Número de inadimplentes bate recorde histórico e atinge 61 milhões de pessoas, diz Serasa

Resultado de imagem para 61 milhões de inadimplentesSegundo os economistas da Serasa, o desemprego e a recessão econômica são os principais motivos para os altos índices de inadimplência no país.


Por G1


O número de consumidores inadimplentes no país chegou a 61 milhões em maio, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor. Trata-se do maior número da série histórica desde 2012. Somente no mês de maio, cerca de 900 mil consumidores ingressaram no cadastro de inadimplência. Em maio do ano passado, eram 59,5 milhões de pessoas na lista.

Segundo os economistas da Serasa, o desemprego e a recessão econômica são os principais motivos para os altos índices de inadimplência no país.

Score de crédito

O ingresso e a manutenção do nome nos cadastros de proteção, além de restringir diretamente o acesso ao crédito e desorganizar a vida financeira das famílias, também contribui para que o score de crédito do consumidor seja baixo.

Os pontos do Serasa Score são resultantes do relacionamento do consumidor com o mercado e vão de zero a 1.000. Cada pessoa é pontuada de acordo com a análise de uma série de fatores, como pagamentos de contas em dia, histórico de dívidas negativadas, relacionamento financeiro com empresas e dados cadastrais atualizados. Quanto mais baixo o score, maiores são as chances de o cidadão não honrar seus compromissos financeiros nos próximos 12 meses ou ter acesso facilitado ao crédito.

Porém, ao deixar a lista de inadimplentes, o consumidor começa a melhorar sua pontuação, conquistando uma reputação melhor junto ao mercado de crédito.

Mas a elevação ou decréscimo do score após entrada ou saída da lista de inadimplentes dependerá de uma série de fatores, como valor da dívida, quantidade de parcelas em atraso e quanto tempo aquele CPF permaneceu na lista de inadimplência.

Além de limpar o nome, pagar as contas em dia, manter os dados cadastrais atualizados e abrir o Cadastro Positivo ajudam a elevar a pontuação.

Confira dicas da Serasa para sanear as contas atrasadas:

  • Renegocie as dívidas de maneira que as novas parcelas da renegociação caibam no bolso e, somadas aos débitos já existentes (desconsiderando o imobiliário), não ultrapassem 20% da renda mensal.
  • Prepare-se antes de renegociar: coloque na ponta do lápis todas as despesas fixas e as contas já assumidas ou previstas. Assim, é possível saber o quanto está disponível para pagar a nova dívida que será renegociada, escolhendo quais as condições e formas de pagamento que melhor se encaixam no orçamento.
  • O consumidor inadimplente com direito ao resgate do FGTS deve utilizar ao menos parte do valor recebido para quitar dívidas pendentes.
  • Use o crédito mais barato para pagar dívidas mais caras: um crédito consignado poderá ser a saída para as parcelas atrasadas do cartão de crédito ou do cheque especial, por exemplo.

G1

Campeonato no STF

Supremo tem plenário dividido, ministros nervosos e relator sob observação

Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo


Ao entrar em recesso na sexta-feira, o Supremo deixou várias feridas abertas. Elas vão atravessar julho, com a presidente Cármen Lúcia de plantão, e desembocar em agosto, quando há várias decisões a serem tomadas por um plenário claramente dividido, turmas que parecem tateando, ministros com nervos à flor da pele e o relator da Lava Jato, Edson Fachin, ainda sob observação.

O julgamento da semana passada sobre os limites das delações premiadas foi uma boa mostra do novo equilíbrio do Supremo, que vai persistir durante o eventual julgamento do presidente Michel Temer, caso a Câmara autorize o processo, e as nervosas decisões sobre a Lava Jato, que serão acompanhadas com lupa – e mau humor – pela sociedade.

O ano no Judiciário começou com a morte, trágica em todos os sentidos, do ministro Teori Zavascki. Ninguém é insubstituível, mas não havia nenhum outro Teori, com tantas vantagens, para relatar a Lava Jato. Por sorteio, caiu no colo de Fachin, que era lembrado pelo voto apaixonado a Dilma Rousseff em um congresso do PT em 2010, mas não era conhecido nem tão marcado quanto os colegas mais antigos. Ele, portanto, vem sendo revelado ao longo do próprio processo.

Fachin e seu gabinete trabalham em sintonia com o procurador-geral Rodrigo Janot e a PGR, como no inquérito contra o presidente da República. Janot pediu, ele homologou sem pestanejar e sem ouvir o plenário. E também suspendeu o mandato parlamentar de Aécio Neves, mais uma vez, sem consulta aos colegas. De outro lado, tirou cinco processos do juiz Sérgio Moro, quatro contra Lula e um contra Guido Mantega. Para contrabalançar, quem sabe, mandou soltar Rodrigo Rocha Loures.


No julgamento sobre a revisão das delações, Fachin foi socorrido pelo novato Alexandre de Moraes, que soprou a saída para o impasse e a brecha para que os acordos de delação não sejam “petrificados”. Agora, o relator entra em uma fase crucial: enquanto Janot apressa as providências contra Temer, Raquel Dodge entra em cena. Respeitados na categoria, ambos têm o firme propósito de combater a corrupção, mas ele é, digamos, mais afoito; ela, mais cuidadosa. E, se Janot era próximo de Fachin, Dodge não é. Para Temer, essa pode ser uma boa notícia.

A troca na PGR, porém, não resolve a divisão no STF e agosto já vai chegar com uma saia-justa, depois que Marco Aurélio, meia hora antes do início do recesso, surpreendeu Fachin e todo o STF ao desfazer as decisões do relator da Lava Jato sobre Aécio. Além de se livrar do pedido de prisão da PGR, o mineiro pode reassumir o mandato, ter de volta o passaporte e encontrar a irmã Andrea e outros envolvidos.

Marco Aurélio citou o voto popular e a independência entre os Poderes, mas foi ele quem mandou destituir o então presidente do Senado, Renan Calheiros, criando uma crise entre Judiciário e Legislativo e mal-estar entre os colegas. Além disso, soou muito subjetivo o ministro citar a “carreira elogiável” de Aécio.

A divisão no Supremo parecia caminhar para uma guerra frontal entre Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, mas isso vem se ampliando a cada julgamento e há também um claro realinhamento em relação ao mensalão. De um lado, Fachin, Barroso, Fux e Rosa Weber. De outro, Marco Aurélio, Gilmar e Lewandowski. Cármen Lúcia e Celso de Mello pairam acima disso. Alexandre de Moraes e Dias Toffoli tendem a ser pêndulos.

Como na preparação de um campeonato, os times estão se formando, os jogadores assumindo suas posições, os lados se estudando. O que está em jogo, porém, não é um troféu nem são os aplausos, mas o equilíbrio entre o fundamental combate à corrupção que todos queremos e o Estado democrático de direito que conquistamos a duras penas.


Estadão

DOLEIRO DA ODEBRECHT ATENDIA EMPRESAS DE TRANSPORTES DO RIO

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O doleiro Álvaro José Galliez Novis, dono da corretora Hoya que atendia a Odebrecht, também prestava serviço às empresas de transporte coletivo do Rio para distribuir propina a políticos, especialmente Sérgio Cabral.

Em delação, ele contou que foi contratado por José Carlos Reis Lavouras, dono da Viação Flores e membro do conselho da Fetranspor, para "recolher dinheiro em algumas empresas e repassar para agentes políticos".

O esquema se intensificou a partir de 2007, mas começou em 1991.

Álvaro José Galliez Novis é sobrinho de Álvaro Pereira Novis, ex-VP financeiro da Odebrecht. Nas planilhas do setor de operações estruturadas da empreiteira, o doleiro era identificado pelos codinomes Carioquinha e Paulistinha, cuidando das entregas de propina no eixo Rio-São Paulo.

O Antagonista

Paulo Eduardo Martins entra na polêmica sobre a “nova direita”

O deputado Paulo Eduardo Martins resolveu entrar na polêmica sobre a tal “nova direita”, com base nos ataques de Eduardo Bolsonaro contra a “direita doriana”, que respingou inclusive em nomes acima de quaisquer suspeitas associados à direita. A abordagem de Martins foi histórica:


Roberto Rachewsky comentou sobre a fala:

Ouvindo hoje o podcast do jovem e talentoso jornalista e político Paulo Eduardo Martins, sobre o episódio polêmico, promovido pelo Eduardo Bolsonaro a respeito do que seria a chamada “Nova Direita”, escutei mais uma vez a narrativa de que as ideias conservadoras e liberais no Brasil teriam começado a ser difundidas a partir das iniciativas de Olavo de Carvalho e do Instituto Mises Brasil, importantes para a divulgação dessas ideias sim, mas nunca os precursores desse trabalho.

É preciso fazer justiça a homens como Donald Stewart Jr., fundador do Instituto Liberal do RJ, que entre diversas obras, publicou A Revolta de Atlas, de Ayn Rand e Ação Humana, de Ludwig von Mises, que ele mesmo traduziu, entre inúmeras outras que serviram para preencher uma lacuna editorial que existia na época.

Como esquecer de Henry Maksoud e Jose Stelle, que difundiram o trabalho de Friedrich Hayek, tendo Stelle sido o tradutor e editor de algumas de suas obras?

Como esquecer o trabalho, dos gaúchos do IEE – Instituto de Estudos Empresariais e do Instituto Liberdade, Winston Ling, William Ling, Leonidas Zelmanovitz, Andre Loiferman, entre tantos outros, que por anos foram os maiores difusores do pensamento liberal no Brasil?

Certamente, Rodrigo Constantino, Helio Beltrão e outros líderes dos movimentos liberal e conservador dos dias de hoje no país, devem ter bebido de uma dessas fontes.

Por sinal, é bem provável que o próprio Olavo de Carvalho, com quem estive pela primeira vez no Fórum da Liberdade no início dos anos 90, quando ainda mal era conhecido do público, tenha deixado de ser socialista exatamente pelo trabalho dessa turma mais antiga, na qual me incluo.

Lembro que os precursores desse movimento, que hoje se expande exponencialmente, começaram sem fontes literárias disponíveis, sem internet e sem a mesma liberdade de hoje.

A defesa das ideias liberais e de seus ideais era feita por nós, mais pelas convicções pessoais do que propriamente a partir de ideologias sistematizadas, o que somente se tornou possível depois que nos organizamos em torno dos institutos acima mencionados.

Repito, o trabalho do Paulo Eduardo Martins, do Rodrigo Constantino, do Helio Beltrão e do Olavo de Carvalho, entre outros, é inestimável.

Porém, as raízes que deram origem a todos os diferentes ramos do que chamam de “direita”, foram plantadas lá atrás, por pioneiros, dos quais alguns deles nem estão mais entre nós.

É importante quando se colhe os frutos de uma árvore vital saber quem foram aqueles que a plantaram em primeiro lugar.

Concordo. Falo por mim: nunca tive a pretensão de ser original. Bebi da fonte de gigantes. O liberalismo e o conservadorismo de boa estirpe, que formam a tal nova direita, não nasceram hoje. E respeitar seu histórico é reconhecer o mérito de tantos que carregaram o piano nas costas, quando eram meia dúzia e sem redes sociais. Penso muito dessa forma: passar a tocha acesa, manter a chama viva.

Hélio Beltrão comentou na mesma linha, afirmando que “nós estamos apenas passando o bastão, fazendo nossa pequenina parte. Nos apoiamos nos ombros dos gigantes que você mencionou”. O próprio Paulo compreendeu os pontos e acrescentou: “Eu simplifiquei e me ative ao boom pós-internet e acabei sendo injusto com esses homens fantásticos. Vou corrigir isso numa análise mais pormenorizada”.

É esse o tom. Estamos numa luta contínua, que não começa com um ou outro nome, tampouco acabará com eles. É um processo que vem ao longo do tempo, em que cada um contribui com sua parcela, tenta agregar uma peça extra na construção de um movimento de direita, que deve ter sempre sustentação em boas ideias, na cultura, nos princípios.

Não temos um messias salvador da Pátria na direita, tampouco está ligado ao pensamento conservador algum tipo de militarismo nacionalista para impor a “ordem e a moral”. É preciso ter mais base para compreender o fenômeno da nova direita. Caso contrário, o sujeito poderá ficar aprisionado na década de 1960, ou achando que o nióbio é nossa salvação…

Rodrigo Constantino

Mostra reúne corpos petrificados na tragédia de Pompeia

Crédito da imagem: Divulgação

Esta é a única exposição com corpos petrificados de Pompeia na América Latina


O Museu Itinerante leva ao Raposo Shopping a exposição "Pompeia e Seus Mistérios", que relembra a tragédia que deixou milhares de pessoas petrificadas na Itália. Em cartaz até o dia 27 de agosto, a mostra está aberta para visitação de segunda à sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 21h.

Os ingressos custam R$ 20 (inteira), com direito a meia-entrada para menores de 18 anos, estudantes, professores, funcionários escolares, idosos e PNE.


A mostra reúne 91 peças originais, que datam de 200 a.C. a 300 d.C., e 87 peças entre réplicas e cópias. A exposição recria ambientes cenográficos e leva o visitante a descobrir como era o cotidiano da população de Pompeia e Herculano.

Trata-se de um acervo particular de Maisur Musa, ainda inédito na América Latina. Os corpos são réplicas pois os originais não saem da Itália, até por serem extremamente sensíveis. Dentre os originais estão moedas, objetos, utensílios de medicina, joias, utensílios de batalhas e estatuetas.

História

A cidade italiana de Pompeia viveu uma tragédia no dia 24 de agosto de 79 d.C. A erupção do vulcão Vesúvio cobriu a cidade e o povoado vizinho, Herculano, com uma mistura de lama, pedras e cinzas, deixando tudo e todos petrificados, até que em 1748 iniciaram as primeiras escavações arqueológicas. Estima-se que entre 10 mil e 25 mil pessoas tenham morrido após a catástrofe natural.

Pompeia é considerada um dos sítios arqueológicos mais completos e impressionantes de toda a história humana. Reconhecida pela UNESCO como “Patrimônio da Humanidade”, a cidade se mantém como um dos locais mais visitados de toda a Itália.


Catraca Livre

Após prefeitura negociar dívidas, operação tapa-buraco é retomada em vias de Porto Alegre

Cronograma prevê melhorias no asfalto em mais de 40 trechos de ruas e avenidas da Capital nesta semana

Marina Pagno
marina.pagno@rdgaucha.com.br

Motoristas sofrem com a buraqueira nas vias de Porto Alegre após as chuvas do começo de junho

Foto: Felipe Daroit /Rádio Gaúcha

Saiba mais

Ruas e avenidas de Porto Alegre voltarão a receber operações tapa-buraco a partir desta segunda-feira (3). As melhorias no asfalto estavam interrompidas pela situação financeira da prefeitura da Capital, com o acúmulo de R$ 730 mil em dívidas com empresas fornecedoras de areia e de manutenção das usinas de asfalto.

Na última semana, a prefeitura negociou com as empresas fornecedoras de matéria-prima para o recapeamento do asfalto. Foi paga a primeira de quatro parcelas de R$ 176 mil à fornecedora de areia e outros R$ 26,5 mil para a que faz a manutenção das usinas. Segundo o Executivo municipal, os dois contratos não eram quitados desde maio de 2016.

Para a primeira semana de julho, estão previstas melhorias no asfalto e terraplanagem em 47 trechos de ruas e avenidas da Capital, segundo o cronograma divulgado neste domingo (2) pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana. Na lista, constam vias com bem movimentadas da cidade e que estão com uma grande quantidade de buracos, como as avenidas Sertório, Voluntários da Pátria, Juca Batista, Protásio Alves e Antônio de Carvalho.

O secretário da pasta, Elizandro Sabino, afirma que as usinas, localizadas nos bairros Sarandi e Restinga, voltaram agora a produzir diariamente 140 toneladas de asfalto por hora. Isso porque a falta de recursos financeiros fez com que a capacidade das usinas caísse para, no máximo, 70 toneladas por dia, o que também dificultou a manutenção das vias da Capital.

“Nós pedimos inclusive a compreensão da população no sentido de que obviamente isso também trará ao trânsito alguma situação de intervenção da EPTC ou até mesmo a necessidade de desvio para que nós possamos ter as ações efetivas”, disse Sabino.

A lista completa das vias que terão operação tapa-buraco do dia 3 a 7 de julho pode ser conferida aqui.

Buraqueira sem fim

Sem os serviços de pavimentação em pleno vapor, motoristas têm sofrido com a quantidade de buracos espalhadas pelas vias de Porto Alegre. A situação se agravou ainda mais ao longo do mês de junho, com as chuvas que atingiram a Capital e danificaram ainda mais as ruas da cidade.

A reportagem da Rádio Gaúcha contou mais de 300 buracos em um trecho de 3 km da Avenida Protásio Alves. Outros 100 crateras foram localizadas em um espaço de 1 km da Avenida Bernardino Silveira Amorim.

Até então, as únicas obras de requalificação do asfalto em andamento em Porto Alegre eram os 38 trechos financiados com recursos de R$ 30 milhões da Corporação Andina de Fomento (CAF), que iniciaram em fevereiro deste ano. A partir de agora, a prefeitura promete divulgar semanalmente o cronograma das operações tapa-buraco para que a população possa fiscalizar os trabalhos.

GAÚCHA

Polícia faz operação contra traficante suspeito de matar quatro pessoas na zona sul de Porto Alegre

Homem deixou a região na noite de ontem, e operação acabou não o encontrando

Vitor Rosa
vitor.rosa@rdgaucha.com.br

Policiais estão nas ruas atrás do traficante

Foto: Polícia Civil

Um homem com mandados de prisão por quatro assassinatos no extremo sul de Porto Alegre fi procurado em uma operação policial deflagrada na manhã desta segunda-feira (3). Policiais da 7ª Delegacia de Polícia cumpriram mandados contra ele nos bairros Lami, Belém Novo e Lageado. Ele acabou conseguindo fugir da polícia, já que deixou a região na noite de domingo, e passou agora para a condição de foragido.

De acordo com o delegado Gérson Nadler, o homem, que ainda não teve o nome divulgado, se estabeleceu recentemente no tráfico de drogas na região e age com violência para não ter seus pontos ameaçados.

"Quem não respeita as ordens dele, ele manda matar. É o mesmo homem procurado por vários crimes na nossa região", comenta o delegado.

Ainda conforme o Nadler, o crescimento dos pontos de droga trouxe para o extremo sul da Capital o aumento dos roubos. Por isso, a ação de hoje também visou procurar suspeitos de outros crimes.

Um homem que estava em um dos locais visitados pelos policias foi preso em flagrante com um revólver calibre 38.

GAÚCHA

Polícia Federal realiza ação contra cúpula do sistema de transporte do Rio de Janeiro

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Operação mira no pagamento de pelo menos R$ 260 milhões em propina

Por: Zero Hora com agências


Em mais um desdobramento da Lava-Jato, a Polícia Federal (PF) cumpre oito mandados, nesta segunda-feira (3), contra a cúpula do sistema de transporte do Rio de Janeiro. A investigação é uma sequência da ação que prendeu o empresário Jacob Barata Filho na noite de domingo (2), no Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão.

A operação mira no pagamento de pelo menos R$ 260 milhões em propina. Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio. A ação tem como base delações premiadas do doleiro Álvaro Novis e do ex-presidente do Tribunal de Contas do Rio Jonas Lopes.

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São alvos de mandados de prisão Lelis Teixeira, ligado à Federação dos Transportes do Rio, e Renato Onofre, relacionado ao Departamento de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro (Detro). Onofre teria recebido R$ 40 milhões em propina.

Na noite de domingo (2), Barata Filho iria embarcar para Lisboa, em Portugal. Segundo a defesa do empresário, ele faria uma viagem de rotina ao país europeu, onde tem negócios "há décadas" e "para onde faz viagens mensais". Ainda informou que irá se pronunciar assim que tiver acesso aos autos do processo.


Zero Hora


Criminosos atacam transportadora na zona norte de Porto Alegre

PORTO ALEGRE
Recursos para tapar buracos foram liberados após negociação com empresas, afirma secretário


Trecho do arroio Dilúvio está secando por falta de dragagem, diz engenheiro do DEP

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Preço do combustível oscila a partir de hoje

Estatal adota mudança na política de ajustes e poderá alterar valores diariamente, seguindo cotação internacional

Preço do combustível oscila a partir de hoje | Foto: Alina Souza / CP Memória

Preço do combustível oscila a partir de hoje | Foto: Alina Souza / CP Memória

A partir desta segunda-feira, a área técnica de marketing e comercialização da Petrobras está orientada para realizar ajustes nos preços dos combustíveis a qualquer momento, inclusive diariamente, desde que os reajustes acumulados por produto estejam dentro de uma faixa determinada (-7% a +7%), respeitando a margem fixada pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp).

Qualquer alteração fora dessa faixa terá que ser autorizada pelo grupo, composto pelo presidente e pelos diretores executivos de Refino e Gás Natural e Financeiro e de Relacionamento com Investidores. A avaliação da companhia é de que os ajustes que vinham sendo praticados, desde o anúncio da nova política em outubro de 2016, não têm sido suficientes para acompanhar a volatilidade da taxa de câmbio e das cotações internacionais de petróleo e derivados.

Na noite da última sexta-feria, a Petrobras anunciou a redução do preço médio nas refinarias em 5,9% para a gasolina e 4,8% para o diesel. Se o ajuste for integralmente repassado pelos postos aos consumidores o diesel poderá cair 2,7%, ou cerca de R$ 0,08 por litro, em média, e a gasolina, 2,4% ou R$ 0,09 por litro, em média. Trata-se da terceira redução de preços nas refinarias em menos de 40 dias. O último foi em 14 de junho, quando o valor da gasolina foi reduzido em 2,3% e o do diesel em 5,8%. Os futuros ajustes de preços passarão a ser divulgados no site www.petrobras.com.br/precosdistribuidoras.

A preocupação é que “a importação está crescendo, o que significa que a Petrobras está perdendo ‘market share’”, conclui o diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro. As importações de diesel por terceiros devem alcançar 1,2 milhão de m³ em junho (959 mil m³ em maio). Já as importações de gasolina deverão atingir 290 mil m³ em junho (311 mil em maio).

Enfatiza, porém, que “o grande beneficiário dessa nova política é o cliente. O que a área comercial pediu foi para que a gente dê ferramentas para que a empresa possa encantar o cliente, reconquistá-lo, porque parte disso foi perdido para o mercado”.


Correio do Povo

China qualifica de "séria provocação" presença de navio dos EUA

Em conversa por telefone, presidentes não falaram sobre incidente marítimo

Em conversa por telefone, presidentes não falaram sobre incidente marítimo | Foto: Fred Dufour / AFP / CP

Em conversa por telefone, presidentes não falaram sobre incidente marítimo | Foto: Fred Dufour / AFP / CP

Os presidentes da China e dos Estados Unidos conversaram nesta segunda-feira por telefone, em um momento de tensão após a presença de um navio americano nas imediações de uma ilha controlada por Pequim no mar da China

Meridional, ato considerado uma "provocação" pelas autoridades chinesas.

Xi Jinping e Donald Trump conversaram sobre a desnuclearização da Coreia do Norte e uma relação comercial melhor, entre outros temas, mas não sobre o incidente marítimo, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

As relações bilaterais melhoraram depois de um encontro entre os dois presidentes em abril. Mas várias iniciativas de Washington provocaram a revolta de Pequim nos últimos dias. "As relações bilaterais são afetadas por certos fatores negativos", afirmou Xi, segundo o canal de televisão estatal CCTV. "Esperamos que os Estados Unidos possam tratar corretamente as questões relativas a Taiwan, de acordo com o princípio de uma China única", completou.

A administração Trump provocou a fúria do governo chinês ao autorizar no fim de junho uma venda de armas por 1,3 bilhão de dólares a Taiwan, uma ilha independente de fato, mas que tem a soberania reivindica pelo regime comunista.

Séria provocação

A manobra marítima realizada pela Marinha americana no domingo, pouco antes da conversa entre Trump e Xi, que já estava prevista, parece confirmar o esfriamento nas relações entre os países.

O destróier "USS Stethem" passou a menos de 12 milhas náuticas (22 km) da ilha Triton, que faz parte do arquipélago das ilhas Paracel, território que também é reivindicado por Taiwan e pelo Vietnã, indicou em Washington um funcionário do governo americano. A China denunciou imediatamente "uma séria provocação política e militar".

Pequim respondeu com o envio de embarcações militares e aviões de combate como medida de advertência contra o navio americano, indicou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Lu Kang, em uma declaração difundida no domingo pela agência estatal Xinhua.

"A China urge energicamente à parte americana colocar fim imediatamente a esse tipo de provocação que viola a soberania da China e ameaça sua segurança", indicou o porta-voz da chancelaria, antes de acrescentar que Pequim continuará adotando todas as medidas necessárias para defender a soberania e a segurança nacionais.

A operação que provocou a revolta de Pequim foi a segunda do tipo realizada no Mar da China Meridional desde o início do governo de Donald Trump. A primeira aconteceu em 25 de maio no arquipélago Spratly, mais ao Sul. As manobras pretendem reafirmar a liberdade de navegação e estão destinadas a impugnar a soberania da China ou de qualquer outro país nestas águas e ilhas, à espera de uma solução diplomática para o tema.

Pequim reivindica a quase totalidade do Mar da China Meridional, que inclui zonas muito próximas às costas de vários países do sudeste asiático, e ocupa o arquipélago Paracel e várias pequenas ilhas do arquipélago Spratly, que foram ampliados artificialmente para abrigar potenciais bases militares. A zona estratégica abrigaria importantes reservas de gás e petróleo.

A China construiu ilhas artificiais nos últimos anos nesta região e planeja bases militares potenciais em minúsculos recifes. Washington não aceita as anexações das pequenas ilhas, prática também adotada por outros países da região, e defende uma solução diplomática para as divergências.


AFP e Correio do Povo