis alerta que muitas tecnologias atuais de segurança cibernética dependem de criptografia ou algoritmos difíceis que os computadores atuais não conseguem superar. Isso torna esse modelo uma maneira eficaz de proteger você e seus dispositivos. “Com o poder teórico de um computador quântico, essas máquinas têm o potencial de quebrar chaves ou criptografias de segurança que os computadores atuais não conseguem”, explica.


Com o poder teórico de um computador quântico, essas máquinas têm o potencial de quebrar chaves ou criptografias de segurança que os computadores atuais não conseguem.
-  Will Ellis

Foi percebendo os riscos da iminência da tecnologia quântica que o australiano abandonou seu posto de líder de engenharia de nuvem da IBM em seu país, em 2016, para criar uma empresa de segurança digital. “Sei que o setor está monitorando o desenvolvimento para ver como eles serão capazes de reduzir o risco dessa possível ameaça”, diz o fundador da Privacy Australia. Ele também aponta que quem conseguir dominar o poder da computação quântica antes de qualquer outra pessoa estará muito mais próximo de tornar seus sistemas impenetráveis.

Uma pesquisa com líderes de Tecnologia da Informação de 400 organizações internacionais realizada neste ano, conduzida pela DigiCert – uma das maiores empresas de tecnologia do planeta –, mostra que 71% veem o surgimento de computadores quânticos como uma ameaça à segurança cibernética e esperam que sejam empregados para decifrar códigos de criptografia nos próximos três anos. Além disso, 95% dos entrevistados disseram que já estão discutindo pelo menos uma tática para se preparar para a criptografia pós-quântica, enquanto um terço disse que já estabeleceu um orçamento de criptografia pós-quantum e 56% responderam que estão trabalhando para estabelecer um.

Para Patrick Noe, as preocupações são válidas, mas ele lembra que os sistemas atuais já trazem fragilidades. É preciso, portanto, combater as atuais falhas e problemas antes de abordar potenciais ameaças. “A computação quântica ainda está, na melhor das hipóteses, a vários anos da chegada. Nesse ponto, haverá consenso sobre uma solução. A criptografia que temos é vulnerável, e a computação quântica será o prego final em seu caixão”.


Empresas correm pela supremacia

Apesar dos cientistas Richard Feynman, Paul Benioff e Yuri Manin terem apresentado a ideia de que a computação quântica tinha o potencial de resolver problemas que sua vertente clássica não podia ainda nos anos 1980, seus avanços são recentes. Entre 2006 e 2008, Frederico Borges de Brito fez parte do Thomas J. Watson Research Center, da IBM, em Nova Iorque, onde trabalhou com uma bolsa de pesquisa vinculada a seu pós-doutorado fornecendo aporte teórico para o desenvolvimento de uma máquina do tipo. “Havia uma pressão natural, porque tinha todo um departamento trabalhando com o espírito de alcançar novos resultados mais rápidos na computação quântica”, lembra. “Até aquele momento, era mais algo visto como em desenvolvimento acadêmico, não como alvo de produto comercial”, completa.

Em 2011, a empresa canadense D-Wave Systems – após mais de uma década de pesquisa, acúmulo de 60 patentes e homologação de outras cem –  lançou o primeiro computador quântico comercial do mundo. Equipado com um chipset de 128 qubits, D-Wave One custava à época 10 milhões de dólares, e seu processador utilizava uma única operação matemática para resolver problemas de otimização discreta. Como executava apenas tarefas específicas, era facilmente superado por CPUs tradicionais. Durante a Consumer Electronic Show (CES) de fevereiro de 2019, a maior feira de tecnologia do mundo, o Q System One, da IBM, foi a grande atração. A máquina de design imponente e futurista, de 2,8 metros de altura e protegida por uma caixa de vidro hermeticamente fechada, é o primeiro computador quântico para uso comercial e científico no mundo.

A corrida pela pela liderança nesta tecnologia ganhou, em outubro, um marco considerado muito importante por especialistas da área: a Google anunciou que havia alcançado a chamada supremacia quântica. O termo é usado para determinar o momento em que um computador quântico conseguiria resolver um problema que demoraria muitíssimo tempo a mais para ser solucionado pelas máquinas convencionais. O processador da empresa teria resolvido em 3 minutos e 20 segundos um cálculo que levaria 10 mil anos para ser executado pelo mais avançado supercomputador da atualidade, o Summit, da concorrente IBM.

Entusiasmo e controvérsias se seguiram no mundo científico. “A IBM refutou essa descoberta, dizendo que, ao ajustar a maneira como o Summit aborda a tarefa, ela pode ser executada em 2,5 dias. Além disso, o problema resolvido não tem implicações práticas. Somente mostra o enorme potencial dos computadores quânticos e sua capacidade de desbloquear esse potencial nos próximos anos”, diz Saheen Najeeb.

Essa ideia é corroborada pelo professor Frederico Borges de Brito. Ele considera que, mesmo com os ajustes na máquina da IBM, o computador quântico ainda seria muito mais rápido, mas não teria esse fator de supremacia. “Nesse estágio atual, o resultado do Google tem muito mais valor de uma prova de princípio de que de fato os computadores quânticos estão cada vez mais próximos de alcançar um patamar em que vão se tornar viáveis para problemas que a humanidade tem interesse”, finaliza.


Correio do Povo

Iranianos saem às ruas para protestar contra governo

Manifestação acontece após país assumir ter derrubado avião em Teerã

Protestos contra o governo ocorreram na capital Teerã

Protestos contra o governo ocorreram na capital Teerã | Foto: Atta Kenare / AFP

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Milhares de pessoas saíram às ruas de Teerã, hoje (11), para protestar contra o governo iraniano. A manifestação foi causada pela indignação com o fato de militares iranianos terem derrubado, por engano, na última quarta-feira (8), um Boeing 737 da companhia Ukraine Airlines que transportava 176 pessoas de várias nacionalidades. Mais cedo, o presidente Hassan Rouhani admitiu publicamente a responsabilidade iraniana, afirmando que o avião foi derrubado “por acidente”, ao ser confundido com um míssil.

Entre os passageiros e tripulantes do avião havia dezenas de iranianos. Segundo a emissora pública de TV do Japão NHK, os manifestantes ficaram furiosos com o que eles chamaram de tentativa do governo de encobrir o fato de que vários mortos eram cidadãos iranianos. Eles criticaram o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, gritando "Morte ao ditador".

Mais cedo, logo após Hassan Rouhani admitir que o Irã abateu o avião, Khamenei divulgou uma nota em que atribui o incidente a um “erro humano” o “trágico acidente”.

Os manifestantes disseram que o governo provavelmente sabia desde o início o que realmente aconteceu, mas que mentiram sobre os fatos.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou sua conta no Twitter para comentar a situação no Irã. “Ao corajoso e sofredor povo do Irã: estou ao seu lado desde o início do meu mandato e meu governo continuará ao seu lado. Estamos acompanhando de perto seus protestos e somos inspirados por sua coragem”, escreveu Trump em um primeiro tuíte. “O governo iraniano deve permitir que grupos de direitos humanos monitorem e denunciem fatos sobre os protestos em andamento. Não pode haver outro massacre de manifestantes pacíficos, nem um desligamento da internet. O mundo está assistindo”, acrescentou o mandatário norte-americano.

O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, também usou as redes sociais para comentar os protestos. “A voz do povo iraniano é clara. Eles estão fartos das mentiras, da corrupção, da inaptidão e da brutalidade do regime do IRGC [Guarda Revolucionária Iraniana] sob a cleptocracia de Ali Khamenei. Estamos do lado do povo iraniano que merece um futuro melhor”, escreveu Pompeo em uma postagem acompanhada por um vídeo com supostas imagens dos protestos nas ruas de Teerã.

* Com informações da NHK - Emissora pública de televisão do Japão


Agência Brasil e Correio do Povo


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Irã: Avião ucraniano foi abatido sem ordem devido a bloqueio de comunicações

Comandante da Guarda Revolucionária iraniana assumiu a responsabilidade pela tragédia

Governo iraniano admitiu a responsabilidade por derrubar o avião ucraniano

Governo iraniano admitiu a responsabilidade por derrubar o avião ucraniano | Foto: Akbar Tavakoli / Irna / AFP / CP

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O operador de mísseis que abateu o avião da Ukraine International Airlines (UIA) nessa quarta-feira, em Teerã, disparou sem que pudesse obter a confirmação de uma ordem de disparo devido a um bloqueio das telecomunicações, afirmou um general iraniano neste sábado.

O soldado encarregado das operações confundiu o avião de passageiros com um "míssil de cruzeiro" e teve "10 segundos" para decidir o disparo, disse o brigadeiro-general Amirali Hajizadeh, comandante do ramo aeroespacial da Guarda Revolucionária iraniana, que assumiu a responsabilidade pela tragédia. "Foi um míssil de curto alcance que explodiu próximo ao avião. É a razão pela qual o avião continuou voando e explodiu quando tocou o chão", disse o brigadeiro-general.

"Assumo total responsabilidade. Eu preferiria morrer a ser testemunha de um acidente semelhante", completou Amirali Hajizadeh em comunicado transmitido pela televisão. Os 176 passageiros e a tripulação do avião morreram no acidente.

Presidente iraniano fala em erro imperdoável

Pelo Twitter, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, escreveu que "a República Islâmica do Irã lamenta profundamente esse erro desastroso" e que seus "pensamentos e orações vão para todas as famílias de luto. Ofereço minhas mais sinceras condolências."

"A investigação interna das Forças Armadas concluiu que, infelizmente, mísseis disparados devido a erro humano causaram o terrível acidente do avião ucraniano e a morte de 176 pessoas inocentes. As investigações continuam para identificar e processar essa grande tragédia e erro imperdoável. #PS752", disse.




AFP e Correio do Povo


INTERNACIONAL

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Você paga a segurança pessoal de Maria do Rosário

Por Diego Amorim

A deputada petista Maria do Rosário usou 59,9 mil reais da cota parlamentar a que tinha direito no ano passado para contratar segurança pessoal.

As notas para ressarcimento dessas despesas foram apresentadas pela parlamentar do Rio Grande do Sul entre janeiro e outubro.

A primeira nota, no valor de R$ 8.650 (veja abaixo), é de 7 janeiro e se refere à prestação do serviço do mês inteiro, que ainda estava no início. As atividades no Congresso só começaram em fevereiro.

Maria do Rosário recorre ao cotão — dinheiro público — para pagar segurança particular desde o mandato anterior. Em 2019, ela usou, incluindo os outros gastos, 409,8 mil reais, o equivalente a 89,9% do montante disponibilizado pela Câmara.

Em novembro do ano passado, a parlamentar teve o carro roubado por bandidos armados no centro de Porto Alegre.

O Antagonista

Presidente do Irã promete a colega ucraniano castigar culpados por tragédia do avião

Queda da aeronave deixou 176 pessoas mortas

Avião que foi atingido por míssil do Irã deixou 176 mortos

Avião que foi atingido por míssil do Irã deixou 176 mortos | Foto: Rouhollah Vahdati / ISNA / AFP / CP

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O presidente do Irã Hassan Rohani prometeu a seu colega ucraniano "levar à justiça" os responsáveis pela catástrofe do avião ucraniano derrubado por um míssil iraniano que deixoi 176 mortos, anunciou a presidência da Ucrânia neste sábado. Rohani "garantiu que todos os envolvidos no desastre aéreo serão levados à justiça", em entrevista por telefone com o chefe de Estado ucraniano Volodymyr Zelensky.

Zelenski pediu a Teerã que permita a repatriação dos corpos das 11 vítimas ucranianas "até 19 de janeiro", disse a nota. Além disso, anunciou o envio pela diplomacia ucraniana de uma nota que lista as medidas a serem tomadas para "resolver a questão das indenizações".


AFP e Correio do Povo


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